Dezembro 2012


Antevisão para 2013

Cold War Kids, Hang Me Up To Dry

Mas mesmo para o rebeilão, a melhor é mesmo esta…

Bonde do Rolê, Solta o Frango

A gente somos linda
a gente somos inteligente
a gente somos o trio mais foda
a gente somos delinqüente
alegria da moçada, da perua favelada
nosso som é fantasia pra mamãe mamãe titia

Rolê, rolê, rolê
solta o frango e vem com a gente
Rolê, rolê, rolê
solta o frango e vem com a gente

Nóis é tipo bem jesus,
todo mundo a gente ama,
inda mais se for gatinha,
rola até levar pra cama,

A gente topa tudo
sapatão a bigodudo
na hora do piriri
cai ni min ô travesti

Rolê, rolê, rolê
solta o frango e vem com a gente
Rolê, rolê, rolê
solta o frango e vem com a gente

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Existem demasiadas questões em aberto, mal concebidas, pior executadas, sem objectivos claros, sem que alguém assuma responsabilidades.

Escolho apenas quatro, por mera comodidade e por ser um número que em tempos era símbolo de completude:

  • Quando é que o MEC apresenta números claros e rigorosos sobre a redução de professores no activo e da própria rede escolar, comparando-os com a  redução dos alunos que frequentam os Ensinos Básico e Secundário, para que se possa perceber, sem sofismas e spin displicente, que esta última redução é bem menor do que aquelas?
  • Que sentido tem o tal concurso de vinculação extraordinária de 600 docentes, em termos de precarização do vínculo laboral, fora do concurso nacional previsto para 2013? Para que serve tal cosmética, que não seja para fazer notícias, visto que desde 2009 saíram dos quadros do MEC muito mais de 10.000 professores?
  • Quem assume com clareza por parte da tutela se o tempo de serviço desde o último congelamento continua ou não a contar para efeitos de progressão na carreira e, consequentemente, para efeitos de avaliação docente, pois esta não faz qualquer sentido se não produz quais efeitos, apenas se mantendo por questões de táctica política?
  • O preenchimento do chamado e-bio faz parte da constituição de uma base de dados do MEC para a qual não há dinheiro para pagar a quem faz a migração dos dados já existentes nos seus registos anteriores ou pretende ser outra coisa? E aquele mail que alguém de um qualquer serviço intermédio enviou para uma parcela dos professores tem que tipo de validade, já que muita gente não o recebeu e me parece que em muitas escolas tem sido pura e simplesmente ignorado, enquanto outras provocou agitação desnecessária, fruto de mais uma forma amadora e incompetente do MEC comunicar com os educadores e professores?

Um tipo não deve deixar o ano acabar com provocações guardadas. Esta agora dedica-se a todos os que ficaram excitados com a seguinte imagem, que anda a circular pelo FBook a partir de uma primeira página do diário As Beiras de 29/30 de Dezembro:

PassosSala

Ao que parece choca algumas pessoas que o PM ande a ler um bom livro de História, da autoria do irmão do seu chefe de gabinete.*

* Afinal dizem-me que é o livro A Diplomacia de Salazar” de Bernando Futscher Pereira, o que não inviabiliza necessariamente a análise pois até o preço é o mesmo.

Não percebo bem o alarido.

Se é por causa do tema, se por causa do autor, se por outra razão.

A mim só me chocam os 30 euros que o livro ainda custa e me desaconselhou a aquisição, pois do autor acabei por comprar o bem mais pequeno sobre Afonso Costa por questões de trabalho.

Tivesse eu subsídio e com certeza o teria comprado naquela dos 4 por 3 da FNAC.

Mas do que folheei e consultei recentemente numa biblioteca, acho um excelente livro, que deveria ser lido por muita gente, com vantagem sobre os escritos de outros historiadores mais mediáticos que abordaram o Estado Novo.

Não sei se o choque de certas consciências seria tão grande se o livro em causa fosse este, que é bem menos documentado e mais ideológico. Assim como acho infinitamente melhor do que qualquer dos textos panfletários de Rui Ramos sobre o mesmo assunto.

O nosso PM está a ler um bom livro de História e eu só lamento que certamente o dele foi oferecido e eu terei de esperar por uma daquelas promoções interessantes, do tipo Black Friday para o comprar.

Até porque tenho já a biografia do Ian kershaw sobre o Hitler, a do Jean Jacques Marie sobre o Estaline e penso que consegui a edição de bolso da edição francesa do Paul Preston sobre o Franco, embora não saiba onde a arrumei.

E tenho a biografia do Fidel pelo Serge Raffy, comprada em promoção. E dois dos volumes do Pacheco Pereira sobre o Álvaro Cunhal. E umas quantas biografias publicadas pela Assembleia da República, incluindo a do António José de Almeida e a do Magalhães Lima.

Tudo boas leituras. Tudo comprado, pois não conheço os autores, de modo a cravá-los.

Não sei é se isso faz de mim um ditador, comunista ou maçon potencial.

É dia final do ano, há outra premências e urgências a que acudir, incluindo prazos a cumprir, pelo que a questão ficará apenas pela superfície, remetendo-se maior profundidade para outro momento.

Só que não queria deixá-la sem referência e assim passar-me ao esquecimento momentâneo.

Vem o assunto a propósito de alguns comentários feitos acerca da alegada esquerdização do ensino da História entre nós, tema caro a alguns bloggers e nichos do mercado opinativo.

É uma leitura com que discordo, já expliquei anteriormente porquê há uns tempos, mas isso não chega – como é natural – para que desapareça de certas convicções enraizadas. O argumento é que depois do 25 de Abril, o ensino da História virou completamente à esquerda e que o olhar transmitido aos alunos no Ensino Básico é o de uma historiografia esquerdista.

É uma opinião que me parece parada no tempo, mais especificamente na segunda metade dos anos 70 e parte dos anos 80 e focando-se num naco particular da História, mais especificamente da História Contemporânea e do período das Revoluções Liberais, recuando talvez até ao período pombalino no caso português, mas com especial obsessão pelo século XX.

Repito que esta é uma opinião desligada de uma leitura atenta dos conteúdos programáticos concretos e seus pesos relativos, assim como falha uma análise alargada e detalhada dos manuais escolares, ficando-se pela picagem de alguns exemplos demonstrativos do ponto que se quer demonstrar. Buscam-se provas e ao fim de um punhado toma-se por regra, eliminando-se o que contraria a tese original.

Então eu proporia um exercício complementar a quem se queixa da esquerdização.

Vamos analisar a forma como a História é – e não estou a fazer qualquer juízo de valor, pois até é uma opção que acho correcta desde que assumida sem distorções abusivas – ensinada de um ponto de vista patriótico e nacionalista?

Como a maior parte da História de Portugal, desde o modo como é apresentada a formação do reino até aos tons como a própria evolução contemporânea é descrita, não esquecendo o momento alto de exaltação do desígnio nacional que passa pelos Descobrimentos e Expansão, passa pela apresentação aos alunos de uma ideia de Portugal como nação singular e capaz de resistir e ultrapassar as maiores provações?

Gostaria que os defensores da esquerdização do ensino da História aceitassem fazer o contraponto com a permanência de uma nacionalização da História.

E não se trata de uma questão que oponha Esquerda/Direita, porque entre um Jerónimo e um Relvas ou um Gaspar e um Semedo não tenho dúvidas sobre quem é mais patriótico.

Estado assume dívida de 10 milhões de Vítor Baía

Estado assumiu dívidas de 10 milhões de duas empresas de Baía ao BPN. Toda a história para ler no CM.

O Porto tem que continuar a sê-lo.

 

Sem falsos bairrismos e não tendo que considerar o Porto mais que qualquer outra cidade deste nosso País, neste momento de tantas dificuldades e sabendo-se   – sem sombra de dúvida – que 2013 será um ano tremendo e que não sabemos como chegaremos a 2014, o Porto tem que se fazer relevar enquanto é tempo.

De modo algum com “isso” se pretende não dar atenção a toda e qualquer localidade de Norte a Sul do País. Mas como tudo se reúne e decide na Corte – vulgo Lisboa – o Porto tem que se voltar a fazer ouvir como Porto, como cidade que tem de tudo como têm as melhores do Mundo.

E deixemo-nos de tristezas e passemos sem manifestações, sem nada partir e falando baixo e educadamente a defender todos e cada um , um Porto digno da sua história e da sua memoria.

E haja gente boa, refrescada sem ideias preconcebidas e que queira fazer diferente sem estar a nada agarrada que aposte no Porto pelo Porto, sem ter que apostar em si e na sua própria promoção, mas antes e unicamente no Porto como ainda  segunda cidade deste País em precipício a um ano de fazer exatamente o que a Grécia vem vindo a fazer.

O Porto é: a Baixa, é Serralves, é a Casa da Música, é a Avenida da Boavista, é o Aeroporto, é Leixões, é o mar, o rio, as Pessoas, as industrias que se perderam e podem outras ser recortadas e criadas.

Só com gente descomprometida, jovem, sem demasiadas ambições e egos tremendamente grandes!!,  será o Porto  viável.

E a Corte tem que o perceber e  cá dento, no Porto temos que com educação diplomacia, bom senso mas alguma firmeza saber mostrar à Corte que o Porto é o Porto e vai ser melhor do que querem – na Corte –  que seja!

 

Augusto Küttner de Magalhães

dezembro de 2012

KirkWalters

(c) Kirk Walters

 

Merkel avisa que conjuntura económica será mais difícil em 2013

George Michael, Killer/Papa was a Rollin’ Stone

Em raro momento de activo colaboracionismo com o Governo no seu esforço para reduzir os encargos insuportáveis com o nosso pletórico Estado Social, propus ontem a opção pelo ensino doméstico como a regra para os nossos alunos, pois isso significaria a quase completa desnecessidade de professores (que poderiam emigrar ou transformar-se e às suas famílias em sem-abrigo desde que não requeressem subsídio de desemprego ou adoecessem e aparecessem pelas urgência hospitalares) e quiçá mesmo de instalações escolares (que poderiam ser alugadas, vendidas ou concessionadas a um qualquer empreendedor latino-americano ou luso-africano em nome da Lusofonia e tropicalidade, agora que os eslavos parecem desinteressados).

Mas esse pensamento poderia parecer isolado ou mesmo algo carente de um contexto que lhe acrescentasse significado relevante. O que não é o caso, pois faz parte de um Plano Maior que se me desceu sobre a testa em dia de natal na forma da estrela da árvore natalícia que se desprendeu e, como se fosse tomada por uma alma própria e velocidade desafiadora das suas teóricas capacidades cinéticas, me veio atingir aqui plenamente entre os meus míopes e atrofiados globos oculares, raspando com justiça as cangalhas que me servem para minorar a curteza de vistas.

E então VI!

VI que o ensino doméstico faz todo o sentido num modelo de sociedade humilde e tradicional, empobrecida por vocação e volição, em que o trabalho árduo do pai de família e cabeça de casal ganha-pão (regressado aos campos e aos mares que sempre tanto pão, vinho, bacalhau e sardinha deram ao povo português) se traduz em comida esticada a uma mesa de alegria e suave burburinho infantil, com uma mãe doméstica e liberta de afazeres laborais que perturbem o exercício (preferencialmente repetido) da maternidade (preferencialmente com parto assistido por vizinha conhecedora das artes e sem recurso aos luxos dos hospitais que tanto despersonalizaram o quadro íntimo do acto de dar à luz) e da gestão doméstica de um orçamento que se pretende ajustado aos interesses maiores de um Estado Magro e de uma sociedade esquelética q.b, o suficiente para diminuir o risco de doenças típicas da riqueza abastada como o diabetes, o colesterol ou mesmo aqueles achaques e estados depressivos, apenas nascidos da ambição do Ter e não do Ser.

E a sensação de epifania que se abateu sobre mim, a par de uma cólica renal causada pela água do poço das traseiras do quintal e de uma urticária nascida de um acidente com as órtigas do cantinho recatado que nos serve de retrete arejada a céu aberto, ali junto do raquítico carvalho centenário, transformou-se em imagens de uma intensidade tal que se me vieram as lágrimas aos olhos e fui obrigado a abandonar a escrita no meu novo caderno pautado onde aponto estes pensamentos que se me ocorrem no ano da graça e glória de 2014, o segundo do reinado iluminado de D. Pedro VI, o dos Passos, e do governo de seu secretário de Estado, Miguel de Vasconcelos y Pombal.

Caderno Escolar

Vou transcrever o indeferimento de um pedido de escusa enviado a um colega:

Assunto: Pedido de Escusa do desempenho da função de avaliador externo , nos termos do n.º 4 , do artigo 5.º do Despacho Normativo n.º 24/ 2012 , de 26 de outubro
Em referência ao assunto em epígrafe, cumpre comunicar a V.Exa. que , por despacho de 14.12.2012, do Diretor -Geral da Administração Escolar, foi indeferido o pedido de escusa do desempenho da função de avaliador externo por si apresentado, nos termos da alínea g) do n.º 2 do artigo 10.º e da alínea j) do artigo 35.º do Estatuto da Carreira Docente e do artigo 48.º do Código do Procedimento Administrativo.
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A diretora de gestão de serviços de Gestão de Recursos Humanos
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                        Maria Helena Serol Mascarenhas
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A fundamentação do indeferimento é particularmente ridícula e incompetente.
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Vejamos porquê:
  • A alínea g) do n.º 2 do artigo 10.º e da alínea j) do artigo 35.º do Estatuto da Carreira Docente referem-se a actividades de avaliação da escola e não como avaliadores externos em oputras paragens.
  • Já o artigo 48º do CPA é aquele que explica as razões pelas quais se podem fazer os pedidos de escusa e suspeição. Pelo que nada explica sobre as razões do indeferimento, desrespeitando o artigo 124º do CPA. E é um artigo que serve para fundamentar pedidos e não indeferimentos, ok?
Em meu entender de leigo e a uma primeira vista bem rápida esta resposta tem um valor jurídico nulo e deve ser impugnado de imediato através de reclamação para o autor do acto (artigo 158º do CPA) ou de recurso hierárquico (artigos 166º e seguintes do CPA), alegando a nulidade ou não validade deste acto de indeferimento (cf artigos 134 e 141º do CPA).
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Resumindo: esta resposta da directora de serviços da Gestão dos Recursos Humanos é completamente destituída de validade e seria bom que os serviços jurídicos dos sindicatos começassem a apoiar devidamente os colegas e não a desincentivá-los a apresentar estes pedidos.

Tácticas e desempenhos postos de lado, acho que o Sporting deveria perder sempre entre 3-0 e 5-0 quando jogasse com aquele patético equipamento de ontem.

Nem é uma questão de estética ou sequer de vago desprimor político do momento, mas de falta de memória e de cedência ao comercialismo mais básico, comparável aos tempos em que o Benfica aceitou jogar de cor de rosa e cinzento prateado.

Aquele equipamento, a menos que fosse para confortar os holandeses do plantel, não tem nada a ver com seja o que for do Sporting.

Se há equipas que têm o bom gosto de jogar de verde e branco como o Sporting (casos do Rio Ave e Vitória de Setúbal), então que o equipamento alternativo conjugue as cores habituais no clube (verde, branco e preto) de outro modo, sem ir em modas da treta (para evitar um sinónimo de bosta).

Não me interessa se é a prática comum lá fora, coisa e tal.

Respeitem a memória do clube. Já custa ver quando jogam de esverdeado cueca de bébé, que é cor que jogador do Sporting que se preza deveria sentir-se envergonhado por usar.

Mas de cor de laranja?

A minha prospectiva para 2013:

A Educação em 2013: Concentração e Distância

… também não acho nada normal que pessoas directamente ligadas ao funcionamento do curso de Lazeres Diversos na Associação de Formação de Villa Arriba sejam nomeadas para avaliar e decidir da continuação de cursos de Lazeres Diversos na Colectividade Humanitária de Villa Abajo, uma das suas principais concorrentes na atracção de utentes. Resta saber o que estará a acontecer em Villa Media.

Pessoalmente, que sou chato e esquisitinho, acho que qualquer princípio de bom senso e mesmo de ética aconselharia que tais pessoas fossem nomeadas para fazer a tal avaliação lá para Villa Longínqua, onde daria menos nas vistas o evidente conflito de interesses.

Claro que em Villa Abajo estão à espera de levar um chumbo bem chumbado em cima. Acontecendo, os nomes das villas e das pessoas será devidamente divulgado.

Não é que a reorganização desta colectividades poli-formativas de3ixe de ser desejável, quiçá mesmo a sua junção e especialização da oferta, mas nem sempre os fins justificam tão reprováveis meios.

Desculpem se evoco este post com quase seis meses. Depois houve outras coisas.

Subitamente houve uma demissão. Subitamente… quer dizer… quase toda a gente falava do assunto e… nada se passava.

No Público lembraram-se de que aqui já se falara no assunto, o que agradeço à Graça Barbosa Ribeiro.

Agora, como no caso do grupo GPS é uma revoada de agitação. Tarde, demasiado tarde, digo eu.

Crato investiga denúncia de má gestão de dinheiros públicos na DREC

Denúncia de “vice” da DREC demissionária enviada à Inspeção Geral

Educação: Denúncia de diretora adjunta demissionária enviada à Inspeção Geral

Diretora adjunta considera «que os factos que determinaram a demissão são relevantes no quadro de instabilidade (sic) da coligação governamental».

Eu sei que por norma os governantes não lêem blogues, apenas recebem conselhos de quem lá escreveu ou manda plantar questões em alguns a ver se pegam.

Mas… talvez fosse melhor não demorarem tanto tempo a (re)agir.

Se há coisa que eu vejo por aí é juristas entre os opinadores que ainda apoiam o Governo. E quando analisamos o currículo de muitos ministros e pessoal que orbita em seu redor encontramos muita – demasiada? – gente licenciada em Direito (6 em 11). >e a maioria até é licenciada sem equivalências, em Universidades conceituadas por cá (Coimbra, Lisboa, Católica). entre a malta dos gabinetes e assessorias há imensa gente da Católica, da Nova, etc, etc.

Por isso é de espantar que a legislação produzida seja de péssima qualidade em termos formais (nesse aspecto o MEC leva alguma vantagem) e seja produzida sem qualquer atenção aos detalhes, à ordem jurídica, à hierarquia das leis e até à necessidade de se deixar publicar uma lei antes de se remeter para ela.

Que são lapsos e tal. Bem… eu chamaria incompetência, mas isso só se aplica, entre nós, a professores e funcionários públicos de carreira. Os borginhos, relvettes e ramirílios, mesmo quando (ou exactamente por isso) besuntados a MBA com dinheiro do papá nunca são menos do que xalentes. R empreendedores.

Mas eu percebo… quando chegam aos corredores e gabinetes o pessoal refundador está é mais interessado em assegurar os seus direitos particulares adquiridos a subsídios que negam a outros do que a qualquer sentido de Estado.

Em tempos, um político que nem estava no activo surgiria a insurgir-se nos jornais contra a má moeda na política e na governação. Agora, que pode fazer alguma coisa contra a moeda falsa, limita-se a assinar de cruz e promulgar.

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