Branco Mais Branco…


Avaliação continua justifica diferença entre classificações

Isto significa que as escolas que não dão notas inflaccionadas não fazem esse tipo de avaliação?

A culpa é, então, dos que dão notas alinhadas?

Foi interessante a lavagem que a RTP fez acerca deste assunto. Eu tenho uma teoria sobre isso, mas… baseia-se apenas na observação de afinidades e trajectos.

E só o querer disparar em todas as direcções, incluindo aquelas a que nunca deu importância, explica o desafio de Mário Soares.

Eu acho que o problema é mesmo da boina.

Tribunal de Contas “perdoou” desvio de 6,4 milhões para as contas dos partidos na Madeira

Sentença absolve deputados acusados e censura o Ministério Público por não responsabilizar os gestores dos partidos.

DE onde vem o alvoroço? Descobriram agora uma prática com décadas? Não sabiam que os filhos dos emigrantes são tratados nos países “avançados” da Europa como completos “deficientes” apenas por não terem a língua lá do sítio como a materna?

Vá lá… por favor… digam-me que só souberam disto em finais de 2014!

E já agora, digam também que não é esta a prática que se quer generalizar para promover o sucesso e, alegadamente, combater o insucesso escolar, dar menos e pior a quem precisaria de mais e melhor, só que se considera que sai caro e eles não merecem.

Exp8Nov14

Expresso, 8 de Novembro de 2014

E largam bitaites como se percebessem de algo mais do que aproveitar a inépcia do MEC para fazerem avançar o que estava encalhado (desregulação total da contratação de professores), com o beneplácito do vácuo presidencial.

Conseguem dizer que a bosta que fizeram foi a senhora do lado que fez.

Qualquer semelhança entre as declarações destes senhores e a realidade é mera e involuntária coincidência.

O combate a Sócrates produziu muitos encavalitados de ocasião. Da Educação à Economia, passando pelos escribas nas várias áreas mais friccionantes.

A passagem do tempo, vai revelando quem andou por lá por convicção e quem andou a fazer fretes ou, se o não foi, apenas a mostrar-se bem informado quando o não estaria. e, sim, muitos fomos enganados pela “assertividade” demonstrada em sucessivas análises que, percebe-se agora com escasso esforço, estavam bastante truncadas no seu insight.

Tinham razão no que diziam, mas estavam longe de dizer tudo o que era já então verdade. Acreditando que, como aqueles jogadores compulsivos, os seus ídolos conseguiriam um golpe de asa final que os faria continuar a apresentar-se como modelos de sucesso e não como madofes da periferia? Só que eles já eram multados, lá fora e até cá dentro, por muitas das manigãncias que iam fazendo, mas que praticamente ninguém, incluindo JGF, pareciam interessados em fazer saber com clareza.

José Gomes Ferreira faz hoje um auto-elogio em nome do Jornalismo Económico (assim com maiúsculas) que é algo que ele confunde com opinião sobre a Economia e as Finanças, por causa do caso espírito Santo.

Os problemas com o grupo eram conhecidos, mas pelos vistos apenas no estrangeiro, desde 2011. as necessidades financeiras do grupo e do banco foram sendo ocultadas do “grande público”, só chegando à superfície pequenas ondas da grande agitação.

As culpas pela crise financeira foram sempre atribuídas aos gastos com o Estado Social, ao “peso do Estado”. A “pura ficção” de que JGF falava em 2011 era já extensível aos heróis privados de opinadores económicos como ele, Camilo Lourenço ou Medina Carreira. E a defesa que ele sempre fez do actual Governo, circunscrevendo os males à “despesa pública” e fazendo, acredito que por inépcia, um voo rasante sobre os problemas da dívida privada dos bancos, é muito pouco abonatória da profundidade dos seus conhecimentos sobre o que se passava efectivamente no país, como um todo.

Escreveu mesmo um livro – tal como outros – em que, parasitando o ambiente de crise, fez um retrato parcial da realidade, não abordando o descalabro financeiro da banca privada nacional, esse sector de sucesso a que ele deu sempre espaço, de forma reverencial, nos seus programas televisivos de entrevista a “notáveis”. Falar sobre o chumbo nos testes de stress feitos em meados de 2011? Só de passagem e sempre tudo envolvido em garantias que não era nada de grave.

JGFerreira deveria ter a humildade de admitir que, se não sabia do que se passava, então é porque falhou enquanto “jornalista”, pois estava mais preocupado em ser comentador de sucesso, bem relacionado com os “rich and famous”.

O que eu gostaria mesmo é o que pensará o seu actual colega no Expresso, Pedro Santos Guerreiro, sobre esta forma de auto-branqueamento daquele que ainda é um dos pseudo-gurus mediáticos (com o insuportável Lourenço ou o paradinho no tempo Medina) da análise da situação económica do país, na perspectiva-joné  “os ulricos&salgados é que são os maiores e os portugueses uma cáfila de preguiçosos à cata de prestações sociais logo que ficam, desempregados e viciados no feicebuque e nos bifes do lombo macio”.

 

Portas

A forma como o homem sacode a água do capote é notável. Quando o ouvia no noticiário da TSF a enterrar o Gaspar e a Maria Luís Albuquerque – e independentemente do que ache de ambos – percebi até que ponto um gajo pode ser sacana com quem aceita estar ao lado no Conselho de Ministros.

Na Comissão Parlamentar que está a analisar a subconcessão dos Estaleiros de Viana do Castelo, Aguiar-Branco recordou que Vítor Gaspar e Maria Luís Albuquerque estiveram envolvidos em negociações com Bruxelas a propósito desta questão.

 

… até porque podemos encontrar nomes conhecidos entre candidatos… e depois entre os escolhidos, que esta coisa dos concursos públicos é muito gira e disfarça mal.

Na Bolsa de Emprego Público há 19 concursos com um prazo curtíssimo  (entre 23/27 de Dez e 07 de Janeiro) de resposta e com critérios de selecção muito sugestivos, pois, parecem, ser feitos à medida. Entre esses…

  • 3 Subinspectores gerais da Inspeção (MEC)
  • 1 Inspector-geral da Inspecção da MC
  • 2 Subdirectores da Direcção Geral de do Ens. Superior
  • 1 Director-Geral do Ens. Superior
  • 2 Subdirectores da Direcção Geral do Ensino Superior
  • 2 Subdirectores da Direcção Geral da Educação
  • 1 Director Geral da Direcção Geral da Educação
  • 1 Director Geral da Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares
  • 2 Subdirectores da Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares

Tudo de enfiada, que é para ser rapidinho… e passar quase despercebido nesta quadra festiva…

Agradecendo ao F. Guilherme pelo alerta.

Que emoção, meu Deus, que emoção.

Vale a pena ser fiel amigo do grande líder. Nem é preciso uma pacc, pois tem um currículo de luxo para o cargo.

José Maria Teixeira Leite Martins, João Almeida e António Manuel Costa Moura são os novos secretários de Estado

(…)

Já João Almeida, de 37 anos, novo secretário de Estado da Administração Interna, era porta-voz do CDS-PP e deputado eleito por aquele partido.  Licenciado em Direito, frequenta um mestrado em Economia e Políticas Públicas e é atualmente vice-presidente do grupo parlamentar do CDS-PP e porta-voz do partido. Antes da sua eleição como deputado foi adjunto da então vereadora Maria José Nogueira Pinto na Câmara Municipal de Lisboa, presidente do Conselho da Administração do clube de futebol “Os Belenenses” e secretário-geral do CDS-PP.

… para ser recebida por um PS órfão de alguém que tenha um discurso (mesmo que errado ou oportunista) sobre Educação…

Exp30Nov13

Expresso, 30 de Novembro de 2013

Dívida de 17 milhões de Vieira ao BPN assumida pelo Estado

A empresa do presidente do Benfica, Luís Vieira, e do seu sócio, Almerindo Sousa Duarte, poderá estar envolvida num esquema de burla que, revela a edição desta quinta-feira do Diário de Notícias, terá prejudicado o BPN em cerca de 17 milhões de euros. Ora, a o Estado, na figura da Parvalorem, herdou esse crédito, classificado como incobrável.

Parece que houve cerimónia em torno dos 0,2% de crescimento que declaram o fim da crise e da recessão técnica. Era bom que soubéssemos a margem de erros de tais cálculos. Em tempos de Gaspar os desvios eram colossais. Em tempos de Maria Luís e António não me parece que a coisa seja melhor.

Entretanto, o povo rejubila, à espera da técnica que lhes trará paz, pão, habitação, saúde, educação.

“Não me sinto odiado pelos professores”

Cavaco aceitou demissão de Pais Jorge; ministra fica com o Tesouro

Não tem efeitos práticos?
Não!
Mas existe?
Sim!
Mas então porque existe?
Porque a decisão do Constitucional assim obrigou.
Mas então é porque é necessária?
Sim!
Mas não tem efeitos práticos?
Não!
Mas então porque existe?

(…ad nauseum…)

 
Ministro dos Negócios Estrangeiros justifica visita com a relevância que Chávez teve na política da América Latina.
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Que saudades do Paulo jornalista que não queria ser político, muito menos um político como os outros, os troca-tintas. Os salcedo benevides da conceição.
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Agurada-se a visita a outros mausoléus.

… pois é mentira que sejam os salários dos funcionários que levam muitos mil milhões sem qualquer retorno como as aventuras financeiras de diversos governantes, demitidos ou no activo.

Governo dá 1º passo para rever tabelas remuneratórias da função pública

Executivo diz que quer promover um entendimento social e político em torno desta matéria.

Enquanto tiverem de ser sempre os mesmos a pagar a porcaria feita pelos amiguinhos do costume é impossível qualquer consenso que vá para além dos joguinhos de conveniência entre São Bento, Belém e o Rato.

Há que dizer com clareza que há 10 mil milhões (no mínimo) enterrados nos negócios de ex-governantes que se sucederam no poder nos últimos 25 anos e que mancham em especial PSD e PS, sendo que o que estes fazem quando se sucedem no poder é tentar encobrir-se mutuamente, atacando-se apenas de forma coreográfica.

O buraco do BPN e outros bancos privados (BPP, Banif), assim como as vertigens encobertas do BCP, os contratos catastróficos de muitas PPP e agora aquela coisa dos contratos exóticos e tóxicos de swaps são responsabilidade exclusiva de gestores públicos escolhidos e mantidos por ministros do Grande Pântano Central que ou sabiam o que se passava – e devem ser responsabilizados para além do plano político por lesarem voluntariamente o Erário Público. ou não sabiam e então são profundamente incompetentes e devem ter vergonha de aparecer na televisão a dar palpites, desde um Braga de Macedo a um Daniel Bessa, de um Pina Moura a um Eduardo Catroga, não esquecendo os Marques Mendes, Jorges Coelhos e tantos outros avençados pelos vários canais.

Ahhh… e não esqueçamos os especialistas da imprensa especializada. Sempre de dedo apontado aos mexilhões quando sabem perfeitamente que os grandes predadores são outros.

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