Lutas


A minha sensação é que… enfim… o campeonato ficou matematicamente perdido no início da época.

Agora, parece que é só para cumprir calendário. Se até boa parte das associações científicas e pedagógicas de professores se encolheram quando o parecer do CC  do IAVÉ foi conhecido…

Claro que não defendo a apatia perante a asneira, apenas prevejo nevoeiro na estrada.

Não coloco link para a notícia, porque é daquelas a pagantes e eu esbarro sempre naquela mensagem de ter esgotado o meu número de borlas, apesar de ser “parceiro”.

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Público, 18 de Janeiro de 2015

Só há que ter cuidado com aqueles que concordam com isto, desde que fiquem sempre protegid@s de serem el@s @s visad@s.

The Charlie Hebdo killers must not silence us. We should ridicule them

The gunmen behind the Paris murders want to shut down our freedom of expression. Our response should be to openly disrespect them.

 

CRATO QUER TRAVAR POR TODOS OS MEIOS A LUTA CONTRA A PACC

EXIGINDO “SERVIÇOS MÍNIMOS” ABSURDOS

(comunicado)

  1. Depois de duas tentativas, em dezembro de 2013 e em julho deste ano, de impor aos professores contratados com menos de 5 anos de serviço uma PACC ignóbil, Nuno Crato marcou nova prova para o próximo dia 19 de dezembro, em pleno período de avaliações. Em resposta, a Fenprof e outras seis organizações sindicais convocaram uma greve “a todo o serviço relacionado com a PACC” para esse dia.
  2. O movimento Boicote&Cerco, que esteve na primeira linha do combate contra as duas PACCs anteriores, apela à continuação da luta, sob as formas que os grupos B&C das diversas cidades do país decidirem. Embora considerem que a greve convocada pelos sete sindicatos perde eficácia por ser apenas ao serviço da PACC (vigilância, secretariado, etc.) o movimento B&C apela à máxima participação dos colegas na greve de dia 19.
  3. Cada vez mais isolado e desacreditado por professores, pais e alunos, em resultado das suas políticas destrutivas da Escola pública e dos seus trabalhadores, o ministro Crato não conhece outro meio de agir que não seja pela cobardia e pela intimidação. Absurdamente, vem exigir que a greve de dia 19 seja acompanhada da definição de “serviços mínimos”, como se a PACC fosse uma “necessidade social impreterível” e a vigilância de professores por outros professores estivesse no conteúdo funcional da profissão docente.
  4. Têm razão a Fenprof, a ASPL, o SEPLEU, o SINAPE, o SIPE, o SIPPEB e o SPLIU, quando contestam esta interpretação da lei e se recusam a acordar serviços mínimos com o MEC. Quem está em falta com serviços mínimos para a Escola pública é Nuno Crato. Faltou com serviços mínimos quando deixou por colocar centenas de professores no início do ano letivo. Faltou com serviços mínimos quando excluiu do concurso nacional oito mil professores contratados. Faltou com serviços mínimos quando considerou legais PACCs feitas em condições inaceitáveis e eivadas de irregularidades. O ministro Crato não tem moral para invocar a lei e a Constituição: é um anti-democrata que só conseguiu que a última PACC se realizasse com proibição de reuniões sindicais, portões fechados a sete chaves e polícia nas escolas.
  5. As únicas necessidades impreteríveis da classe docente e da Escola pública neste momento são a extinção da PACC, a integração de todos os professores excluídos no concurso nacional, e a demissão imediata deste ministro.

 

Movimento Boicote&Cerco

Dezembro de 2014  

Gaia

Teachers to lawmakers: We can’t be both the problem and the solution

NemCoimbraNemLisboaNemArrudaNemViseuNemEriceiraNemSetubal

Basílio Horta ameaça protestar à porta do Ministério da Educação

Eis algumas fotos da receção ao ministro da Educação e Ciência (MEC), Nuno Crato, que se deslocou a Santa Maria da Feira no âmbito da inauguração do edifício da escola EB 2,3 Fernando Pessoa. A manifestação foi dinamizada pelo Movimento de Professores Boicote & Cerco e estiveram presentes membros do SPN.
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Os cerca de 60-70 manifestantes exigiram a demissão do ministro e o retorno a um concurso nacional único, obedecendo à lista de graduação, que deve ser de imediato aplicada para resolver esta trapalhada nos concursos.
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Verificaram-se alguns momentos de tensão quando os professores conseguiram quebrar o cordão policial no momento em que Crato chegou e depois se encostaram ao gradeamento da escola a exigir a demissão do ministro, juntamente com outras palavras de ordem.
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Ao longo de mais de 2 horas os professores protestaram ruidosamente e a eles juntou-se um grupo numeroso de alunos no interior da escola . Em vários momentos os alunos gritavam no interior da escola “Queremos professores!”, ao que os professores respondiam “Estamos aqui!”. Refira-se ainda que várias turmas saíram do edifício escolar e quiseram juntar-se ao grupo de colegas e apoiar a manifestação de professores, só não o conseguindo porque foram dispersados por funcionários muito zelosos. Foi um verdadeiro pandemónio e só foi azar calhar em dia de derby e de PM a defender o indefensável no Parlamento (caso Tecnoforma, claro!), caso contrário, pensamos que a cobertura noticiosa teria sido maior.
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Chegou a altura de professores, alunos e funcionários se unirem em defesa da Educação e da Escola Pública e só desta maneira é que a luta será eficaz!
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Já no dia anterior, em Lisboa, a união dos professores e dos alunos e pais/EE da Escola António Arroio, foi eficaz no seu objetivo de denunciar os atropelos do MEC!
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Comunicado: Resposta para a comunicação Social vf.

Imagens da acção, ontem, diante da DREC:

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Comunicado: E depois do caos?

Olá colegas,
se foi com a luta dos professores na rua que conseguimos obrigar o Crato a assumir o erro, então mais motivos temos para não pararmos agora. Precisamente quando os pais continuam as suas lutas justas as quais nos devemos começar a juntar em força. Mais uma vez o Ministro Crato tenta o “dividir para reinar” e neste momento de maior fragilidade não lhe podemos dar um balão de oxigénio para voltar a recuperar. Por isso esta quinta-feira a partir das 15h em simultâneo na DREN-PORTO, na DREC-COIMBRA e no MEC (Av.5 Out.)-LISBOA estaremos em protesto pelo que é justo para uma melhor Escola Pública e por consequência para um melhor País. NÃO FIQUES EM CASA E TRAZ OUTRO COLEGA TAMBÉM!

A PARTILHAR

Mais informações: https://www.facebook.com/groups/boicote.cerco/

Protesto 25 Setembro 3 cidades

O Movimento de Professores teve como ponto de partida as irregularidades que marcaram o arranque do presente ano letivo, o desrespeito generalizado pelos agentes educativos no passado recente, o flagrante desinvestimento na educação por parte do Ministério da Educação e o Governo do país, e a enorme falta de confiança pelos agentes educativos na tutela. Com esta premissa, os inúmeros professores de vários pontos do país uniram-se de forma espontânea (sem conotações sindicais/partidárias), criando assim uma visível onda nacional de contestação, com a denominação agregadora «Movimento Boicote & Cerco».

O balanço das ações de protesto realizadas entre os dias 13 e 18 de Setembro – em Lisboa, Porto e Coimbra – é extremamente positivo, na medida em que foram atingidos os dois pontos imediatos do conjunto de exigências expressos e entregues ao Ministério da Educação (via DGESTE). Através da abertura de um espaço para a participação de cada professor na defesa da dignidade coletiva, levando a cabo a organização coletiva de ações de protesto a partir da discussão de problemas, apontando estratégias e medidas de resolução, conseguiu-se em primeira instância “(…) o reconhecimento por parte da tutela de que os fortes constrangimentos que recondicionam o início do ano letivo necessitam uma solução urgente e eficaz de forma a resolver os problemas em aberto e que afetam a escola pública.”, o que já se concretizou no pedido de desculpas do Sr. Ministro aos alunos, pais, professores e diretores; “(…) exigimos a anulação e a retirada das listas de ordenação de todas as escolas no âmbito da BCE (Bolsa Cheia de Erros)”, o que será previsível pelo anúncio do Sr. Ministro na elaboração de novas listas de BCE com a correção da fórmula.

Ainda assim, recordamos que existem problemas e constrangimentos imediatos, para os quais ainda não obtivemos resposta:

1º- Inclusão de todos os docentes excluídos ilegalmente pela PACC, exigindo a sua anulação e reposição de todos os docentes anteriormente habilitados para a docência;

2º- Anulação e retirada das listas de ordenação de todas as escolas no âmbito da BCE, passando a existir uma única lista de ordenação, a qual respeite a graduação profissional dos candidatos;

3º- Transferência e inclusão de todos os horários das escolas/agrupamentos TEIP/com Autonomia para Reserva de Recrutamento;

4º- Suspensão transitória dos subcritérios definidos pelas escolas, garantindo a equidade e passando a graduação profissional a ser o «único» critério de ordenação dos candidatos, de forma a permitir uma atempada revisão do diploma de concursos para o próximo ano letivo;

5º- Exigimos que todos os contratos até 31 de Agosto e de caráter permanente sejam sempre anuais. Bem como os colegas que estejam em situação de eminente vinculação não sejam prejudicados pela anormalidade do início do ano letivo;

6º- Redução do número de alunos por turma, a revisão da organização curricular e o reforço do apoio aos alunos com necessidades educativas especiais, entre outros aspetos, os quais serão anunciados mais oportunamente.

Por último, concluindo, neste preciso momento, apesar da aparente “normalidade” produzida pelo pedido de desculpas, por parte do Sr. Ministro Nuno Crato, no dia 18 de Setembro, consideramos imperativo a continuidade da reivindicação – por parte de todos os agentes educativos – de medidas que apontem para a dignificação do estado da escola pública em Portugal.

19 de setembro de 2014,

MPBC

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Divulgo, com um par de dias de atraso, parte dos materiais que me chegaram:

Texto do Documento entregue na DREN para o Ministro:

A/C Ministério da Educação

No dia 15 de Setembro, os professores reunidos em frente à DREN, questionaram os problemas que marcam o arranque anormal do ano letivo 2014/2015 que agora principia. A saber:
– o impedimento da candidatura aos concursos de recrutamento de milhares de professores, em particular os colegas profissionalizados para a docência, mas que por força da não realização de uma prova desconexa e injusta (PACC), ou do resultado da mesma, foram afastados do acesso à carreira.
– a falta de transparência no processo das (não) reconduções de contratos em várias escolas;
– a colocação tardia dos docentes selecionados pelo Concurso Extraordinário Externo, Mobilidade Interna, Contratação Inicial, já após o início do ano letivo, no dia 1 de Setembro;
– a abertura tardia da candidatura para a BCE (2-5 Setembro) e a falta de transparência do mesmo concurso no que refere aos critérios e subcritérios de ordenação dos candidatos e a falta um padrão de critérios uniforme para todas as escolas, de forma a obter a equidade entre todos os candidatos, nomeadamente no que refere ao cálculo da classificação final atribuída a cada docente e a respetiva graduação;

– os docentes realçaram os constrangimentos das falhas da plataforma informática e os erros grosseiros na aplicação validação da candidatura;

– os resultados da Bolsa de Contratação de Escola apresentados, uma semana após o concurso, revelam erros gravíssimos, entre os quais destacamos, o incumprimento da desistência ao concurso por parte dos colocados na contratação inicial, a arbitrariedade flagrante na graduação de milhares de professores, a colocação simultânea de um candidato para vários horários, omissões de nomes de candidatos comprovados, entre outros.

Assim sendo e perante tudo isto exigimos:

– em primeiro lugar o reconhecimento por parte da tutela de que os fortes constrangimentos que recondicionam o início do ano letivo necessitam uma solução urgente e eficaz de forma a resolver os problemas em aberto e que afetam a escola pública;

– reclamamos a admissão a concurso de todos os profissionais para a docência e a anulação da PACC;
– exigimos a anulação e a retirada das listas de ordenação de todas as escolas no âmbito da BCE (Bolsa Cheia de Erros);

– a anulação e eliminação dos subcritérios definidos pelas escolas e um concurso transparente com base na equidade e na graduação profissional como «único» critério de ordenação dos candidatos;
– a publicação de novas listas de ordenação, respeitando as prioridades aferidas na contratação inicial e a abertura de canais de reclamação eficazes;

– a transferência e a inclusão de todos os horários das escolas com Autonomia ou Teip para Reserva de Recrutamento e/ou Oferta de Escola;

– por último, exigimos que todos os contratos até 31 de Agosto e de caráter permanente sejam sempre anuais.

Professores presentes na DREN dias 15 e 16 de Setembro de 2014
Movimento de Professores Boicote&Cerco – Porto

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“O Movimento Nacional de Professores Boicote&Cerco apela aos professores para que se juntem ao acampamento de protesto dia 16 de Setembro contra esta BCE e um MINISTRO FORA DA LEI. A tenda é um símbolo da nossa precariedade e simultaneamente das cada vez piores condições de ensino que existem em Portugal. Se puderem tragam a vossa tenda. Mesmo que não possam acampar é muito importante que apareçam para dar força a esta luta. Os professores da região centro decidiram juntar-se a Lisboa e Porto. PARTILHEM colegas. Mais informações em:
https://www.facebook.com/groups/464249357012999/

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(embora com objecção de consciência quanto à designação “meet”)

No Encontro Nacional de Professores em Coimbra, as dezenas de colegas de norte a sul do País decidiram juntar forças ao Meet de protesto já agendado para a próxima segunda, dia 15 de Setembro em Lisboa e dinamizar também protestos semelhantes no mesmo dia na região centro (Coimbra) e norte (Porto) – ver anexo.
 
Tantas mentiras, trapalhadas, desconsiderações e ilegalidades contra a Escola Pública não podem passar com o nosso silêncio: BASTA!
 
Partilha com mais colegas e JUNTA-TE A NÓS esta segunda-feira às 15h. Se possível traz um cartaz a denunciar a tua situação. Mais informações em: https://www.facebook.com/groups/464249357012999/
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Meet

NOVA DENÚNCIA DA ANVPC ÀS ENTIDADES EUROPEIAS

Ações judiciais dos Professores contratados começaram a dar entrada nos Tribunais portugueses

Faltas de professores do quadro inviabilizaram provas em várias escolas

É possível protestar contra o facto de alguns professores não poderem fazer a prova por não estarem nas listas e ao mesmo tempo vaiar os que a fizeram?

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