Directores


… acredito que suplementos venham mesmo a ser suprimidos. Faz parte da lógica da coisa.

Por outro lado, a confirmar-se, é mais uma daquelas apostas demagógicas e populistas na inveja pela galinha da vizinha, quando a nossa está magrinha, magrinha.

Os diretores escolares estão “em polvorosa” com a publicação da lista de suplementos remuneratórios da função pública e temem que Ministério da Educação acabe com subsídio de funções.

Resta saber ainda se, caso se venha mesmo a confirmar, é desta vez que as organizações representativas dos directores decretam formas de luta para além da enunciação de um suave desagrado.

Directores queixam-se por não serem ouvidos no processo de municipalização das escolas

Eu bem ouvi o presidente da ANDE, numa rádio, a dizer que não fazia enquanto fosse apenas recomendação. Que se chegasse a ordem formal do MEC faria.

Portantossss…. predominará sempre a responsabilidade.

É como com os reitores.

Diretores de escolas recusam cumprir ordem de Crato

 

 

Sugestão da Ana P.

The Most Important Figure in School Reform We Never Talk About

COMUNICADO DE IMPRENSA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ESCOLHE CANDIDATO DERROTADO E SUSPEITO DE IRREGULARIDADES PARA PRESIDIR MELHOR AGRUPAMENTO DE LISBOA

Consubstanciando uma ingerência abusiva, o Ministério da Educação, não respeitou o prazo legal para constituição de equipa da diretora eleita pelo Conselho Geral Transitório (CGT) do Agrupamento de Escolas do Restelo e forçou a demissão desta, após o bloqueio verificado na constituição da necessária equipa para transmissão de poderes, apenas doze dias após a tomada de posse e designa o candidato derrotado nas eleições, que devia ter sido excluído por ter alterado a documentação durante o concurso, para presidir a uma Comissão Administrativa Provisória.

As associações de pais e encarregados de educação das escolas do agrupamento, bem como o próprio CGT, atempadamente, alertaram os organismos competentes do Ministério da Educação dum conjunto de factos justificativos do afastamento da equipa anterior e expressaram sempre a sua oposição à recondução dos mesmos elementos, o que lhes foi garantido que não aconteceria pelos responsáveis daqueles serviços.

Assim, estas associações, representativas do universo total dos encarregados de educação do agrupamento expressam a sua incredulidade por esta ingerência, contra a vontade do CGT, órgão superior do agrupamento, e pondo em causa a autonomia da escola, e pela escolha das pessoas que tanto prejudicaram o agrupamento e que revelaram não poder estar à frente das escolas responsáveis pela formação dos seus educandos. Por isso, escreveram aos organismos responsáveis do Ministério de Educação, para além de outros relatórios enviados anteriormente e aqui expressam veementemente o seu protesto.

Estas associações exigem que o Ministério da Educação cumpra palavra dada e revogue a nomeação da CAP efetuada a 14 de agosto e nomeie uma nova CAP com elementos idóneos e que possam ter o seu apoio e do CGT, para que o ano letivo possa iniciar-se com normalidade.

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária do Restelo,
Associação de Pais e Encarregados de Educação Escola EB 2,3 de Paula Vicente,
Associação de Pais e Encarregados de Educação Jardim de Infância e Escola EB1 de Caselas,
Associação de Pais e Encarregados de Educação Jardim de Infância e Escola EB1 Bairro do Restelo
Associação de Pais e Encarregados de Educação Jardim de Infância e Escola EB1 Moinhos do Restelo

NOTA: Para cabal esclarecimento dos antecedentes solicita-se a leitura das atas do CGT disponíveis no site da escola sede, Escola Secundária do Restelo, em “órgãos, conselho geral, documentos do CGT”.

Lisboa, 23 de agosto de 2014.

Que têm sido daquel@s a que eu tenho feito críticas com mais regularidade, por não terem ainda encontrado uma forma equilibrada de se organizar e serem uma verdadeira força representativa das escolas junto do MDC, ousando ir além de ameaças que se sabe não irem cumprir com medo de perderem o lugar.

Com as devidas excepções, claro está, de gente que continua a fazer o melhor que pode e sabe para as suas comunidades educativas.

E é por isso mesmo que é de elementar justiça que se realce que muitas direcções praticamente não têm férias devido à incompetência – a alternativa é fazerem-no de propósito – do MEC na preparação do próximo ano lectivo.

Sejam as tardias regras sobre a distribuição do serviço lectivo aos docentes, em especial os que estão à espera de aposentação ou pediram rescisão (e neste caso mais do que o atraso, a mudança de indicações em relação ao que informalmente fora comunicado), seja a continuação de um processo moroso de aprovação de abertura de turmas de cursos que o próprio MEC que “enfiar pela goela abaixo” de escolas e alunos nas áreas ditas “vocacionais” e “profissionalizantes”, seja ainda o atraso em fases críticas dos concursos dos docentes, estamos perante a continuação (ao fim de mais de três anos) de uma enorme falta de competência técnica para preparar em condições o arranque de um ano lectivo, que acaba por se reflectir muito negativamente na forma como as direcções são obrigadas a trabalhar de forma contínua num ziguezague de tarefas.

A alternativa, repito, é que isto seja tudo propositado. Para tornar cada vez mais caótica a vida nas escolas públicas.

The headteachers paying the price of ‘failure’

As figures are revealed for the removal of school leaders in Kent, does it show a worrying national trend?

Quer para acederem aos concursos, quer mesmo dos que já lá estão? Quantos é que ainda não fizeram pós-graduações desse tipo, mesmo que apressadas?

Ex-ministro David Justino defende pós-graduação para diretores escolares

Mas há por aqui uma visão que, de há muito, discordo e que é a tendência para separar a função de director escolar da de professor e de preferir que os directores se tornem gestores e se desliguem por completo da docência.

Ora… como já repetidamente o disse… também publicamente… eu gostaria muito que os directores continuassem a ter uma ligação directa à docência… nem que fosse com apenas uma turminha… nem que fosse escolhida a dedo… para que apreciassem mesmo de perto (há quem o faça, mas há muita gente que já prescinde) o burburinho dos corredores…

Discordo que algumas horas por semana (2, 3 ou mesmo 4) perturbassem assim tanto a gestão de um agrupamento.

Claro que eu também discordo de mega-agrupamentos com dezenas de escolas e milhares de alunos, que é uma conversa que entronca nesta e que se relaciona com uma concepção completamente diferente da rede escolar… etc, etc.

Sou dos arcaicos, como todos sabem.

… e não para se demarcarem daquilo que devem ser em primeiro lugar… professores.

Diretores de escolas falam a uma só voz

União entre dirigentes escolares começa a ser desenhada já no próximo mês.

Ou vamos ficar outra vez apenas pela ameaças?

Directores de escolas ameaçam impedir corte de turmas na Justiça

A Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas está disposta a ir até às últimas consequências, incluindo tribunais, se a situação em relação às turmas não for esclarecida urgentemente. Em causa, explica o Diário de Notícias (DN), está o facto de a proposta para o aumento do número de alunos por turma ter chegado um mês após o previsto.

Numa data apropriada. Clicar na imagem para aceder ao programa e condições de inscrição.

Andaep

On average, in participating EU-27 countries, approximately 33 % of 15-year old students were enrolled in schools whose school heads said that they often take lessons for teachers who are unexpectedly absent. This happened very rarely in Belgium, Lithuania and Portugal. However, more than half of 15-year old students attended schools were school heads often took lessons for absentteachers in Greece, Spain and Austria. (Keu Data on Teachers and School Leadders in Europe, 2013 Edition, p, 122).

E o estudo é com dados da altura em que ainda havia aulas de substituição….

Para conhecimento remete-se solicitando divulgação a comunicação hoje remetida aos órgãos autarquicos de Viana do Castelo e Darque (e serviços regionais do ministério da educação) relativa à definição da sede do agrupamento que inclui em agregação as escolas de Darque.

Com os melhores cumprimentos,

Luis Sottomaior Braga

Anexo: LBraga

… exactamente ao que andam, como se posicionam no meio disto tudo e de que lado estão.

As declarações do presidente da ANDAEP, Adalmiro Botelho da Fonseca, são sintomáticas de uma das atitudes, a do abaixanço a tudo o que saia do MEC (seja qual for @ ministr@) e a do director como representante hierárquico da tutela das escolas e não o inverso.

Mesmo quando há director@s a dizer, de forma explícita, que o MEC não respeitou os mapas de vagas enviados pelas escolas.

Claro que as escolas podem funcionar com menos professores. Até quase sem professores. Basta um funcionário ir lá à sala colocar o computador e o projector para eles verem um vídeo da Khan Academy e ficam logo a resolver o teorema de Fermat no 5º ou 3º ano.

Claro que podemos, de modo informal, colocar os professores a dar na prática mais horas de aulas reais do que aquelas que o ECD determina.

Ouso mesmo dizer que as escolas poderiam funcionar sem directores. Aliás, acho que em vários casos funcionariam melhor.

Penso mesmo que poderemos falar disso, em Gaia, dentro de não muito tempo, se o convite se mantiver.

A sério?

Ministério da Educação disponível para reduzir componente letiva a diretores das escolas

Mas não sabem que a excepção é terem componente lectiva?

Que a regra é não terem?

Isto nem é uma crítica aos directores… é apenas tentar perceber do que é que o MEC está a falar…

… até porque nem vai a tempo de nada.

Os diretores das escolas contestaram hoje a criação dos novos agrupamentos escolares, alertando para o aparecimento de direções escolares “distantes” e incapazes de conhecer e acompanhar as necessidades de todos os alunos, funcionários e professores.

Por duas razões, que apresento em forma de generalização que ressalva os casos (felizmente ainda em razoável quantidade) daqueles que ainda percebem que não estão ali para ser meros elos de uma hierarquia.

  • Por autonomia leia-se, em quase todos os casos, liberdade para contratar e mandar embora quem entendem. O resto… enfim… o resto esbarra em certas incapacidades intrínsecas para ver mais além. O que afirmam sobre a autonomia é verdade, mas também é verdade que este modelo foi aceite pela maioria, na esperança que a trela que lhes colocavam fosse falsa, sendo apenas reais as trelas que colcoavam aos zecos.
  • Quanto mais grosso parecem falar dois ou três, mais amocham quando é necessário tomar medidas concretas de confronto. Ainda há quem se lembre das salvas de palmas dispensadas a MLR quando esta lhes prometeu mundos e fundos e todos os receios quando tiveram a hipótese de, demitindo-se em bloco, ganharem o respeito daqueles a que muito já não consideram colegas. Basta ver como se encolhem e entram em joguinhos de salão sempre que existe nova vaga de mega-agregações. São raros os que deslargam. E é jogando nessas ambições que a tutela foi, sucessivamente, conseguindo avançar sem resistência que se veja.

Educação: Dirigentes afirmam que têm menos autonomia

Diretores arrasam Nuno Crato

Ministério da Educação tira poder a Diretores de escolas

Escolas rejeitam anular contratos

Os directores de escolas não aceitam a anulação de contratos de centenas de professores imposta pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC) devido a alegadas irregularidades. Um grupo de 17 directores enviou uma exposição ao ministro Nuno Crato a garantir que o recrutamento decorreu com “isenção” e “igualdade de tratamento” dos candidatos. Revoltados com a falta de clareza das instruções do ministério e com os problemas da plataforma informática, os directores, sabe o CM, estão dispostos a impugnar judicialmente a decisão da tutela.

Não quero ser indelicado com todos. Os que e os que não.

Embora seja sempre relevante que se chegue a acordo sobre coisas importantes.

Governo e sindicatos acordam avaliação dos diretores

O Ministério da Educação e Ciência anunciou, esta quarta-feira, ter chegado a acordo com nove sindicatos sobre as avaliações de diretores, por ponderação curricular, que se aplica a docentes que não lecionam, valorizando principalmente a “experiência profissional”.

(…)

De fora ficou a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), que discordou da ausência de elementos da equipa governativa nas reuniões “técnicas” e contestou o modelo.

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