ZZ Top, Dust My Broom
Janeiro 31, 2015
ZZ Top, Dust My Broom
Janeiro 31, 2015
A abjecção destes processos ainda é maior, porque se sabe que é esta a lógica que, em escadinha, faz neste momento mover muita coisa neste nosso mundo e, muito em particular, as clientelas locais da grande chancelerina.
Merkel oferece dinheiro à Grécia em troca de acatamento da troika
Janeiro 31, 2015
… para os professores na opinião publicada é que muita gente já deu aulas, algures, no seu remoto passado, quase sempre há mais de 20-25 anos, quando precisou de um biscate e havia vagas para quem tivesse uma licenciatura ou mesmo menos do que isso.
Aconteceu muito nos anos 70 e 80, só desaparecendo nos anos 90 e à medida que as profissionalizações foram sendo exigidas e as vagas escassearam para os part-times, enquanto se esperava por algo diferente, que quase todos os que agora escrevem sobre “a qualidade dos professores” consideram ter sido melhor.
Isto inclui quem deixou de ser professor para assumir outro tipo de cargos na administração pública, incluindo no MEC.
É bem verdade que quase tod@s ess@s escrevinhador@s têm estórinhas de arrepiar para contar, de falta de profissionalismo, de fuga às obrigações, de más práticas.
O curioso é que – excepto quando têm uma história lapidar passada com um filhinh@ ou netinh@ – são quase sempre estórinhas dos tempos em que realmente todo o bicho careta conseguia fazer um bico (sem segundas intenções, que essas ficam para fazer outras insinuações) no ensino e agora dizerem mal daquilo de que fizeram parte e que consideram ainda ser a regra.
Eu poderia desenvolver, explicar que, se calhar, muitos dos que ficaram no ensino não o fizeram por não conseguirem fazer bicos (agora, talvez, já esteja a ter segundas intenções) em outras ocupações, mas sim por não o quererem ou porque, quiçá, até gostavam do ensino.
Mas não sei se vale a pena. Basta dizer que não devem medir os actuais professores pela sua própria forma de estar ou dos que lhes eram próximos.
Quanto ao resto, há muita gente, mesmo muita gente, com amnésia selectiva, que @s faz apagar episódios de um passado de que aionda há quem se lembre. Eu, por exemplo, lembro-me de muita gente de há 30-25 anos e do que fizeram para fazer o que fazem.
Eu não conseguiria, admito.
El@s foram e são muito melhores nesses particulares. Só lhes falha a memória em relação a detalhes do trajecto e não é raro ficarem com ar chocado quando se lhes faz o necessário lembrete só para chatear.
Janeiro 31, 2015
Sim, correcto, não têm filiação partidária. Agora.
Vai uma aposta em como a fila da frente se parecerá em muito com a fila da frente de uma convenção do BE de há uns anitos, mais uns que ficavam lá mais para trás?
Janeiro 31, 2015
Que é reconduzir Portugal ao que era há 30 anos atrás, os heróicos tempos “pré-europeus”, pré-indy, pré-FSE e fundos prás ongues e tecnis manhosas, precisando apenas de perguntar ao actual PR como é que se regressa à ruralidade e ao mar depois dele, enquanto PM, ter ajudado a dizimar por completo essas actividades económicas.
Ahhhh…. voltar a 30 anos atrás (quiçá 50), só que sem escolas, correios ou polícia onde antes ainda existia alguma coisa, só que quem se lembra disso ainda leva com o anátema de “salazarista”, o que não deixa de ter a sua graça.
Público, 31 de Janeiro de 2015
Janeiro 31, 2015
É tão fácil e ingénuo, e ao mesmo tempo malicioso e destruidor, pôr em grandes parangonas na primeira página de um jornal que “Professores chumbam em exame por erros básicos de português”, ou ouvir o Ministro Crato dizer “Não faz sentido que um professor dê 20 erros ortográficos numa frase”. Estas 2 frases, que não têm mais que sensacionalismo, enfermam dos mesmos problemas: (1) quem realizou a prova não foram Professores, foram candidatos a Professor. (2) Esta pequena nuance ilustra bem o mal que se pode fazer a uma classe inteira, aquela que tem nas mãos a formação da sociedade Portuguesa do futuro. É mais uma machadada no prestígio dos Professores, que se vai reflectir até na sala de aula (onde o Ministro Crato não se atreveria a entrar, e muito menos leccionar), quando o aluno for corrigido por escrever com erros ortográficos, e este se desculpar afirmando que os Professores (todos, como maliciosamente está subjacente à parangona) também escrevem mal. (3) Não se diz na parangona, que é o que vai ficar na memória das pessoas, qual a representatividade daquele problema no universo dos (de facto) Professores Portugueses.
Chama-se a isto manobra de diversão, a qual tem como objectivo desviar a atenção dos verdadeiros culpados para um bode expiatório. Em vez do sensacionalismo, aquele resultado devia levar-nos à reflexão que devia obrigatoriamente ser feita: porque é que os agora candidatos a Professor escrevem da forma que escrevem, tal e qual como a grande maioria das pessoas hoje em dia? Há 2 respostas possíveis para esta questão: (1) os jovens passaram todos a ser “burros” (opção arrogante muito própria de Governante que quer sacudir a água do capote), ou (2) as pessoas hoje têm o mesmo grau de inteligência que tinham os seus antecessores há 50 anos, mas o sistema de Ensino piorou dramaticamente. A resposta óbvia é que estes candidatos a Professor não são “burros”, são apenas o fruto do Ensino que em Portugal prevalece desde há, pelo menos, 30 anos. As parangonas atiram a culpa para cima dos Professores, quando os verdadeiros culpados são os MEs que sucessivamente têm destruído o Ensino em Portugal.
Afirmações gratuitas e destruidoras como esta do chumbo na PACC surgem regularmente nas parangonas dos jornais. São bons exemplos “a geração rasca” e “os jovens deixaram de ler”. A dita “geração rasca” não existe (só existe na mente de uma pessoa arrogante e mal formada), mas existe uma geração “à rasca” para enfrentar o mundo deixado pela geração anterior como herança envenenada. A geração do Ministro Crato, por exemplo. Já dizia Einstein que “a única forma de ensinar é pelo exemplo”, o que nos leva a uma questão fulcral mas sempre convenientemente ignorada: quantos filhos entram em casa e vêem os pais a ler um livro, em vez de estarem colados a um televisor ou a brincar com as ditas novas tecnologias? A resposta a esta questão explica em grande parte porque é que “os jovens deixaram de ler”.
Numa situação tão comum (mas tão instrutiva!) como a de deixar cair e partir um copo, percebe-se logo a diferença entre uma pessoa educada e responsável e … o oposto: a primeira de imediato assume a responsabilidade e garante a reposição da perda. A irresponsável (infelizmente tão mais comum e reflexo da Educação desde o berço) diz com o maior desplante: “olha, o copo partiu-se!”, atirando desta forma e sem pejo a culpa para um objecto inanimado, o copo. É tão fácil atirar com as culpas para cima de terceiros … mas não é honesto … nem que seja para cima de um copo de vidro!
O que todos nós Pais e Professores gostávamos de ver do Ministro Crato era: (1) soluções inteligentes para os graves problemas no Ensino. (2) Mais respeito por uma classe que tem nas suas mãos o futuro de Portugal – as nossas crianças. Infelizmente, vai ser mais um ME que não fez mais do que dar mais uma machadada no Ensino e no prestígio dos Professores. O País “está à rasca” com Governantes destes.
Texto escrito propositadamente não seguindo o Acordo Ortográfico.
Fernando Ornelas Marques
Professor na FCUL
CV em: https://sites.google.com/site/fomarques/
Janeiro 31, 2015
… pois o actual PR diz que apenas repetiu o que outros lhe disseram e, como sabemos, um PR limita-se a fazer repetições sem avaliação.
Isto significa, pois, que não podemos confiar nas garantias do Banco de Portugal, correcto?
Janeiro 31, 2015
Janeiro 30, 2015
Nirvana, The Man Who Sold the World
Janeiro 30, 2015
Primeiros: verificar se a reforma pretendida corresponde a algum problema real a resolver ou se é apenas um problema inventado para justificar a dita reforma. Neste caso, o processo termina aqui. Se o problema é real, convém avaliar o seu grau de urgência e necessidade para melhorar a vida dos principais destinatários.
Segundos: analisar as possibilidades de solução do problema e respectivas alternativas. Procurar situações similares e medidas tomadas, no passado ou em outras paragens, assim como os resultados obtidos. Procurar perceber se são medidas adaptáveis à nossa realidade.
Terceiros: consultar os interessados, seja os destinatários das medidas, seja os seus implementadores no terreno. Procurar estabelecer entendimentos e mobilizar o máximo de uns e outros, embora sem ser para fazer consensos ineficazes.
Quartos: estabelecer um cronograma público da reforma e respectivas medidas. Estabelecer, de preferência, um período experimental seguido de uma avaliação, antes da expansão ou generalização das medidas. Recolher informação e reavaliar o processo, se necessário.
Quintos (ou pré-primeiro): não iniciar um novo processo de reforma sem a devida avaliação do anterior
Janeiro 30, 2015
… aquela ideia peregrina de cumprir as promessas eleitorais. Parece que na “Europa dos crescidos” isso é considerada uma doença infantil da Democracia ou “radicalismo”.
Janeiro 30, 2015
Português dos redactores da PACC não cumpre os requisitos mínimos
A estupidez à solta
A minha experiência com a prova
Janeiro 30, 2015
Penso não cometer nenhuma enormidade ou desvio à verdade (claro que existiram os que “por ser de Direita” acreditaram sempre que só sairia asneira, pelo que são os profetas que profetizaram a profecia cumprida) se escrever que a maioria dos professores teve esperança, em 2011, que Nuno Crato fosse capaz de, em coerência com o muito que disse e escreveu publicamente, romper com a tradição demagógica e facilitista de querer garantir o sucesso a todo o custo e com todos os truques disponíveis na cartilha para cumprir calendários eleitorais.
O retorno (ou avanço) para uma cultura de rigor nas escolas passava por quebrar alguns lugares comuns da governação em Educação, fugindo quer do espartilho conceptual do pedagogês peganhento e circular, herdado de um passado mais ou menos recente, quer das inevitabilidades financeiras à tio patinhas dos borginhos (leia-se pseudo-liberais de aviário, inspirados pela ideologia canhestra dos neocons do tea party) dominantes na entourage do actual PM.
Essa cultura de rigor, certamente impopular em alguns círculos, incluindo entre alguns professores e diversos especialistas, passava por tratar a autonomia das escolas de forma séria, de não entrar em questiúnculas e medidas de pilinhas em público com os sindicatos e de, por uma vez, não apresentar os professores como o eterno problema da Educação que é preciso resolver, através do extermínio, domesticação e/ou humilhação até fazerem o que queremos sem chiarem.
Infelizmente, Nuno Crato optou por fazer quase tudo ao contrário e por ceder cada vez mais, não ao alegado “monstro” da 5 de Outubro que pretendia implodir, mas ao facilitismo demagógico das medidas para distrair a opinião pública, enquanto cedia de forma quase completa aos interesses mal disfarçados em torno da mesa do orçamento do MEC.
Em vez de verdadeiro rigor e de apoio a uma cultura de exigência nas escolas, preferiu fechar o dossier da ADD com uma solução da pior fancaria e alargar os exames no Ensino Básico, sem associar outras medidas a essa ou a enquadrar numa forma de responsabilização séria de todos os actores pelos resultados, enquanto reduzia o currículo apenas com a finalidade de poupar em horários de professores.
Reparemos que, no essencial, o actual MEC manteve a postura de culpar sempre, e em primeiro e quase único lugar, os professores e as escolas pelo mau desempenho dos alunos, nisso pouco se distinguindo de diversos antecessores, sempre disponíveis para colher os louros por bons resultados, mas rápidos a alijar responsabilidades pelos fracassos.
Parece-me mais ou menos óbvio que um esforço por aumentar a exigência do trabalho com os alunos leva, quase inevitavelmente, a um aumento (maior ou menor) do insucesso a curto prazo. Contra os que gritam contra a “exclusão” causada pelo insucesso, seria necessário tomar medidas para minimizar esses efeitos, logo desde o 1º ciclo.
Nada disso foi feito, preferindo-se castigar as escolas com piores resultados e beneficiar apenas uma elite das que conseguissem melhores resultados em exames e nesse caso teriam direito a mais crédito horário e meios. Foram assinados contratos de autonomia, mas as escolas em causa ficaram ainda mais espartilhadas no seu funcionamento, com grelhas de sucesso a cumprir no curto prazo, o que condiciona sempre os órgãos de gestão a pressionar os corpos docentes para produzirem sucesso e aumentarem as taxas de transição, mesmo em piores condições de trabalho.
Para dar uma ainda maior sensação de “sucesso” foi criada em contra-relógio a opção “vocacional”, para a qual se anunciou querer enviar uma proporção assinalável dos alunos do ensino Básico, em especial os já marcados por algumas retenções, dando-lhes o bónus de não fazerem os Exames Nacionais de final de ciclo numa situação de win-win: os alunos a passarem sem grandes problemas (se chumbarem é porque os professores não entenderam o “sistema”) e o MEC limpar as pautas dos exames de muitos milhares de expectáveis classificações baixas.
A boa verdade é que este MEC criou uma bolsa enorme de “sucesso” desta forma, permitindo que, ao mesmo tempo que anunciava mais exames, menos alunos os fizessem a partir do 6º e em especial 9º ano.
Engenhoso, certo?
Digno de um truque processual dos tempos das RGA de Liceu, apostando na alegria do povo ver as criancinhas passarem e o sucesso aumentar, mesmo em vésperas de eleições.
E quem pensa o contrário é retrógrado, defende a exclusão, o despesismo, é mau professor e pai de família, nisso confluindo desde´os pitonisos de alguma esquerda igualitária à força desde que eles encabecem o movimento aos gurus daquela direita óptima a abocanhar os subsídios públicos, enquanto reclama pela eficácia do “sistema”.
Mas o problema é que, pelo caminho, se esconde a forma de funcionamento de muitos desses cursos vocacionais, da intolerável pressão sobre os conselhos de turma para assegurarem níveis de sucesso que não comprometam a avaliação da escola, ao mesmo tempo que se desincentiva de forma bem activa a acção disciplinar sobre os alunos que não cumprem o mínimo das regras de civilidade numa sala de aula.
A verdade, que o MEC oculta ou então apresenta como pura responsabilidade dos professores porque é mais fácil assim do que afrontar com coragem “as famílias”, é que o trabalho nas salas de aula está ainda pior do que em outros tempos, em especial nestas fast lanes criadas para os indesejáveis, aos quais se nega um tipo de apoio individualizado para superarem os seus problemas de aprendizagem ou de comportamento (muito menos dos condicionalismos económicos de cada vez mais alunos do próprio Ensino Secundário) em troca de um sucesso garantido quase à força.
Felizmente, ou não, conheço demasiadas situações, distantes ou próximas, em que o ónus da culpa recai sempre sobre @s professor@s que exigem mais do que a presença física dos alunos na sala de aula (e às vezes nem isso à custa de muita “justificação” abertamente injustificada), seja nestas coisas “vocacionais”, seja em turmas ditas “regulares”.
E como não gosto de deixar as coisas apenas pela enunciação, posso mesmo dar o exemplo de uma turma minha em que, quase à 100ª aula ainda é necessário perder os 15 minutos iniciais a recordar regras básicas de convivência num espaço público entre pessoas, já nem digo entre alunos e professores numa sala de aula. Não se agredirem brutalmente a caminho da sala, não se ofenderem verbalmente e à família de forma profusa, mesmo já dentro da sala, não ficarem a falar como se não existisse um professor a chamar-lhes a atenção, nem sequer retirando o material da mochila, não simularem escarros para cima dos colegas ou para dizerem que precisam ir à casa de banho cuspir e lavar a boca, não comentarem partes da anatomia das colegas a qualquer momento, sabendo que se o professor os mandar sair da aula é porque não sabe dominar a turma, gritando para os colegas que precisam de um lenço porque estão com o nariz cheio de ranho e muitos etc que poderiam ser expostos com base numa única aula de 90 minutos.
Sou um mau professor por descrever isto que observo e vivo? Não sei, mas é verdade que nem quero saber o que muita gente pensa, desde que a minha consciência esteja tranquila com o que faço.
Se isto que apresento menoriza o trabalho dos professores e os torna vulneráveis, se dá uma má imagem das escolas públicas? Muito pelo contrário, pois este é um trabalho profundamente difícil, de um enorme desgaste psicológico e mesmo físico, que quase ninguém parece apreciar especialmente quando opta por ofender os professores como sendo quem não sabe fazer mais nada, dando a entender que é coisa simples e não algo tão ou mais exigente que muitas outras funções profissionais socialmente mais prestigiadas pela opinião publicada. E as escolas fazem cada vez mais um trabalho que transborda de uma forma gritante das suas funções tradicionais e das suas próprias valências.
A verdade é que muitos dos que aproveitam testemunhos destes para ofender uma classe profissional, quando confrontados com o convite para irem uma semana tomar conta das coisas com 6, 8 ou 10 turmas, dizem logo “deus me livre” pois sabem que seriam incapazes de o fazer mas amesquinham quem o faz.
E o que é pior, exigem sempre “mais com menos”, acusam os professores de “corporativos” quando defendem os seus direitos (mas agacham-se quando são outros a exigir os seus direitos) e aparecem publicamente a apontar o dedo acusador, quando não a reclamar o “melhor para os nossos filhos” (mesmo quando são já avós ou os filhos andaram sempre em casulos amigos) ou “os direitos das famílias”, quando não mesmo aquela falácia da defesa da boa aplicação do “dinheiro dos contribuintes”.
Regressemos ao início desta já longa prosa.
Nuno Crato foi um fracasso completo como MEC.
E foi um fracasso completo porque acabou a gerir o status quo que amarra o MEC na sua acção e é falso que esse status quo seja o imposto por sindicatos ou pelo corporativismo dos docentes. É o status quo que leva a que os sucessivos ministros da pasta se tornem uma confraria com mais pontos de encontro do que de divergência, com uma continuidade na prática maior do que parece, pois a opção por um constante jorrar legislativo é uma afinidade como qualquer outra e os chavões vácuos (“autonomia”, “rigor”, “responsabilização”, “descentralização”) rapidamente se tornam comuns nos seus discursos públicos, quantas vezes significando o seu inverso.
Nuno Crato é um digno representante da ideologia do “sucesso” a todo o custo porque, apesar de diferenças em algumas estratégias, não mudou nada nos objectivos da sua acção (“apresentar resultados”, seja a que preço for, nas datas certas) e nos alvos preferenciais e quase exclusivos do seu discurso “responsabilizador” (os professores são sempre apresentados como determinantes para o sucesso dos alunos, excepto quando eles apresentam mesmo bons resultados).
Que depois todos estes erros desaguem, a jusante, nas Universidades, é apenas uma consequência natural, o mesmo se passando com a expansão da “cultura de sucesso” nos cursos superiores à bolonhesa, espécie de patchwork académico massificado, em que o que interessa é, de novo, “apresentar resultados” a qualquer custo e com o menor esforço.
Mais com menos.
.
(Adenda personalizada: há pelo menos 3 alunos meus da tal turma referida mais acima que vão receber o seu teste de Janeiro sem classificação atribuída devido ao seu comportamento durante a sua realização, mesmo se eu vou corrigir todas as questões. Se isso pode trazer reclamações… ? Vamos nessa!)
Janeiro 30, 2015
Janeiro 30, 2015
…
Janeiro 30, 2015
Janeiro 29, 2015
Chvrches, Lies
Janeiro 29, 2015
Sócrates emocionado com presentes de Barbas
Janeiro 29, 2015
Janeiro 29, 2015
Os alunos do Ensino Básico fazem exames de Português com uma maioria de questões de resposta múltipla no âmbito dos chamados “itens de selecção” que também incluem “associação”, “ordenação” ou “completamento” mais as chamadas questões de resposta curta ou restrita e depois querem que a ortografia e sintaxe sejam determinantes seja no que for?
A sério, sério, sério?
Ainda não perceberam que a cultura do “sucesso” e os modernismos pedagógicos levaram a classificar como retrógrados os gajos que, como eu, recusam aceitar um teste em que @ alun@ nem o rai’s parta do nome sabe grafar sem erros?
É só confirmar na recente informação-exame do enorme Iavé para o 9º ano.
E mesmo a alegada “resposta extensa” que vale 30 pontos (a velhinha composição ou vetusta redacção) só em alguns dos critérios de classificação tem em consideração a sintaxe e a ortografia.
A sério, sério, sério!
Não é nada fora do normal conseguir-se um B/Bom/nível 4 sem distinguir uma vírgula de um camelo. Basta fazer cruzinhas, preencher espaços e dar uma ideia geral que se percebeu as instruções para a “produção escrita”.
E depois querem milagres?
Na loja dos 300?
É que os chumbos estão caros e os trabalhos de casa são uma chatice, as cópias um arcaísmo e os ditados uma verdadeira sobrevivência do Paleolítico Pedagógico que destrói a criatividade infantil e impõe regras e uma disciplina que atrofiam a dimensão lúdica da aprendizagem.
E há imensos psico-pedagogos a defender isso mesmo e eu acho bem, mas depois aguentem-se que na Faculdade dizem que a culpa não é deles e que não são obrigados a ensinar seja quem for a escrever.
No dia em que quiserem fazer qualquer coisa a sério, sem ser demagogia e coreografia baseada em remendos, acordem-me.
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Apenas umas opiniões e pouco mais.
Gaveta aberta de textos e memórias a pretexto da Educação que vamos tendo. Este blogue discorda ortograficamente. Contacto: guinote@gmail.com
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