Demagogia À Maneira


Aqui, através de uma publicação no Fbook.

Atenção, é apenas UMA máquina por quase 30.000 €, como se pode ler no contrato.

maquinas

… essa história não é tua…

Nos anos 90, a Suécia adoptou um modelo que permitia a constituição de escolas de gestão privada no sistema público de educação. O modelo sueco é muitas vezes lembrado por quem defende que os pais devem escolher livremente, assegurando o Estado o financiamento dessa liberdade. Acontece que no último estudo da OCDE sobre as competências dos alunos de 15 anos (o PISA), os resultados dos suecos baixaram e o modelo tem sido muito posto em causa. Carmo Seabra acha que a deterioração do desempenho dos alunos naquele país não tem a ver com a liberdade de escolha — admite antes que esteja associada ao facto de nunca ter havido disponibilização de informação sobre “a proficiência académica das escolas”.

“Para que um sistema de liberdade de escolha aumente a eficiência com que os recursos são utilizados não promovendo a segregação, é fundamental que existam sistemas de informação credíveis e comparáveis que permitam aos pais detectar diferenças”, disse.

Realmente… se funcionasse é porque estava certo, se não funcionou é porque estava certo na mesma. A culpa é sempre de outra coisa.

Como exemplo de “Ciência Social”… é do mais melhor bom. Sejam quais forem os dados empíricos, as fés é que estão certas.

 

por causa da iniciativa do lello e do couto.

Mas, vamos lá a ver… o que se esperaria da confluência de tão notáveis senadores da nossa República?

Já pensaram bem de quem estamos a falar?

Já pensaram bem no que eles fizeram efectivamente pela República e em todas as honrarias e assentos que receberam em troca?

Estamos a falar de estimáveis senhores que fizeram vida encavalitados nos acessos permitidos pela política, que invocam direitos adquiridos para eles mas os negam aos trabalhadores (qualquer deles foi defensor das políticas de austeridade dos respectivos partidos), que falam em expectativas de vida mas colaboram no seu corte a muitos milhares de desempregados e beneficiários de prestações sociais.

Para memória futura, quando a senhora deputada Isabel Moreira (a face fotogénica desta vergonha) aparecer a criticar isto ou aquilo com ar muito indignado, lembrem-se sempre da forma como ela, de forma demagógica, mistura no mesmo saco coisas muito, muito diferentes. Ser “político” não é emprego, ser deputado ou secretário de Estado 8 ou 12 anos não equivale a 30 ou 40 de uma carreira profissional.

Afinal, o que é que um professor tem de saber para dar aulas?

Este ano, o Ministério da Educação e Ciência deixa cair as componentes específicas da prova de avaliação de conhecimentos e capacidades dos professores. Sobra a comum, que a associação de professores contratados considera “absurda”.

Isto não passa de uma tonteria que eu não qualificaria apenas como absurda, mas como algo bem pior, em especial tendo a chancela de alguém que afirma(va) querer rigor e deixou a avaliação do desempenho dos docentes cair numa palhaçada total com gente incompetente a armar-se e uma prova de ingresso que faz uma avaliação irrelevante das qualidades efectivas de um bom professor.

Depois de Maria de Lurdes Rodrigues ter cavado um buraco imenso para onde tentou atirar a classe docente, Nuno Crato vem e ainda consegue cavar mais fundo e alienar de vez e por completo qualquer possibilidade de mobilização dos professores para a melhoria do sector.

Claro que resta a FNE, que já não protesta com nada e apenas quer ser parceira.

Se o MEC propusesse o linchamento público dos professores com verrugas na ponta do nariz, como prova de ser feiticeiros negros, a FNE apareceria a afirmar a necessidade de verificar se o terreno escolhido era o melhor para que, depois de linchado, nenhum professor se magoasse na queda.

… porque sempre se arranjam “envelopes financeiros” para tapar uns buracos, colocam-se técnicos superiores a dar aulas como se fossem formadores especializados e se a coisa correr mal aparece um fundo qualquer para encobrir a coisa e nunca é responsabilizado seja quem for.

O que eu gostava mesmo é que apresentassem dois ou três casos de evidente sucesso de municipalização da rede de ensino na Europa, com demonstração das vantagens.

Não digo que não existem… apenas digo que até ao momento não apareceu com clareza alguém a demonstrar de forma fundamentada que é uma solução que, a mais do que curto prazo para fazer inaugurações e uns floreados, tem mais vantagens do que inconvenientes.

Mas o que é capaz de ser mesmo uma xalente ideia é fazer empresas municipais para depois gerir a rede escolar municipal.

É o pogueguesso.

Pub3Jun14

Público, 3 de Junho de 2014

… mas neste caso aceito.

Passos pede aos portugueses que condenem demagogia

A parte da “agenda populista e demagógica” é uma refrescante admissão de culpa em relação ao que o Pedro e o Paulo têm feito recentemente…

Quem dizia que ele não é capaz de admitir os seus próprios defeitos?

Ed Miliband: Labour will give parents power to oust headteachers

Proposed public service overhaul includes education hit squads to boost performance of failing schools or teachers.

Pena que não se lembrasse disso quando era autarca e podia fazer essa proposta que lhe custaria, por certo, as maiorias absolutas que teve.

É verdade que só esteve 12 anos no cargo, deve ter-lhe faltado o tempo.

Rio quer abstenção a eleger cadeiras vazias no Parlamento

Entretanto, faz muito bem em ir tratando da vidinha.

… teve ontem um novo episódio, com o habitual desvio narcísico do engenheiro Sócrates. Em sua opinião, a melhoria dos resultados dos alunos portugueses em 2009 deve-se a ele e às suas políticas.

Ou seja, as políticas dão resultados em coisa de meses ou pouco mais de um ano, sendo que – ao que parece – os alunos de 15 anos beneficiam directamente de medidas que começaram a envolver os de 6-7 anos um par de anos antes?

Não estou a retirar mérito a projectos como o PAM e o PNL embora muito se tenha exagerado em relação a alguns dos seus efeitos. Mas é verdadeiramente caricato analisar as principais medidas desses anos em matéria de Educação e pretender que elas tiveram efeitos nos PISA 2009.

Vejamos: a escola a tempo inteiro com as AEC, o epifenómeno Magalhães e a introdução do Inglês no 1º ciclo, quase tudo medidas de 2006-07,melhoraram os resultados de Matemática e Ciências dos alunos prestes a concluir o 3º ciclo em inícios de 2009? Ou mesmo as de Leitura?

Será que as aulas de substituição, que funcionaram de forma medíocre, são a razão para tão enormes melhorias, num contexto de profunda agitação que então dominava as escolas e fazia prever o pior?

O resto foram medidas para domesticação profissional e salarial dos professores, sem especial impacto – muito menos positivo – nas aprendizagens dos alunos. No que é que, por exemplo, a criação dos professores titulares ou do próprio imbróglio da ADD sucessivamente simplificada afectou positivamente o trabalho pedagógico? Zero ou ainda menos.

Lembro-me que no início de 2009 alguém me perguntou, para um jornal, se toda aquela contestação, as manifestações, as reuniões e tomadas de professores em guerra aberta com Maria de Lurdes Rodrigues não seria prejudicial para os alunos…

É possível que tenha um ou mais posts desses tempos sobre o assunto , mas sei que respondi, no essencial, duas coisas: 1) os professores estavam a tentar conter que a perturbação transbordasse para as salas de aula e que, enquanto profissionais, deviam continuar a trabalhar normalmente com os seus alunos; 2) que as políticas educativas não produzem efeitos imediatos e que é necessário esperar um ciclo de tempo adequado para ver os seus (bons ou maus) efeitos.

E mantenho.

Os resultados dos alunos portugueses nos PISA 2009 não nasceram de geração quase espontânea, após um ano ou dois de AEC ou porque uma minoria de professores do 1º ciclo fez formação em Matemática.

Os resultados dos alunos nos PISA 2009 resultaram de uma melhoria progressiva de desempenho do sistema educativo português desde os anos 90. Se quisesse ser quase tão demagógico quanto o engenheiro, diria que se deveram ao trabalho daqueles que foram a invariável na equação… os professores que viram passar por eles muitos alunos e quase tantos políticos ocasionais.

Mas como não partilho uma concepção tão solipsista e unívoca da realidade devo dar mérito a tudo o que contribuiu, enquanto conjunto nem sempre articulado de medidas e esforços.

Não foram as ACND do tempo de Guterres, nem sequer foi a tão desvirtuada reforma de Roberto Carneiro. Mas foi um pouco de tudo, o próprio desenvolvimento da profissionalidade docente – com a progressiva diminuição dos biscateiros dos tempos em que até muitos opinadores jornalísticos actuais deram aulas nos intervalos de outras ocupações – e a percepção pela sociedade, pelas famílias e por muitos alunos de que a Educação poderia ser um verdadeiro factor de mobilidade social.

Algo que está completamente em causa agora e só nisso o engenheiro Sócrates terá razão. Bem como a sua estimada ministra MLR, que agora já clama aos quatro ventos que a sua obra é que era…

O que elez não dizem é que os resultados dos PISA 2012, em que os progressos estabilizam e perdem ímpeto, correspondem ao desempenho dos alunos que já fizeram a maior parte do seu trajecto no ensino básico com as políticas de Maria de Lurdes Rodrigues e Sócrates. Os alunos que fizeram os PISA em inícios de 2012, com 15 anos, entraram na escola em 2003… em média começaram o 2º ciclo em 2007 e o 3º ciclo em 2010… e esses sim levaram com as políticas do engenheiro plenamente em cima.

Resumindo: a porcaria que este Governo e este MEC estão a fazer não significa que antes tudo estivesse bem. Pelo contrário, os que estavam aplainaram o terreno para que estes avançassem desta forma desembestada.

A auto-desresponsabilização deve ter os seus limites, ditadas por um decoro que, eu sei, está longe da maneira de ser de quem sente que ou ele ou o dilúvio.

Adoro os defensores do “cheque-ensino” que clamam ser esse um mecanismo de “liberdade” e adjectivam os críticos da medida entre nós por serem adversários da “liberdade” como se ela verdadeiramente existisse em estado puro e absoluto na vida social de todos os dias.

Ahhh… e fazem-no com restrições aos comentários nos respectivos blogues e sem direito de resposta nos seus sites oficiais onde apenas apresentam estudos pró, muito teóricos e raramente com análises empíricas alargadas.

O triunfo do adjectivo sobre o substantivo.

Quanto à questão da “liberdade” só gostaria de saber onde vivem, as regras do condomínio, etc, etc.

Contra a demagogia de Nuno Crato

11h19 – “A revisão dos limites foi calibrada de forma a garantir uma constância na persistência do esforço de consolidação orçamental ao longo de tempo, de forma a conciliar os efeitos do ajustamento com a necessidade de ancorar a dívida pública e do financiamento dessa dívida.”

Gosto destas metas atiradas para daqui a muitos anos quando nenhum deles estará para ser avaliado e responsabilizado seja pelo que for.

Por exemplo, eu posso sempre dizer que em 2050 todos meus alunos e ainda os das saulas em redor terão Excelente em todos os testes se os planos – como penso ser realista – forem de me aposentar em 2048.

O Governo pretende triplicar o número de jovens que optem pela formação profissional até 2020, ano em que estima que cerca de 100 mil jovens tenham escolhido esta via, afirmou esta quarta-feira o ministro da Economia e do Emprego.

Nada como uma pequena dose de demagogia matinal feita de números à bruta.

É simples. O meu salário é o que se segue e tenho cerca de 100 alunos em 5 turmas (nada de excitações com a média, pois lecciono duas turmas PCA e uma com alunos NEE).

Isto significa, na aritmética básica de alguns estudos que eu custo nominalmente ao Estado 21,37 euros por aluno, 20, 45 em termos reais e 15 em termos líquidos. Isto em termos mensais.

Há professores nestes Conselhos de Turma com mais alunos do que eu e, em média, percepciono que a maioria tem mesmo mais alunos do que eu. Claro que há professores que estão em outros escalões, acima e abaixo de mim que estou ali no degrau do 5º escalão (índice 235), aquele que foi criado para fazer compasso. Há contratados (índice 126 ou 151) e professores do 9º escalão (índice 340).

Mas vamos acreditar que eu sou um professor médio, mediano, na moda (estatística, claro, que eu não gosto dos padrões desta estação). E que por ano (multiplicar por 12, por favor) eu custo ao Estado cerca de 250 euros (estou a arredondar para cima) em termos nominais ao Estado por aluno e cerca de 180 em termos líquidos.

Isso significa ainda que num Conselho de Turma do 2º ciclo com 8 professores nas mesmas condições, os encargos com pessoal são de 2000 euros nominais, e num do 3º com 10 professores serão de 2500. E, claro, no 1º ciclo, os encargos são bem menores…

Eu sei que as contas não se devem fazer assim. Há muito mais variáveis e subtilezas. Mas gosto de mostrar que, demagogia por demagogia, também a posso fazer com números claros e evidentes.

Mas estou plenamente convicto que andam a fazer pior do que isto, pois andam a somar todos os encargos, a dividi-los pelos alunos e depois aparecerão a dizer que é tudo muito caro e que os professores andam a ganhar muito, não questionando (só a título de exemplo) a EDP e outros encargos fixos. E aparecerão a dizer que é preciso fazerem-se co-pagamentos e tal. Quando já são feitos, pois o ensino obrigatório só é efectivamente gratuito para quem usufrui de ASE, escalão A.

As primeiras cinco tentativas saíram-me impublicáveis.

Passos Coelho cita “Os Lusíadas” para defender que “há ventos favoráveis a soprar”

O Nuno Melo bem pode tentar contorcer a argumentação e Paulo Portas desafiar aberturas como se fosse líder da Oposição e não o nº 2 (3? 4??) do Governo.

Mas a verdade é outra. Se as medias propostas pelo PM são más para o país, então a permanência da coligação só se explica pelos interesses particulares do CDS em manter-se na esfera executiva. O que está em causa é que o interesse do partido em vez do interesse do país.

O CDS é especialista em ser Governo e Oposição, mas neste caso a artificialidade é por demais evidente. O argumento do perigo da crise política é um útil bicho-papão.

José Manuel Rodrigues bateu com a porta. Com Ribeiro e Castro e Bagão Félix há um trio com alguma coerência à Direita.

A estabilidade dos concursos trianuais, primeiro, e quadrienais, depois, é uma mentira que nem chega a ser piedosa.

A propaganda, do anteriores governos, retomada por este, é que agora os professores não são obrigados a concorrer todos os anos, pelo que há maior estabilidade no corpo docente e melhores condições para desenvolver um trabalho consequente e continuado com os alunos, em prol do sucesso escolar, por via da continuidade pedagógica.

É mentira.

Uma redonda e gorda mentira, que me faz sentir um rapaz esguio, elegante e espadaúdo.

Os concursos plurianuais, tal como estão, podem ter servido para alguma coisa, mas não para estabilizar o corpo docente das escolas e muito menos aquele que mais pretenderia estabilizar.

A verdade é que esses concursos apenas serviram dois objectivos fundamentais:

  • Prender às escolas quem delas pretendia sair.
  • Impedir a abertura de lugares nos quadros.

Quanto ao resto tudo continuou na mesma. Os contratados continuaram a ter de concorrer todos os anos, salvo excepções, aumentando o seu número e o seu peso relativo nas salas de professores. Desde 2008 que o peso dos professores contratados aumentou, em especial devido à necessidade de compensar o aumento das aposentações. Fechados os quadros em 2009, num concurso sobre cujas distorções muita haveria a falar, a única solução que os governos consideraram interessante do ponto de vista orçamental foi a precarização da docência com o recurso a quase 30% de professores contratados, ou seja, em números absolutos algo na ordem dos 35.000.

Se a esses juntarmos os 3000 a 5000 docentes que anualmente foram indicados inicialmente como tendo horários-zero, tivemos sempre em situação de mobilidade uns 35.000 docentes, excluindo a chamada mobilidade estatutária e/ou os destacamentos por razões de saúde. No fundo, sempre estiveram em mobilidade potencial todos os docentes que o ME(C), as DRE e as direcções das escolas entendessem, apenas estando presos aqueles que (como os titulares a dado momento) ficaram impedidos de concorrer devido às novas regras.

Estabilizou muita gente que queria sair e foi obrigada sair a maioria dos que queriam estabilizar.

Estabilidade? Continuidade pedagógica?

Palavras vãs em muitos diplomas legislativos e regulamentos internos, atropeladas pela prática da conveniência de serviço e da conveniência orçamental.

Este ano só uma minoria de professores contratados teve a possibilidade de recondução (não sabemos os números, mas terão sido muito poucos) e foram inicialmente sinalizados quase 15.000 docentes como tendo horário-zero em meados de Julho.

Isto significa a instabilidade para quase 50.000 docentes que estiveram em exercício em 2011-12. Mais de um terço de todos os docentes que deram aulas no ano lectivo a findar. Mesmo que tenham sido retirados das listas uns milhares, restam perto de 6.000 professores dos quadros e dezenas de milhar de contratados.

Estabilidade?

Onde?

Enunciar algo, como se fosse uma consequência prática real de uma outra enunciação, não passa de uma mistificação, quando não se fundamenta com factos.

A verdade é que desde o último concurso nacional para colocação de docentes a instabilidade aumentou…

Estabilidade é outra coisa. Passava por uma prospectiva séria das necessidades a médio prazo, pela abertura de quadros realistas (em 2009 houve demasiada ficção, por excesso e defeito, em alguns grupos e escolas, conforme as conveniências particulares locais) e não pelo agravamento das condições que conduzem a uma elevadíssima mobilidade forçada… desde a aposentação antecipada de quem não está para aturar isto ao rodopio constante de contratados com 10 a 20 anos de serviço prestado.

Já sei que há quem pense que o modelo americano, do bairro onde viveram uns meses ou anos é que é o melhor. Quando foram lá fazer uma investigação, um MBA, um pós-doc, uma coisa dessas que só há em bom numa qualquer cidade americana para onde se conseguiu ir e faz uma pessoa sentir-se cosmopolita, viajada e dotada de saberes que não estão ao alcance dos zecos nacionais.

Mas a vida real está muito para além, mesmo à nossa escala, dos quintais protegidos de alguns campus universitários.

Os concursos plurianuais trouxeram estabilidade à classe docente e à vida das escolas?

A sério?

Não tiveram a trabalhêra de eleger democraticamente os novos queridos líderes.

Pela noite, no Eixo do Mal, Daniel Oliveira expunha a ilação mais caricata do caso da turbo-licenciatura do ministro Relvas. Segundo ele, o facto dos críticos das Novas Oportunidades terem entre si alguém com o percurso de certificação de competências profissionais de Miguel Relvas demonstrava (ainda estou para perceber como e porquê) que as Novas Oportunidades eram uma boa política e avançou mesmo (foi da excitação do momento) com a ideia de as NO terem a sido a melhor política da governação de Sócrates.

Caro Demagogo Oliveira, o facto de alguém obter algo por meios esconsos não torna essa uma actividade respeitável.

Não é porque um eventual ministro da Justiça mata alguém que o homicídio se torna uma boa ideia.

Caricatura?

Nem tanto assim. Caricatura é o salto quântico dado entre o caso Relvas e as NO. Ambnos merecem crítica pelo desvirtuamento que fazem de um ideal de sociedade meritocrática.

Vamos lá a ver se não há por aí rabos de palha made in isczé.