Outubro 2009


Sergio Mendes/Black Eyed Peas, Mas que nada

LivroAmazon

Recensão crítica aqui.

Education review – A journal of book reviews

Des élus du Congrès en panne d’éthique

Un rapport dénonce les faiblesses de parlementaires trop sensibles au lobbying des industries d’armement.

D’ordinaire, les informations du bureau d’éthique du Congrès américain restent secrètes et strictement confidentielles. S’il leur arrive d’assigner certains parlementaires en justice, les membres dudit bureau chargés d’enquêter sur l’activité des représentants, des sénateurs et de leurs puissants états-majors prêtent d’ailleurs serment de ne jamais révéler leurs enquêtes en cours, ni celles du passé. Mais ce jeudi, un rapport de 22 pages s’est brusquement retrouvé sur un réseau informatique accessible au public par la faute d’un collaborateur inattentif – voire malicieux… Levant le voile sur certaines des sulfureuses connexions qui lient souvent en Amérique le puissant pouvoir législatif aux intérêts privés et leurs non moins puissants lobbies.

On y découvre notamment que les dossiers de quelque 30 législateurs et membres de leurs équipes sont actuellement scrutés avec attention par le bureau d’éthique du Congrès pour mille et une raisons : préférence donnée par certains parlementaires à des compagnies dont leurs parents sont actionnaires ; participation à des séminaires de trois jours aux frais de compagnies privées cherchant à promouvoir leurs intérêts…

La révélation la plus intéressante concerne le très puissant sous-comité d’affectation des fonds de la défense de la Chambre des représentants, qui contrôle les dépenses du Pentagone. Sept de ses membres sont dans le collimateur des enquêteurs. Ceux-ci tentent de déterminer quelle a été la nature de leurs relations avec l’influente firme de lobbying PMA, active dans le secteur des industries d’armement.

Poque aparecem empresários em grandes outdoors a dizer que dão emprego aos formandos das NO e eu gostaria de saber se é mesmo assim.

Government ad about diplomas banned

Advertising campaign claiming that a new diploma qualification could get school leavers into any university is ruled misleading.

Ainda a manta de retalhos da avaliação em fim de ciclo está longe de mostrar o seu mosaico e já querem inicar outra. Felizmente em algumas escolas o pessoal vai sorrindo.

Este mail é relativo a uma escola da Grande Lisboa, margem norte, de que não me impediram para ocultar a identificação, mas eu acho melhor, por razões óbvias.

Escola Eb 2/3 de *******.
Não se passa nada. Não se sabe nada sobre as avaliações do ciclo anterior (nem dos que pediram aulas observadas); os avaliadores dizem que está pronto mas não se tornou público. Nada foi afixado e o resto do pessoal está perfeitamente nas tintas.

Quanto ao novo ciclo… nada se sabe. Nem se fala do assunto. Houve um pedagógico que ficou suspenso e terá terminado ontem mas a OT não incluía nada sobre avaliação docente. só se colocarem o assunto nos Outros assuntos!

O clima na sala de professores está óptimo. O pessoal ri… brinca… e trabalha.
Está tudo à espera do novo livro “Uma Aventura no Ministério da Educação”.

Mail do director recebido pelos colegas de uma escola das bandas de Gondomar:

Caro(a) colega

Em virtude dos elevados gastos, solicito que sejam comedidos na utilização do papel para limpar as mãos (duas folhas são suficientes).

Com os melhores cumprimentos

J**** M****** E*****

E ainda dizem que não há lideranças atentas e rigoross no mundo das escolas públicas.

É assim a modos que a demonstração de como o republicanismo tem linhagens como a aristoracia.

Huguinho, Zézinho e Luisinho

A síndrome de Penélope

31.10.2009  José Augusto Lopes Ribeiro
Escola Secundária de Sá de Miranda – Braga

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Não há vento favorável para aqueles
que não sabem para onde vão

Séneca

Sobre a problemática da Educação e do Sistema Educativo todos formulam opiniões e consideram-se habilitados a apresentar soluções, de modo a promover a qualificação das pessoas e o desenvolvimento do nosso país. Contudo, a maioria ignora o estado em que se encontram as escolas e a mistificação que se criou à volta do Ensino.

O professor foi seleccionado como o bode expiatório, causa de todos os males e elemento a sacrificar, de maneira a restabelecer a ordem e a paz social. Assim, o desdém pelos docentes e pela instituição escolar conduziram à confusão e insegurança crescentes, instalando nas escolas uma burocracia kafkiana e uma grande aleatoriedade.

À semelhança do plano astuciosamente arquitectado por Penélope, na Odisseia de Homero, todo o trabalho executado pelos docentes durante o dia é desmanchado de noite. Ensinar tornou-se sinónimo de burocratizar e a burocracia organizativa alimenta-se das suas próprias disfunções, sem qualquer capacidade de corrigir os seus erros. Nem a reabilitação das escolas nem o programa tecnológico para a educação, resistem à irracionalidade da burocracia. A finalidade é dominar os professores, ignorando ostensivamente o seu pensamento e as propostas para mudar o que está a ser feito e o modo como é feito. Trata-se, como refere José Gil, de “fabricar subjectividades obedientes”, desactivando toda a acção e instalando um centralismo autoritário e regulador, de modo a tornar as pessoas parte activa na sua passividade.

A mudança desta situação exige que aqueles que são parte decisiva no processo educativo se manifestem quotidianamente nas escolas e façam ouvir a sua voz, intervindo de modo empenhado e responsável. Ser responsável não significa seguir as regras de modo acrítico, mas sim constituir-se elemento pouco contemporizador e, mesmo incómodo, de maneira a garantir que a educação não seja governada a partir de gabinetes e implique a participação vigorosa dos docentes. Trata-se de exercer, de direito, uma influência naquilo que lhes diz respeito enquanto educadores, ultrapassando a demagogia política e os simulacros que esta produz nas escolas.

08109a

(c) Antero Valério

Cartaz Seminário Memorias do Associativismo e Sindicalismo Docente_09

… mas já toda a gente sabia que a sucessoras estava escolhida, tanto que andou a arrumar os papéis e a vidinha para o caso cde acontecer o que aconteceu.

Sab29Out090001

Sábado, 29 de Outubro de 2009

O parecer nº 2/CCAP/2009:

Parecer2

 

Portas renova apelo a Sócrates sobre avaliação de professores

A cinco dias da discussão do programa de Governo na Assembleia da República, Paulo Portas renova o apelo a José Sócrates, lembrando que o primeiro-ministro tem de assumir o compromisso de rever o modelo de avaliação dos professores.

Carta Aberta Incompreensível para a nova/velha equipa da Educação e PS de Sócrates

E agora, senhora ministra???

Só há uma solução: suspender este modelo de avaliação e estudar outro que contribua para o bem-estar das escolas. Estão milhares de olhos postos em si cobertos de esperança e ao mesmo tempo de receios, numa mistura de confiança e cepticismo em relação ao que se vai seguir… É que o desespero e o mal-estar a que nos conduziu a sua antecessora causou estragos tão grandes que faça V. Ex.ª o que fizer muitos desses estragos já são irreparáveis! Mas V. Ex.ª tem poder para minimizar alguns e trazer de novo às escolas o ambiente que se vivia antes da torrente legislativa do Ministério de Maria de Lurdes Rodrigues (MLR).

Estatuto da Carreira Docente: A grande e irremediável afronta feita pelo ministério de MLR aos professores foi a divisão da carreira em professores titulares e não-titulares, devido à artificialidade e arbitrariedade de que se revestiu o concurso para titulares, ao serem tidos em conta apenas os últimos sete anos da sua carreira e ao serem pontuados cargos que muitas vezes eram atribuídos para preenchimento de horários ou por rotatividade. Esta situação criou injustiças de tal modo gritantes que levou à revolta de muitos professores e a uma “debandada” com reflexos no aproveitamento dos alunos e no ambiente nas escolas. Não se pode ter bom ensino com professores desanimados, frustrados, revoltados… Acabe, por favor, com este artificialismo que é a divisão sem sentido numa carreira de professor.

Avaliação de professores: Se o ciclo avaliativo é de dois anos, que sentido teve iniciar um processo em Janeiro de 2009, correspondente a ¼ desse ciclo? Que sentido teve a entrega de objectivos para cumprir até ao final do ano se até aí não foi cumprido muito do que se vem a propor? Que sentido teve a entrega de objectivos iguais por diferentes professores, apesar de os mesmos serem individuais? Que sentido teve gerar a conflitualidade nas escolas e conduzir uma classe ao desânimo e desmotivação? Que sentido teve aliciar com a classificação de mérito para que professores se propusessem ter aulas assistidas e assim viessem a usufruir das quotas destinadas a essas classificações? Que sentido teve o oportunismo, incoerência, medo e angústia que se instalaram nas escolas? Não teve nenhum sentido e o resultado está à vista…

O modelo imposto não contribuiu em nada para a melhoria das aprendizagens dos alunos, antes pelo contrário, os professores “burocratizaram” a sua actividade diária no preenchimento de fichas e portfolios brilhantes que não correspondiam à prática lectiva e muito menos ao sucesso dos alunos. Na aplicação deste modelo houve várias modalidades: entrega/não entrega de objectivos; aulas assistidas ou não; entrega/não entrega das fichas de auto-avaliação; recepção/não-recepção por parte dos directores das fichas de auto-avaliação; avaliação/não- avaliação de quem entregou as fichas de auto-avaliação…etc… Com esta diversidade ainda mais aumentaram as injustiças, por isso só há uma solução: suspender este modelo de avaliação e estudar outro que contribua para a melhoria das aprendizagens dos alunos, para a actualização científico-pedagógica-didáctica séria dos professores e para o bem-estar das escolas.

Avaliação dos directores e das suas equipas: No dia 21 de Outubro foi publicada no Diário da República a Portaria 1317/2009 regulamentadora, em regime transitório, da avaliação de desempenho dos membros das direcções executivas e dos directores dos estabelecimentos públicos. Este documento, que mais parece um concurso para director do que propriamente um modelo de avaliação de directores, é a mais uma aberração legislativa, presente do senhor secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, em final de mandato, a necessitar de ser suspensa!

Militante do Partido Socialista

Pub31Out09

… mesmo se a própria insinua, conforme também noticia o Público que irá para um refúgio agradável.

Margarida Moreira quer deixar Direcção Regional do Norte

Margarida Moreira, directora Regional de Educação do Norte (DREN), enviou ontem um fax a todas as escolas informando que “há dois dias” deu conta à ministra da Educação da sua “necessidade de fazer outros percursos fora da DREN”.

Num documento breve, no qual dá conta da vontade de cessar as funções que desempenhou nos últimos sete anos, sublinhou que “os ciclos marcam as vidas”, e acrescentou ainda que “somente duas palavras definem” o que sente: “gratidão e orgulho”. E deixa um apelo para que seja continuado o serviço público de educação.

Algo como 2ª feira tomamos posse, 3ª feira tratamos dos profes?

Afinal…

O que mudou? A realidade?

Não me parece.

A manobra de spin é que era demasiado fraquinha?

Exp31Out09Expresso, 31 de Outubro de 2009 (agradecendo ao Maurício o stock de recortes)

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(c) Vandinha

Wave Machine, Go, Go, Go

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