É mais do que óbvio que isto, aplicado a professores do Quadro de Escola, desrespeita tudo o que acabou por ficar regulado em matéria de avaliação do desempenho para o ano lectivo de 2007-08.
Mas será que ninguém dá por nada? Nem sindicatos, nem ME, por via da IGE?
Tudo fica caladinho? É comer e calar, para não ser lixado no horário e avaliação no ano próximo ano lectivo?
Julho 16, 2008 at 9:10 am
Avaliação dos professores
Opinião de uma advogada
Já que muitos jornalistas e comentadores defendem e compreendem o modelo proposto
para a avaliação dos docentes, estranho que, por analogia, não o apliquem a outras profissões (médicos, enfermeiros, juízes,etc.). Se é suposto compreenderem o que está em causa e as virtualidades deste
modelo, vamos imaginar a sua aplicação a uma outra profissão, os médicos. A carreira seria dividida em duas: Médico titular (a que
apenas um terço dos profissionais poderia aspirar) e Médico. A avaliação seria feita pelos pares e pelo director de serviços. Assim,
o médico titular teria de assistir a três sessões de consultas, por ano, dos seus subordinados, verificar o diagnóstico, tratamento e prescrição de todos os pacientes observados. Avaliaria também um portefólio com o registo de todos os doentes a cargo do médico a avaliar, com todos os planos de acção, tratamentos e respectiva análise relativa aos pacientes. O médico teria de estabelecer, anualmente os seus objectivos: doentes a tratar, a curar, etc. A morte de qualquer paciente, ainda que por razões alheias à acção médica, seria penalizadora para o clínico, bem como todos os casos de insucesso na cura, ainda que grande parte dos doentes sofresse de doença incurável, ou terminal. Seriam avaliados da mesma forma todos os clínicos, quer a sua especialidade fosse oncologia, nefrologia ou cirurgia estética… Poder-se-ia estabelecer a analogia completa, mas penso que os nossos ‘especialistas’ na área da educação não terão dificuldade em levar o exercício até ao fim. A questão é saber se consideram aceitável o modelo? Caso a resposta seja afirmativa, então porque não aplicar o mesmo, tão virtuoso, a todas as profissões?
Será???!!!Já agora… Poderiam começar a ‘experiência’ pela Assembleia da República e pelos (des)governantes…
Julho 16, 2008 at 9:31 am
Afinal o Entendimento agradou aos professores Tritulares que foram em romaria às acções de Avaliação. Alguns sobe o lema “ segurem-me senão eu fujo”
Teriam sido forçados? Há de tudo menos união nesta classe onde retirar direitos foi coisa pouco difícil.
Basta uma sugestão mesmo verbal ou escrita (sem força de lei) e logo aparecem mil trabalhos A tensão da competição para ver quem faz melhor.
O que vai passar a pesar mais é o professor escrivão porque em matéria de resultados reais o ME deu o exemplo.
Quem perde? Os alunos já no próximo ano. O Pais a médio prazo e sobretudo os mais pobres que num clima de pouca exigência dificilmente sobem na vida, como se dizia antigamente.
Isto é ideológico? para aqueles por via de paraísos (grandes fortunas e salários) no Pais das crises continuam a cultivar a ganância pouco lhe importa, apesar de continuarem a manipular freneticamente a opinião publica (vá Sócrates deita lá mais umas migalhas) não vá o diabo tece-las.
Julho 16, 2008 at 9:31 am
E para além de tudo ficar caladinho, o “timing” destas coisas é sempre o ideal…o que mais virá a ser publicado durante a “silly season”?
Julho 16, 2008 at 10:46 am
E os policías.. Policia titular e não titular..se prendessem menos de cem , matassem menos de dois..multassem mais de mil..
Julho 16, 2008 at 12:01 pm
Rúben,
e já agora, porque não os políticos? Haveria políticos titulares e os só políticos que seriam avaliados pelos primeiros…
Julho 16, 2008 at 12:01 pm
Du,
Sou professora titular contra vontade. Como delegaram em mim funções de avaliadora, imagine quão feliz estou! No 10º escalão, vou ter 3 turmas de 12º ano de Português, com exame no final,uma direcção de turma, ser avaliada com um campo suplementar relativamente aos colegas titulares só avaliados, e avaliar cerca de 10 colegas. Imagine a minha vida para o ano! O ME teve o cuidado de deixar no despacho de delegação de funções que o cargo é «irrenunciável e inalienável». Tentei escapar junto do CE, mas não consegui. Entro de férias no dia 18, mas marcaram-me uma acção de formação OBRIGATÓRIA para os dias 17, 18 e 19 (sábado) das 9 às 18 horas.Agora diga-me o que fazer. Junto de quem me queixar? Estamos todos entregues anós mesmos… Ou se tenta uma acção como a de Março ou ninguém aguenta o próximo ano lectivo.
Julho 16, 2008 at 12:07 pm
Podais ter apagado o nome da escola vai começar a caça as bruxas na escola 2,3 da bela vista
Julho 16, 2008 at 12:08 pm
Helena,
Há muita gente que ainda agora não percebeu o que aí vem.
O que vai valer é ser ano de eleições e, se a corda começar a esticar, haverá quem tenha medo que rebente mesmo.
Eu, com toda a sinceridade, acho que as escolas deveriam suspender as actividades lectivas durante uns dias por período só para assegurarem as actividades de avaliação dos docentes.
Do tipo: hoje só têm aulas as turmas cujos docentes vão ter aulas assistidas.
Julho 16, 2008 at 12:09 pm
Francisco,
Tens razão.
Mas não me pediram para o fazer.
É certo que me distraí.
Julho 16, 2008 at 12:10 pm
Cara Helena,
Se juntamos 100.000 este ano será que não conseguimos juntar no próximo?
Temos que provar que este modelo não funciona. E depois gritar até não mais poder!
Venha o Setembro…
Julho 16, 2008 at 12:13 pm
Temos que todos juntos, com toda a nossa força, puxar essa corda, Paulo.
E, se possível, com os pais e alunos dando uma mãozinha…
Julho 16, 2008 at 12:13 pm
Paulo acredite que isso das aulas assitidas vai ser um dos pontos que els vão deixar cair no próximo ano..razões: eleições próximas..inexequibilidade das mesmas…quando muito ou a pedido do prof.( para tirar dúvidas dos suficientes ou para os excelentes)..eles vão dar pequenos doces a conta gotas acredite..e muita gente vai aceitar os rebuçados esquecendo o essencial: o estatuto e a divisão da crreira que o mesmo implica..
Julho 16, 2008 at 12:22 pm
Maurício,
O problema é a malta dos afectos.
Já estão todos “docinhos” e prontos para nos iluminar com o intercâmbio das emoções recolhidas nas Acções de Formação.
Quanto a essas, só estou à espera de autorização para publicar um testemunho não tão diabético como o do colega lá do Norte.
Julho 16, 2008 at 12:22 pm
BB,
Algo vai cair. O problema é que já há quem tenha o 1º período todo armadilhado.
Julho 16, 2008 at 12:23 pm
Sem querer ser um paladino dos sindicatos, foi para que situações como esta sejam divulgadas que foi criado o mail verde e a comissão paritária. Há que usar os meios ao nosso alcance (blogues incluídos…)
Julho 16, 2008 at 12:28 pm
Concordo, bigbrother.
O modelo ainda vai ser bastante amaciado.
Daí que seja fundamental um trabalho muito forte de mudança da opinião pública.
Nem com a vergonha dos exames e todas aquelas fotos do Expresso a senhora perdeu pontos.
E ainda por cima com o nosso Cavaco a servir de protector para os momentos mais complicados da senhora…
Ou a Plataforma estabelece a estratégia, que na minha opinião tem de ser pensada sempre com os pais e alunos, ou vai ser uma luta mais difícil no próximo ano.
Concordo quando o Paulo diz que devemos suspender as actividades lectivas em determinadas alturas, mas era fundamental que os pais estivessem do nosso lado nessa altura. Que compreendessem os motivos.
E Paulo, sobre a malta dos afectos, na minha escola arranjamos uma estratégia que tem dado muitos resultados: é fazer mesmo cara feia, discutir, dizer as verdades na cara quando vemos acções adesivas.
E olha que, pelo menos para já, tem dado resultado.
Ao ponto de listas pata o CT nem terem aparecido…
Julho 16, 2008 at 12:32 pm
Na minha escola nem uma lista apareceu..ficaram para as calendas ou seja setembro..
Julho 16, 2008 at 12:46 pm
A corda tem que rebentar. Há que poupar o subsídio de férias e fazer um mês de greve. Ando atolado em papéis! Assim, não se pode trabalhar. O que se está a fazer nas escolas é asfixiante e imbecilizante!
Julho 16, 2008 at 12:49 pm
Assim como assim, já não me ralo, estava no 7º escalão, faltava-me um pouco mais de um ano para mudar e agora fui para o 4º…
Andei de cavalo para burro, que se lixe essa m. e esses gajos todos…
Julho 16, 2008 at 12:50 pm
C,est la folie..
http://br.youtube.com/watch?v=O7hoB3Y0rzA
Julho 16, 2008 at 12:51 pm
já foste ver o que te indiquei? Ainda estou a pensar se devo dar-me ao trabalho de traduzir a letra…
Julho 16, 2008 at 12:51 pm
Um dia no ministério do valter..
http://br.youtube.com/watch?v=dDm-6mDNcWg
Julho 16, 2008 at 12:52 pm
Vai lá ver…
Julho 16, 2008 at 12:52 pm
Vejam o Valter..advinhem qual é no filme..
http://br.youtube.com/watch?v=Vetb4xKOfYM&feature=related
Julho 16, 2008 at 12:52 pm
Já vi..grande moca…
Julho 16, 2008 at 12:53 pm
achas que traduza a letra?
Julho 16, 2008 at 12:55 pm
Nã..dá para entender.. isto é um país de francófonos..toda a gente tem um poster da briggite bardot na maison de bain…
Julho 16, 2008 at 12:56 pm
Não acredito muito nisso, para além de que eles cantam muito depressa… Vou pensar nisso, comer, e fazer um constâncio nuclear…
Até logo
Julho 16, 2008 at 1:03 pm
Muito optimismo, bigbrother! Na minha escola já estão delineadas as fichas de observação de aulas…Deram muito trabalho aos Avaliadores – Google tira daqui, pôe ali, copia, corta, cola..Resultado:ainda não estão perfeitas. Têm itens que não são passíveis de serem observados nas aulas..
Julho 16, 2008 at 2:01 pm
Na DGRHE já lá estão muitas novidades interessantes sobre a distribuição de serviço…
http://www.dgrhe.min-edu.pt/Portal/WebForms/Escolas/DistribuicaoServicoDoc.aspx
Julho 16, 2008 at 2:05 pm
1 – Carta Aberta às Comissões de Avaliação
Nos meus manuais de ciências de educação tomei consciência da importância do currículo oculto na educação e formação da personalidade dos educandos, reflectindo sobre este facto, conclui que se poderia equacionar também na Carreira Docente a existência de uma “ Carreira Oculta” paralela à carreira legal.
Em qualquer organização é necessário discernir as atitudes e valores que levam ao progresso das que provocam inércia e destruição.
A minha experiência de vida de bastante mais de trinta anos e de um pouco menos de quarenta convenceu-me que a utopia da anarquia só seria possível num mundo em que todos os membros da espécie humana tivessem por ordem crescente de importância as seguintes qualidades: cultura, inteligência e bondade.
Como a capacidade de um ser humano, possuir ao mesmo tempo as três características supracitadas, não abrange mais de cinquenta por cento dos indivíduos, o único sistema que poderá funcionar será um sistema com regras claras e de fácil execução viabilizadas por uma liderança esclarecida, responsável 1 e responsabilizada.
Estas qualidades nas lideranças possibilitaram um grande desenvolvimento social 2 na Suécia nos finais do século vinte.
Neste inicio do terceiro milénio em que já não é usada no hemisfério ocidental a expressão “ o trabalho das nossas crianças é pouco, mas quem não o aproveita é louco” mas em que, de uma forma cínica se aproveita o trabalho das crianças dos outros (os outros são os “gajos” do terceiro mundo3 ou em casos pontuais, um nosso vizinho) é urgente estar preparado para uma competição rija e com ausência de regras.
Já não será conveniente usar a palavra competição mas sim utilizar o termo correcto que é: guerra e para falar de guerra temos que recordar o maior general da história: Alexandre o grande da Macedónia.
Não tendo o privilégio de o conhecer pessoalmente, estou convicto de que após derrotar o império Persa ele poderia afirmar o seguinte:
“O meu formidável exército, derrotou o poderoso império Persa!”
E nunca:
Apesar dos meus homens: fracos cobardes e malandros, eu com a minha espada derrotei o império Persa!
Pedindo desculpa pelas divagações, peço que seja analisada a relação acção/ reacção que se estabelece entre:
Treinador/Jogadores
Professor/alunos
Líderes e liderados em que se gera uma simbiose entre os dois de forma que o sucesso de um é o sucesso dos dois e o fracasso de um, implica o insucesso de outro. Exemplifico vários pares em que isso se verifica
General /soldados
E como não poderia deixar de ser:
Coordenador /professores
Presidente executivo/ coordenadores
Dos factos analisados, concluo que qualquer organização hoje em dia esta dependente da existência de uma equipa forte coesa e com objectivos comuns.
Aproveito esta reflexão para pedir às comissões de avaliação que analisem uma serie de comportamentos, que vou enumerar a seguir, que podem melindrar o sucesso de uma organização como é a escola. Numa altura em que a competição aumenta é necessário tomar medidas impeditivas de guerras intestinas
Os comportamentos que se seguem, surgem um pouco caricaturados sendo muitas vezes usados inconscientemente e não correspondem a nenhum personagem real.
Falsa Vítima
“È melhor ser eu a fazer, pois já estou com as mãos na massa” e passado algum tempo afirmar “ por estar rodeado de malandros e de gente com poucas capacidades tive de fazer tudo sozinho”.
Florista
“ Participa em actividades tendo em vista apenas o “show off”
Faz que faz
Inventa mil e uma coisas para ser o ultimo a abandonar a reunião ou actividade – prática esta muito usada nos bancos e seguros
Boa
Na sala dos professores conta coisas mirabolantes, da sua actividade docente e profissional, chegando a afirmar que a relva do seu jardim é a melhor do mundo.
«”Lambisgoia” »
Usa e abusa da sua bela figura (na ausência de masculino no léxico português a palavra é substituída por crocodilo por ser rasteirinho)
Venenosa
Com a sua língua afiada ocupa a melhor parte do seu tempo a denegrir a imagem das colegas.
Radioactiva
Muito activa e de antenas sempre ligadas coordena um grupo de venenosas. Esta é a espécie mais perigosa pois consegue obter resultados fabulosos na eliminação da concorrência.
Qualquer colega fazendo um acto contrição poderá constatar que em algum momento da sua vida encarnou algum dos personagens supracitados.
Termino esta reflexão pedindo às comissões de avaliação da actividade docente que estabeleçam um sistema de avaliação justo, com regras claras, simples, perceptíveis ao comum dos mortais e que seja imune a manobras de bastidores.
1 – Responsável, que age com um conhecimento e uma liberdade suficientes para que os seus actos possam ser considerados como seus e deva responder por eles, consciente de que é causador de um determinado acontecimento.
2 – Obrigatório diferenciar de desenvolvimento económico.
3 – Quando as alternativas são trabalho escravo ou morrer de fome os seres humanos costumam optar pela primeira opção.
JN
Julho 16, 2008 at 2:18 pm
Nem todos os Tritulares o seriam se soubessem da marosca que lhs foi aplicada. Há Tritulares que não se sentem felizes por terem de avaliar e há outros que sim
Eu sou daqueles que se soubesse o que vinha a seguir tinha ficado quieto. Nem com Acções de formação para avaliadores se consegue saber avaliar o colega.
Digamos de forma simples: Esta avaliação é uma Aberração total, só server para nos desunir e andarmos todos à pancada. Isto é uma treta pegado que foi anunciada com a última maravilha de avaliação e controlo de docentes para que estes não cumpram as suas funções, o de ensinar, mas cumpram os objectivos de passar alunos e de burocratizar mais ainda o processo do ensino aprendizagem. Não tenhamos dúvidas, isto é uma falácia. Nada disto resulta em campo, e só resulta na cabecinha dos “mestres” do ME e, das ESES e dos ISCTES porque nem dão aulas e nem sabem dar aulas,
Como Tritular, digo:
Vão pa put.. que vos pariu e deixem os professores ensinar.
Ponto final parágrafo.
Julho 16, 2008 at 2:43 pm
Maurício Brito (11) e todos:
A dicotomia pais/professores é um erro. Todos querem o melhor para os seus alunos/filhos e o melhor não é isto!!
Muitos professores também são pais e muitos pais também são professores. Aliás, uma das razões porque os professores nunca fazem greves às avaliações/exames é porque indirecta ou directamente acabariam por prejudicar os próprios filhos. Por isso, nunca há acções de luta mais drásticas, mais radicais. Basta ver que este ano as manifestações/vigílias foram sempre aos serões ou ao fim-de-semana. Acabaram por prejudicar os próprios. E os sucessivos MEs têm jogado com isso… Acontece que um dia (e espero que seja em breve) quando TODOS perceberem de uma vez por todas que TODOS estão a ser enganados e enxovalhados, aí reagirão… E não será com cravos… Será uma coisa do género “Quinta da Fonte…”
Julho 16, 2008 at 2:43 pm
Colega raiva para ficares mais raivoso aqui vai poema
Mas não percas a calma senão também ficas sem alma
Poema aos magníficos titulares desta organizada nação
Quem és tu titular? Que me vem avaliar.
És mestre? Doutor?
Ou tiraste o curso na Fada do Lar!
Mostra-me a tua ciência e sapiência!
Para eu corar de humildade.
Se não avalia minha bunda!
Que avalias um bem palpável de verdade.
Saiu-te o título num concurso?
Olha, melhor fosse o Euromilhões!
Assim não tinhas que avaliar colegas a troco de uns tostões.
JN
Julho 16, 2008 at 3:08 pm
Aqui continua a destilar-se veneno. O desespero é tamanho que passou a valer tudo. Até manifestar ignorância sobre coisas básicas. É a classe dos professores no seu melhor…
Julho 16, 2008 at 3:19 pm
Sou Professora titular e coordenadora de um super-hiper-mega departamento com 60 docentes do 1º CEB, onde existem também mais nove professores titulares. Dão-me a possibilidade de optar por não ter turma e ser “Avaliadora” e “Professora dos Epoios Educativos”. Deixar a turma implica a deslocação por algumas das 17 escolas do agrupamento no horário lectivo e a possibilidade (maravilhosa!) de realizar substituições dos docentes faltosos.
Sou Professora do 1º CEB, tenho uma turma e não abdiquei do trabalho com os meus alunos, do compromisso assumido de os acompanhar até ao final de ciclo para facilitar a ‘treta’ da avaliação.
Tomei esta decisão sabendo que terei de delegar em muitos colegas e que para se proceder à observação de aulas,… teremos o horário lectivo flexibilizado com AEC’s(conforme permitido pela DRE) de forma a não serem coincidentes.
Estou convencida que tomei a decisão correcta para não tornar o próximo ano lectivo num inferno, a nível pessoal e profissional.
O que pensam acerca deste assunto? Certamente anda por aqui alguém com decisão identica… ou contrária…
Julho 16, 2008 at 3:29 pm
Os professores do ensino também vão ter aulas observadas, como todos os outros, certo?
Imaginem um professor com um aluno que, entre outras coisas, tem um grande défice de atenção e concentração. Se uma aula com esse aluno for observada, que conseguirá o professor que o menino faça com um elemento estranho dentro da sala?
Huumm…
Julho 16, 2008 at 3:29 pm
JN
Estão muito bem traçados os diferentes perfis que povoam uma escola.Vê-se que é atento… mas porquê todos no feminino? Conheço-os de ambos os sexos. Neste ponto, tem que concordar, esteve mal!!!
No entanto, é bom que se vão alertando as pessoas para estes, e outros perfis. É que ao contrário do que pensam, o problema não vai ser só com avaliadores.Quem vos disse que os professores não vão querer diferenciação se disso depende a carreira deles. O “montro” tem várias cabeças.
Quando, aqui neste espaço, e em todo o lado onde me foi possível exprimir a minha revolta contra o tal do “entendimento”, chamava a atenção para o que nos ía acontecer. Tive, nesa altura, a noção clara que muitos professores estavam a leste do processo. Aliás continuam a estar. Percebe-se pelos comentários que fazem que não têm uma ideia, exacta, do que aí vem. Destes não tenho muita pena. Ficam tipo “néspera” sentados à espera que alguém digira por eles as resmas de legislação intragável, que alguém se mobilize por eles, faça manifestações por eles, greve por eles e arrisque tudo por eles…só que desta vez a coisa era mesmo a doer e as “nésperas” deixaram-se, claramente, comer. As nésperas e nós todos.
Julho 16, 2008 at 3:30 pm
Faltou uma palavra.
Os professores do ensino especial.
Julho 16, 2008 at 3:39 pm
Gi Diz:
“Dão-me a possibilidade de optar por não ter turma e ser “Avaliadora” e “Professora dos Epoios Educativos”. Deixar a turma implica a deslocação por algumas das 17 escolas do agrupamento no horário lectivo e a possibilidade (maravilhosa!) de realizar substituições dos docentes faltosos.”
Sem comentários.
Já imaginaram um avaliador a fazer substituições?!
Isso significaria que o avaliador, em aulas de substituição, teria de fazer com os alunos exactamente o que o professor da turma quisesse.
O avaliador, que iria avaliar o professor titular de turma, teria que seguir as orientações deste aquando das substituições…
Surreal! baaahhh
Julho 16, 2008 at 4:12 pm
Jurema:
Não consigo entender onde está o problema.
O avaliador, por o ser, deixa de ser professor? Ficou ungido com algum óleo especial que o transportou para outra dimensão e que lhe deu novos poderes,novos conhecimentos e novas competências?
Ou continua igual ao que era, uns mais convencidos, outros mais aborrecidos, mas com os mesmos saberes, competências, fraquezas, falhas que tinha antes de ser empossado avaliador?
Julho 16, 2008 at 4:25 pm
Por este panorama ilustrado nos comentários a este post é óbvio que o incremento dos conflitos tenderá a acentuar-se no próximo ano lectivo.
A corda irá esticar de tal forma que o próximo sistema de avaliação implodirá necessariamente. Temo mesmo que algumas escolas irão entrar em ruptura funcional, havendo alguns encarregados de educação que começam a aperceber-se que para o próximo ano lectivo os docentes trabalharão para a burocracia da avaliação em vez de focalizarem a atenção nas actividades lectivas.
Logo estou ligeiramente optimista, pois penso que a Ministra criou um monstro assassino que irá voltar-se contra o “seu dono”.
No entanto espero que os professores, titulares e não titulares se unam e que dêem um valente “xuto” a este sistema.
Julho 16, 2008 at 4:25 pm
Deixe-me acrescentar:
O facto de não poderem fazer substituições só por manifesta senilidade e, de facto, eles agora parecem mais tontinhos porque a idade não perdoa, os papéis são muitos, algum alzeimer à mistura e a incontinência legislativa do Valter Lemos, tudo isto parece-me que se uniu para os tramar.
Julho 16, 2008 at 4:34 pm
laranjalima diz:
“Tive, nesa altura, a noção clara que muitos professores estavam a leste do processo. Aliás continuam a estar. Percebe-se pelos comentários que fazem que não têm uma ideia, exacta, do que aí vem. Destes não tenho muita pena. Ficam tipo “néspera” sentados à espera que alguém digira por eles as resmas de legislação intragável, que alguém se mobilize por eles, faça manifestações por eles, greve por eles e arrisque tudo por eles…só que desta vez a coisa era mesmo a doer e as “nésperas” deixaram-se, claramente, comer. As nésperas e nós todos.”
Discordo parcialmente consigo, porque “enquanto o pau vai e vem as costas folgam”. Ora os portugueses têm a tendência a descomprimei nessas situações quando o sistema de avaliação foi suspenso em consequência do 8 de Março. Agora que o “pau” irá magoar as costas tenho a certeza que os professores reagirão. Até porque a vida dos professores na Escola se tornará num Inferno!
Julho 16, 2008 at 4:38 pm
[44] Ler “descomprimir” em vez de “descomprimei”
Julho 16, 2008 at 5:23 pm
É verdade que ninguém põe uma faca ao pescoço dos professores titulares que o são contra-vontade para irem à porcaria das acções de deformação.
Mas se estes não forem, os que hoje os censuram serão os primeiros a chamar-lhes irresponsáveis.
Julho 16, 2008 at 5:54 pm
Por que razão os titulares não pedem a demissão? Se até os Primeiros Ministros se demitem?
Julho 16, 2008 at 6:57 pm
Então e qual a atitude a tomar quando os titulares são notificados por convocatória assinada pelo PCE para estarem na formação obrigatória de avaliação?!
Se não tivermos bom senso vai-se criar um clima insuportável, nas escolas…
Julho 16, 2008 at 7:15 pm
Ó Manuel, os titulares só podem pedir demissão numa atitude concertada que reuna um número substancial de professores titulares. Agora não peça que alguns sujeitos isolados peçam a demissão porque, não tenha dúvidas, o ME iria proceder disciplinarmente.
São necessários cuidados nestes tipos de luta e desaconselho alguém a tomar uma atitude isolada, porque até pode estar em causa a sua carreira. Nada de suicídios.
PS- Declaração de interesse: não sou titular
Julho 16, 2008 at 7:30 pm
Mas ainda não perceberam o que pretende este governo? Fácil conveter o apís numa mongolândia..é muito mais fácil conduzir o rebanho se le não souber oensar, não souber ler e contar mas pensar todavia que o sabe..aldous huxley já tinha previsto isto
Julho 16, 2008 at 7:31 pm
Sou titular, Coordenadora e avaliadora para o ano- soube ontem- (que felicidade ;)e ainda não ouvi falar destas acções aqui para estas bandas do Alentejo Profundo! será que cá chegam mais tarde ou estaremos dispensados das ditas? 😆
Julho 16, 2008 at 7:31 pm
coverter o país..ele..pensar..corrigindo
Julho 16, 2008 at 7:33 pm
chiça..converter..
Julho 16, 2008 at 7:35 pm
Big…tá mau..são as férias!!
Julho 16, 2008 at 7:47 pm
Vejam lá esta ..local ideal para as férias..atenção aos palavrões..
Julho 16, 2008 at 7:48 pm
E se pensam que no porto não se fala assim vejam e ouçam..
Julho 16, 2008 at 8:02 pm
Na minha escola, os mais contestários a todo esta tragicomédia são, presentemente, os mais “preocupados”, os mais acérrimos defensores dos “títulos”, das avaliações e do poder. Alguns começaram a brilhar tanto que, frequentemente, me pergunto em que caverna estaria oculta tanta genialidade.
Tenho visto de tudo: manipulações, jogos de bastidores, amnésias profundas, enfim,tudo aquilo que nós sabemos que o ser humano é capaz de fazer mas que, tolamente, pensamos que não faz.
Já não tenho pachorra para aturar este governo mas, acima de tudo, já não aguento o maneirismo afectado de alguns colegas que, de acrobacia em acrobacia, vão tentando safar-se ainda que à custa dos outros.
Desgraçadamente, já não acredito no peso da união. Foi a Hora, meus amigos.
Julho 16, 2008 at 11:21 pm
Deixámos passar a manif. dos 100.000. Já não há volta a dar. Estou mais do que f… Faltavam-me 6 meses para mudar para o 8º escalão e agora estou no 4º. Para sempre. Mais vale ser titular do que professor para sempre.
Julho 17, 2008 at 12:57 am
Sou titular…recusei fazer a “acção de formação”!!!Espero pelas consequências!Os sindicalistas foram a correr…
Enfim…coisas que me ultrapassam…com tristeza e desencanto.Mas não perdi a força e a dignidade para manter a coerência…
Abraço
Julho 17, 2008 at 1:03 am
[…] A Avaliação Para Já E Em Força – A Grelha [image] [image] É mais do que óbvio que isto, aplicado a […]
Julho 17, 2008 at 1:06 am
bigbrother, olhe este tão fofinho!
Julho 17, 2008 at 1:16 am
Maria C (41)
Não, nada disso…
Simplesmente para o ME os avaliadores têm que ser os professores titulares, sob a “desculpa” de que são os mais experientes, competentes.
Então, segundo esse raciocínio, tem graça que se sujeite o professor mais experiente e competente às orientações de um professor que, nessa linha de pensamente, é menos competente…
Apenas isso. É contraditório sob o ponto de vista de quem idealizou a divisão da carreira em professor e professor titular.
Julho 17, 2008 at 1:18 am
touquenemposso, estou totalmente de acordo consigo. Começo a suportar mais a ministra que este adesivismo. E não digo mais… bem estou a precisar de férias!
Por esse motivo o governo atacou desta forma os professores.
Eles bem sabiam com quem lidavam!
Só restam estes blogs onde os resistentes conseguem ter alguma voz!
Julho 17, 2008 at 1:29 am
Além disso, esta divisão da carreira e a criação da figura do professor avaliador, expõe (julgo eu) uma hierarquia que se tentou criar. O professor avaliador acima do professor titular (pois também avalia os titulares que não são avaliadores), e o professor titular acima do professor.
A situação descrita pela Gi preverteria esta hierarquia… O que tornaria ridículo o raciocínio de quem tanto queria dividir a carreira.
Julho 17, 2008 at 1:33 am
Pedro,
Agora é que alguns se vão começar a revelar…
Julho 17, 2008 at 9:22 am
De Marmanja Para Laranjinha
A educação faz-se no feminino, quando se tanto fala em ser humano, tanto pode ser homem ou mulher.
Na minha escola quando esse cromo, entregou o documento assinado no CE, houve muitos risinhos e segredinhos entre os HOMENS. No entanto como tenho muitos conhecimentos de Línguas consigo traduzir de macho para fêmea.
faz que faz – faz que faz
falsa vitima – falsa vitima
Lambisgoia – rasteirinho
Florista – Florista
Boa – bom
Venenosa – venenoso
Radioactiva – radioactivo
Julho 17, 2008 at 12:34 pm
“Junto envio para publicação no blog do Movimento Mobilização e Unidade dos Professores / Queixas dos Professores, um conjunto de provas materiais sobre o primeiro concurso “professor titular”.
A publicação do decreto que regulamenta o sistema de avaliação de desempenho docente, Dec. Regulamentar nº 2/2008 , decorre do estatuto de carreira docente aprovado pelo Dec. Lei nº 15/2007 de 19 de Janeiro de 2007. Subsistituiu o sistema de avaliação de desempenho docente plasmado em lei e decorrente do anterior estatuto de carreira docente, Dec.Lei nº 1/98 de 2 de Janeiro de 1998.
Este novo sistema de avaliação, introduz a figura de professor titular avaliador, ou seja, o colega (um e um só) do mesmo nível operativo e hierárquico, que é incumbido de avaliar o desempenho profissional dos seus colegas de profissão, com repercussões na classificação de serviço, desenvolvimento da carreira e respectiva retribuição salarial. Este novo sistema tem sido sentido pelos professores como uma aberração organizacional e mais um atentado à sua dignidade profissional, como ficou demonstrado no recente dia 8 de Março, ou Marcha da Indignação.
Face à teimosia da tutela em avançar com tamanho absurdo, cumpre tornar público um conjunto de provas materiais sobre o primeiro e único concurso de “professor titular”, destinado á transição de carreira dos professores dos três últimos escalões da anterior carreira docente (8º/9º/10º escalões).
Tratou-se, de facto, da primeira medida implementada decorrente do novo estatuto da carreira docente. Anteriormente, as regras de transição para o novo regime de aposentação já tinham constituído a total aberração de um ME e Governo que desrespeita totalmente os professores e o seu trabalho.
Neste sentido, junto envio à atenção do professor Ilídio Trindade, para publicação no blog do Movimento Mobilização e Unidade dos Professores e no blog “Queixas de Professores”, um conjunto de provas materiais, sobre o primeiro concurso “professor titular”, que comprovam ilegalidades que deveriam ser gravemente puníveis num estado de Direito. E sobre o absurdo e aberração do mesmo, com as consequências que nos parágrafos anteriores fiz alusão.
Pretendo deter-me unicamente sobre o critério “Assiduidade” do respectivo concurso.
Informo-o de que pretendo a publicação na forma de anónimo e que todos as provas divulgadas no blog não contenham quaisquer elementos de identificação das pessoas envolvidas.
Um abraço
[Identificação] ”
Ver http://www.queixasdeprofessores.blogspot.com/2008/07/queixa-2.html
Julho 17, 2008 at 2:40 pm
Professor, com memória,
não vota PS!
Se for desmemorizado, ou desmiolado (?)
vota…
Julho 17, 2008 at 11:05 pm
L&L, diga-me, há muitas vagas de efectivos no alentejo? Preciso de saber com urgência.:)
Julho 17, 2008 at 11:07 pm
:p. Olá, malta. Fiquei hoje a saber que vou para os cursos EFA. Será bom?
Julho 17, 2008 at 11:09 pm
Hello! Está aí alguém? 😛
Julho 17, 2008 at 11:12 pm
Estou eu, LBF…
Julho 17, 2008 at 11:13 pm
Já sabe mais que eu! Não sei de nada nem devo saber tão cedo…tudo no segredo dos deuses…excepções à parte, obviamente.
Julho 17, 2008 at 11:23 pm
Olá, Margarida. Tenho um filho com 5 anos ao meu colo, e cheio de sono. Que calor! A mimha filha de 10 está do meu lado direito. Bolas! Vou despachá-los. Até logo ou até amanhã.
Lá me deram a dita informação. A consciência do CE está bem pesada. O ano passado deram-me as piores turma da escola. 4 Turmas CEF. deve ser por isso. Este ano tenho um pouco de descanso…
Julho 18, 2008 at 12:31 am
A minha avaliação será sempre excelente
Sou BOA e eficiente
Planeio as aulas ao segundo
Com ideias novas e diferentes
Nas reuniões sou o supra-sumo
Em todas as actividades dou lições
Trabalho 24 horas por dia
Mais duas à noite
Tenho vida pessoal
Na qual sou sensacional
Possuo seis lindos rebentos
Marido e dois amantes
Ando sempre produzida
E fisicamente sou uma toura* toda BOA
PS – Toura – Gíria – mulher possante com curvas apetitosamente exacerbadas
Pecuária – Bovino fêmea mais velho que uma vitela e mais novo que uma vaca
Julho 18, 2008 at 12:40 am
BOA eis o que eu penso de ti:
Arrogante e convencida
Só por ser bem, parecida
Para mim é como se tivesse sida
Acha-se um espanto
Será que há que alguém
Que encontre encanto
Num ser tão mirabolante
Gasta o ordenado em farrapos
Que lhe ficam como trapos
Quando abre a boca não parece tonta
Mas vê-se logo que é bronca
Deixa de te auto-elogiar
Começa a trabalhar
Sê útil para variar
Julho 18, 2008 at 12:45 am
BOA não ligues ao venenoso só ele e que conseguia dizer mal de uma boazona como tu.
Dedico-te umas linhas demonstrando o meu apreço libidinoso pela tua pessoa
Toura minha
Senhora linda
Coisa BOA
A minha cabeça estoura
Só de ver tuas curvas mexer
Linda senhora
Ganda toura
Julho 18, 2008 at 1:58 am
O “decretio” sobre a (des)avaliação dos do(c)entes ainda se encontra em vigor!? Não foi revogado, pois não?
Então esta “grelhia” é ilegal. Mesmo ilegal, não é verdade?
Será uma “grelha sigilosa”!????
Julho 18, 2008 at 8:12 pm
1 – DESGRACI
Circular
O Ministério da Educação, com o intuito de colmatar pequenas dúvidas, relativas ao processo de avaliação docente, abriu os cordões à bolsa e contratou o corista internacional, George Young.
Este grande especialista vai esclarecer todas as confusões. Eis um excerto da primeira grande entrevista:
FP – É complicado o novo sistema de avaliação?
GY – Claro que não é um sistema activo, quando não é passivo e para além disso surge retroactividade com interacção e reflexão.
FP – E expressivo?
GY – Isso depende do Departamento, em questão.
FP – Poderia explicar as etapas do processo?
GY – É simples, quando um e passivo o outro é activo e vice-versa, tudo depende de quem tem na mão o instrumento de precisão que é a grelha de avaliação.
FP – Existe possibilidade de ser activo e passivo em simultâneo?
GY – Sim mas em vez de pares, trabalha-se com grupos de avaliação.
FP – Este sistema, é exequível, em Portugal?
GY – Os Portugueses apresentam baixa auto-estima, Portugal é, foi e será uma sociedade do conhecimento. Para provar que o que eu digo é verdade basta ouvir a voz do povo que diz : “Quem não tem conhecimentos não chega a lado nenhum”
FP – Uma professora preocupada com a avaliação colocou a seguinte questão:
O amor requer distância
Para evitar qualquer fragrância
Ou é necessário odor para chegar o amor
Será que mias a pensar, noutro estupor?
GY – A docente necessita de uma acção de formação em power point.
FP – Obrigado a sua opinião vale mesmo um milhão!
GY – Cobrarei até ao último tostão.
PS- FP iniciais de funcionário- professor.
Julho 18, 2008 at 8:14 pm
As grelhas na minha escola não possuem espaço para uma fotografia da pessoa a ser avaliada.
Isto vai colocar muitas injustiças pois pode impedir que a parte melhor de algumas pessoas seja avaliada
Julho 18, 2008 at 8:16 pm
Venenoso para boa
Contas de mulheres de letras
Fazem-me confusão
Se estiverem com uma grelha na mão
Cheira logo a atrapalhação
Qual a origem desta paixão?
Das letras pelos números!
Será uma nova vocação?
Ou a busca de um rumo?
Os números falam
As aproximações também
Os dois juntos
Dialogam como ninguém
Extrapolando uma equação
Tornando-a em diferencial
Obtemos uma sucessão
Com as novidades que nos convém
Que belo sistema! Que à falta de tema
Transforma o aluno, em número
E não coloca no seu certificado
Um mero poema
Acerca da personalidade que a pessoa tem
Julho 18, 2008 at 8:18 pm
As grelhas são como as cadernetas colam-se os cromos e um dia que haja tempo faz-se as contas.
Venenoso, tu és um cromo que nunca fará parte da minha colecção
Julho 19, 2008 at 3:34 pm
Tenho pena de só agora ter visto este post, pois a minha escola “obrigou” toda a gente a entregar os objectivos individuais em Maio, alegando que tinha sido uma decisão do Conselho Pedagógico( Conselho dos iluminados). claro que alguns se revelaram, eu incluída, contra esta palermice, mas logo se ouviu o boato- processo dsiciplinar.
Pidesco, não?