São mais de 9500 nos quadros de agrupamentos e escolas não agrupadas.
O Arlindo já fez as tabelas para aquel@s onde há mais lugares a extinguir e onde existem mais vagas abertas.
A verdade é que, com isto tudo, o concurso deste ano serve para extinguir quase 10% dos lugares dos quadros AE/E, enquanto entram muito menos (pouco mais de 15% desse número, ou seja, pouco mais de 1% dos quadros, assim de cabeça) para QZP, com uma colocação muito menos estável.
O que significa que há sérias possibilidades de muitas das vagas abertas para QZP serem preenchidas por professores do quadros de AE/E que estejam em risco de horário-zero e/ou requalificação.
O que significa ainda que este concurso intercalar, tão reclamado por algumas pessoas até é um bom serviço prestado ao desgoverno e ao MEC, que assim emagrecerá os quadros de forma bem acima da redução de alunos.
Março 2, 2015 at 7:38 pm
e em 2017 será o rapa tacho final…
Março 2, 2015 at 8:22 pm
Isso seria tudo verdade se as vagas abertas em QZP não fossem apenas para os contratos que agora são extra-extraordinários. Parece ser que não vai haver mobilidade interna para mudança de grupo de QZP para QZP nem de QE para QZP. A minha veia conspiratória diz-me que “o homem” cria normas para colocar em mobilidade o máximo de quadros possíveis, a minha veia racional diz que “o tipo” é só incompetente. A verdade estará no meio (sem virtude).
Março 2, 2015 at 8:30 pm
#2,
As vagas abertas são mais do que esses contratos.
Março 2, 2015 at 8:36 pm
se estiverem mesmo abertas…ou se abrirem temporariamente..tipo um dois anos e depois zero..
Março 2, 2015 at 9:07 pm
Na minha escola apareceu uma vaga negativa a um determinado grupo… mas na aplicação que foi preenchida a vaga era positiva!!! Ou seja temos lá uma professora de quadro há mais de 20 anos e ainda precisávamos de pelo menos mais uma… lol…agora extinguiram o lugar!!!
Façam uma pesquisa e verifiquem se isto não aconteceu a mais ninguém…
Março 2, 2015 at 9:38 pm
Ministério quer extinguir mais de 9.500 vagas de professores
A situação preocupa pais e sindicatos, que pedem explicações do Governo. Professores do primeiro ciclo são os mais afectados.
02-03-2015 18:53 por Fátima Casanova
Continua a tendência para reduzir o número de professores nas escolas. Segundo o Ministério da Educação, no próximo ano lectivo podem ser extintas mais de nove mil vagas de docentes do ensino básico e secundário. A situação preocupa pais e sindicatos que pedem explicações da tutela.
De acordo com uma portaria publicada sexta-feira em “Diário da República”, com o novo concurso de colocação de docentes, no próximo ano lectivo, vão ser extintas mais de 9.500 vagas de professores nas escolas. O número foi apurado depois de ouvidos os directores escolares.
Estes lugares são ocupados actualmente por docentes dos quadros, mas vão deixar de existir caso estes professores mudem de escola ou passem à reforma.
Para Lucinda Manuela, dirigente da Federação Nacional da Educação, o número agora apurado é excessivo. Por isso, a FNE quer explicações da tutela: “Gostaríamos muito de saber como é que estas vagas foram apuradas, acho que é fundamental termos conhecimento dessa situação”.
Também os pais estão preocupados com a possibilidade de no próximo ano lectivo mais de 9.500 professores deixarem as escolas.
“Não deixa de ser preocupante, quando precisamos de combater o insucesso e o abandono, e precisamos muito de trabalhar a inclusão, no sentido de dar respostas mais específicas e adequadas a cada jovem e cada criança”, diz Jorge Ascensão, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap).
Da listagem de 28 páginas com as mais de nove mil vagas que podem ser extintas, é possível ver que os professores do primeiro ciclo são os mais afectados, podendo ver extintas mais de mil vagas principalmente nas zonas do Porto, Braga, Viana do Castelo, Grande Lisboa e Setúbal.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=180063
Março 2, 2015 at 9:50 pm
Concurso de professores extingue mais de 9.500 lugares nas escolas
Ana Petronilho
ana.petronilho@economico.pt
02/03/15 00:05
Professores do 1º ciclo são os que mais vagas vão perder. Extinção de lugares resulta da previsão demográfica.
O novo concurso de colocação de professores do básico e secundário vai extinguir 9.572 lugares nas escolas. Ou seja, o número total das vagas de todas as escolas do país que podem ser ocupadas pelos professores vai encolher em 9.572, de acordo com uma portaria publicada em Diário da República na sexta-feira. O que revela que a redução de professores dos últimos anos será para continuar.
São as chamadas vagas negativas, consideradas como excedentárias para serem encerradas, que foram identificadas no concurso interno extraordinário, só para professores dos quadros. O concurso que arranca esta semana é realizado apenas de quatro em quatro anos sendo que o próximo estava previsto para 2017.
As vagas negativas são lugares que estão hoje ocupados por professores dos quadros e que serão encerrados caso o docente mude de escola ou passe à aposentação. O número resulta de um levantamento das escolas que pediram ao Ministério da Educação os lugares necessários para que funcionem tendo em conta as suas necessidades para os próximos anos: a previsão do número de alunos no futuro, o número de turmas, os anos de escolaridade e o número de professores dos quadros necessários.
Desta forma, defende o Ministério da Educação, é possível “evitar que haja professores dos quadros sem componente lectiva atribuída”, os chamados horários zero. Há dois anos, quando foi realizado o último concurso, foram identificados 12.003 lugares para encerrar.
Este ano, segundo a portaria, serão os professores do 1º ciclo que mais vagas vão perder, com 1.058 vagas negativas que serão encerradas principalmente nas zonas do Porto, Braga e Viana do Castelo (quadro de zona pedagógica 1) e nas zonas da Grande Lisboa e Setúbal (quadro de zona pedagógica 7). Também os professores de Português do 3º ciclo (do 7º ao 9º ano de escolaridade) e secundário vão sofrer uma forte redução de vagas com menos 910 lugares.
Mas além deste “ajustamento da rede escolar”, é também através deste concurso interno que os docentes se podem candidatar a uma outra escola, para que se aproximem da residência, ou para que fiquem a dar aulas a outros anos de escolaridade. Para que isso aconteça foram abertas 4.644 vagas, revela a portaria do concurso. Destas, há 93 que vão ser abertas para os professores de Inglês do 1º ciclo. A disciplina que vai arrancar pela primeira vez em Setembro para os alunos do 3º ano e em 2016/17 para o 4º ano, vai ser leccionada por professores dos quadros que, até aqui, estavam a dar aulas de Inglês a alunos entre o 5º e o 12º ano.
Ao mesmo tempo que realiza o concurso interno, Nuno Crato vai passar aos quadros mais 1.453 professores do básico e secundário. Na maioria são professores de Educação Especial (282) do 1º ciclo (190) e de Educação Física (139) que vão entrar nos quadros através da nova regra da norma-travão: trata-se da regra que impede que todos os docentes com cinco contratos sucessivos, anuais e completos, na mesma disciplina fiquem fora dos quadros da Função Pública. A regra é aplicada este ano pela primeira vez, depois de uma advertência de Bruxelas ao Governo para que fosse corrigido o “tratamento discriminatório” entre os professores dos quadros e os contratados. Nuno Crato diz com esta regra ficam resolvidas as situações de “contratação precária indefinidamente repetida” ultrapassando um problema que se arrasta “há décadas”.
Com esta regra todos os anos passam a entrar professores para os quadros da Função Pública, desde que tenham os cinco contratos anuais, completos e sucessivos na mesma disciplina.
http://economico.sapo.pt/noticias/concurso-de-professores-extingue-mais-de-9500-lugares-nas-escolas_213016.html
Março 2, 2015 at 10:54 pm
Na minha escola somos dois no grupo (3º ciclo). Temos horário completo sem grandes acrescentos e com bastantes turmas até. Uma das vagas apareceu negativa. Se a pessoa desse lugar sair sobrará sempre um horário para a mobilidade que facilmente será completo pois há turmas. Estas não vagas são uma mentira descarada! É mais uma ao estilo deste governo fazem o concurso só para poderem auto-elogiar-se e dizer que fixaram mais professores e que deram oportunidade aos professores de quadro de se aproximarem de casa, mas depois minam todo o concurso com vagas negativas. São uns aldrabões!
Março 3, 2015 at 7:45 pm
Já agora gostaria de saber se no concurso de há 2 anos alguém foi surpreendido pela colocação de colegas de forma “extraordinária” e definitiva em quadros de escola com excesso de professores. E se esses professores tinham qualificação superior à de alguns professores do quadro original da escola “empurrando-os” para posições ainda mais negativas …
Quais foram os pareceres que receberam da DGAE/Direção da escola e o que pensam fazer neste concurso.