Docentes


Materiais preparados para o protesto de hoje quanto às normas do “concurso” intercalar em decurso.

Caso 1:

CARTAZ 1 (2)

Caso 2:

CARTAZ 2 (2)

 

… que anda muito escassa em respostas às escolas.

Recebi estas por mail… à primeira eu sei a resposta, mas…

1. Situação dos QZP – não sendo obrigados a concorrer agora têm que concorrer às necessidades transitórias mesmo tendo horário na escola?
2. Regime jurídico das faltas por doença e a sua equiparação a efetivo serviço docente (cf. informação nº B14015519V de 4 de julho de 2014). É para efetuar ou não a recontagem de tempo de serviço?
Alerto que umas escolas estão a rever e outras não o que vai gerar desigualdades e injustiças no processo concursal.

 

Diz-me o candidato que preencheu tudo, mas… sai sempre à casa um par de duques.

Crash

Fica aqui: Manual de Instruções – Concurso Professores 2015,

Concurso15a16

Fica aqui: Concurso2015a16.

A partir do Arlindo:

 vagas2vagas1

São mais de 9500 nos quadros de agrupamentos e escolas não agrupadas.

O Arlindo já fez as tabelas para aquel@s onde há mais lugares a extinguir e onde existem mais vagas abertas.

A verdade é que, com isto tudo, o concurso deste ano serve para extinguir quase 10% dos lugares dos quadros AE/E, enquanto entram muito menos (pouco mais de 15% desse número, ou seja, pouco mais de 1% dos quadros, assim de cabeça) para QZP, com uma colocação muito menos estável.

O que significa que há sérias possibilidades de muitas das vagas abertas para QZP serem preenchidas por professores do quadros de AE/E que estejam em risco de horário-zero e/ou requalificação.

O que significa ainda que este concurso intercalar, tão reclamado por algumas pessoas até é um bom serviço prestado ao desgoverno e ao MEC, que assim emagrecerá os quadros de forma bem acima da redução de alunos.

São 1453. Aqui.

Informações úteis da reunião da Pró-Ordem com a nova Directora-Geral da Administração Escolar: Redução da componente letiva, bibliotecários e concursos.

A lei do menor esforço

… continua uma treta, com coisas mais velhas que o matusalém primeiro ou com pseudo-novidades que não interessam nem ao bebé jesus em cueiros.

Há excepções, claro que as há, mas são verdes.

E há sempre aqueles meios créditos promovidos pelas editoras.

E continua a não interessar ou contar seja para o que for a “produção científica” ou directamente relacionada com a actividade profissional.

E depois quem que levemos as coisas das ADD a sério?

 

Há 25 anos ligado à avaliação, e formado em geografia, o presidente do IAVE lamenta que o sistema educativo esteja feito para “premiar a mediania” e apela a uma mudança da forma como a sociedade encara a avaliação. E admite que faria sentido ter uma componente de avaliação dos docentes na sala de aula, assim como fazer a prova logo que os candidatos saíssem do ensino superior.

Quanto a premiar a mediana, concordo em absoluto, pois só assim seria possível a certas pessoas chegarem onde chegam, ascendendo assim sempre ao passinho curto, meio na sombra, discretamente, sem um rasgo e só com acutilância quando é de cima para baixo e nunca ousando contestar de baixo para cima.

Qual é exactamente o momento em que acabamos por achar que há uma turma, mais do que um aluno ou grupo deles, que não merece o esforço que aplicamos para lhes transmitir algumas noções do que é exigido pelo bom senso, mais até do que por programas e metas? Quando é por demais evidente que qualquer prazer ou sequer mediana satisfação está ausente daquelas horas semanais que se arrastam de minuto em minuto?

E quando tomamos essa consciência, o que fazer? Preencher o tempo, a ver se todos sobrevivem à experiência com o menor grau possível de danos, ou continuar a batalhar porque é essa a nossa função ou, até mais do que isso, o nosso imperativo ético categórico?

Eu consultaria uma taróloga ou qualquer adivinhadora que tenha espaço matinal num canal generalista. Será que a senhora DGAE, enquanto directora, saberia fazer isto, sem uma assinalável margem de erro?

De: dgae.mec@dgae.mec.pt [mailto:dgae.mec@dgae.mec.pt]
Enviada: 26 de janeiro de 2015 14:13
Assunto: Aplicação de Apuramento de Vagas 2015/2016

Exmo.(a) Sr.(a) Diretor(a),

Com vista à realização dos concursos previstos no n.º 3 do art.º 4.º do Decreto-Lei n.º 83-A/2014, de 23 de maio, e n.º 1 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 132/2012, na redação conferida pelo Decreto-Lei n.º 83-A/2014, de 23 de maio, retificado pela Declaração de Retificação n.º36/2014, de 22 de julho encontra-se disponível no SIGRHE, na área das escolas, o separador “Concurso Nacional 2015/2016 > Apuramento de Vagas 2015/2016”, com vista a recolha de dados para apuramento de necessidades permanentes. Nessa medida, solicitamos a V. Ex.ª o preenchimento da aplicação impreterivelmente até 30 de janeiro (Número de Alunos e Apuramento de Vagas).

Com os melhores cumprimentos,
Maria Luisa Oliveira
Diretora-Geral da Administração Escolar

Anexo: Nota Informativa 26_01_2015 – VAGAS.

Ministério da Educação acredita que vai “salvar” mais professores da requalificação

Cento e vinte professores estão em risco de cair no regime de requalificação e ver o salário reduzido em 40%, segundo números do Ministério da Educação. Processo entra em vigor a 1 de fevereiro. Secretário de Estado garante que o número vai baixar até lá. E quem ficar sem horário letivo depois dessa data já não entra na requalificação este ano.

Têm mesmo a certeza que estes professores não têm lugar? Apesar dos milhares de contratados?

E têm a certeza que são “piores” dos que os que ficam? nOu sempre se assume que a ADD é uma palhaçada e que mesmo com Muito Bom ou excelente se pode acabar “requalificado”?

Avaliação dos professores

Publicado com autorização, embora com reserva de identidade.

La BNS change de cap et abolit le taux plancher
POLITIQUE MONÉTAIRE — A la surprise générale, la Banque nationale suisse a aboli avec effet immédiat le taux plancher de 1,20 franc pour un euro. Une décision inéluctable pour son président Thomas Jordan

A verdade como eu a vejo…

Não há que ter vergonha em ser professor : ser professor é uma vida inteira de despesa , de investimento, de formação, de acumular saberes para transmitir, para ensinar, para formar gerações, para fazer países …no fundo, ser professor é ser construtor de futuros !

Os professores do epe, refiro-me aos professores, aos que têm de manter vivo o epe, os que têm de  viver com decência sem envergonhar o país, os  que têm de viver com um salário abaixo do proposto para salário mínimo na Suíça, os que desde há muito,  para conseguirem esses desideratos, têm de fazer das tripas coração, têm de engolir a desgraça escondida, têm de ir pagando o que não é tão urgente, têm de ser e continuar a ser profissionais orgulhosos  do trabalho que executam, acabam de receber mais uma machadada que me parece será a estocada final…

Para os professores, seres normalmente inquietos e ávidos de saber, ávidos de saberes, ávidos de cultura, de formação, de convívio, não tem sido fácil…e não é de agora.  Quando se negociou  e se achou legítimo para ter uma vida decente, uma paridade euro /franco na base do 1,59, ninguém achou ( talvez alguns,  que acham que a vida na Suíça é barata, especialmente se viajam e se alojam sempre com ajudas de custo ) que os professores iriam enriquecer com isso…era tão só um salário que contemplava a qualidade do trabalho dum professor, anos e anos de estudo e competência, colocado no estrangeiro, muitas vezes longe da família e a trabalhar em horas e locais que conduziam ao isolamento,  e tinha em atenção, no caso da Suíça, um país em que o custo de vida, segundo organizações internacionais é pelo menos 1,7 vezes mais caro do que Portugal. Este salário permitia alguns  « luxos » :  ir de vez em quando ao cinema, comprar um ou outro livro, ter algum prazerzinho.

A troika, dizem que a troika, começou por criar descontos, bloquear carreiras, travar promoções, reduzir regalias, aumentar impostos, baixar salários a tal ponto que chegou uma altura em que a paridade franco/euro se tornou táo desfavorável ao euro, que a Suíça, para salvar a sua própria economia, manteve artificialmente a paridade franco/euro no 1,20. Ou seja, com um euro poderiamos comprar 1franco e 20 e logicamente 100 euros eram 120 francos e por ai fora.

Nesta altura, neste ponto, aumentou o consumo de conservas, as importações caseiras de legumes , alhos, cebolas, produtos da terrinha, porque se tinha chegado ao limite do aceitável…caminhava-se e andava-se já na miséria escondida,  ( continuo a falar dos professores que vivem do seu salário ).

Hoje veio esta notícia,  (Franco = Euro)!!!…eu li e ainda não acredito e o que é que os professores podem fazer ?…na nau Catrineta comeram as solas dos sapatos ; há muito que deixei de usar sapatos de sola.

Sou professor do EPE, sou orgulhosamente professor, tenho honra na profissão que exerço, respeito os meus alunos, respeito os meus encarregados de educação, mas por dever de honra,  pergunto ao meu superior hierárquico : Tendo a consciência plena que não depende de  V. Exa, pergunto no entanto que pensa V. Exa fazer perante esta situação, que todos sabemos,  resulta das diretivas da economia suíça, mas não deixa de ter efeitos devastadores no exercicio da nossa profissão docente,  que se regra por normas de decência, de saber estar, de saber ser, de saber comportar-se, atitudes estas que estão enraizadas no corpo docente mas que dificilmente poderão ser plenamente atingidas devido a esta  catástrofe financeira que se abateu sobre nós ?

Confesso-o sem vergonha. Venho pedir-lhe que tudo faça para me ajudar a continuar a ser professor.

 

Docente devidamente identificad@

A minha sensação é que… enfim… o campeonato ficou matematicamente perdido no início da época.

Agora, parece que é só para cumprir calendário. Se até boa parte das associações científicas e pedagógicas de professores se encolheram quando o parecer do CC  do IAVÉ foi conhecido…

Claro que não defendo a apatia perante a asneira, apenas prevejo nevoeiro na estrada.

Não coloco link para a notícia, porque é daquelas a pagantes e eu esbarro sempre naquela mensagem de ter esgotado o meu número de borlas, apesar de ser “parceiro”.

Pub18Jan15b

 

Público, 18 de Janeiro de 2015

Ministério da Educação vai inquirir directores sobre concursos de professores

No debate de 3ª feira ouvi o ex-SE Pedreira a dizer umas enormidades sobre o concurso de professores e a sua “luta contra os sindicatos” e fiquei plenamente convencido de que a confraria dos ex-governantes está completamente de acordo com o estratagema para os desresponsabilizar politicamente pela coisa, ao mesmo tempo que atomizarão as contestações aos erros e desmandos.

De qualquer modo, tudo isto anda a ser coordenado pelo ministro cosmopolita Poiares Maduro, porque o MEC continua a leste de quase tudo o que se passa, apenas assinando de cruz.

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira o regime de delegação de competências nos municípios e entidades intermunicipais, através de «contratos interadministrativos» nas áreas da educação, saúde, segurança social e cultura.

(…) 

Confrontado com o parecer desfavorável dado pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Poiares Maduro respondeu que este processo «tem beneficiado de uma ampla consulta e negociação com os municípios».

«Este tema já foi debatido duas vezes no conselho de concertação territorial e houve sempre um largo consenso daqueles que estão representados no conselho de concertação social da importância de avançar com este processo», afirmou.

De acordo com o ministro, no domínio da Educação, em que estão mais avançados na elaboração dos contratos interadministrativos de delegação de competências, «há mais de 10 meses que, com um conjunto muito alargado de municípios» o executivo tem vindo a discutir o tema e «feito avanços substanciais».

Página seguinte »