Novembro 2014


Boomtown Rats, Banana Republic

… a possibilidade de uma candidatura presidencial de Sampaio da Nóvoa.

Em meu entender, bem melhor do que a de um Guterres contrafeito com o pantanal.

Chamaram-me a atenção para este artigo da revista Educação e Matemática nº 129 (EM129_pp03-10), no qual se demonstra como o IAVE deixa um bocado a desejar em matéria de produção de exames e testes intermédios, neste caso para o 12º ano.

Agora que são autónomos é que ninguém mais os consegue chamar à razão…

 

Quem diz que os partidos não se suicidam?

laughing

(verdade se diga que já pareciam o amputado cavaleiro negro dos Monty Python…)

The War That Didn’t End All Wars

What Started in 1914 — and Why It Lasted So Long
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Is Nicolas Sarkozy headed back to the Elysée – or to jail?

Just when it seemed that French politics couldn’t get any worse, the former president has put himself back in the game.

The Happier Workplace

Office spaces will change as more employees are able to decide when—and where—they are the most productive.

O de António Costa.

Alguns são especialistas apenas em produzir vocalizações.

Porque é uma daquelas obras em que se lê muito “eu isto” e “eu aquilo”, em que nunca se chega a dizer aquilo que se ameaça ir dizer e em que, como em alguns filmes, é melhor o trailer, porque condensa a matéria mais picante, do que a longa metragem.

Esperava mais, em especial mais do que aquilo que já sabemos todos pelos jornais.

Dá mesmo a sensação que em alguns casos ele soube primeiro pelos jornais de muitas das tropelias de que foi vítima.

Terá razão em muita coisa, mas teria ganho imenso em escrever de modo menos gongórico e, muito em especial, em não ter aceite a prateleira oferecida, quase sempre, aos ex-governantes que saem de cena em litígio com alguém, a ver se ficam calados.

Neste caso, não ficou calado, mas é quase como se tivesse ficado.

As 400 páginas folheiam-se enquanto se toma um café e se come um bolo, desde que não muito grande.

bartoon

(c) Luís Afonso

Eminem e Sia, Guts Over Fear

O PS só ficou a ganhar em prescindir desta super-estrela, o maior lá da casa dele.

Cabeça de lista do PS ao Parlamento Europeu abandona congresso zangado por não ter sido convidado a integrar nenhum dos órgãos do partido.

A pedido do próprio, republica-se o texto de 13 de Outubro de 2012:

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Paulo, meu caro

     Mas que grande alívio! Todos sentíamos a falta de qualquer coisa — mas de quê?… Agora, que ele chegou, tudo ficou claro: era do ranquingue que sentíamos falta! Já podemos ir dormir descansados… Apesar de — in “The New York Times”, 3 de Junho de 2012, artigo sobre as melhores escolas secundárias, a partir de ranquingues elaborados por 7 media nos USA (informação que então recolhi neste blog) — “(…) é isto o que faz a grandeza da América: qualquer pessoa pode construir uma fórmula para medir o que quer que seja, o que dá montes de possibilidades de se ser o melhor em alguma coisa”[a tradução é da minha responsabilidade].

     E pronto, até à próxima, isto é, até ao próximo ranquingue! Onde voltarão a dizer-nos que, imagine-se!, os filhos de pais mais ricos e/ou com maior formação académica obtêm mais sucesso na escola, embora os filhos dos mais pobres, vejam lá vocês!, também por vezes se safem, se se esforçarem muito muito muito por isso! Não fosse o ranquingue repetir-nos isso anualmente, nós acabaríamos por esquecer-nos.
      Sinceramente — farto, mas não desistente –,
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      José Calçada

… conseguisse ver que não ganha nada (ou quase nada, porque há sempre os tais marimba boys armados em falsos rebeldes e que adoravam as festas do engenheiro) em querer herdar a maior parte da herança socrática, que ele ajudou a criar mas que é tempo de perceber que precisa ser relembrada apenas para não ser retomada?

Será que é agora que, por fim, António Costa consegue ir para além de ser a criatura lançada para a frente pelas facções soarista e socrática do PS?

Terá ele a coragem e capacidade para transformar o PS em outra coisa do que tem sido? Em mais do que um parceiro de um futuro PSD de Rui Rio?

Cortesia do Livresco:

  • Bic Laranja:

O caso anda mesmo bera

  • De Maneiras que é Assim:

José Sócrates andou a ver demasiados apisódios do Alô Alô

  • Delito de Opinião:

O pior de dois mundos

  • Los Besos de la Mariposa:

Menos mal que nos queda Portugal… Com ou sem Impunidade?

  • Por Falar Noutra Coisa:

Facebook de José Sócrates, as provas

  • Senatus:

Maturidade “democrática” e respeito pelas instituições…

O antigo responsável pela pasta da Economia acusa ainda Portas de “intriga e chantagem com um país numa situação dramática e que estava sob assistência financeira. Santos Pereira, refere ainda que “o timing da demissão de Vítor Gaspar surpreendeu-me”, mas, “a surpresa das surpresas aconteceu dia 2 de julho”, altura em que Portas apresenta a ‘irrevogável demissão’ .

Habeas Corpus de Sócrates pedido por jurista que em 2007 se barricou numa universidade

Então aluno da Universidade Lusíada no Porto, terá, segundo fonte judicial, regado sofás com gasolina e ameaçado imolar-se. Nega estes últimos factos e diz-se agora “outra pessoa”. Explica que enviou pedido por acreditar na Justiça. Sócrates foi apanhado de surpresa.

Concentração em Azeméis contra municipalização do ensino “com interesses políticos”

De que muita gente não gosta, por convicção ou oportunidade. O Público traz um grande conjunto de matérias sobre o tema, desde o ranking propriamente dito à sua explicação e a diversas opiniões e análises, desde logo dos autores deste ranking específico.

Eu acho-os úteis se não os lermos de forma linear, unidimensional e maniqueísta. Por estranho que pareça, os rankings até nos podem ajudar a demonstrar aquilo que alguns mais lhes criticam.

É isso que tento demonstrar aqui:

Os rankings como retrato de uma Educação a várias velocidades

(…)

O que a última década de rankings nos revela de forma mais evidente é que não se pode perturbar continuamente o funcionamento das escolas, em especial das públicas, e esperar que ela acompanhem o desempenho das privadas que funcionam com estabilidade ao longo dos anos, praticamente imunes aos efeitos da incontinência legislativa do Ministério da Educação. Revela-nos ainda que, sejam públicas ou privadas, as escolas mais inclusivas, as que não praticam formas mais ou menos assumidas de selecção dos alunos, tendem a ter desempenhos menos positivos à medida que as condições de vida da parte mais desfavorecida da população pioram, mesmo se esse factor não determina, por si só, o insucesso individual. Complementarmente, demonstra-nos que a aposta num apoio diferenciado às escolas públicas, com investimentos concentrados numa minoria de equipamentos de elevada qualidade, em regra localizados em zonas que já antes dispunham de condições envolventes mais vantajosas, conduziu a um agravamento das desigualdades na própria rede pública.

Sobre as opiniões de cada um, muito haveria a dizer pois há quem defenda a transparências dos dados das escolas públicas, mas não exija o mesmo das escolas do sector privado, que continuam a não fornecer os dados de contexto. Mas não vale a pena entrar muito por aí, pois não se trata de um ranking de coerência.

A transparência, quando nasce, não é para todos e as virtudes exigidas por alguns são, em regra, apenas aos outros.

 

Henricartoon22

(c) Henrique Monteiro

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