Fevereiro 2010


Estão vingados os 2-5? É que se isto tivesse sido uma eliminatória seríamos nós a passá-la.

Parece que os gatinhos passaram a acordar ao ver o azul.

Temos pena… Mas não muita.

Não se muda o programa, depois logo se vê, agora reajusta-se que é para ficarmos no início do caminho para uma direcção que não sabemos bem qual é.

E reajustemos de acordo com Inês Sim-Sim aquilo que fazíamos já de acordo com as orientações de Inês Sim-Sim. Que é consultora ou algo asim d0 ME para esta matéria desde que eu me lembro professor da disciplina.

Mas não seria melhor definirem as metas de aprendizagem em articulação com o programa da disciplina? É que programa está homologado há muitos meses, resultando de um trabalho perfeitamente independente do que está a ser feito agora! E agora? As metas seguem o programa ou vice-versa?

Já agora, alguém acredita mesmo que algo será feito nesta matéria sem ser o que Inês Sim-Sim disser que é para fazer? Alguém acredita que Isabel Alçada decretará algo diverso?

E como vai ser com as outras disciplinas? Alteram-se as metas mas não os programas?

Programas de Português do básico serão ‘ajustados’

Coordenadora das metas de aprendizagem da disciplina diz que ME pode rever programas, cuja aplicação foi adiada para 2011.

Os novos programas de Português do ensino básico – cuja aplicação foi adiada um ano pelo Ministério da Educação, para 2011 – poderão ainda ser alvo de “alguns ajustes”, para reflectirem a reorganização curricular e as metas de aprendizagem que estão a ser traçadas para esta disciplina. Quem o diz é Inês Sim Sim, da Escola Superior de Educação de Lisboa.

A especialista – que coordena os programas de formação dos professores de Português do 1.º ciclo e lidera o grupo de trabalho que está a definir as metas de aprendizagem da disciplina – lembra que os programas estão “organizados por ciclos”. Já os referenciais para o tipo de conhecimentos que os alunos devem obter, em áreas como a escrita e domínio da leitura, “têm por base os ciclos”, mas chegarão a tipificar o tipo de conhecimentos a obter “ano a ano”.

Inês Sim Sim ressalva que o seu papel é de consultora do Ministério, ao qual caberá decidir, ou não, avançar para a revisão do programa. E diz que a ambição, assumida pela ministra Isabel Alçada, de melhorar as aprendizagens não depende necessariamente de grandes alterações. “Os programas são linhas descritivas do que os professores têm de ensinar. As metas são objectivos mínimos para os alunos atingirem”, explica.

Que a há entre nós e mesmo no ISCTE. Excelente volume, complementado com uma base de dados, tudo a um preço civilizado.

Situação chegada por mail e que partilho com a devida autorização, omitindo identificações de acordo com o pedido feito. Acrescento que recebi a troca de mails citada, que não incluo proque tudo está correctamente descrito jo que em seguida se pode ler.

Colega Guinote,

Sou leitora assídua do seu blog e dou-lhe desde já os parabéns pelo precioso contributo pela dignificação da classe docente. (…)

Envio-lhe este mail, porque me parece que vai achar graça ao fosso criado entre o ensino superior e não-superior em termos de obrigações dos professores. Estive durante muitos anos no ensino privado e tive a oportunidade de ingressar no público pela primeira vez este ano, ainda que com horário incompleto.

Decidi então inscrever-me noutra licenciatura no Politécnico de (…). Este semestre, as aulas laboratoriais de uma das disciplinas que tenho coincidem com o meu horário lectivo na escola onde lecciono.

De acordo com o Estatuto do Trabalhador-Estudante do próprio Politécnico, que mais não é que a transcrição do decreto que regula o regime do trabalhador-estudante, “os trabalhador estudante não estão sujeitos a quaisquer disposições que façam depender o aproveitamento escolar da frequência de um número mínimo de aulas por disciplina.

O docente deverá criar os mecanismos de substituição para a componente da avaliação e aprendizagem que implique à partida a presença obrigatória do aluno”. Pareceu-me assim pacífico enviar um mail ao professor responsável pela cadeira expondo o meu caso, propondo-me a fazer os trabalhos em casa e disponibilizando-me para uma reunião.

A resposta do professor veio de seguida (sem pontuação) e respondendo-me secamente que as aulas de laboratório são obrigatórias. Voltei a enviar mail questionando-o qual a solução então para o meu caso. O professor respondeu simplesmente que enquanto responsável da unidade curricular não consegue responder à minha pergunta.

Não pude deixar de comparar a postura deste professor, que não tem quaisquer escrúpulos em escrever que “peço desculpa mas não consigo responder à sua questão” e a ginástica a que os professores do não-superior são obrigados para cumprir legislação muitas vezes mal feita e com múltiplas interpretações…acho que para a próxima, quando um Encarregado de Educação me colocar uma questão enviarei na caderneta do aluno  “peço desculpa mas não sei como aplicar o Regulamento Interno”. Hei-de experimentar…

Envio-lhe de seguida a troca de mails que refiro na mensagem. Se achar com interesse para publicar, peço-lhe que omita a identidade dos envolvidos e o nome da entidade de ensino.

Mais uma vez, obrigada pelo trabalho que tem desenvolvido,

Com consideração,

C.

Não vale sequer a pena contraditar o que José Sócrates actualmente diz, até porque já ninguém liga muito ao que ele diz. Já assisti à minha conta de ascensões e quedas de falsos homens providenciais (Soares, Cavaco, Guterres), mas nunca em tempo algum assisti ao actual nível de descrédito de um primeiro-ministro.

E olhem que, entretanto, tivemos Santana Lopes.

Mas da sinceridade desse acho que nunca se teve grandes dúvidas. podia ser ingénuo, voluntarista, pouco preparado, mulherengo, vaidoso, temperamental, isso tudo. Mas acho que nunca houve o sentimento generalizado de que era mentiroso, nem assim era chamado de forma repetida por outros actores políticos , jornalistas e opinadores como agora acontece com o actual primeiro-ministro.

Portanto, se ele diz que as reformas do ECD (que está prestes a acabar com a principal medida aprovada em 2007) e da ADD (nunca implementada sem ser em regime simplificado e muito mal) estão «interiorizadas e consesualizadas» é porque elas não estão.

Tão simples quanto isso.

Aliás, e acho que uma larga maioria de portugueses concordaria comigo, se o nosso engenheiro aparecesse hoje a dizer que está um dia chuvoso de Inverno, tenho quase a certeza que sairíamos para a rua de t-shirt e toalha ao ombro a caminho da praia.

Tenho pena, mas foi a este ponto que chegámos.

Nem nos dias mais negros do avô Soares as coisas andaram assim.

Antes Berlusconi, que pelo menos faz as coisas às escancaras.

Por entre umas actas sortidas, meio atrasadas, por acabar e dois testes por fazer até amanhã, mais uma turma de fichas de trabalho por corrigir, ainda é necessário haver tempo para umas (re)leituras destinadas a preparar um compromisso aprazado para 4º feira sobre a auto-regulação na actividade docente.

Já sei que a ideia provoca urticária a muita gente, desde o Estado que nem quer ouvir falar disso aos sindicatos que consideram sacrilégio tudo o que lhes escape ao controlo directo.

Não estou a apelar à criação de uma ordem dos professores, pois esse é um trabalho moroso e que carece de uma disponibilidade que não tenho, mas apenas a assinalar a evidência da necessidade da classe docente se reorganizar internamente numa perspectiva de regulação da sua própria prática profissional, sem que isso esteja ao serviço de vaidades individuais ou de facção.

Porque ao continuarmos como estamos, continuaremos a ser pasto para experimentações de engenharia socioprofissional e para sermos regulados de fora. Parece que ainda há quem não entenda que não é no âmbito de um estatuto de carreira, mesmo no capítulo de direitos e deveres, ou num estatuto disciplinar para os funcionários públicos que deve estar a definição das regras éticas e deontológicas de uma profissão.

O balanço da banda desenhada publicada em França durante 2009:

Puro escapismo:

O problema é que cá para mim vai aparecer uma aliança entre alguém do Bloco, o Sérgio Sousa Pinto, a Câncio e um grupo selecto de cardeais, para declarar discriminatório (as esquerdas inteligentes) e pecaminoso (os cardeais) tão natural prazer. E anote-se que basta avistá-las para ficarmos logo pedrados. Nem é preciso inalar.

Mulheres curvilíneas são êxtase natural

Segundo um estudo americano, olhar para mulheres curvilíneas causa no cérebro masculino um efeito semelhante ao consumo de álcool ou drogas.

Isto é daquelas coisas que se deveriam mandar afixar pelos pelourinhos deste país e arengar por arautos de voz potente em todos os rocios.

Lamento, mas este é um blogue conservador nos usos e costumes, embora liberal quanto às opções alheias.

Ao emissário só faltou mandar uma foto de corpo inteiro e outra em fato de banho, mas…

Carta que avisou Vara das escutas está assinada

O autor da missiva, a que o DN teve acesso, pediu para Armando Vara avisar Sócrates de que este tinha o telefone sob escuta. O homem ainda facultou um número de telemóvel .

Enki Bilal, Animal’Z

Florence And The Machine & Dizzee Rascal, You Got The Love

Sócrates assegura que Educação é «questão central»

José Sócrates lembrou que a Educação «garante igualdade de oprtunidades» e e assinalou o êxito alcançada pela ministra da Educação na «negociação com os sindicatos».

O secretário-geral do PS reiterou, este sábado, que a «questão da Educação é e sempre foi uma questão vital da agenda política», que «garante igualdade de oportunidades e o sucesso económico» do país.

Num encontro com professores militantes do seu partido e com estruturas sectoriais de educação do PS, José Sócrates falou do apreço do partido pela ministra da Educação e assinalou o «êxito político notável da negociação com os sindicatos» feita por Isabel Alçada.

No Porto, Sócrates falou ainda sobre a recuperação do ensino profissional, a alteração do modelo de gestão de escolas, a melhoria da acção social escolar, a modernização tecnológica, o alargamento da escolaridade até ao 12º ano e a requalificação das escolas.

Aqui.

Os resultados são, neste momento, os seguintes:

Faz pouco mais de uma semana, em conversa com alguém que se pode catalogar em parte como de Direita, dizia que os professores são maioritariamente de Esquerda e dados a estarem insatisfeitos.

Estes resultados são complicados de interpretar, nessa perspectiva. A menos que alguns sindicalistas, irmanados nessa forma de ver as coisas com os detractores dos docentes, se apliquem a afirmar que a sua classe é conservadora, acomodada e pouco dada a manifestações de protesto.

Mas aí teríamos de recordar o que se passou nos últimos anos.

Texto recebido ontem por mail que também pode servir para debate e discussão em torno do modelo de sindicalismo que pretendemos. Se o que esteve quase a ser decepado há poucos anos, se uma coisa diferente.

PARA QUE SERVEM OS SINDICATOS DOCENTES?

Hoje, mais do que nunca, deve ser feita uma reflexão aprofundada sobre um sindicalismo docente que fez da rua palco ruidoso do género das manifestações das grandes massas operárias de pendor revolucionário de fins do século XIX.

De igual modo, deve dar que pensar o silêncio cúmplice dos sindicatos docentes a um corajoso artigo de opinião de Helena Matos (Público, 21/10/2008), bem contundente, até,  pela escolha do título de que me apropriei: “Para que servem os sindicatos?”

Do referido texto transcrevo dados referentes a sindicatos docentes (extraídos da Agência Lusa, 2006) que,  segundo Helena Matos, “são uma extensão da administração pública e por ela sustentados”: “Os 450 professores que estão destacados nos sindicatos representam uma despesa anual superior a oito milhões de euros. No ano lectivo passado, estavam destacados 1327 docentes (…) que custavam por ano 20 milhões de euros, segundo estimativas do governo.”

Entretanto, no terreno movediço de conveniências ocasionais, surgiu, em tempos, uma aliança entre catorze sindicatos de professores que, forçosamente, conduziria a desavenças e clivagens profissionais com todos os traumas que a repulsão entre pólos opostos, por si só, justifica. Isto porque atendendo à pluralidade de interesses em jogo, segundo Cover , “a opinião comum que é possível obter tem sempre um limite trágico”.

Disso mesmo nos viria a dar prova a Federação Nacional de Educação (FNE), quando o seu secretário-geral, João Dias da Silva, durante o seu 9.º Congresso (2008), reconhece ter a FNE “perdido visibilidade ao integrar-se na Plataforma Sindical, dizendo que no futuro serão necessários acordos para impedir que alguns sindicatos se sobreponham a outros injustamente”.

Será talvez a altura dos dirigentes de um sindicalismo arcaico se debruçarem atentamente sobre a tese de doutoramento em Sociologia de Manuel Carvalho da Silva, defendida no ISCTE, em Julho de 2007, intitulada “Centralidade do Trabalho e Acção Colectiva – Sindicalismo em Tempo de Globalização”, que termina com a seguinte advertência: “Os sindicatos estão desafiados a ter futuro”. E esse futuro, segundo o seu autor, passa por um mundo mais exigente e ajustado aos novos tempos em que cada um deve procurar ser mais qualificado, a excelência deve ser perseguida e os mais capazes devem ser premiados em resultado do seu contributo para os resultados.

Este género de sindicalismo, adaptado às necessidades dos tempos que correm, parece não ter caído nas boas graças do Partido Comunista Português. Assim, cito do Público (09/01/2008): “Manuel Carvalho da Silva poderá abandonar a liderança da CGTP e não ser sequer candidato a secretário-geral no próximo congresso que se realiza a 15 e 16 de Fevereiro. Carvalho da Silva terá mesmo já comunicado a dirigentes do PCP que não está disponível para continuar a dar a cara pela maior central sindical portuguesa, perante o tipo de imposições que este partido tem feito quanto à composição da futura direcção, bem como à estratégia e programa a seguir no futuro pela CGTP”.

Em notícia do mesmo jornal (23/01/2009) lia-se, em título, “Futuro do movimento sindical está em risco, diz a UGT de Portugal”. A razão apresentada pelo respectivo secretário-geral, João Proença, foi o risco “face ao baixo nível de sindicalização dos jovens portugueses, uma realidade que obriga a repensar a imagem dos sindicatos”.E acrescentava: “A UGT deve manter uma política de sindicalismo com propostas, que trabalha para obter acordos e que nunca faz da luta um objectivo de acção”.

Sintomaticamente, um estudo, incidindo sobre uma população de 16 países europeus, publicado no mês de Fevereiro de 2009 nas “Selecções do Reader’s Digest”, colocou a profissão de líder sindical entre as profissões menos confiáveis em Portugal. Para tentar inverter esta tendência, em tempo de mudança para um novo paradigma, um sindicalismo que se deseja moderno e responsável não deve continuar a assumir uma política reivindicativa, exclusivamente, laboral, descurando os verdadeiros problemas de um sistema educativo que “ensina pouco, educa menos e exige quase nada”, em denúncia da Associação Comercial do Porto.

De forma lamentável e em resquícios de uma luta sindical do passado, uns tantos sindicatos docentes responsáveis por manifestações constantes no sector da Educação parecem querer continuar a criar um clima de conflito permanente, terreno fértil para a desestabilização da sociedade portuguesa e prejuízo presente e futuro para o sistema educativo português seu refém imediato. Como diziam os deputados do vintismo, nunca mais aprendemos.

Rui Baptista

O Miguel Pinto adere à greve, mas justifica a sua posição de tal maneira que eu acho que adere mesmo porque se sente obrigado a isso. Não consigo encontrar um avo de entusiasmo ou convicção no bom post que escreve a esse respeito:

Na 5ª feira, adiro à greve!

A opinião do Paulo Prudêncio, sempre esclarecida, sempre ponderada. E neste caso é cristalina:

novo corte na coluna vertebral

Não é muito habitual fazer isto mas como me foi pedido especificamente e é algo já noticiado pela imprensa, aqui fica:

Vamos ajudar o Mário a vencer doença rara.

O Mário é filho de uma professora de Braga, Rosa Maria Oliveira Correia Neves, que exerceu funções na Agrupamento de escolas de Nogueira e actualmente trabalha no Agrupamento vertical de Escolas das Taipas.

O Mário Neves fez, a semana passada, 21 anos e há dois longos anos que luta contra a doença Linfoma de Hodgkin. A doença obrigou-o a inúmeros tratamentos de quimioterapia, autotransplante de medula óssea e radioterapia, no Hospital de Braga e no IPO do Porto.

A esperança de cura continua viva, mas é necessária ajuda financeira para poder deslocar-se ao estrangeiro e fazer novos tratamentos que ainda não se realizam no nosso país.

A ajuda para a família do Mário poder abraçar esta nova esperança pode ser depositado no

NIB: 0035 2014 0000574370063

ou

IBAN: PT50 0035 2014 0000574370063
BIC: CGDIPTPL

Vamos todos ajudar para que o Mário regresse o mais rapidamente possível aos campos de futebol e à faculdade de medicina.

Um grupo de amigos

Se desejar mais informações contacte:

Armanda Portugal: 917006225

Zulmira Castro: 965111852

Notícias do Diário do Minho e  Correio do Minho

Porque anula uma escolha de Director com base no plágio, ou cópia adaptada, do projecto de intervenção apresentado.

Eu sei que em muitos casos houve auto-plágio (o mesmo candidato a apresentar o mesmo projecto, ou quase igual, em várias escolas), mas apostaria que muita coisa se descobriria se houvese vontade.

Mas não houve, nem há.

Agradeço à equipa do Ad Duo a localização e envio deste documento, bastante recente.

Apurando-se que o candidato eleito para o cargo de Director de Agrupamento de Escolas, apresentou com a sua candidatura projecto de intervenção que não é original, mas substancialmente uma cópia adaptada de projecto relacionado com outra escola, não se verifica um dos requisitos dessa candidatura previsto no artº 4º/1/b) do Regulamento aplicável a essa eleição, ocorrendo violação de lei na eleição desse candidato pelo Conselho Geral Transitório desse Agrupamento e na posterior homologação do resultado eleitoral.

Anexo: acordao_05663.09.

Elbow, Grounds for Divorce

Reparem na forma como a coisa é justificada: no fundo o ME é amigo, as quotas e o resto são culpa do SIADAP e tal. Agora tudo encaixa.

As duas maiores estruturas sindicais de professores do País – Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e Federação Nacional de Educação (FNE) – já entregaram pré-avisos de greve para a próxima quinta-feira, juntando-se ao protesto que vai paralisar vários sectores da administração pública.

Em pleno processo negocial sobre carreiras e avaliação, estas federações fazem questão de “separar as águas”, explicando que desta vez – e ao contrário do que tem sido regra nos últimos anos – a motivação para a greve não é a postura do Ministério da Educação, mas “ataques comuns” de que consideram estar a ser alvo todos os trabalhadores do Estado.

Também por se tratar de uma luta comum, os professores recusam traçar metas de adesão à greve, explicando que o protesto “nada tem que ver” com a contestação às políticas ministeriais que levou às grandes paralisações de Dezembro de 2008 e Janeiro de 2009.

“É uma luta conjunta por objectivos que são comuns”, disse ao DN António Avelãs, da Fenprof, dando os exemplos do “congelamento do tempo de serviço entre 2005 e 2007” e o “agravamento das condições de aposentação” como causas para a luta de todos os funcionários públicos.

Isto é nem sei bem o quê. Ou melhor… até sei.  Mas está mau tempo. Deixa estar a franga quieta, que ela já tem estado suficientemente agitada.

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