O Homem Objecto


o meu nome não é Fafe

mas – se fosse

seria ridículo haver muitas dúzias

a acharem-se Fafe.

Seja, isto

de todos se encontrarem char LIES

apenas O Hebdo os encontra parvos.

Do Boletim Informativo do CIREP:

Diplomas para Publicação em Diário da República
Gabinete do Ministro da Educação e Ciência

— Despacho – Designa o Doutor Ramiro Fernando Lopes Marques, como membro do Conselho Nacional de Educação.

E é este tipo que está ligado aos cortes nas pensões e outras coisas assim com argumentos da treta?

Claro que ele tem toda a legitimidade para ganhar a vidinha como bem entende. Mas, assim sendo, porque veio ele meter-nos agora as mãos nos bolsos enquanto governante? Não estava satisfeitos?

Porque, neste caso particular de alguém que foi trabalhar para uma empresa que desconhecia pouco tempo antes, é difícil acreditar em amor à coisa pública.

Governante recebia 20 mil euros da Ongoing

Secretário de Estado da Segurança Social recebia 20 mil euros por mês da Ongoing Brasil.

Ontem, por alguma inacção e porque gosto dos devaneios do Luís Pedro Nunes, fiquei a ouvir uma longuíssima intervenção de Clara Ferreira Alves no Eixo do Mal, apesar daqueles óculos saídos directamente dos anos 70.

Depois de me abstrair, consegui isolar a ideia essencial – não muito inédita – de que Passos Coelho será PM enquanto os interesses económicos instalados em seu redor e que o levaram ao poder dele precisarem. CFA só se esqueceu de dizer que apenas se estará a passar o mesmo que se passou com Sócrates que caiu quando os banqueirosetc quiseram que caísse.

Concordo com CFA nessa análise pois fui sendo obrigado a reconhecer que PPC se revelou incapaz de ir além da tal coligação de interesses que, quando se afastou de Sócrates não o fez para que se desenvolvesse uma política de interesse nacional, mas apenas para que a política protegesse melhor os seus interesses particulares, no que Sócrates estava a revelar-se pouco eficaz.

Mas se esta ascensão de PM’s com base em coligações de apoios e interesses não é nova e remonta a muita boa e má gente do passado mais ou menos recente (basta rastrear os escândalos dos financiamentos políticos por essa Europa desde o pós-guerra), nos dias que vivemos parece uma prática generalizada e assumida como mainstream.

Pelo que PPC e o seu governo continuarão a existir – e Paulo Portas a meter a sua prosápia na sacola – enquanto os ditos interesses não encontraram âncora segura e fiável no PS. Daí a necessidade de reunir os três estarolas numa só solução governativa que afaste os indesejáveis e comprometa todos na gestão do pote.

Não é nada de novo, repito. E nem os fogachos que acenam com um Rui Rio e um António Costa trazem algo de novo, pois nada disso está devidamente consolidado e com as garantias de retribuição por apoios eventualmente a conceder.

E é nessa área das retribuições que, não me desenvolvendo por agora muito mais, por exemplo a área da Educação é central, por ser aquela que os interesses pensam existir um nicho muito apreciável de negócio a partir de uma redistribuição dos fluxos financeiros do orçamento do MEC.

Entretanto, lá por fora…

Tory party funding faces scrutiny as voters voice distrust of links with donors

Exclusive dinners, influential trade missions, and invaluable PR opportunities raise questions over David Cameron’s ties with big business.

Bárcenas pasa al ataque contra Rajoy y amenaza con contarlo todo ante el juez

Não ouvi o Cavaco, não lhe passei cavaco, fiquei na cavaqueira.

Vítor Gaspar pode demitir-se

.

Remodelação em curso: Gaspar pode sair

Não se esqueçam, amanhã é o Dia do Pai.

 

Não, não se trata do descolorido…

Mexia quer saber para que serve a CGD

Quanto à CGD serve para dar emprego a economistas liberais. Em especial os que exibem um certo spleen… e ameaçam pirar-se.

Mas descobrem que o melhor é beberem da teta do Estado que afirmam abominar.

Oposição critica contratação «principesca» de Mega Ferreira

Câmara de Lisboa quer pagar 19 mil euros por um estudo sobre o Museu da Cidade.

Se o grande justiceiro Sá Fernandes aprovou…

Excertos da recolha do Livresco:

  • A Zorra da Boavista:

SECREDOS E SECRETAS

  • Cantigueiro:
  • Contra Escarpa:

Quero um padrinho assim

  • Desoculto Noturno:

Relvas recebeu “dois sms com sugestões de nomes” Balsemão sabe que a verdade é outra e vai forçar Passos Coelho a demiti-lo

  • Interesse Privado, Acção Pública:

TUDO DIREITINHO

  • Não Foi, Mas Podia Ter Sido:

Falhas de memória “secretas”

  • O Bacteriófago:

O “caso Relvas”

  • O Irmão do Meio:

BÁSICO, meu caro MIGUEL RELVAS?

  • Os Tempos e as Vontades:

Acreditar

  • Pro-Diário de Aldeia Rica:

Ideia inicial minha com arte do Luís Guerreiro.

São três secretários cheios de ideias vazias, que não nos  trazem ouro nem o bom aroma do incenso, mas apenas o que nos mirra.

Conseguem identificá-los? São autores de algumas das declarações mais aparvalhadas dos últimos tempos, descontando o seu modelo relvas, seguro, o zorrinho, o engenheiro, os galambas, e etc.

Pedro Santos Guerreiro no Jornal de Negócios quando quer e sabe do que escreve… é cirúrgico:

O albergue espanhol

António Nogueira Leite não vai sentir falta de escrever para o blogue “Albergue Espanhol”. Porque acaba de entrar num. A administração da Caixa é uma combinação, explosiva e imprudente, de cabeças de cartaz.

A nomeação da administração da CGD é muitas vezes o teste do ácido de um governo estreante. Para medir a sua partidarização. Para contar os “boys”. Neste caso, isso é até o menos. O mais é a falta de experiência e os conflitos de interesses.

Já as apelidam de eleições bernardinas.

Coreia do Norte: eleições regionais a 24 de julho

Consta que o PS de lá, na voz rachadíssima de II-Lelloïŏng, vai contestar o voto dos “emigrantes”.

Na página 11 do Expresso, alinham-se 12 nomes de gente ligada ao PS, PSD e CDS para possíveis lugares governamentais. Oito desses nomes são potenciais ministros das Finanças ou da Economia (um fartote de Daniel Bessa a Bagão Félix, passando por Catroga, Vitor Bento e o resto). Há um que não se percebe bem (Pires de Lima), um para ministro da Presidência (Miguel Macedo), um para a Cultura (Francisco José Viegas) e outro para a Educação e Cultura (Rui Ramos).

Nada para a Saúde, Justiça, Defesa, Negócios Estrangeiros…

Quanto à Educação, se a ideia é testar nomes, pela parte que me toca é melhor começarem com outras tentativas. Rui Ramos, sendo um nome potencial para a Cultura (mas eu acho que ele almeja algo mais vistoso, quiçá mais internacional…), seria um absoluto desastre para a Educação. Por uma razão simples: já escreveu a sua dose de disparates, em regra ideologicamente demasiado marcados por teorias aéreas, para ser sequer levado a sério. Tanto pelos negociadores profissionais como pelo pessoal ligado à terra. Portanto, façam o favor de passar aos nomes seguintes…

a minha euforia por um cavalo asno

Gustave Le Bon, Psicologia das Multidões (1895 na edição original, 1980 para a portuguesa, pp. 118-119)

Sócrates decidiu declarar na entrevista de hoje que, caso seja reeleito, retomará a ADD, a menina dos seus olhos, ele que sabemos como apreciou uma boa avaliação no seu percurso escolar e académico.

Tornou isto, portanto,  uma quezília pessoal. O que é sempre uma má decisão. Há, portanto, que agir de forma a que não se leve para o poder quem o viabilize como qualquer coisa.

O dia em que o Governo pode cair

Arranca esta quarta-feira a contagem decrescente para um novo Governo em Portugal. Com a discussão e votação do PEC IV, o país pode ficar a pouco mais de dois meses da realização de eleições legislativas.

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