Promessas


Não comentar irrelevâncias. Inclui mensagens de Natal, Ano Novo, sketches dos Gato Ferdorento sem ser pagos pela PT, análises de treinadores de futebol e alterações ao Código da Estrada, nomeadamente no caso das rotundas. Não adianta comentar coisas que, por muito que tentem, nada trazem de relevante.

Passos garante que não vai pôr professores efetivos na mobilidade especial

… que eu passarei a dar menos aulas.

O apoio aos alunos e a coadjuvação vão passar a ser considerados componente lectiva, adiantou hoje o secretário de Estado da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, conforme previsto no despacho de organização do ano escolar ainda por divulgar.

Isto é o equivalente a prometer que amanhece de manhã.

O secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar adiantou hoje que a mobilidade especial para os professores só se vai aplicar depois do final do primeiro período lectivo, ou seja, em 2014.

A garantia foi deixada pelo governante no final da primeira ronda negocial com os sindicatos dos professores relativa às novas regras aplicáveis á função pública, que hoje decorreu no Palácio das Laranjeiras, em Lisboa.

João Casanova de Almeida explicou aos jornalistas que a passagem dos docentes a este novo regime, que o Governo renomeou de regime de requalificação profissional, só vai acontecer depois de concluídas todas as fases de colocação de professores, que decorrem até Dezembro.

O que eu gostava era de saber o que Casanova de Almeida prometeu a quem concorre directamente com a rede pública, ajudando a produzir horários-zero em algumas zonas do país.

… lá terá que se ir o economista, digo, licenciado em Economia da Lusíada.

Garantias de que não haverá alterações aos horários de trabalho dos professores e às reduções de componente lectiva são válidas só até ao próximo ano.

E agora a parte gira… apostar no empurrão como política de gestão dos recursos humanos:

O ministro da Educação, Nuno Crato, antecipou nesta terça-feira, no Parlamento, uma nova vaga de aposentações de professores com efeitos positivos no número de horários zero (professores sem turma para ensinar).

“Se para o ano se reformarem três mil professores desaparecem os horários zero se em simultâneo o sistema permitir que um professor de Vila Real possa leccionar em Bragança”, disse, referindo-se à proposta apresentada pelo MEC na passada semana com vista à redução do número de Quadros de Zona Pedagógica (QZP) de 23 para 10.

O ensino dual na Autoeuropa.
Nuno Crato:o governo não tem intenção de despedir ou de aumentar o horário dos professores.

Excertos da peça de Isabel Leiria no Expresso de hoje. Alinhavo só alguns breves comentários , porque a tarde está bonita.

As condições constam da proposta que o MEC enviou ontem à noite aos sindicatos e que começará a ser discutida no final da próxima semana. “Lançar um concurso de vinculação extraordinária de contratados é inédito e demonstra o esforço que o Governo está a fazer, em particular nos tempos difíceis que atravessamos” sublinha ao Expressoo secretário de Estado (…) João Casanova de Almeida.

A conjuntura do país é adversa, mas nas contas do Governo saíram dos quadros 21 mil professores. E no último concurso nacional (em 2009) entraram apenas 400.

(…)

Os serviços estão neste momento a fazer esse levantamento e vão apurar quais os “horários completos que, em determinada escola e por grupo disciplinar, são ocupados por contratados de forma persistente”, explica o secretário de Estado – sem esclarecer, no entanto, a partir de quantos anos considera que existe ‘persistência’. (…) “E só depois de concluído esse estudo reunirei com o ministro para definir as vagas que devem ser postas a concurso”, afirma.

Ora bem… se a definição das vagas ocupadas de forma persistente nem é má ideia, já o resto nem sempre obedece à lógica. Mas… conhecidas as vagas… reúne-se com o ministro para decidir quantas vão ser abertas? Qual o critério, nesse momento, se as vagas já foram identificadas?

E há outro problema… se as vagas são determinadas a nível de escola, por grupo disciplinar, como se coaduna isso com uma vinculação nacional que, em boa verdade, seria a única hipótese nesta versão extraordinária?

O princípio obriga a recorrer a um mecanismo complexo de concurso. Numa primeira fase, a que se iniciará entre dezembro e janeiro, os contratados com dez ou mais anos de serviço concorrem a vagas definidas a nível nacional. Os que entrarem nos quadros não vinculam ainda em nenhuma escola em concreto. Só numa segunda fase, a do concurso nacional que abre depois de março, é que estes docentes vão poder candidatar-se aos lugares que forem abertos em escolas concretas.

Acho inútil sublinhar que tudo isto poderia ser feito num único concurso. Já é vinha vindimada. Anoto apenas algo com que concordo:

… a proposta enviada aos sindicatos admite que se candidatem ao concurso docentes que não estejam neste momento a dar aulas. Basta que o tenham feito num dos três últimos anos letivos.

Mesmo a finalizar, por agora, gostaria que algo que pode ter algumas vantagens seja encarado pelas organizações sindicais como matéria de negociação honesta e transparente, dentro e fora da sala das negociações.

Sei que uns reclamam a paternidade do acordo que deu origem a este processo e que outros andam de modo mais ou menos disfarçado a assustar os professores dos quadros com a ausência de um verdadeiro concurso em 2013.

Sendo que cada uma das partes tem a sua razão, não me parece que seja o momento para colocarem os interesses particulares da sua organização acima dos daqueles que afirmam representar.

Até porque o MEC promete vagas – nominalmente – a rodos:

Além dos lugares que irão abrir para este concurso extraordinário, o secretário de Estado garante ainda que, tal como previsto, irá abrir um concurso nacional em 2013. E neste haverá ainda mais novas vagas de quadro para professores contratados, independentemente dos anos de serviço que tenham.

Há vagas para professores contratados há mais de dez anos

Ministério da Educação vai abrir concurso de vinculação extraordinária. Número de lugares ainda está a ser apurado.

Eu depois explico porque a FNE quase parece estar para o MEC como o CDS para o Governo.

Nuno Crato garante que não está previsto um regime de mobilidade especial para os professores.

A FNE confirma?

Ministro diz que professores do quadro são todos necessários

Nuno Crato garante que os mais de 13 mil professores com horário zero vão contribuir para o sistema educativo.

“Não queremos despedir nem um professor, não queremos que nem um professor do quadro saia”, afirmou Nuno Crato, acrescentando que também não quer “mandar para a mobilidade professores do quadro”. Apesar disso, o governante não apresentou qualquer estimativa sobre o número de professores contratados que poderão não ter trabalho.

… dirigidas ao excelentíssimo senhor primeiro-ministro.

  • Agora não há perdoa-me que apague a borrada/burrada.
  • Como dizem que vivemos em democracia, nas próximas eleições acertamos contas. E olhe que o anterior começou a sair do lugar exactamente por ter faltado ao respeito a quem não devia.

Continuo a achar que isso só é possível se for colocada em prática uma mobilidade interna nos agrupamentos que deslocará muitos professores para o Apoio ao Estudo no 1º CEB ou para as AEC, acabando o actual modelo de contratação e recrutamento destas.

Ministro da Educação: “Não há nenhum professor do quadro que venha a ser despedido”

Nuno Crato voltou a confirmar que o número de professores contratados em 2012 deverá ser inferior ao de 2011, na sequência da reestruturação do ministério mas também do menor volume de alunos.

E vou considerar que a utilização das expressões professor do quadro e despedido não está a ser aplicada com sentido passível de segunda leitura em juridiquês.

Vou considerar que Nuno Crato está a assumir um compromisso a sério.

Quanto ao menor número de alunos… não sei como será com o alargamento da escolaridade.

E aos contratados…

Dia do Diploma adiado para daqui a quarenta anos – o de d’Armani e Socas.

Assim o artista Luís Guerreiro faça a Arte, depois das ideias aqui do eu mesmo.

Quem será a rena Rudolfo? Quem serão o(a)s colegas renas do dito?

E o menino Jesus? E a Virge’Nossassenhora?

E o burrinho?

E os Reis Magos?

Aguardemos… expectantes.

Não vai ser como o Barroso e dizer que, afinal,a a situação era muito pior do que esperava? O Catroga já sabe tudo o que é preciso para ser possível fazer promessas destas?

Passos garante não cortar salários, nem despedir para cumprir programa de saneamento

Eu também acho que o dinheiro se consegue em outros lados, mas…

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