Ética


Swedish Trade Minister Borelius Resigns

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Borelius, 46, came under intense pressure this week after Swedish media revealed she had hired a nanny in the 1990s without reporting it to tax authorities and paying the required employment fees.

She made matters worse by saying she couldn’t afford to hire a nanny legally, although tax records showed she and her husband had a combined income several times that of an average Swedish family.

Swedish cabinet toppling over unpaid TV fees

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Cecilia Stego Chilo resigned today after a week of intense media pressure following the revelation that she had an unpaid TV licence bill estimated at 15,000 kronor (£1,160).

Since her job as culture minister includes overseeing policies concerning Sweden’s public service broadcaster, SVT, Ms Stego Chilo said she considered her position untenable.

 

…admita ser cabeça de cartaz da publicidade de uma cadeia televisiva, apesar de (ou mesmo que) estrangeira?

É ver Pedro Lomba a abrir o anúncio de página inteira (a 27) que a RecordHD pagou para inserir no Expresso deste sábado.

Claro que a empresa dirá que foi uma fotografia colhida num !evento” e o governante dirá que de nada sabia…

Tudo até pode4 ser tecnicamente verdade, mas está errado, muito errado.

Já é coisa com duas semanas, mas… este senhor deputado continua a aparecer como se fosse um dos senadores da República e… é apenas mais um ao serviço do jardinismo.

As histórias de horror dos deputados da Madeira

Lá funciona? Por cá caiu em desuso, está fora de moda… os putos tóxicos ainda gozam com quem fala disso…

Wrestling with a teaching career: the classroom vs the ring

Deputy head and wrestling champion Mark Cocker uses his success in the ring and the RE classroom to show students they can achieve anything with the right work ethic.

E é este tipo que está ligado aos cortes nas pensões e outras coisas assim com argumentos da treta?

Claro que ele tem toda a legitimidade para ganhar a vidinha como bem entende. Mas, assim sendo, porque veio ele meter-nos agora as mãos nos bolsos enquanto governante? Não estava satisfeitos?

Porque, neste caso particular de alguém que foi trabalhar para uma empresa que desconhecia pouco tempo antes, é difícil acreditar em amor à coisa pública.

Governante recebia 20 mil euros da Ongoing

Secretário de Estado da Segurança Social recebia 20 mil euros por mês da Ongoing Brasil.

(…) defesa da ética republicana e dos valores da integridade, prevenindo e combatendo a corrupção ou situações menos transparentes de relacionamento entre o poder público e os interesses privados?

Só estou a perguntar….

Porque quem está num Conselho de Ética para assuntos médicos não se deveria comportar como uma Conselho de Administração.

OM abre processo de averiguação a clínicos do Conselho de Ética

… que o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida que aconselhou o racionamento de tratamentos mais caros para doentes com cancro, Sida e doenças reumáticas se mantém em funções.

O parecer está aqui e plasma (e que tal, a ironia linguística?) em forma de letra impressa o enredo subjacente a grande parte da série A Firma que passou há uns meses na AXN (num distante follow up da obra homónima do John Grisham) e na qual um grupo de ex-médicos militares, ao serviço de uma seguradora, eliminava doentes crónicos para diminuir os encargos decorrentes dos seus seguros de saúde.

Perseguir obstinadamente os “melhores resultados” — por exemplo, número de anos de vida após tratamento — pode negar a oportunidade de trazer algum benefício para aqueles com resultados piores, ou seja, com uma perspetiva de tempo de vida menor após o tratamento.

(…)

Nesta perspetiva, defender que se deve tratar a saúde como uma “esfera” separada – focando exclusivamente os potenciais benefícios para a saúde, sem pesar os custos inerentes – não é adequado à realidade atual.
Tendo em conta a complexidade das questões acima descritas, a Bioética deve fornecer propostas de orientação para uma política de decisões que envolvam diferentes modalidades de negociação, sempre que a equidade não possa ser entendida nem praticada de uma forma maximalista.

Aparentemente, estes senhores especializados em Ética consideraram que a dita cuja é circunstancial e moldável às condições transitórias.

Estúpido e ignorante eu que pensava que a Ètica era algo que procurava encontrar princípios, não digo universais, mas acima das circunstâncias passageiras e dos interesses orçamentais conjunturais.

Depois da Moral andar pelas ruas da amargura, a Ética segue-lhe o caminho, quando entregue a estes oportunismos.

Eis o testemunho de um ilustre leitor do blogue, que se quer manter anónimo, sobre este tema:

Visitei hoje o seu “blog”, e ocorre transmitir-lhe algumas considerações.
Fui doente de cancro (não sei o motivo de alguns se desviarem desta nomenclatura) e lá me safei. Da minha boca, nada se ouviu durante aquele largo (muito largo, o tempo muda relativisticamente nessas ocasiões) período. A muitas coisas assisti, que mesmo certos fulanos (até médicos) nunca perceberam (aqueles, recém-chegados que eram aos serviços). Estes pareceres (se assim se podem chamar…) são muito lindos, por parte desse “Conselho” de qualquer “coisa”… mas a razão última a ponderar, diria sarcasticamente e de forma filosófica, é que tal parecer enferma e tresanda a razões para a prática da eutanásia. No caso de, por exemplo, uma deflagação de um engenho nuclear, é dos livros, que se marque (na testa) e atente, aos passíveis de sobrevivência e aos não passíveis de sobrevivência. Tecer tais considerações, dentro de situações de vivência “normal”, sem nenhum cataclismo eminente, ressuma a práticas de eutanásia, dignos do Castelo de Hartheim. Nunca pedi para viver, e tudo aceitei. Aceitei e aceito morrer, mas não aceito que se condene à morte, os “colegas” que lutaram e lutam pela vida. Para este assunto, minha muito pobre verborreia em pouco pode contribuir, mas, mais não sendo, sempre tenho a esperança que esses “senhores”, venham igualmente a serem “colegas” de “infortúnio”. (sempre vamos dizendo, enganados, que já ouvimos tudo…afinal, não, ainda temos mais para ouvir). Que a sorte que eu tive, lhes sorria igualmente. Mas podem sempre, segundo a opinião expressa agora, optar por fazerem a “passagem” mais cedo, ou perderem, de forma simples, a esperança. Isto para não comentar que não mencionam a qualidade “da passagem”, isto é, a “passagem” com o menor sofrimento possível. Encontrar-nos-emos no outro lado. Ou não.

L. C.

Conselho de Ética sugere ao Governo cortar nos tratamentos mais caros de cancro

Lei n.º 51/2012:

Aprova o Estatuto do Aluno e Ética Escolar, que estabelece os direitos e os deveres do aluno dos ensinos básico e secundário e o compromisso dos pais ou encarregados de educação e dos restantes membros da comunidade educativa na sua educação e formação, revogando a Lei n.º 30/2002, de 20 de dezembro.

Ainda não li… até t(r)emo… a avaliar por este naco:

Artigo 6.º
Valores nacionais e cultura de cidadania
No desenvolvimento dos princípios do Estado de direito
democrático, dos valores nacionais e de uma cultura de
cidadania capaz de fomentar os valores da dignidade da
pessoa humana, da democracia, do exercício responsável,
da liberdade individual e da identidade nacional, o aluno
tem o direito e o dever de conhecer e respeitar ativamente
os valores e os princípios fundamentais inscritos na Constituição
da República Portuguesa, a Bandeira e o Hino,
enquanto símbolos nacionais, a Declaração Universal dos
Direitos do Homem, a Convenção Europeia dos Direitos
do Homem, a Convenção sobre os Direitos da Criança e
a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia,
enquanto matrizes de valores e princípios de afirmação
da humanidade.

Mais condutores sem seguro

Saiba quantos acidentes há por dia envolvendo veículos sem apólice

Porque é claro que, com o desemprego qualificado tão baixo, só se conseguia alguém com este tipo de solução de recurso.

A Fundação EDP contratou uma funcionária para a secção de arte que é sobrinha-neta de Eduardo Catroga, presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP. A nomeação está a causar desconforto entre sectores do grupo EDP que não poupam Catroga nem o administrador executivo da fundação que tem sido também o seu rosto público, Sérgio Figueiredo.

Mas é claro que ao pintelho man ninguém diz nada porque tem as costas quentes por Belém e ainda é necessário consolá-lo por não ser o verdadeiro ministro.

Mesmo se assim ganha mais e tudo.

E já agora… mas por que raios a EDP precisa de uma Fundação? Para fazer navegar uns fundos à margem do fisco? Para comprar arte a alguém?

… uma muito jovem e fresca deputada do PSD a explicar qualquer coisa sobre o ministro Relvas e a Comissão de Ética. Gostei da forma, quase-gasparizada, como a deputada explicou qualquer coisa, contrária à posição do PS, que consta ser esta. PS que tem na dita Comissão vultos como Inês de Medeiros e Ricardo Rodrigues, exemplos magnos de especialistas no dito assunto da coisa da Ética.

Caso Ricardo Rodrigues: Seja líder hoje, Tó Zé!

Mas para isso era preciso tê-los a funcionar. Aos princípios éticos, claro. Mas como o duplo RR está exactamente na Comissão de Ética do Parlamento, lá metido com o aval desta direcção socialista, está tudo explicado.

Aliás, basta recordar o lamentável comportamento da dita Comissão e da Santa Aliança formada para lavar mais branco o gamanço (filmado!) dos gravadores.

A comissão parlamentar de Ética rejeitou hoje analisar a conduta do deputado Ricardo Rodrigues ao levar os gravadores de jornalistas, pedida pelo Conselho Deontológico do Sindicato de Jornalistas, tendo o PSD e o CDS votado contra.  
 
O PS, o PCP e o Bloco de Esquerda consideraram que a comissão de Ética, Sociedade e Cultura não tem competência para analisar a conduta dos deputados e que esta matéria constitui um comportamento pessoal e não político. 

Andy Coulson charge shows how David Cameron’s past overshadows his future

Perjury charge raises questions for the PM, despite his defence that he is not responsible for a newspaper group’s actions.

… ao já escrito. É só mudar umas coisinhas…

Elogio Da Responsabilidade Individual

Clicar na imagem…

Pedro Santos Guerreiro (vais ficar sem muita publicidade, vais…):

Só uma ferida aberta dói quando se lhe põe dedo. Angola é uma oportunidade e é um problema. A oportunidade é o investimento, a exportação, o comércio, o dinheiro. O problema é a opacidade dos investidores, atrás de cortinas impenetráveis baseadas em paraísos fiscais financiados por bancos portugueses. O problema são os desequilíbrios políticos, as contrapartidas, a falta de vistos e de pagamentos. O problema é a forma pacata e temente como vemos Angola comprar os centros de poder da banca e da comunicação social sem um só pronúncio de exaltação. Há demasiado medo em fazer perguntas a outros que não hesitamos em fazer a nós mesmos. De onde vem o dinheiro? Ao que vêm? Deviam ser perguntas simples, não ofensivas.

O investimento estrangeiro, chinês e angolano é bem-vindo desde que cumpra as regras de dignidadade humana e social pelas quais lutámos neste continente em declínio. Não, não é um problema de aristocracia, é um problema de democracia. Quando não há democracia, só sobra a ética.

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