Os Salcedo Troca-Tintas E Benevides Da Conceição


Proença de Carvalho é um exemplo disso. Coitado, já se esqueceu dos seus primeiros e segundos passos.

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Visão, 12 de Março de 2015

Pouco depois de ter concluído o curso, foi colocado como delegado do Procurador da República em Santiago do Cacém. Em 1967 entrou para a Polícia Judiciária como inspetor, cargo que desempenhou durante dois anos.
Após o 25 de abril de 1974, decidiu empenhar-se na política e na comunicação social. Foi militante do Partido Socialista, esteve na direção do Jornal Novo, foi ministro da Comunicação Social do IV Governo Constitucional (novembro de 1978 a julho de 1979), foi presidente da RTP e apresentou um projeto de canal televisivo privado, foi diretor da campanha presidencial de Diogo Freitas do Amaral e, em 1995, o mandatário nacional da candidatura de Aníbal Cavaco Silva à Presidência da República.

… deve ser campanha autárquica.

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Por outro lado, razão tinha o PM em não estar consciente das suas obrigações. A mim, apetece-me fazer o mesmo. O problema é que me penhoram logo o salário, mesmo que eu diga que não me enviaram a notificação ou que se extraviou nos Correios (hipótese cada vez mais válida…).

 

Não é tão giro o nosso PR a defender tanto os preceitos constitucionais apenas quando é para se desresponsabilizar do seu papel político, mas já não o fazer quando se trata dos direitos dos outros?

E o que dizer da declaração de que não se deve meter em disputas político-partidárias quando não hesitou em fazê-lo sobre a Grécia?

Não se estaria ele a meter na “vida pessoal” dos contribuintes que poderiam não estar conscientes das suas obrigações?

Fica algo por perceber… António Costa está a assumir que enganou os chineses para defender a imagem de Portugal e fala verdade aos portugueses ou que engana os portugueses para defender a imagem do PS e falou verdade os chineses?

O secretário-geral do PS, António Costa, afirmou-se hoje perplexo com interpretações sobre o seu discurso perante a comunidade chinesa, defendendo que no exercício de funções institucionais junto de investidores estrangeiros tem de transmitir-se uma mensagem de confiança.

Contor

Ex-ministros querem professores sem turmas a apoiar alunos

(…)

O Conselho Nacional de Educação (CNE) quer que as reprovações sejam substituídas por uma aposta no apoio individual aos alunos em risco de chumbar. E os ex-ministros da Educação Roberto Carneiro e Maria de Lurdes Rodrigues concordam que a solução poderá passar por usar os todos os professores do sistema para fazerem esse trabalho.

“Tenho sempre defendido que não temos professores a mais, temos é alunos a menos. Os professores do sistema deviam ser reaproveitados para dar esse apoio aos alunos que têm dificuldades em aprender”, aponta a ex-ministra socialista.

Quanto ao mais… o erro fulcral é achar que quem não tem horário disponível está naturalmente destinado a este tipo de funções.

E se não for assim?

E se a solução passar por colocar estes professores a dar aulas e quem tem mesmo jeito para a coisa a apoiar estes alunos?

 

Costa admite que Portugal está melhor hoje do que há quatro anos

António Costa, secretário-geral do Partido Socialista, reconheceu que o país terá superado a crise e está hoje numa situação “muito diferente” do que em 2011. Tendo em conta o contexto, um elogio ao contributo de investidores chineses para esse percurso, a conclusão só pode ser a de que o líder do PS considera que a evolução nestes quatro anos foi positiva. Foi no passado 19 de Fevereiro, no Casino da Póvoa de Varzim, nas comemorações da entrada no ano da Cabra, segundo o zoodíaco chinês. O líder socialista discursava perante a comunidade chinesa em Portugal e a meio do discurso agradeceu o “contributo” dos chineses na recuperação do País nos últimos quatro anos, isto é, durante a governação de Pedro Passos Coelho.

“Como nós dizemos em Portugal, os amigos são para as ocasiões. E numa ocasião difícil para o País, em que muitos não acreditaram que o país tinha condições para enfrentar e vencer a crise, a verdade é que os chineses, os investidores disseram presente, vieram e deram um grande contributo para que Portugal pudesse estar hoje na situação em que está, bastante diferente daquela que estava há quatro anos atrás. E queria agradecer à China todo o apoio que nos deu e que certamente não esqueceremos e que é um sinal do muito que ainda temos para desenvolver nas relações entre todos nós”.

NunoMag

Imagem colhida no FBook de Inês Meneses.

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Mas este gajo perdeu mesmo toda a vergonha na cara?

Enquanto ele se agachou o tempo todo, agora quer valer-se dos que não são tão acagachados como ele?

Cá para mim de tanta laca para o cabelinho ficar no lugar, alguma coisa ainda mais tóxica do que o normal lhe entrou na moleirinha…

Passos quer solução grega a valer para todos

Há 25 anos ligado à avaliação, e formado em geografia, o presidente do IAVE lamenta que o sistema educativo esteja feito para “premiar a mediania” e apela a uma mudança da forma como a sociedade encara a avaliação. E admite que faria sentido ter uma componente de avaliação dos docentes na sala de aula, assim como fazer a prova logo que os candidatos saíssem do ensino superior.

Quanto a premiar a mediana, concordo em absoluto, pois só assim seria possível a certas pessoas chegarem onde chegam, ascendendo assim sempre ao passinho curto, meio na sombra, discretamente, sem um rasgo e só com acutilância quando é de cima para baixo e nunca ousando contestar de baixo para cima.

Mesmo que o mentiroso diga o contrário, pois até prova melhor o que é.

Sim, Passos Coelho era mesmo contra esta intervenção do BCE

O PM defendeu que era “um péssimo sinal” se o BCE imprimisse “mais euros”. Agora já acha bem e diz que não entrou em contradição. Mas entrou.

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Mas vai-se a ver e ainda é uma mentira virtuosa.

… a forma como alguns críticos irrevogáveis da intervenção do BCE na compra da dívida pública em 2010 ou 2011 se tornaram apoiantes dessa mesma medida por estes dias.

 

… que a falhada reforma da estrutura municipal portuguesa que este desgoverno pretendia e chegou a anunciar (perante o meu profundo cepticismo quanto à capacidade para a fazerem, para além de fecharem Juntas de Freguesia) se transforme subitamente no seu oposto, a saber, o reforço dos poderes e competências dos municípios.

O que estava mal e errado transformou-se, por artes de magia cinzenta, na solução para o país e o “modelo certo”.

Ler uma longa prosa de Duarte Marques a tentar fazer-nos esquecer isso é mesmo só para masoquistas.

A única parte boa é que parece que ele já escreve com o corrector ortográfico e sintáctico ligado.

Por isso, na OCDE, como há muitos estudos e especialistas a gosto, cada ministro tem sempre por onde escolher (ou a quem encomendar) a legitimação “externa” das suas políticas.

Aposta de Crato no ensino profissional destacada pela OCDE

Relatório anual sobre reformas na Educação aponta exemplo das medidas que têm vindo a ser implementada desde 2012.

Giro, mesmo giro, será ler ou ouvir o Ramiro Marques, que tanto zurziu os estudos da OCDE a favor das NO de Sócrates, a engalanar-se com este.

 

É mais do que certo que as gravações das declarações bem claras do shôr ministro da coisa, mais do secretário Monteiro existem e permitem confirmar que foram feitas de peito feito, muita arrogância, escasso pudor político ou ético e imensa falta de sentido de Estado, vergonha na cara e tudo o que se possa dizer de mau destes dois arremedos de “governantes” que só servem para denegrir a função.

Foram bem claras… a clarificação foi mandá-los calar.

Sobre as declarações do ministro da Economia, António Pires de Lima, o primeiro-ministro afirmou: «O senhor ministro fez uma referência ontem [quinta-feira] que foi interpretada dessa maneira e ele próprio pediu-me para neste debate deixar muito claro que não há nenhuma discriminação».

«Nós assegurámos que qualquer que fosse o comprador da TAP não deixasse de respeitar os convénios, os acordos de empresa em vigor e que estão em vigor até à publicação do caderno de encargos», afirmou Passos.

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(…)

Expresso, 10 de Janeiro de 2015

Verdade se diga que por 52 euros a compra das almas e dos corpos anda muito barata.

Vou voltar ao tema do Syriza, porque me irrita mesmo a postura de muita gente que anda a postar e opinar tudo e mais alguma coisa sobre a bondade da alternativa política grega, quando foram exactamente os mesmos que bloquearam esse tipo de propostas em Portugal.

Lembram-se da encenação negocial de Sócrates quando ficou com maioria relativa?

Lembram-se bem da demonização das propostas do Bloco e do PCP por parte de muita gente do PS e em especial dos seus prolongamentos mediáticos e blogosféricos?

Aquilo que gozaram com o Louçã é proporcional à louvaminhice que agora fazem do Tsipras, sendo que o programa político de ambos é muito semelhante. E fazem isto como se fosse o mais natural do mundo e a coerência fosse toda del@s.

Por isso é impossível confiar nesta gente.

(quanto à Grécia, os alemães e não só irão financiar alarvemente os partidos do centrão de lá para que o Syriza não ganhe as eleições ou que, mesmo ganhando, fique preso a compromissos… o resto é conversa…)

A entrevista que vem hoje no Público não ajuda a descobrir se o “truculento” CAA mudou de convicções se apenas enuncia uma mudança de posição destinada a cobrir necessidades tácticas mais recentes.

Até porque sobre muitas matérias, aquilo que agora diz não se tem aplicado ás suas intervenções.

Em tempos parecia, liberal ou não, inteligente e perspicaz nas análises. A acoplagem ao poder tornou-o apenas um político no que de mais mediano tem a designação.

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Público, 21 de Dezembro de 2014

 

Isto é tão mentira por duas razões… primeiro, porque a contratação estava na proposta inicial enviada aos municípios; segundo, porque as autarquias mantêm a possibilidade, na última proposta, de contratar docentes para as “disciplinas locais”.

De Poiares Maduro esperava-se mais do que emular Relvas no seu pior, o de enganador da opinião pública através da manipulação dos factos.

É mentira que tenham sido os órgãos de comunicação social a inventar a coisa. Foi a própria proposta com a chancela do secretário de Estado da Administração Local.

Poiares Maduro garante que o Governo nunca quis passar para os municipios a responsabilidade de contratar professores. A hipótese chegou a ser avançada por alguns orgãos de comunicação social, mas o ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional garante que nunca esteve em cima da mesa.

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