Dúvidas


Quando se ouve ou lê algo muito, mas mesmo muito, estúpido da parte de alguém por quem se tem estima e amizade?

Factos verdadeiros passam a ser falsos conforme a eventual militância partidária (ou falta dela) de quem os enuncia ou denuncia?

Dito de outra forma… lá porque um núncio é cds a palavra dele vale mas do que a de um ralha bloquista quando este até tem a verdade já demonstrada do seu lado e aquele nem o apoio parlamentar do seu partido consegue ter?

Uma actividade é mais importante se ficar bem num relatório ou se tiver interesse (lúdico, didáctico) para @s alun@s?

… que anda muito escassa em respostas às escolas.

Recebi estas por mail… à primeira eu sei a resposta, mas…

1. Situação dos QZP – não sendo obrigados a concorrer agora têm que concorrer às necessidades transitórias mesmo tendo horário na escola?
2. Regime jurídico das faltas por doença e a sua equiparação a efetivo serviço docente (cf. informação nº B14015519V de 4 de julho de 2014). É para efetuar ou não a recontagem de tempo de serviço?
Alerto que umas escolas estão a rever e outras não o que vai gerar desigualdades e injustiças no processo concursal.

 

Às vezes, às vezes.

Tudo depende.

Raramente é o mesmo… ou da mesma forma…

… por ter linkado aquele post sobre os meandros do SCP?

É que tenho uma carta da GNR para levantar e dizem-me que já não são eles a enviar multas.

Ou é ele ou é algum presidente de uma certa CAP (quiçá um agente institucional) a chatear-me…

smile

Os radicais já começaram a banquetear-se com crianças tenrinhas, pela manhã, na Grécia?

Onde é que o Mário Draghi conseguiu encontrar uma reserva tão grande de Restaurador Olex?

… que levem alguns senhores autarcas (mesmo que ex-professores ou ex-directores) a pensar que serão melhores gestores de todas as escolas do seu concelho do que quem lá está.

Uma das razões inválidas é aquela de quererem sentir-se com mais poder no seu concelho, como se fossem os “donos daquilo tudo”.

Sei que há excepções, mas a maior parte dos autarcas não me parece em condições para gerir à distância dezenas de escolas. Não é o mesmo que fazer uma sobras de manutenção e equipar algumas escolas do 1º ciclo. O salto para as escolas de 2º e 3º ciclo e secundárias não é propriamente um upgrade simples.

O argumento da eficiência da gestão financeira (que é o único que interessa ao MEC) é demasiado mau, até porque se limita a prever a dispensa de professores e não a racionalizar outro tipo de encargos ou a prestação de um melhor serviço educativo. Mas pelo que conhecemos da gestão financeira de muitas autarquias, o melhor é esperar por rotundas com umas florzinhas ou “obras de arte pública” nos pátios das escolas.

Há o caso particular de Cascais, claro, em que a autarquia poderia ajudar muito as escolas se investisse nelas uma pequena parcela da receita proveniente do Casino, sem ser apenas para comprar palacetes. Mas isso poderia fazer através do estabelecimento de parcerias com os agrupamentos, a partir do Conselho Municipal de Educação ou através de propostas apresentadas nos Conselhos Gerais ou às Direcções. Poderiam dinamizar o apoio de entidades privadas a essas escolas. Mas os exemplos que conheço são escassos.

Aliás… isso poderiam fazer todas as autarquias interessadas mesmo em ajudar as escolas públicas. Algumas ajudam e prestam um inestimável serviço às suas populações. Mas quase todas essas não aparecem na lista das interessadas na municipalização da rede de escolas públicas.

Western

 

  • Será que alguns directores já perceberam o que lhes acontecerá com os projectos de gestão municipal dos agrupamentos e escolas públicas? Ou acham que têm lá na autarquia um amigo muito especial que não deixará que se tornem meros moços de recados?
  • Será que os professores e Conselhos Gerais dessas escolas e agrupamentos acham que vão chegar declarações muito conceptuais sobre o fim da Escola Pública para travar minimamente o processo? Só se assustarão quando perceberem que passarão a poder andar de agrupamento em agrupamento (e não apenas de escola em escola) para ter horário?
  • E o que acontece aos contratos de autonomia eventualmente assinados por escolas ou agrupamentos desses concelhos? Ainda serão mais letra morta?
  • Como é que irão ser recrutados os docentes para os quadros (vão ter quadros, certo?) para as anunciadas escolas municipais, como a de Óbidos? Vai ser por ajuste directo com docentes dos quadros das escolas públicas ou vai ser quase tudo contratados com vínculo precário?

… a possibilidade de certas autarquias aplicarem parte dos fundos poupados com o racionamento de professores no pagamento a “consultores” especializados na melhor forma de o fazer (ao racionamento).

Assim como não quero acreditar que certos apoios a tão ditoso processo não derivem exactamente do interesse em vir a fazer parte dessas consultadorias… consultas… aconselhamentos…

  • Como ficam agora aqueles preclaros que achavam (e ainda acham!) que mais valia terem Sócrates no poder do que enviá-lo borda fora?
  • Quantos anos teremos de esperar, depois do fim do mandato destes, para sermos esclarecidos sobre muita coisa que anda em suspenso?

Não sei o que acham, mas a mim parece que… nem tanto assim, mas… pode ser problema meu… 😉

Não parece ofender ninguém…

Foto2485

O que fazia ali, em pleno primeiro plano, a madrinha?

Quem prevarica e é condenad@ pode continuar a leccionar?

Nos tempos em que se entregava obrigatoriamente registo criminal para dar aulas no ensino básico e secundário, nem por isso…

 

Pub16Set14

Público, 16 de Setembro de 2014

A sério… há aqui qualquer coisa que me está a escapar… não é para me levarem a mal, mas… alguém me explica?

Lei n.º 71/2014. D.R. n.º 167, Série I de 2014-09-01, da Assembleia da República
Repõe o regime especial de aposentação para educadores de infância e professores do 1.º ciclo do ensino básico do ensino público em regime de monodocência que concluíram o curso do Magistério Primário e da Educação de Infância em 1975 e 1976.

3 — A proposta é remetida ao membro do Governo responsável pela área da educação, para pronúncia, considerando a oportunidade do pedido designadamente em função do grupo de recrutamento e do quadro a que o docente requerente pertence, tendo em vista garantir o número de postos de trabalho necessários ao desenvolvimento das atribuições cometidas aos estabelecimentos de educação ou de ensino dependentes do Ministério da Educação e Ciência.

4 — Após a pronúncia do membro do Governo da tutela é proferida decisão final sobre o requerimento, pelo Secretário de Estado da Administração Pública.

Nem vou para a parte em que a decisão do MEC está hierarquicamente dependente de um secretário de Estado de outro ministério, o que o torna uma espécie de subsecretário de Estado.

Vou apenas para a parte em que, nas condições para o (in)deferimento das rescisões, independentemente de serem razoáveis ou não, não são estabelecidas prioridades as que agora surgem a justificar as decisões:

No processo, foi dada prioridade aos professores sem componente lectiva no último ano e às áreas pedagógicas em que há ”excesso de oferta face às necessidades do sistema projetadas a cinco anos”.

Para além de que, se a prioridade foi a dos horários-zero do ano passado, porque só divulgaram as decisões após as direcções comunicarem os horários para mobilidade no ano lectivo que agora se inicia?

EM QUE DATA SERÃO COLOCADOS, ESTE ANO, OS DOCENTES CONTRATADOS ?

Se o Espírito Santo faliu, será que a Virgem Maria fica sem pensão de alimentos e a depender apenas dos biscates do José?

E, já agora, um Jesus pobre, com necessidade de recorrer a bolsas de estudos, estaria obrigado a fazer um curso para professor?

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