Ó Melga!


Porque quando um tipo quer meter-se a discutir coisas como o valor da vida e faz comparações sem sentido, com realidades inexistentes, um tipo logo desconfia se vale a pena ler o resto porque o mais certo é ser uma sucessão de outros disparates.

E é o homem doutorando em Economia da Saúde e professor universitário. Mas como é insurgente isto deve ser um economista de génio. E deve ser um fã dos algoritmos sobre quanto vale um tipo viver ou morrer.

Chiça, penico, diria a tradição nacional da Hanna Montana.

Sou daqueles tempos de antanho em que se acreditava que a verdade acaba sempre por se saber e que as mentiras têm a perna curta e acabam sempre por tropeçar em si mesmas.

Dito isto, tenho algum desprezo pelos queixinhas que, não sendo capazes de demonstrar a sua razão, vão a correr chamar os matulões em sua defesa para intimidar o resto dos colegas que brincam no recreio.

Por matulões, pode entender-se a IGEC ou os Tribunais, que assim perdem o seu tempo com idiotices.

E um tipo ainda tem de testemunhar…

Tivesse eu mau feitio e não fosse a alma santa que sou e também lhe mandava polícia para a porta da escola.

Mas não consigo ser assim tão parvo.

 

a tuítar qualquer coisa que lhe passe pela mona. Eu até tenho compadres do Benfica, sobrinh@s do Fêcêpê e tudo.

Nem me daria ao trabalho de lá ir atormentá-la, porque aquilo é muita laca.

Sou muito tolerante com as pessoas profundamente equivocadas nas suas convicções. Mas ainda bem que assim é, pois a “luz” não pode nascer para todos ou então ainda acabamos todos encandeados.

Desculpem lá… eu já me tinha ido embora, mas ao zappar pelos canais nacionais, tropecei numa das maiores luminárias nacionais em conversa fiada a passar por conhecimentos sobre Economia, aquele que eu evito sempre, sempre, designar por outra coisa que não seja Camilo Lourenço.

Com aquele ar emperusado (mas sem crista) do costume falava sobre as finanças dos clubes nacionais que estão na Champions League o resultado é este:

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E o ar satisfeito com que este gajo fala quando nem sabe dar por um erro numa simples soma de duas parcelas em que o total é inferior às partes … já nem falo na de quatro…

O do BCE, que fala um inglês quase irrepreensível é quase como o Novo Banco. Uma criatura nova com as insuspeitas qualidades do velho, o falido, o desacreditado.

Quando dirigia o Banco de Portugal deixou o BCP-Millenium derrapar para uma situação pré-(?)catastrófica. Agora, como qualquer coisa na Europa, aparece com o ar do mais rigoroso regulador.

Ainda acaba em qualquer coisa do FMI ou do Banco Mundial. essa é que é essa. Estamos a ficar bons na exportação de medíocres de sucesso.

É o que diz a tia Raquel da mão coisa.

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Este é que tem uma grande lábia, quase parecendo que a culpa nem é deles.

O sistema “vai fluir”, diz ele.

E se ele fluísse para o raio que o parta?

E depois tem a lata de dizer que a situação “só se reporta” às escolas e agrupamentos TEIP e com contratos de autonomia.

Quando foi a este mesmo tipo que eu ouvi louvaminhar os directores que assinaram os contratos de autonomia como “pioneiros”.

E agora diz que “só” se trata destes casos?

Percebe-se, pela linguagem corporal, que considera que a salsicha é grande.

Mas… por todos os santinhos do altar… quão parvo se pode ser?

Embora seja ele a merecer um bom punhado no figurão.

No discurso de mais de 45 minutos, Passos Coelho passou em revista algumas das reformas levadas a cabo pelo Governo. Uma delas o mapa judiciário. “ Esperamos que possamos ter uma justiça mais especializada, mais próxima dos cidadãos e que não tenhamos de esperar tantos anos para ver a conclusão de processos mais ou menos mediáticos”, disse, dois dias depois de ter sido conhecida a decisão do Tribunal de Aveiro sobre o caso Face Oculta.

Entre os auto-elogios feitos a reformas na saúde, na educação e na redução de encargos nas Parcerias Público-Privadas, Passos Coelho apontou outro objectivo. “O que temos à nossa frente até às eleições e depois é que temos de levar por diante a reforma do Estado. Não está concluída e há muito por fazer”, afirmou, lembrando o trabalho feito na “racionalidade das autarquias” e que tem se se levar essa reforma para a “administração central”.

E depois, em mais uma tirada erudita, atira-se aos “velhos do Restelo” que parecem ser culpados de sensatez e de terem razão nas críticas (como o original, já agora…):

“Não pensem que foram só os partidos que não viram que era possível encerrar o programa [de ajustamento]. Hoje na esfera de influência para lá dos partidos ainda habitam mais velhos do Restelo do que nos partidos políticos”, disse, num recado que pode ser entendido como dirigido aos comentadores políticos.

Passos Coelho é apenas mais um daqueles políticos que, chegando a S. Bento, Bruxelas ou Estrasburgo, se deslumbra com os a adulação quotidiana dos cortesão e chega a pensar ser inteligência própria o vazio papagueio que amplia.

Ele é um novíssimo… tão novo, tão novo, que até os tiques encenados parecem gter saído do bau das antiguidades satíricas do Herman.

O combate a Sócrates produziu muitos encavalitados de ocasião. Da Educação à Economia, passando pelos escribas nas várias áreas mais friccionantes.

A passagem do tempo, vai revelando quem andou por lá por convicção e quem andou a fazer fretes ou, se o não foi, apenas a mostrar-se bem informado quando o não estaria. e, sim, muitos fomos enganados pela “assertividade” demonstrada em sucessivas análises que, percebe-se agora com escasso esforço, estavam bastante truncadas no seu insight.

Tinham razão no que diziam, mas estavam longe de dizer tudo o que era já então verdade. Acreditando que, como aqueles jogadores compulsivos, os seus ídolos conseguiriam um golpe de asa final que os faria continuar a apresentar-se como modelos de sucesso e não como madofes da periferia? Só que eles já eram multados, lá fora e até cá dentro, por muitas das manigãncias que iam fazendo, mas que praticamente ninguém, incluindo JGF, pareciam interessados em fazer saber com clareza.

José Gomes Ferreira faz hoje um auto-elogio em nome do Jornalismo Económico (assim com maiúsculas) que é algo que ele confunde com opinião sobre a Economia e as Finanças, por causa do caso espírito Santo.

Os problemas com o grupo eram conhecidos, mas pelos vistos apenas no estrangeiro, desde 2011. as necessidades financeiras do grupo e do banco foram sendo ocultadas do “grande público”, só chegando à superfície pequenas ondas da grande agitação.

As culpas pela crise financeira foram sempre atribuídas aos gastos com o Estado Social, ao “peso do Estado”. A “pura ficção” de que JGF falava em 2011 era já extensível aos heróis privados de opinadores económicos como ele, Camilo Lourenço ou Medina Carreira. E a defesa que ele sempre fez do actual Governo, circunscrevendo os males à “despesa pública” e fazendo, acredito que por inépcia, um voo rasante sobre os problemas da dívida privada dos bancos, é muito pouco abonatória da profundidade dos seus conhecimentos sobre o que se passava efectivamente no país, como um todo.

Escreveu mesmo um livro – tal como outros – em que, parasitando o ambiente de crise, fez um retrato parcial da realidade, não abordando o descalabro financeiro da banca privada nacional, esse sector de sucesso a que ele deu sempre espaço, de forma reverencial, nos seus programas televisivos de entrevista a “notáveis”. Falar sobre o chumbo nos testes de stress feitos em meados de 2011? Só de passagem e sempre tudo envolvido em garantias que não era nada de grave.

JGFerreira deveria ter a humildade de admitir que, se não sabia do que se passava, então é porque falhou enquanto “jornalista”, pois estava mais preocupado em ser comentador de sucesso, bem relacionado com os “rich and famous”.

O que eu gostaria mesmo é o que pensará o seu actual colega no Expresso, Pedro Santos Guerreiro, sobre esta forma de auto-branqueamento daquele que ainda é um dos pseudo-gurus mediáticos (com o insuportável Lourenço ou o paradinho no tempo Medina) da análise da situação económica do país, na perspectiva-joné  “os ulricos&salgados é que são os maiores e os portugueses uma cáfila de preguiçosos à cata de prestações sociais logo que ficam, desempregados e viciados no feicebuque e nos bifes do lombo macio”.

 

… com anúncios de poupanças mil sem sacrifícios.

Mendes diz que cortes são de 1,7 mil milhões

(…)

Garantiu ainda que não haverá aumento de impostos, nem “cortes adicionais” nos salários e pensões. A poupança será feita, disse, na máquina do Estado e através de taxas a sectores mais ricos, como a energia e banca.

Nota-se muito o ambiente pré-eleitoral.

Marques Mendes só diz o que lhe dizem e dizem-lhe aquilo que querem que ele diga. Ele não é jornalista ou investigador, é apenas amigo de. Não passa de um efeito de eco.

Os cortes anunciados dificilmente significarão que as pessoas não verão os rendimentos reduzidos, a menos que perder o posto de trabalho ou a sua prestação social deixe de se considerar uma

“Está a ser visto Ministério a Ministério. Neste momento já há ao que parece uma poupança de 800 a 850 milhões de euros, ou seja, metade do 1,7 que está previsto, sobretudo à custa, digamos assim, com a colaboração de três ministérios – Segurança Social, Economia e Educação”, afirmou Marques Mendes no seu espaço de comentário semanal, na Sic.

“O que significa que já só falta metade e esta metade há-de ser repartida entre cortes na despesa” de “outros ministérios e eventualmente algumas taxas, como na energia e outras”, continuou.

Marques Mendes referiu que as poupanças passam, entre outras, por cortes em despesas intermédias, fusões e reorganização de serviços, e sublinhou as palavras já ditas por Passos Coelho, de que não haverá cortes adicionais nos salários e pensões. 

O que há a reter? A palavra “algumas” antes de taxas que é indefinida q.b. para ficar paredes meias com a irrelevância.

Por gastos intermédios na Segurança Social e na Educação é difícil imaginar algo que não passe por medidas relacionadas com a diminuição de prestações sociais (que não sejam pensões) ou postos de trabalho (para esta malta os professores não auferem salários, constituem despesa).

Quanto a poupanças na Economia, deve ter sido engano do recadeiro. Não se vê por onde possam poupar numa área que só serve para alimentar o ego do actual ministro,

 

Diziam @s pitonis@s do momento que o dr. Pires de Lima Júnior era/é/será/seria uma espécie de sebastião da nossa economia e que isso justificava as tropelias do ministro Portas para o meter no Governo á força toda.

Ora, o dito cujo deu ontem uma entrevista à TVI, coisa que só por conjunção catastrófica dos astros e do meu escasso entendimento me levaria a assistir.

Mas, por distracção, acabei a ouvir uma passagem nos destaques noticiosos mais tardios da TVI24 na qual ele dizia algo como “eu sou pai de família mas não tenho medo do dr. Mário Soares”.

Isto é profundamente parvo, porque não se percebe se ele quer dizer que os pais de família são cagarolas se quer dizer qualquer outra coisa.

Para além de que a parvoeira foi dita, de modo personalizado, no contexto dos alegados apelos à violência por um senhor idoso e que me parece incapaz de conseguir fazer mossa ao espírito do Fernando Pessa. Se o iluminado júnior Pires de Lima se referia às eventuais consequências dos tais apelos, a coisa continua a ser parva (a malta que ouve o dr. Mário Soares já está muito longe das práticas carbonárias) e é agravada com um erro semântico a menos que o senhor ministro conheça a sinédoque, o que seria de estranhar em pessoa tão cuidadosa nas suas relações intelectuais.

É mais fácil encontrar uma agulha num palheiro do que um professor da escola pública que não seja de esquerda. É por essa razão que será muito difícil evitar que o nosso país venha a afundar-se num tipo de socialismo miserabilista semelhante ao chavismo e ao castrismo. A escola pública tem um poder imenso no processo de formação de consciências favoráveis ao socialismo. E os professores das escolas públicas são poderosos agentes ao serviço desse propósito. A melhor forma de evitar a caminhada para o socialismo é a privatização das escolas públicas.

JCN

César das Neves: Aumentar salário mínimo «é estragar vida aos pobres»

… nunca passou pelo pessoal menos qualificado, mas pelos ódios de estimação desta pandilha.

Venho por este meio convocar V.ª Ex.ª para uma reunião a realizar no dia 02 de setembro, segunda-feira, pelas onze horas, no Auditório da Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra, relativa ao assunto: “Esclarecimentos sobre o programa de rescisões voluntárias levado a cabopela Direção Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP)”

Com os melhores cumprimentos,

Pela Delegada Regional de Educação do Centro

O gajo demite-se e eu estou a dar aulas e só sei quando estou longe de um computador?

Phosga-se… ia ficando com o anímico todo em baixo…

calimero

… mas por isso é que (man)temos o equivalente.

impulso1

… e esperam-se dele pontes para o Centrão…

Porque cá um não se admite nada ou faz-se como se fosse no confessionário… confessa, leva lá umas ave-marias e ficas lavadinho e como novo para fazer porcaria outra vez…

Luís Amado

“Não avaliámos bem o impacto das mudanças em curso”

O ex-ministro socialista, que, como recordou hoje, passou 13 dos últimos 25 anos em funções governativas, fez uma espécie de “mea culpa” e alertou que as “ondas de choque” desta crise se irão prolongar “ainda por muitos anos”

To all emilias we haven’t loved before…

Agora se percebe o nervosismo, a antecipação, a ejaculação conclusiva precoce, típica de borginhos  e relvettes.

TC aconselha Crato a rever contratos com escolas privadas

Num colégio financiado pelo Estado, um aluno custa mais 107 euros que numa escola pública.

(…)

Ora o relatório conclui um aluno que frequenta um colégio privado com contrato de associação custa por ano, em média, 4.522 euros, enquanto um aluno na escola pública representa 4.415,45 euros por ano. Ou seja, 107 euros de diferença. Uma diferença que aumenta para 631,31 euros quando deixam de ser consideradas as despesas das escolas de ensino artístico e as despesas com pessoal.

E o mais complicado é que nas escolas de gestão pública era assim ainda antes dos cortes salariais e de subsídios.

Mas a sério, o estudo encomendado ao ex-Presidente do Conselho Coordenador do Ensino Particular e Cooperativo é que vai colocar tudo nos eixos e provar o que deve ser provado, por necessidade necessária.

Como é sabido, o TC só é rigoroso quando critica a obra e desmandos dos governos anteriores.

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