Ó Faxavor!


Swedish Trade Minister Borelius Resigns

(…)

Borelius, 46, came under intense pressure this week after Swedish media revealed she had hired a nanny in the 1990s without reporting it to tax authorities and paying the required employment fees.

She made matters worse by saying she couldn’t afford to hire a nanny legally, although tax records showed she and her husband had a combined income several times that of an average Swedish family.

Swedish cabinet toppling over unpaid TV fees

(…)

Cecilia Stego Chilo resigned today after a week of intense media pressure following the revelation that she had an unpaid TV licence bill estimated at 15,000 kronor (£1,160).

Since her job as culture minister includes overseeing policies concerning Sweden’s public service broadcaster, SVT, Ms Stego Chilo said she considered her position untenable.

 

… ou os 50 tons de castanho.

Não são todos iguais, mas ficam no mesmo espectro.

Passos escolhe também a comunicação social como alvo: «Há jornalistas que querem expor episódios da minha vida fiscal apenas com o propósito de querer sugerir que somos todos iguais».

Quando se escolhe a comunicação social como alvo é porque se anda de cabeça perdida.

Ao ponto de se dizer este disparate acerca de alguém que tem um dos cargos mais importantes num regime democrático.

Passos considera que questões fiscais são de «natureza pessoal»

Não… neste caso não são de natureza pessoal, muito menos em quem se afirmou um enorme moralista das contas públicas e as andou sempre a equivaler à economia doméstica.

Devem ser públicas e são mesmo de interesse público.

Se não percebeu isso, deveriam explicar-lhe que o cerne das democracias liberais também passa por aqui e não apenas pelos chavões d”os mercados”.

… vou aqui referir dois tipos de pessoas que me divertem particularmente quando estão a pensar que me conseguem aborrecer.

Um dos tipos, que reencontrei há dias, é o de quem acha que me aquece ou arrefece muito dizerem que não conhecem este blogue ou a mim e que só conheceram porque não sei quem lhes disse que eu tinha escrito algo que as atingia. Mas depois têm os posts todos impressos e lembram-se de datas e pormenores de que nem eu já me lembro. É pá, o lado para que adormeço melhor é o daquelas pessoas que eu nem tenho qualquer interesse que me conheçam, nem eu em conhecê-las, só lamentando que tenhamos chegado a encontrar-nos.

O outro tipo é de maior proximidade e a rabujice caracteriza-se por mostrar a sua atitude de pretenso desprendimento do género “eu raramente vou ao teu blogue, pois tenho mais que fazer, tenho muito trabalho na escola e só no outro dia é que vi que, se calhar, estavas a escrever sobre mim porque a Beltrana me avisou”. Este tipo de criatura diverte-me muito em particular porque se caracteriza por daquelas que se for preciso até sabem melhor as vírgulas que errei do que euzinho mesmo e são capazes de ir buscar coisas ao arco da velha que nunca me lembraria a mim. Na maior parte dos casos nem estava a falar del@s, excepto neste post em particular.

Que hei-se eu fazer, é 2ª feira, um tipo não pode encher o saco logo para a semana toda… e se sou o plesidente desta junta posso escrever o que me apetece no boletim da junta.

cat-in-the-hat

 

João Carlos Espada (i. e. o sumo apóstolo de Popper na Terra para desgosto da alma do próprio) está muito preocupado com a aproximação de alguns partidos, movimentos ou governos europeus à Rússia.

Pub16Fev15b

Público, 16 de Fevereiro de 2015

Eu é que devo andar distraído, que não o li tão preocupado com a subserviência económica de alguns governos, a começar pelo nosso, em relação a Angola ou à China.

Aliás, o que li em relação à China – esse farol vibrante da democracia – foi muito instrutivo a propósito do Dia Mundial da Democracia, em 2008:

Em segundo lugar, esse clube não visa excluir ou subverter, ou derrubar pela força regimes não democráticos. A China, aliás, compreende isso muito bem e está a integrar-se com bastante compostura na comunidade internacional.

Ou em 2012, quando depois de visitar o Brasil, decidiu erigir a China como um dos exemplos do empreendedorismo internacional:

Foi uma sociedade civil vibrante, em perpétuo movimento, com uma energia empreendedora que só tem paralelo nos EUA (e talvez na China e na Índia, mas devo admitir que não senti aí a mesma energia).

 

O que interessa, quando o fim de semana alongado está aí?

Porque quando um tipo quer meter-se a discutir coisas como o valor da vida e faz comparações sem sentido, com realidades inexistentes, um tipo logo desconfia se vale a pena ler o resto porque o mais certo é ser uma sucessão de outros disparates.

E é o homem doutorando em Economia da Saúde e professor universitário. Mas como é insurgente isto deve ser um economista de génio. E deve ser um fã dos algoritmos sobre quanto vale um tipo viver ou morrer.

Chiça, penico, diria a tradição nacional da Hanna Montana.

Sou daqueles tempos de antanho em que se acreditava que a verdade acaba sempre por se saber e que as mentiras têm a perna curta e acabam sempre por tropeçar em si mesmas.

Dito isto, tenho algum desprezo pelos queixinhas que, não sendo capazes de demonstrar a sua razão, vão a correr chamar os matulões em sua defesa para intimidar o resto dos colegas que brincam no recreio.

Por matulões, pode entender-se a IGEC ou os Tribunais, que assim perdem o seu tempo com idiotices.

E um tipo ainda tem de testemunhar…

Tivesse eu mau feitio e não fosse a alma santa que sou e também lhe mandava polícia para a porta da escola.

Mas não consigo ser assim tão parvo.

 

Sócrates insiste em não justificar o seu “estilo de vida”

Sócrates recorre a tribunal para não ficar sem botas

Recusar aquela coisa do culto imperial, então… estava mesmo a pedi-las, certo, amiguinh@s fofinh@s das opiniões da treta?

a tuítar qualquer coisa que lhe passe pela mona. Eu até tenho compadres do Benfica, sobrinh@s do Fêcêpê e tudo.

Nem me daria ao trabalho de lá ir atormentá-la, porque aquilo é muita laca.

Sou muito tolerante com as pessoas profundamente equivocadas nas suas convicções. Mas ainda bem que assim é, pois a “luz” não pode nascer para todos ou então ainda acabamos todos encandeados.

Vejo tanta gente da esquerda vipe encostada ao PS a elogiar o Syriza que até me farto de rir quando me lembro do que eles fizeram e disseram sempre que existiu uma verdadeira possibilidade do PS se aliar cá aos partidos do mesmo quadrante “esquerdista”. E do verdadeiro cagaço que têm em irem além de uma pesca à linha dos sociais-democratas europeístas que saíram do Bloco.

Se durante o ano se mantêm tradições antigas sem sentido e se incorporaram novas de igual calibre, é na época das avaliações que nas escolas há maior dedicação e aplicação no exercício das ficções piedosas.

Quase toda a gente abomina as multicoloridas grelhas que preenche com afinco, língua no canto da boca e argumentos de peso como “tem de ser, se não o fizer posso estar tramad@”.

Ou aquela coisa da autoavaliação que mandamos os alunos fazer, umas vezes preenchendo umas grelhas até com algum interesse, outras apenas debitando níveis sem que sequer tenham percebido como funciona a mecânica e os critérios da “construção” desse mesmo nível.

Mas se estas são duas embirrações minhas, outras há que permanecem como não se ter ainda decidido se as reuniões formais presenciais se destinam a confirmar e validar o que já foi feito online (claro, claro, há sempre aquelas pessoas que ao fim de anos e anos ainda não perceberam que a proposta da nota não se faz no dia, só porque não sabem gerir o tempo, algo que criticam aos alunos), pelo que podem ser muito aligeiradas no tempo nos 1º e 2º períodos, se se destinam a duplicar o trabalho feito. Pessoalmente, prefiro as que são feitas com uns bolinhos e café ou chá quentinho, quando não com outros sabores ou licores.

E há ainda a minha embirração politicamente incorrecta que é com @s colegas que alegam uma pseudo-rebeldia para encobrir a incompetência pura e dura, a falta de profissionalismo ou o mero desrespeito pelo colegas. São aquelas criaturas que falam muito alto contra o “sistema”, toda esta burocracia, contra as grelhas, contra tudo, mas não fazem nada para que as coisas corram bem para todos, pelo que gostam de prolongar reuniões com discussões infindas sobre classificações que não lançaram e detalhes da vida dos alunos que não têm nada a ver com quase nada. São os profissionais da treta em forma de verbo contestatário. Até puxam da legislação para dizer que não são obrigados a lançar as notas antes das reuniões, dessa mesma legislação que dizem abominar. Não ajudam, nem saem de cima. São aquel@s a quem uma rescisão ficaria tão bem, até porque tendem a falar muito alto, o que perturba o descanso que tento ter a partir do momento em que as aulas acabam.

Eu sei que andam uns por aí e me vão desamigar já!

cat_laughing

 

… quando sabe que nenhum dos presentes lhe vai dar a devida resposta?

O do BCE, que fala um inglês quase irrepreensível é quase como o Novo Banco. Uma criatura nova com as insuspeitas qualidades do velho, o falido, o desacreditado.

Quando dirigia o Banco de Portugal deixou o BCP-Millenium derrapar para uma situação pré-(?)catastrófica. Agora, como qualquer coisa na Europa, aparece com o ar do mais rigoroso regulador.

Ainda acaba em qualquer coisa do FMI ou do Banco Mundial. essa é que é essa. Estamos a ficar bons na exportação de medíocres de sucesso.

Embora seja um argumento muito comum, nas eleições escolhem-se deputados e não membros do Governo, muito menos ministros.

Com tantos putos tóxicos ao seu redor com formações rebrilhantes em imensas coisas (quantas delas no estrangeiro desenvolvido), era tempo de o senhor PM começar a dizer umas coisitas mais fundamentadas e menos vacuidades sem sentido.

O chefe do Governo não só defende a atuação do seu ministro da Educação, Nuno Crato, como esclarece que “os países mais desenvolvidos não são aqueles que resolvem os seus problemas (…) a substituir membros do governo e da administração”. Passos Coelho falava em Esposende, na inauguração de um centro escolar, quando sublinhou que o voto é o único lugar onde se julgam os membros do Governo.

Com aquelas notícias das cotações em Bolsa, logo antes das 9 da manhã.

Fico cá com uma impedância do ponto de excitação para ir comprar acções da PT que não se pode.

 

… insistindo que o problema está na existência concursos centralizados e com regras transparentes, em vez de os atomizar em “ofertas de escola” e com dezenas de “subcritérios”, ajustáveis a cada realidade.

Reconheço a José Manuel Fernandes, a teimosia, desculpem, a persistência na ideia de que todo o mal da Educação se resume, por esta ordem, aos seguintes factores: Mário Nogueira, Fenprof, corporativismo dos professores e concursos “centralizados”.

Desta vez atira sobre os concursos “centralizados” e sobre o “processo concursal” [sic], como se o que se está a passar não resultasse exactamente do inverso: da tentativa de desmantelar uma forma de concurso que funcionava de modo claro, substituindo-o por micro-concursos locais com a aparência de um procedimento centralizado. A primeira tentativa passou-se com a “oferta de escola” que, de tão mau, até este desgoverno achou por bem substituí-lo por esta Bolsa de Contratação de Escola que, como o próprio nome diz, é um procedimento que se baseia em concursos locais, com listas de ordenação por escola/agrupamento.

Eu até acredito que o JMFernandes seja capaz de resolver todos os problemas da Educação, a começar pelos concursos de professores.

Mas, em primeiro lugar é indispensável que perceba do que está a falar e, como se pode ler em diversos parágrafos, ele escreve sobre o que pensa ser a realidade, numa espécie de pensamento mágico, em que há anjos (imaculados) e demónios (quase todos apropriadamente avermelhados), virtudes (liberais) e pecados (corporativos).

Só que… o que se passa decorre exactamente da tentativa de aplicação das virtudes que JMF defende, por parte dos pretensos anjos que ele continua a defender (Crato) e não do contrário. As falhas resultam dos mecanismos criados para desmantelar as velhas listas ordenadas por graduação profissional.

Não perceber isto é estar a perorar completamente ao lado de tudo.

Eu não defendo que o MEC se demita ou seja demitido, muito pelo contrário. Espero que ele leve o calvário até ao fim e que o seu legado fique claramente estabelecido. Como o da outra.

 

É o que diz a tia Raquel da mão coisa.

raquel

Este é que tem uma grande lábia, quase parecendo que a culpa nem é deles.

O sistema “vai fluir”, diz ele.

E se ele fluísse para o raio que o parta?

E depois tem a lata de dizer que a situação “só se reporta” às escolas e agrupamentos TEIP e com contratos de autonomia.

Quando foi a este mesmo tipo que eu ouvi louvaminhar os directores que assinaram os contratos de autonomia como “pioneiros”.

E agora diz que “só” se trata destes casos?

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