Lamaçal


Venha o Dostoievski e escolha.

Ângelo Correia, Marques Mendes e Vasco Rato também foram fundadores do CPPC. “Ai que engraçado! Então, sem querer, ou por querer, eu estou ligado à Tecnoforma. Olhe que engraçado. Não tem graça nenhuma, mas é a vida!” Foi nestes termos que o antigo dirigente do PSD Ângelo Correia expressou, ao PÚBLICO, a sua surpresa, em 2012. “Dou-lhe a minha palavra de honra que não sei o que isso é.”

Luís Marques Mendes fez o mesmo: “Tem a certeza de que eu fui membro disso? Com franqueza, nem me lembrava disso e não faço ideia de quais eram os seus objectivos.”

O significado do regresso de Relvas a uma posição clara de facilitador significa que o seu amigo Pedro só é PM por procuração e que nunca teria chegado onde chegou sem o seu amigalhaço de todos os negócios e ascensões.

E significa que o gozo alargado com os portugueses assumiu uma feição institucional.

Que a falta de vergonha que se apontava ao engenheiro se encontra agora no economista. Uma licenciatura ao fim de semana de um não pode encobrir o camião de equivalências de outro.

O estado de degradação ética da política atingiu, de novo, patamares de completa falta de pudor e de sensação de impunidade. O que significa que o actual estado de calamidade é o mesmo que já vivemos. Mas muitas das alternativas são activamente coniventes, pois todos vivem rodeados por swarovskis. E outras têm, medo.

Ele sabe porquê e porque pode voltar assim.

E isto não é coisa que eu diga de ânimo leve ou apenas agora, porque o disse em devido tempo, em público, perante os emissários.

Mesmo que tenha de pagar por isso.

Mas não sou seguro. Sou o tal gordo esquivo.

Visao6Mar14

Relatório militar revela que tropas portuguesas participaram em decapitações

Exército português participou em Angola numa “acção punitiva” em que “terroristas” foram decapitados. Havia testemunhos pessoais destas práticas, mas este é o primeiro documento escrito.

Eu era muito novo mas… tinha ouvidos e não era só isto que contavam aqueles que regressavam ali pelo início dos anos 70.

Absolvição total de Fátima Felgueiras confirmada

Decisão tomada pelo Tribunal da Relação de Guimarães

Os que explicam o que se quis dizer, agora é assim, tal como os psicólogos explicam borrões. Dependentes!

Digamos que a desculpa já é velha.

Deixem dormir a História, está prescrita e fica mais barato; antes julguem e prendam quem, deliberadamente, atirou o país ao buraco.

João Duque, um daqueles gurus que algum anti-socratismo primário elevou a qualquer coisa e a quem o novo poder deu uma chucha para se sentir mais importante.

‘Se [o Governo] quiser manipular mais ou manipular menos, opinar, modificar, é da sua inteira responsabilidade, porque estamos convencidos [de] que o faz a bem da Nação, porque foi sufragado e foi eleito para isso.’

Estas declarações foram proferidas no Fórum TSF de ontem e andam a fazer furor na blogosfera próxima do PS que era e ainda está, a começar pelo Jugular.

Não vale a pena elaborar muito a coisa e desta vez há que ser claro, curto e grosso, usando argumentos a que raramente recorro: isto é um argumento de tipo ditatorial, fascista mesmo, apesar de evocar o sufrágio (Hitler também foi eleito).

Quanto ao mais, apenas assinalar que o poder que está teve de arrumar os excedentários candidatos a ministros ou a qualquer coisa. A este deram-lhe um grupo de trabalho que produziu um documento que tem partes que parecem um sub-capítulo do livrinho mais recente (e muito melhor escrito) do Eduardo Cintra Torres.

A outro, também caracterizado num passado recente por declarações meio disparatas, deram-lhe a presidência da AICEP. O mesmo cargo que deu brado quando serviu ao PS para arumar um Basílio horta em trânsito atrasado da direita para a “esquerda”, qual sucedâneo de Freitas do Amaral.

Em tempos, isto faria insurgir os 31’s e seria um 31 para os insurgentes.

Mas como a maior parte deles é responsável pelo “pensamento” do poder que está, estão caladinhos não lobrigando que a vergonha agora é equivalente da pretérita.

A bem da Nação, há que começar a preparar a limpeza destes, como outrora foi necessário, com prazo folgado, tratar da limpeza dos outros.

Cada vez se distinguem menos e o benefício de alguma dúvida escoa-se perante declarações destas.

Mais valia João Duque ser vazio de substância, pois a que demonstra ter, quando deixada à solta, é algo que chega a envergonhar quem a ouve ou e.

Ficamos haver no que isto dá. Mas não vai dar nada de bom.

Pode acreditar-se no “estado” enquanto nenhum político for definitivamente encarcerado?

obs.: tirando o actual putsh envergonhado.

É o que se adivinha. Tenho curiosidade sobre quem fará de Glenn Beck.