Talvez o artigo mais estruturado que surgiu, nos últimos dias, na imprensa com o pretexto do desaparecimento do Leandro:
Vigiar, educar e responsabilizar crianças é preciso
O que fazer com os nossos filhos quando estes evidenciam, com a tortura reiterada dos seus pares, o lado mais negro do ser humano?.
Não transcrevo mais porque merece ser lido todo. Está lá muito do que é importante entender, desde logo que nada é possível alterar numa sociedade que elevou o culto da desresponsabilização a modo de vida para o sucesso. As desculpas dos ruispedros no Parlamento não surgem do nada. São apenas um dos sinais mais evidentes da actual cultura dominante.
Março 7, 2010 at 11:44 am
É realmente um bom artigo. O problema é que para a semana já passou de moda, vendeu o que tinha a vender, esgotou-se e nada mais.
Março 7, 2010 at 11:48 am
Faz hoje dois meses também estávamos tão entretidos com o princípio de acordo com o ME.
E tudo continua na normal anormalidade.
Março 7, 2010 at 11:57 am
Elephant Talk
King Crimson
Talk
It’s only talk
Arguments
Agreements
Advice
Answers
Articulate announcements
It’s only talk
Talk
It’s only talk
Babble
Burble
Banter
Bicker bicker bicker
Brouhaha
Boulderdash
Ballyhoo
It’s only talk
Back talk
Talk talk talk
It’s only talk
Comments
Cliches
Commentary
Controversy
Chatter
Chit-chat
Chit-chat
Chit-chat
Conversation
Contradiction
Criticism
It’s only talk
Cheap talk
Talk
Talk
It’s only talk
Debates
Discussions
These are words with a D this time
Dialogue
Dualogue
Diatribe
Dissention
Declamation
Double talk
Double talk
Talk
Talk
It’s all talk
Too much talk
Small talk
Talk that trash
Expressions
Editorials
Expugnations
Exclamations
Enfadulations
It’s all talk
Elephant talk
Elephant talk
Elephant talk
Março 7, 2010 at 12:00 pm
O artigo é muito bom. O JN tem, sobre esta tragédia, publicado as melhores reportagens.
Março 7, 2010 at 12:02 pm
Vai continuar tudo na mesma. Não tarda nada, lá teremos uma notícia de um aluno que levou arma para a escola e disparou sobre colegas e professores.
As pessoas falam, falam mas nada se faz!
Março 7, 2010 at 12:03 pm
#4
Como ficou demonstrado no post
https://educar.wordpress.com/2010/03/06/sensacionalismo-ou-a-pornografia-da-tragedia/
Março 7, 2010 at 12:18 pm
Os chico-espertos a mamar na teta do zé povinho.
Só não compreendo por que não fazemos nada!
Se calhar, agora somos o zé povinho TOTÓS.
Vemos comer, não comemos e calamos.
Precisam-se ideias e actos de revolta.
Alguém sugere alguma coisa?
Março 7, 2010 at 12:18 pm
#4,
Nem sempre.
Estão perto, até ajuda.
Mas por vezes resvalam.
Este é muito bom.
Março 7, 2010 at 12:22 pm
Um caso triste
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Porto&Option=Interior&content_id=1512055
O Colégio Lumen, na Rua da Boavista, no Porto, vai fechar as portas por falta de alunos e dificuldades financeiras. Há pais que dizem ter sido avisados de que o encerramento aconteceria este mês, mas o director garante que a escola funcionará até ao fim do ano lectivo.
A instituição de ensino privada, fundada em 1961 e uma das mais antigas do Porto, chegou a ter, nos anos aúreos, mais de 800 alunos.
Parece que o Ensino Privado precisa muito de clientes. Compreendo o coro a reclamar o cheque-ensino…
Tome-se nota de um comentário na notícia
Seria de bom tom o JN tentar saber também e revelar aos seus leitores, que também os professores do referido colégio se encontram numa situação inqualificável. Com mais de 5 ordenados em atraso, sem subsídios de férias e Natal! Isto, sem falar nas retribuições dadas pela DREN pela correcção dos exames nacionais do ano lectivo anterior, que NUNCA chegaram aos respectivos professores. A Ministra Isabel Alçada também procurará uma solução para esta situação? O JN também entrará em contacto com os professores do colégio?
Março 7, 2010 at 12:40 pm
vcs não se sentem atolados?
eu sinto…já nem capacidade de indignação sinto…ai ele disse isso? -pois, que chatice…-ai outro sismo? -pois, que chatice…
e depois escutas e varas e socrates e albertos jooes…
estou tão, mas tão cheio disto…
Março 7, 2010 at 12:41 pm
e a tia isabel que não tem uma palavra pública sonre o Leandro?
não é (também)revoltante?
Março 7, 2010 at 12:43 pm
Como alguém diria: «Elementar minha cara Leonor Watson».
Tristemente, em matéria de educação e de política, o elementar está esquecido.
Quanto à questão da desresponsabilização, Portugal virou uma república de sucateiros e sucrateiros (aliás a mesma coisa em termos morais)…
Março 7, 2010 at 12:50 pm
Há muitos Leandros por aí. Ele, infelizmente, tomou uma decisão drástica depois de tanto sofrimento.
O que é que se pode fazer a alunos indisciplinados e maus como os que aterrorizam os colegas e fazem a vida negra aos professores?
Temos um ensino virado para os alunos medíocres. A continuar assim, o país não terá futuro.
Alguém vê alguma coisa a ser feita para mudar a situação? Porque é que não somos capazes, já que sofremos frequentemente situações de indisciplina, tomar uma atitude e lutar contra uma política de m…. em relação ao nosso ensino? Quem é que todos os dias está nas escolas? O ME ou os professores e funcionários?
Imaginem o que será quando tivermos de aguentar até aos sessenta e tal nisto?!!!
Março 7, 2010 at 12:50 pm
Ariel lava mais branco..e a Manuela também..
Março 7, 2010 at 12:51 pm
A tia Isabel só sabe sorrir. Parece-me que são tiques…
Março 7, 2010 at 12:51 pm
Um filme que muitos encarregados de educação deviam ver…
Março 7, 2010 at 12:54 pm
http://silenteduck.wordpress.com/2010/03/07/bowling-for-columbinepart-1-of-12-quantos-mais-leandros-terao-de-morrer/
Março 7, 2010 at 2:00 pm
Só quando estivermos conscientes de que a sorte de Leandro – e dos seus colegas – é consequência directa das nossas acções ou omissões enquanto adultos estaremos em condições de proporcionar uma vida mais digna, tanto para potenciais vítimas como para potenciais agressores no futuro.
Março 7, 2010 at 2:04 pm
#19,
Exacto.
Março 7, 2010 at 2:11 pm
#18
Em abstracto todos engolimos.
No concreto gostaria de saber quais as minhas acções ou omissões que conduzem a situações dessas.
Março 7, 2010 at 2:27 pm
Fora do âmbito do post.
Declaro-vos marido… e almofada
Um coreano, fanático por desenhos japoneses, casou-se com travesseiro que tinha desenhado um personagem da sua série favorita
Um coreano era tão fanático por desenhos japoneses Anime que resolveu demonstrar amor eterno a uma personagem da série Magical Girl Lyrical Nanoha. Para selar o compromisso, casou-se com uma almofada que tinha a personagem estampada, informa o portal «R7», que cita o site asiático «88ee.com».
O evento mereceu cobertura por parte de uma equipa de televisão coreana, exibindo o jovem e a «noiva» num parque de diversões, a divertirem-se na montanha russa e no carrossel. Depois de jantarem macarrão, o noivo e a almofada celebraram o casamento, vestidos… ambos… a rigor.
Apesar de bizarro, não é a primeira vez que algo assim acontece, existindo até um abaixo-assinado que circula na Internet a pedir ao Governo japonês que permita o casamento com personagens bidimensionais.
Meu comentário: Isto sim, é fracturante!…
http://www.tvi24.iol.pt/acredite-se-quiser/tvi24-coreano-almofada-casou-fanatico-desenhos/1145173-4088.html
http://www.tvi24.iol.pt/acredite-se-quiser/tvi24-coreano-almofada-casou-fanatico-desenhos/1145173-4088.html
Março 7, 2010 at 2:29 pm
#20
Fingimos que o abuso de expressões recheadas de vernáculo, pobre em vocabulário, não indicia jovens com o seu amadurecimento comprometido.
Suspiramos que a entrada de jovens armados e dispostos a matar numa escola se tenha verificado em países estrangeiros.
Esta lista dificilmente se esgotaria. Aceitam-se contribuições.
Março 7, 2010 at 2:45 pm
O que eu vejo de mais positivo no artigo, e a admissao de que o ser humano tem um lado negro.
Ja e um comeco.
Março 7, 2010 at 3:05 pm
Como me lembro do Zé Miguel, perante o caso do menino Leandro.
O Zé Miguel era um menino de uma educação esmerada e com uma postura excepcional no trato com os outros, quer com os professores quer com os colegas.
Este menino era, para além de uma doçura de menino, era um aluno excelente com níveis de 5 a todas as disciplinas. Veio o 8 º ano e o Zé Miguel desce consideravelmente de rendimento e os cincos do 7º ano deram lugar a alguns quatros. Um dia abordei o Zé Miguel no final de uma aula e perguntei-lhe se me poderia explicar a sua baixa de rendimento escolar. Ele agradeceu a minha preocupação e apenas me disse-me: “Sei muito bem o que quero, apenas tenho de fazer o jogo de alguns colegas que me ameaçaram de injúrias se continuasse a ser o excelente aluno”. Retorqui-lhe que isso era muito grave, pois ninguém tem o direito de ter este tipo de atitudes com alguém e perguntei-lhe se já tinha denunciado tal a alguém. O Zé Miguel apenas me disse que já falou alguma coisa com os pais e tinha o apoio deles.
– Quando chegar ao 10º ano depois pensarei no que for melhor para mim. Hoje continuo a ser um excelente aluno, porque as minhas necessidades de aprender continuo a senti-las. Apenas não o sou nos números.
A Joana, menina loira e usuária de óculos com lentes muito grossas, foi um caso mais complicado que exigia mais intervenção dentro das aulas por parte dos professores, para evitar a humilhação da menina, que sempre que queria participar, ouvia-se logo: “atenção vai falar a loira”. A Joana chegou a ameaçar o suicídio. Penso que houve o cuidado de intervir rapidamente e assim, com o apoio da Psicóloga e professores, conseguiu-se que a Joana deixasse de dizer: “sou uma menina feia”. Hoje a Joana não não usa óculos, é uma menina linda que passeia a sua vontade de estudar em pleno 11º ano. Quanto ao Leandro é pena que não tivesse a capacidade de lidar com a situação como o Zé Miguel, ou não teve a sorte de quem o defendesse, como à Joana. Mas que é necessário fazer muito para acabar com este tipo de situações. É preciso responsabilizar e não branquear. Porque sucateiros já há muitos neste país.
Março 7, 2010 at 3:07 pm
… apenas me disse.
Março 7, 2010 at 3:11 pm
Gostei muito deste artigo!!
É fundamental percebermos que, sem os adultos, as crianças seriam tão selvagens como todos os outros animais.
Nós temos filhos, temos alunos. Deparamo-nos com situações destas todos os dias, com maior ou menor gravidade. Há uns que gostam de humilhar outros, e há os que não se sabem defender e que se tornam as vítimas.
O que podemos fazer? Tanta coisa. Conversar com eles e tb ser completamente intolerantes perante os “pequenos sádicos”, cujos pais não escondem um certo orgulho pelo perfil de líder do seu rebento ( acham, mtas vezes, que o seu líder é apenas um comandante de navio).
Costumo dizer aos meus alunos aquele provérbio tão sábio: Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti!
Tão simples qto isto. O outro tb existe, não és só tu.
E, da sociedade alienada em que vivemos ( a maioria das pessoas vive para o trabalho e não trabalha para viver), o pior de tudo é as crianças crescerem como ervas daninhas…
“É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança. (PROVÉRBIO AFRICANO)”
Março 7, 2010 at 3:14 pm
Um “enquadramento” muito importante, digno de ser afixado dentro e fora das escolas, com ou sem autorizaçao dos conselhos directivos, dos sindicatos ou das asscociaçoes de encarregados de educaçao. Para tentar um termo ao “crescendo” das estridentes e cada vez mais ensurdecedoras assobiadelas para o lado que ressoam por todo o edificio da escola publica ha’ muito deixado às escâncaras.
Março 7, 2010 at 3:25 pm
O máximo que posso fazer é falar da minha experiência uma vez que não sou especialista em Ciências da Educação.
Como professora e mãe tive sempre como suporte da minha acção a minha experiência como aluna e como filha, dado que em ambos os casos tive sempre uma certa aptidão para transgredir.
Na minha casa havia um conjunto de regras e valores inegociáveis. Não eram muitos. De resto eramos livres como passarinhos. Sabiamos com o que contavamos e quando ultrapassavamos os limites… em regra não ficavamos com vontade de repetir. Quando a minha filha estava para nascer comprei a literatura toda, estava disposta a ser uma mãe perfeita e moderna. Rapidamente abandonei os manuais.A minha menina não estava formatada, não reagia como eles diziam, nunca dormia a noite inteira…foi tão bom quando descobri que na minha caminha cabiamos três e dormiamos tranquilamente a noite inteira. Não perdi mais tempo, se eu tinha sido uma criança feliz e saudável com as regras lá de casa, se o modelo estava testado e resultava,ía inventar para quê?
Como professora fiz o mesmo. Lembrei-me dos professores que gostava e dos que detestava, lembrei-me do que resultava comigo e o que, pelo contrario, me desafiva a transgredir, fui seguindo estes exemplos e não me queixo.
Uma coisa para mim é clara: tem que haver regras; as regras são iguais para todos;não se pode exigir o que não se cumpre;quando as regras são quebradas tem que haver consequências; isto tem ficar claro desde o início;na sala de aula quem manda é o professor e em casa são os pais, tem que haver uma hierarquia e isso tem que ser claramente percebido.
Março 7, 2010 at 4:10 pm
pois mas do leandro foi-nos dito que era um anjo, não sabemos se tem lado negro…
quer dizer, se calhar até é tabu…
assim como nos foi dito que foi suicídio….
não acidente?
não outra coisa mais grave?……
não sei falta perceber tanta coisa…
acreditam mesmo que os professores não estão atentos?
as participações que fazem de alunos vossos que fim levam?
na escola do leandro há processos disciplinares contra alunos?
então a informação passa ou não?
Março 7, 2010 at 5:27 pm
#22
“Fingimos que o abuso de expressões recheadas de vernáculo, pobre em vocabulário, não indicia jovens com o seu amadurecimento comprometido.
Suspiramos que a entrada de jovens armados e dispostos a matar numa escola se tenha verificado em países estrangeiros.”
Fingirão e suspirarão muitos. Mas olhe que também há quem não finja nem suspire e actue mas, como deve saber, as consequências das denúncias e de colocar as coisas por escrito são poucas ou nenhumas, virando-se as mesmas contra os professores que as fizeram pois fogem de uma formatação tipificada do professor actual.
Que nos interessa fazer listas. Elas não estão feitas?
Onde está então a actuação no terreno?
Como já disse, estou farto deste “Elephant Talk”.
Março 7, 2010 at 5:45 pm
Qual é o próximo termo da sucessão seguinte?
1/4,1/8,1/8,3/16,3/8, . . .
E o termo de ordem 20?
Daqui:
http://problemasteoremas.wordpress.com/2010/03/07/desafio-sobre-sequencias-sucessoes/
Março 7, 2010 at 6:06 pm
#30
Para um jovem renitente nas transgressões, é indiferente saber que há um elemento da cadeia de responsabilidades que tenta contrariá-lo. Se essa cadeia falha e os seus actos permanecem sem consequências, esse é o resultado que lhe interessa. A responsabilidade perante os jovens é colectiva, logo, só se exerce verdadeiramente se for coordenada por todas as partes: pais, professores e outros agentes.
Não pretendi pessoalizar a questão. É muito difícil falar em nós.
Março 7, 2010 at 6:11 pm
#32
Absolutamente de acordo!
Mas não se preocupe, para a semana já se falará de outra coisa.
Março 7, 2010 at 6:33 pm
O artigo é interessante, o que é diferente de bom, porque permitiria aos professores levantar muitas questões (mas não sobre sucessões numéricas…).
A primeira para mim seria: “Isto passou-se numa escola. Porque razão a jornalista não achou interessante falar com professores sobre este assunto?”. A resposta parece-me poder ser encontrada nos comentários aqui expressos: os professores parecem ter pouco a dizer sobre esta questã…
Março 7, 2010 at 6:45 pm
#34
Se há quem, há muito tempo, alerta para a violência nas escolas são os professores.
Como em tudo, neste país, só há alarme social, quando acontece uma desgraça.
Mas isso passa.
Veja-se, por exemplo, o caso Casa Pia.
Acha normal que ainda não exista um desfecho?
Quer mais casos?
Por que não se levanta um povo contra este estado de coisas?
Março 7, 2010 at 7:00 pm
#34
Não, Ze Gama, temos mesmo muito a dizer:
Qual não foi o prof q não teve, nas suas turmas, alunos vítimas de bullying ou agressores?
Qual não foi o prof q presenciou, ainda q u só vez, uma cena de humilhação por parte de alunos? Que não tenha servido de intermediário na resolução de u conflito?
Março 7, 2010 at 7:04 pm
Fora do espaço da sala de aula, só penso em sair para o exterior, a pressão das aulas, o barulho, sempre o eterno barulho, quer seja nas salas dos profs, quer seja no recinto exterior, os gritos dos alunos.
Já repararam como a escola se tornou um lugar tão agitado?
Março 7, 2010 at 8:04 pm
Há aqui alguma falta de precisão na abordagem.
A escola surge a partir do momento em que a “aldeia” já não consegue educar os jovens.
A responsabilidade do que se passa na escola é da inteira responsabilidade da comunidade educativa, neste caso concreto dos elementos que se destacam na arte da pedagogia – não confundir com “sociedade” ou, de uma forma romântica mas enganadora, “aldeia”.
Sem entrar na discussão do que distingue a Paideia da educação de massas, poderemos, ainda assim, chamar a atenção para o papel que a escola ainda desempenha enquanto aparelho ideológico e cultural de uma comunidade alargada – Nação.
A partir do momento em que a memória e a tradição são considerados empecilhos para a colonização total do Capital e do Mercado, então aí começamos a trocar os pés pelas mãos e toda a gente aparece como igual, na troca de saberes abstractos e alienados.
Rousseau, Marx, Bourdieu, FMI e Banco Mundial dançam e dão as mãos na aldeia global.
Março 7, 2010 at 8:27 pm
Processor trying to resolve complex relationships before the next clock cicle.
Burn out. Crash…
Insert start-up disk!
A>
Março 7, 2010 at 8:45 pm
“Preocupemo-nos com a solução”, diz uma tal Djamila. “Os agressores devem ser punidos de acordo com o regulamento da escola”, diz o autor do artigo.
Porreiro, pá! Os autores materiais vão uma semana para casa de férias e voltam como heróis, ainda mais drédes-saloios que antes!
Não, meus amigos! os “alunos” em causa devem ser julgados e condenados como adultos. Se são adultos para torturar, se são adultos para fornicar, são adultos para serem devidamente punidos.
Os responsáveis morais, aqueles que legitimaram legalmente a violência nas escolas, ídem!
Relembro a reportagem “A Violência Vai à Escola”, em que câmaras captaram o total e absoluto caos numa escola das imediações de Lisboa.
A doce Lurdes Rodrigues instaurou procesos aos autores da reportagem por “invasão da privacidade” dos alunos (!!!!!)
Se a família deste menino fosse de gente rica e influente, a S.ra Minsitra e seus camapgas, sentar-se-íam no banquinho dos réus.
Todos temos andado amordaçados, a fingir que não há violência, e a fingir que conseguimos dar aulas quando temos 3/4 da turma de boxer de fora a fazer “dreadezices” e moranguices com açúcar.
O Ensino em Portugal tem siod uma mentira, nestes 4 anos!
Nota: Marx deixou a filha morrer de FOME, no quatro contíguo àquele em que escrevia Das Kapital.
Rosseau entregou as filhas a um orfanato.
Março 7, 2010 at 8:47 pm
Filme sobre bullying feito por alunos de escola secundária:
Março 7, 2010 at 8:49 pm
São da Escola Secundária Oliveira do Bairro.
Março 7, 2010 at 9:03 pm
É devastadora a incidência do bullying nas crianças.Vigiar, alertar e responsabilizar é a melhor atitude.Nem sempre as vítimas querem contar, mas há sempre pequenos indícios.A minha filha, no 6º ano, porque era boa aluna, com uma boa cultura geral e adorava ler começou a ser perseguida e humilhada por isso.Quando descobri, dirigi- me à escola e falei com a agressora, não lhe deixando margem para novas investidas. Resultou, mas a minha fiha não quis nunca mais destacar-se. As marcas ficaram.
Março 7, 2010 at 9:18 pm
Março 7, 2010 at 9:19 pm
Março 7, 2010 at 9:26 pm
Experimentem ler algumas crónicas sobre a experiência do Gulag e vão ver como a lógica que levava a que os soviéticos favorecessem a dominação dos campos pelo lumpen, que tinha a ascendência sobre os intelectuais e os políticos, tem estranhamente alguns contornos semelhantes em relação ao controlo que os alunos mais amorais e violentos têm sobre os restantes na nossa escola pública.
Coincidências que nos fazem pensar sobre os propósitos das políticas de (re)educação em formato marxista-bandalhista.
Março 7, 2010 at 10:49 pm
Neste dramático acontecimentos há algo que ainda não percebi e que é esquesito que é o facto de o Leandro estar acompanhado por outros miúdos e eles não o terem impedido…eles dizem que ele deu uma corrida, mas eles também podiam correr…e ele tirou a roupa o
Março 7, 2010 at 10:52 pm
Neste dramático acontecimentos há algo que ainda não percebi e que é esquesito que é o facto de o Leandro estar acompanhado por outros miúdos e eles não o terem impedido…eles dizem que ele deu uma corrida, mas eles também podiam correr…e ele tirou a roupa, o que deve ter demorado algum tempo, e eles não chegaram junto dele? Não sei porqueê mas há algo estranho….e que me faz suspeitar de uma acidente…uma aposta para provar algo…é que já não seria a 1º vez.
Março 7, 2010 at 10:57 pm
47,
Só falta acusares os colegas que o tentaram impedir…
Estás a proteger alguém?
A propósito, os professores da universidade não te ensinaram que se escreve “esquisito”?
Março 7, 2010 at 11:01 pm
#35
Desconheço o que os professores fizeram no caso Casa Pia (refere-se ao mestre Américo?).
#36
Não sei responder a essas perguntas. De qualquer modo neste caso o que é necessário são respostas (mas não a essas).De qualquer modo considero que o que se passa nas salas de aula é na sua maior parte responsabilidade dos professores (exceptuando talvez os que são agredidos)…Os alunos só fazem o que os professores deixam fazer!
Março 7, 2010 at 11:11 pm
#50, 34
Desculpe trazer para aqui um questãozita de fracções (#31).
Sobre o tema “bulling” já escrevi a minha opinião muito geral (por não estar por dentro do que se passa nas escolas) e que foi
« Qualquer acto de intimidação exercido persistentemente sobre os fracos para os obrigar a fazer algo que não querem ou tornar-lhes a vida desconfortável, ou mesmo num infeiro, é, a meu ver, uma ofenda que deveria ser condenada.» ,
neste meu comentário:
https://educar.wordpress.com/2010/03/06/um-bullying-diario-que-atrai-poucas-atencoes/#comment-368887 .
Março 7, 2010 at 11:12 pm
uma questãozita
em vez de
um questãozita
Março 7, 2010 at 11:13 pm
Já corriji antes “inferno”, em vez de “infeiro”.
Março 7, 2010 at 11:30 pm
Mel….não te preocupes com os meus erros/gralhas…e com o que aprendi…!!!!
Proteger? Não conheço as crianças envolvidas… trabalho na justiça e conheço/trato de historias que….parecem uma coisa e depois são outra´.
Ah e porque tenho uma opinião diferente da tua estás a criticar…e tu o que sabes do caso para além do que aparece nos jornais e dizem as pessoas?
Março 7, 2010 at 11:31 pm
#50
Mestre Américo e não só. Havia gente importante na Casa Pia que sabia do que se passava.
Março 7, 2010 at 11:58 pm
Diz aí um camelo:
«considero que o que se passa nas salas de aula é na sua maior parte responsabilidade dos professores (exceptuando talvez os que são agredidos)…Os alunos só fazem o que os professores deixam fazer!»
Ele exceptua os que são agredidos!!!
Bem se vê que nunca esteve perante uma turma CEF ou afim! Vê-se bem que não é professor, ou então está a defender alguém!
E esse Fernando Gonçalves, que diz que o miúdo morreu por uma aposta, quando este chegou a estar hspoitalizado com as cargas de porrada que levava da rapariga e do namorado, tendo o Senhor Director afirmado que eram “coisas de miúdos”!
Março 8, 2010 at 12:02 am
Sei, pelos meus estudos de psicologia, que uma criança ameaça querer morrer, mas espera que a salvem; sei, também, que despir-se para entrar na água é um gesto interiorizado e institivo; sei que os outros alunos não conseguiram impedi-lo e não sei por que duvidas disso.
Sei, igualmente, que os portões da escola devem ter um assistente operacional e que até um cego veria uma criança angustiada/exaltada a fugir portão fora.
Desconfio que a tua intervenção (aliás,repete-la há dias) não será ingénua, nem desinteressada.
Espero que não tenhas filhos nesta idade.
Março 8, 2010 at 12:20 am
Esses que trabalham na justiça deviam meter uma cenoura no anûs e fazerem mea culpa…vivem num mundo ilusório..ou melhor criam uma ilusão e vivem em redomas…metem asco..para esses o engenheiro que violou durante dez anos mulheres em Telheiras segundo eles não fez nada de mal as mulheres e que vieram contra o seu pénis…esbirros…
Março 8, 2010 at 9:22 am
Programa de auto-controlo pode reduzir bullying nas escolas
Crianças que aprendem a lidar com as emoções têm maior sucesso escolar
2010-03-05
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=40345&op=all
«O suicídio de Leandro Filipe, que na passada terça-feira se atirou ao Rio Tua, trouxe novamente para a praça pública o tema do bullying. Desde então já chegaram às páginas dos jornais outros relatos de violência na Escola Luciano Cordeiro, em Mirandela, que ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Este caso, a juntar a outros relatos que aos poucos estão a chegar, vem despertar o país para uma realidade muitas vezes escondida mas que acontece com frequência dentro das escolas portuguesas.
Foi hoje publicado no Journal of Abnormal Child Psychology um estudo que pode ajudar a combater este problema. A tese inicial é que crianças que aprendem a controlar a sua raiva e outras emoções têm melhor comportamento na sala de aula, apresentando menos medidas disciplinares ou suspensões.
O estudo da Universidade do Centro Médico de Rochester, nos Estados Unidos, vem comprovar que as crianças com programas de orientação de controlo de emoções têm metade das probabilidades de ter qualquer incidente disciplinar.
Durante os três meses de análises, as crianças em estudo tiveram também uma diminuição em 43 por cento de suspensões em comparação com o grupo que não recebeu a orientação de capacidades de auto-controle.
Quatro meses após o início da intervenção, 1.8 por cento das crianças do grupo mentor foram suspensas em comparação com os 6,1 por cento do grupo de controlo.
Lidar com as emoções
“É interessante que os mentores adultos, que não são profissionais de psiquiatria, ensinaram às crianças um conjunto de competências que reforçou significativamente a capacidade dos alunos para se comportarem nas salas de aula e responder às expectativas da escola”, afirmou Peter Wyman, o principal autor do artigo e professor de Psiquiatria do centro médico.
“Este estudo sugere que, com orientação adequada de um adulto, as crianças são capazes de aprender muito sobre as suas emoções e a lidar com elas de forma eficaz. Essas competências podem ter benefícios directos para o funcionamento das escolas”, concluiu o mesmo investigador.»