Letseluqueétedetraila


Babies (2010)

E.U.A., Japão, Mongólia, Namíbia

Isabel Alçada chamada a explicar arranque do ano lectivo

A Comissão Parlamentar de Educação aprovou, com os votos favoráveis da oposição e a abstenção do PS, a audição da ministra da Educação, para que explique os problemas registados no arranque do ano lectivo.

Tinha aqui uns OI para as minhas férias, quem mos aceita?

E relatórios, quem mos lê?

Vou ter sexo?

Estou um bocado cansado, está aí a última semana de aulas (testinhos todos feitos e corrigidos, faltam os meneios da avaliação dos cadernos e autoavaliação da praxe) com toda a ganga de papelada por preencher e até tenho muito bom livrinho para ler, incluindo umas bandas desenhadas simpáticas, mas há dois assuntos que algumas incidências dos últimos dias me aconselham a desenvolver  om um pouco mais de atenção.

A saber:

  • Até que ponto a auto-regulação pode ser um mecanismo de autonomia (mesmo que progressiva) da classe docente em relação à indiferenciação que se pretende para todos os funcionários do Estado e como essa autonomia se pode tornar algo permanente e não transitoriamente decorrente de acordos.
  • A exposição factual do que se tem passado neste primeiro trimestre e 2010 em matéria de negociações entre sindicatos e ME, apresentando a leitura que é feita a nível oficial pelo movimento sindical (ou parte dele, com implícita validação da tutela) e aquilo que algumas (bastantes em alguns círculos) pessoas melhor informadas e consideram ser a minha teoria da conspiração.

Como se nota, passa por aqui um desejo de provocar algum aclaramento de posições – quiçá mesmo um debate a rasgar –  nem que seja na base da boa e velha discussão sobre o que andamos aqui a fazer, qual o papel das vanguardas e rectaguardas, para não falar das massas, sejam as humanas sejam as outras, aquelas mesmas que dão um certo jeito às ditas cujas humanas para que possam continuar a comprar melões na praça, daqueles grandes que não cabem em fruteiras sem asas.

Para que conste: mesmo em rascunho, não serão usadas canetas Montblanc exactamente por causa da carência da segunda espécie de massas ou então porque a canalização do magros excedentes se faz para material supérfluo, nomeadamente livralhada.