Pornografia


Que é reconduzir Portugal ao que era há 30 anos atrás, os heróicos tempos “pré-europeus”, pré-indy, pré-FSE e fundos prás ongues e tecnis manhosas, precisando apenas de perguntar ao actual PR como é que se regressa à ruralidade e ao mar depois dele, enquanto PM, ter ajudado a dizimar por completo essas actividades económicas.

Ahhhh…. voltar a 30 anos atrás (quiçá 50), só que sem escolas, correios ou polícia onde antes ainda existia alguma coisa, só que quem se lembra disso ainda leva com o anátema de “salazarista”, o que não deixa de ter a sua graça.

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Público, 31 de Janeiro de 2015

 

detesto ter tido razão na dúvida.

 

 

É isto o exemplo dado pelas empresas de “sucesso” do universo privado?

Ler estas coisas – e bem que elas estão liofilizadas pelo filtro de “atas” que raramente registam as coisas bem mais quentes – é a melhor forma de se perceber quantas mentiras nos foram ditas sobre a genialidade desta gente que salta de cargo em cargo, graças a golpes e negociatas dignas de gangues de um Padrinho IV.

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Expresso e Expresso-Economia, 15 de Agosto de 2014

 

refundar um país sem espada

 

Há muito por explicar em relação ao que se passa exactamente em Portugal e até que ponto os nossos governantes têm optado por mentir ou não sobre os números do défice e sobre as suas opções.

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Expresso, 13 de Abril de 2013

Governo corta 1300 milhões e começa por doentes e desempregados

 

Mais de 90% das vendas do património do Estado entre 2006 e 2011 foram feitas por ajuste directo, um procedimento que o Tribunal de Contas criticou, num relatório hoje divulgado, em que aponta também a “deficiente” fundamentação destas decisões.

Segundo a “auditoria à alienação de imóveis do Estado a Empresas Públicas”, nestes seis anos foram feitas 721 alienações, no valor de 1.423 milhões de euros, das quais 413 através de empresas públicas.

“Todos os imóveis adquiridos por empresas públicas foram alienados por ajuste directo (…) uma prática que já foi objecto de apreciação crítica do Tribunal visto que o recurso sistemático ao procedimento de ajuste directo desvirtua o regime regra legalmente previsto, pondo em causa os princípios da transparência e da concorrência que devem estar presentes nos procedimentos de contratação pública”, critica o Tribunal de Contas (TC).

O secretário de Estado Casanova, em declarações à RTP aquando da ida ao Barreiro apresentar o programa PERA, a vangloriar-se de o combate à fome das escolas ser feito sem dinheiro do orçamento de Estado mas com base no voluntariado e doações.

Sinceramente, se ser democrata-cristão é isto – a apologia da caridade, enquanto se colhem louros por obra alheia para a qual não se deu um tostão – ainda bem que sou pagão.

… qualquer pessoa deveria pagar para poder ter o prazer de trabalhar para ele.

Aliás, esta malta só acha que o Estado gasta demasiadop quando está a pagar aos outros. Se for aos bancos ’tássse bem, Yô!

Ulrich: Estado podia pagar a desempregados para trabalhar no BPI

Banqueiro defende que seria melhor do que mantê-las inativas em casa e sem esperança. «Aprendiam e valorizavam-se, era bom para a carreira», diz.

Os meus cumprimentos à Fenprof por ter encaminhado o material e esperando que o não tenha feito apenas por se passar em escolas privadas: Denúncias GPS.

Crato paga 61 mil euros por parecer jurídico

Sérvulo Correia desmente ter recebido 61 mil euros por parecer

Ricardo Guimarães, da sociedade de advogados Sérvulo e Associados, explica que os 61 mil euros pagos pelo Ministério da Educação e Ciência serviram para pagar «um conjunto muito alargado de serviços jurídicos».

Obsceno, seja por acto simples ou com beijo na boca. Sorry.

O fabuloso destino dos jovens assessores do Governo Passos

Apelidos certos. Cartões certos. O currículo é o que menos interessa. Passos Coelho pode fazer, qual Aníbal, o papel de homem sério, mas os fungos crescem em seu redor e à sua sombra. E há quem saiba que eu sei que muitos destes são tão tenrinhos que não aguentavam 15 minutos de conversa…

Acho reconfortante o cuidado com a legalidade no pagamento de subsídios a cento e tal assessores do Governo que vieram do sector privado (mesmo se já os receberam em 2011).

Já acho a ultrapassar o indecoroso que, ao mesmo tempo, se descartem milhares de profissionais que trabalharam anos e anos para o Estado, com o argumento (baseado numa ilegalidade) de não pertencerem aos quadros a que deveriam pertencer de acordo com a legislação laboral ainda em vigor.

He’s Watching That, in Public? Pornography Takes Next Seat

E o Professional Performance Index é:

PPI = K x .!. + PQP + coiso

Estado fica com activos tóxicos

Dívidas de Duarte Lima e dois outros ex-governantes.

Estado assume dívida de políticos no BPN

Créditos ao Grupo Sousa Flores, de Arlindo Carvalho, e a Duarte Lima foram considerados de difícil recuperação e entregues à sociedade Parvalorem. Em causa estão 80 milhões de euros.

O “Correio da Manhã” escreve que o BPN colocou os créditos concedidos a Duarte Lima, ex-parlamentar do PSD, e ao Grupo imobiliário Pousa Flores, de que eram accionistas o ex-ministro da Saúde do PSD Arlindo Carvalho e José Neto, antigo secretário de Estado no 4º Governo Provisório, na sociedade Parvalorem, veículo do Estado que concentra o chamado crédito mau do banco vendido ao luso-angolano BIC. Ao todo, o Estado português terá ficado com quase 80 milhões de euros de créditos de Duarte Lima e do Grupo Pousa Flores considerados de difícil recuperação ou até incobráveis.

A fraude que pode custar 8,3 mil milhões

(…)

O dinheiro público preso ao Banco Português de Negócios chegaria para pagar os subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos até 2015, altura prevista pelo Governo para a sua reposição gradual. Até agora o Estado já gastou com a nacionalização do BPN 3,5 mil milhões de euros, mas no pior dos cenários o banco vendido ao BIC, por 40 milhões, poderá custar aos bolsos dos contribuintes 8,3 mil milhões. Uma fatura que pode variar de acordo com o que render os despojos do BPN que ficaram nas mãos do Estado.

O custo final é, para já, impossível de contabilizar com precisão, mas os portugueses podem saber detalhadamente o ónus que arriscam a pagar de uma despesa contraída, sobretudo, por bancários, administradores e políticos e cuja data-limite de pagamento está afixada para 2020. Nessa altura, daqui a oito anos, as sociedades veículo criadas para abrigar o “bad bank” (as coisas más do banco, que o Governo retirou do negócio da venda) terão de estar liquidadas. Até lá, os impostos dos contribuintes vão pagar uma instituição bancária que “cheira” a fraude e que já levou ao banco dos réus 16 arguidos, entre eles José Oliveira e Costa, que presidiu o banco entre 1998 e 2008.

Mas quando arranjam qualquer coisita ao Daniel? A ver se o homem se cala, porque cada vez está mais parecido ao Capintetrolhoga

“Posso ir e posso não ir”

Já me esquecia (tal como se fosse um media nacional): ontem estive na A25 em marcha lenta. Só não percebi porque é que os senhores polícias implicaram comigo e usaram palavrões no megafone. Eu até já conhecia o termo…

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