Insane In The Brain


… com as pretensões de qualquer leitura mais benigna acerca do artigo 79º.

Fica aqui: Circular B15094774S.

Há realmente uma enorme coerência neste MEC. É sacar tudo até à medula.

… perder horas em torno do Ronaldo ser ou não ser Bola de Ouro, como se ela fosse também nossa. Não é, nem sequer uma vitória sobre o Neuer nos compensará da curta trela germânica.

  • Julho de 2013:

Cavaco quer “compromisso de salvação nacional” e põe governo a prazo

O presidente da República recomendou um “compromisso de salvação nacional” entre PS, PSD e CDS e admitiu uma antecipação das eleições, não para já, mas a partir do final do programa de assistência financeira, em junho de 2014.

  • Novembro de 2014:

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Expresso, 8 de Novembro de 2014

… mas não devia impor as suas limitações a terceiros.

Juízes que já passaram os 55 anos decidem que sexo nesta idade não é assim tão importante

Supremo reduziu indemnização por erro médico a mulher assistida na Maternidade Alfredo da Costa porque a sexualidade aos 50 anos “não tem a importância” de noutras idades.

Basta indemnizar.

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O entrevistado da RTP Informação, o advogado Jorge Neto, por acaso esteve muito assertivo na razão dada aos professores e na crítica ao que o SE Casanova dissera no sentido daqueles recorrerem aos tribunais.

… no intervalo dos jogos do Mundial.

Em algumas estações de rádio – acho que em especial na TSF – havia qualquer coisa parecidas sobre a disfunção eréctil junto aos noticiários desportivos.

Será inteligente chamar “apressadinhos” ou “murchinhos” aos gajos que gostam de ver futebol e esperar que eles comecem a correr em direcção às farmácias?

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… com o tiozinho de Belém.

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… em que a maldade humana parece ser o que predomina em certos espíritos, a par da mentira, da tentativa de manipulação e da vontade de fazer o mal a outrem por não se ter mais nada dentro que valha a pena.

Não sei se esperava, como encarregado de educação, ter de aguentar aquilo que nunca aguentei como professor, de certas criaturas que a natureza fez com que progenitassem contra todo o bom senso. E depois percebe-se que os rebentos não podiam ser de outra forma, pois a cepa original já estava estragada.

 

«Portugueses consomem medicamentos a mais»

Ministro da Saúde reagiu assim à crítica sobre falta de medicamentos nas farmácias. E anunciou novo serviço da linha Saúde 24.

Isto é uma governança muito moderna.

Se descontaste em tempos de fartura mas te vieres a aposentar em tempos de crise, estás lixado. Ou seja, se os americanos decidirem fazer uma invasão qualquer e a economia mundial entrar em recessão, a tua pensão é que se lixa.

Isto é mesmo muito à frente.

Porque não fazer uma lotaria?

O Rodrigo Queiroz e Mello quando diz boa parte do que pensa é um espectáculo, embora sirva para percebermos como funcionam certos ambientes mentais.

O documento permite roubar até 25% da carga curricular de algumas disciplinas para reforçar outras, que sejam consideradas mais relevantes. “No limite, permite começar a preparar uma criança para entrar em Medicina desde o 5.º ano”, exemplificou nesta quinta-feira o director executivo da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP), Queirós e Melo.

Claro que há famílias em que, desde o óvulo, a criança já está destinada a ser médica ou outra coisa assim ao nível das expectativas m/paternas, sendo que muito pouco pode fazer contra tal predestinação.

Mas o que é mais ridículo – e no seu entusiasmo destrambelhado RQM nem sequer se apercebe da contradição, mas eu aprendi que nem toda a gente consegue imaginar o outro lado da lua – é que se considera que isso é colocar a criança no centro das preocupações e afrontar os interesses dos adultos, quando o que se passa é, exactamente, pré-determinar destinos das crianças desde um momento na vida em que elas não têm ainda capacidade para ter certezas sobre profissões futuras, quanto mais construir matrizes curriculares em cima disso.

O que se estará a fazer é a ceder aos interesses exactamente de alguns adultos e a quebrar o princípio da universalidade da formação ainda em idade muito tenra.

O texto da portaria, apresentado nesta quarta-feira pelo ministro da Educação, apanhou de surpresa os representantes dos directores das escolas públicas. Mas não surpreendeu os dirigentes da AEEP, frisou Queirós e Melo ao PÚBLICO, congratulando-se por a decisão do MEC “estar na linha do que a associação propõe há anos” e elogiando “a coragem do Governo” por “afrontar os interesses dos adultos e colocar no centro os das crianças”.

Quanto ao resto, aquele entusiasmo desmedido com os “momentos transformadores” (faltou recorrer ao chavão da “mudança de paradigma”) só esquece que em muitos sítios é impossível fazer tal especialização, por falta de uma verdadeira rede de estabelecimentos escolares, pois a sua concentração triturou a diversidade dos projectos educativos.

Que a ideia é potencialmente interessante?

Sim, é… e até poderia conduzir a experiências como as das magnet schools americanas.

Mas os moldes nunca poderiam ser estes de reduzir algumas disciplinas a uma presença residual. Os 25% de acréscimo a uma dada área deveriam ser atribuídos de forma autónoma e não totalmente à custa da formação em outras áreas.

Assim como tal especialização nunca deveria acontecer tão cedo… pois – tal como no vocacional – o estreitamento das opções da miudagem é algo que só os prejudica, mesmo se os papás e as mamãs podem ficar entusiasmad@s com o potencial doutorzinho, como antigamente se sonhava com o engenheiro.

Porque o que assim criamos é seres potencialmente mais pobres em termos intelectuais, unidimensionais e especializados desde uma idade tão precoce quanto um qualquer atleta de alta competição que só sabe nadar ou bater bolas para o lado de lá da rede.

Claro que esta é uma cedência óbvia à AEEP – e não estranho que o Conselho de Escolas pareça nem ter sido ouvido – que pretende criar escolas completamente direccionadas para as expectativas de um lote específico de “famílias” que agora só esperam que ainda lhes caia um cheque no regaço para pagar boa parte dos seus “projectos”, nos quais a criança é um mero veículo e raramente o centro.

Desde o início deste mandato que este lobby específico tem os dois pés metidos no MEC, nem que seja pelas poderosas ligações estabelecidas por lá na última década.

Ainda me interrogo se era para isto que o jovem RQM foi direccionado desde o 5º ano…

Presidente da Assembleia propôs mecenato para pagar comemorações do 25 de Abril

Proposta gerou mal-estar entre os deputados, que consideram ser incompatível com um órgão de soberania. Patrocínio visa ornamentação de chaimites com cravos criados por Joana Vasconcelos.

Eu sei que a senhora é a segunda figura do Estado e que se lhe deve respeito por isso, mas…

Sei que as outras ao redor também não estão em muito melhores condições, mas…

… estou a inconseguir digerir o simbolismo de se colocar uma data destas à venda…

Qualquer dia em vez de se propôr o mecenato basta um mentecapto.

E assim se defende o rigor da formação académica, a qualidade do ensino politécnico e… se conseguem manter uns lugares à custa dos filhos do vocacional. E ainda há quem diga que os ramiros não fazem falta ali nos corredores…

“Meias licenciaturas” nos politécnicos aprovadas nesta semana mas sem se saber número de vagas

Cursos superiores de curta duração arrancam no próximo ano lectivo e duram dois anos mas não dão equivalência a nenhum grau académico. Politécnicos estão preocupados por não saberem várias respostas, nomeadamente em termos de financiamento.

Glenn Beck: ‘I Played a Role … in Helping Tear the Country Apart’

Glenn Beck has reflected on his time at Fox News, and now says he’s sorry for parts of it. “I remember it as an awful lot of fun and that I made an awful lot of mistakes, and I wish I could go back and be more uniting in my language,” he told Megyn Kelly. “I think I played a role, unfortunately, in helping tear the country apart.”

Indeed, he did.

O Presidente José Eduardo dos Santos e o MPLA têm um fortíssimo e inegável apoio popular e isto não agrada a Portugal. Para iludir essa realidade, a comunicação social portuguesa, dominada pelas elites portuguesas corruptas e ignorantes, incluindo órgãos públicos como a RTP e a RDP, quando se referem a Angola falam do “regime de José Eduardo dos Santos” como falam do “regime de Assad”, do “regime do Irão” ou do “regime da Coreia do Norte” e do “ditador Mugabe”. É o ataque gratuito e desqualificado, mas mesmo assim, inadmissível vindo de um país amigo. O que diriam se falássemos de Portugal como o “regime de Cavaco Silva”, o “regime de Passos Coelho”, o “regime de Paulo Portas”. Alguém gostaria? Tudo na vida tem limites, até a falta de educação e de vergonha.
Os angolanos recebem de braças abertos e fraternalmente na sua pátria dezenas de milhares de cidadãos portugueses. As elites corruptas e ignorantes que dominam os órgãos de comunicação social de Lisboa ou são elas mesmas jornalistas, insultam e caluniam os políticos que elegemos.

Isto está animado.

Reparem que para eles as elites corruptas e ignorantes não são as políticas, mas as que gerem a comunicação social.

Como grande parte da nossa comunicação social já tem uma forte participação angolana, de quem estarão a falar? Apenas da RTP e RDP?

… recomendo a leitura deste post d’A Destreza das Dúvidas e – bolas, bolas, bolas, ao que um tipo chega – este dos abrantes, que bem sabem do que escrevem, pois já fizeram do mesmo que agora criticam aos outros em matéria de nepotismo académico e cunhas de todos os géneros para bolsas e subsídios.

O que se nota é que antes ainda existia um certo cuidado em ir buscar figuras com alguma notoriedade para dirigir estas antecâmaras do acesso às verbas desejadas. Agora parece servir um pouco de tudo, incluindo o João Carlos Espada e o Rui Ramos que eu pensava ser gente de um gabarito só passível de ser encontrada nos Cambridges deste mundo. Mas uma coisa eu sei… o eixo das afinidades deslocou-se decisivamente do isczé para os muicatólicos.

Ministério da Educação nomeia mulher de Crato para órgão de fundação

Ministro diz que não teve intervenção no processo. Especialista defende que na administração pública não basta ser imparcial: “É preciso parecer”
A mulher do ministro Nuno Crato foi nomeada este Verão pelo Ministério da Educação e da Ciência para integrar o conselho científico das Ciências Sociais e Humanidades da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). A selecção para este órgão consultivo começa com os investigadores a manifestarem interesse em desempenhar a função e a decisão final compete ao ministério.

Luísa Borges de Araújo, docente do Instituto de Educação e Ciência, está entre os 13 investigadores que compõem este conselho científico seleccionados num processo que, de acordo com a legislação, obedeceu a três etapas. A primeira fase tem início com os cientistas a manifestarem interesse em integrar o órgão da fundação. As candidaturas terão de obedecer a critérios mínimos tais como ser doutorado e ter pelo menos oito anos de experiência após a obtenção do grau académico. É depois o conselho directivo da FCT a propor os nomes à tutela, cabendo a designação final dos candidatos ao “membro do governo responsável pela área da ciência”, segundo o Decreto-Lei n.o 55/2013.

Os laços familiares não devem ser impedimento para que alguém ocupe um cargo que mereça mas aconselha o “bom senso” de que tanto fala o actual PM, que exista uma espécie de período de nojo durante o qual se evitem certas promiscuidades.

A investigadora não poderia ter concorrido antes? Não poderia esperar uns 2 anos? Tinha mesmo de ser agora?

Quanto ao currículo e obra da nova conselheira científica, não o posso comentar, pois desconheço-o e o google também está a ter dificuldades.

Quais Sírias, quaisquê!

A malta vai logo de machete em riste e à cabeçada…

Machete anuncia resposta de Portugal a contestação espanhola sobre as ilhas Selvagens

Portugal prepara-se para enviar documento à ONU onde reteira as suas intenções em relação à Zona Económica Exclusiva das Selvagens, tendo em conta o estatuto que defende para estas ilhas.

E Olivença, pá?

Professores podem ser enviados para a mobilidade especial a partir de Setembro de 2014

Ministro Nuno Crato garantiu aos sindicatos que só a partir de Fevereiro de 2015 os professores seriam enviados para a mobilidade especial. Mas as propostas de alteração à lei do novo regime de requalificação permitem que este regime se aplique a partir de Setembro de 2014.

Vá lá não ter sido já para Setembro de 2013…

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