Desertificação


Só resta importarmos polacos para as nossas escolas.

Nuno Crato perdeu o Norte, o Sul, o Oeste e agora sobra-lhe o Leste.

Portugal atento às reformas e resultados polacos na Educação

Eu acho que devemos estar atentos é aos disparates que por cá se fazem e se pretendem fazer.

E quando Pires de Lima e Portas aparecem a falar de Educação é sempre de esperar o pior… pois o que os move é a paixão pelos interesses (leia-se distribuição dos dinheiros do QREN para a formação profissional que antes estavam a cargo do ex-ministro Álvaro…, mesmo se não leram Hirschman.

O vice-primeiro-ministro português defendeu esta segunda-feira, em Londres, que todas as partes interessadas no sector da Educação, públicas e privadas, devem unir esforços para ampliar o alcance das tecnologias, partilhar benefícios e aumentar a qualidade do ensino.

Número de emigrantes em 2012 foi superior ao total de nascimentos

Num só ano, mais de 120 mil portugueses deixaram o país. “São ordens de grandeza que nos atiram para os anos 60.” Os demógrafos avisam: é o futuro do país que está em causa.

Este tipo de tendência aconteceu nos últimos séculos sempre que Portugal não soube estimar os seus e quando os governantes se encapsularam nos seus próprios labirintos.

Em tempos de tecnologias, continuo fascinado com a papelada burrocrática que envolve um secretariado de exames, como se aquilo fosse sinónimo de rigor.

Uma criatura temente a jesus ou ao pinto da costa decide inscrever-se para um exame e é necessário arregimentar quase uma dezena de professores e folhas de papel às resmas.

E desculpem lá, mas a culpa não é das escolas, nem dos profes, mas da lógica que permanece de que de cada acto pífio é preciso fazer registoe  assinar em duplicado.

Lembram-se daquela de o soares velho ter afirmado ter sido professor universitário?

a PT, também coloco poucos postes, mas estudo-os.

[sem tags]

 



103 anos sem sexo explicam segredo da longevidade

Gladys Gough levou uma vida literalmente sem excessos. Além da ausência de sexo, diz que nunca bebeu, fumou nem tomou medicamentos.

Uma inglesa de 103 anos revelou que um dos segredos para a sua longevidade foi nunca ter feito sexo. Em declarações ao jornal “The Sun”, Gladys Gough confessou que ainda é virgem: “Eu nunca me casei nem tive namorados. Provavelmente, a minha longevidade tem algo a ver com isso”, disse.

Esta noite falava ao telefone com um elemento de uma direcção presente na Casa da Alfândega, que me disse bem composta de presenças. Dizia-me essa pessoa que dificilmente se revia nas críticas que lê na caixa de comentários do Umbigo, no que aos órgãos de gestão diz respeito. Dizia-me que o trabalho é muito, a pressão enorme e que é difícil fazer muito melhor e que no seu caso sentia injustiça nas críticas até ao dia de hoje. Até ao dia de hoje porque, embora não subitamente, terá constatado que muitas críticas, afinal, se justificam. É pena. Porque hoje poderia ter sido dado um passo importante para a união das escolas face aos atropelos externos. Não adianta sem exigir, assim, apenas. E depois, a certa altura de uma vida e carreira, um telefonema de um secretário de Estado (que na Educação, por estes dias, fica uns degraus abaixo do antigo auxiliar de ministro) só pode ser razão de júbil ou emoção quando a vida vai fraca.

Fenprof entrega em Janeiro providências cautelares para suspender cortes salariais

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) anunciou hoje a entrega no início de Janeiro de seis providências cautelares para suspender a redução salarial e equaciona a possibilidade de uma greve durante o período de correcção de exames nacionais.

Eu sei que já não recebo, em tempo útil, as consultas, mas mesmo assim a posteriori, gostaria de me pronunciar:

  • As providências cautelares são giras, dão para entreter, em especial no TAL de Beja, mas penso que sabem que – embora demorando – o que deve ser feito é o apoio a impugnações individuais dos cortes salariais.
  • Greve no período da correcção de exames é uma ideia de… bom. Vocês sabem. Que tal uma greve de zelo à papelada? Por exemplo, em que artigo do ECD sou obrigado a escrever sumários?

Este não é um post anti-sindical, ou para malhar, muito pelo contrário. É em defesa de um sindicalismo docente sério, a sério e que não busque apenas lugar à mesa das negociações e photo-ops.

“Portugal deve apostar em eventos que o lancem internacionalmente”

 

 

Calamity Jane

A velhinha e a cabaça

Era uma vez uma velhinha que vivia sozinha numa pequena casa junto a um bosque onde ela gostava muito de passear.
Um dia quando ia para o casamento da sua filha teve que atravessar todo o bosque a pé.
Ia ela a apreciar o passeio quando encontrou uma raposa, que lhe disse:
– Vou-te comer, velhinha.
– Não faças isso agora – respondeu a velhinha – é que eu vou ao casamento da minha filha, quando voltar venho mais gordinha.
E a raposa deixou-a continuar o seu caminho.
Um pouco mais à frente encontrou um grande lobo.
– Não passas aqui sem que eu te coma – disse o lobo.
A velhinha respondeu:
– Agora não, eu vou ao casamento da minha filha e vou voltar mais gordinha.
E o lobo também a deixou ir embora.
No casamento da filha a velhinha divertiu-se muito e comeu muito também.
Quando já estava para ir embora e voltar para casa, lembrou-se do lobo e da raposa que estavam à espera dela. Então contou a história à filha e ficaram as duas a pensar numa forma para a velhinha voltar para casa sem ser vista.
Foram então à procura de alguma coisa onde a velhinha se pudesse esconder, experimentaram vários objectos, panelas, barris, e então encontraram uma grande cabaça onde ela cabia e conseguia espreitar para poder ver.
No caminho de volta para casa a velhinha ia rodando a cabaça.
Quando passou pelo lobo ele perguntou:
– Viste por aí uma velhinha?
– Nem velhinha nem velhão, roda cabacinha, roda cabação – respondeu-lhe a velhinha.
E continuou o seu caminho escondida dentro da cabaça.
Já ia um pouco mais descansada por ter conseguido enganar o lobo, quando a raposa se pôs no seu caminho.
– Viste por aí uma velhinha? – perguntou-lhe a raposa.
A velhinha respondeu:
– Nem velhinha nem velhão, roda cabacinha, roda cabação.
Pouco depois chegou a casa em segurança, bateu com a cabaça numa grande pedra que estava perto da porta e saiu de lá de dentro.
A velhinha continuou a dar os seus passeios, mas noutro sítio do bosque para não se cruzar novamente com o lobo e a raposa e eles ainda hoje continuam à espera que a velhinha volte do casamento da filha.

É uma medida fundamentalmente economicista e acho estranho que aqueles que tanto se erguem contra os traumas, aos 9-10 anos, da transição do 1º para o 2º ciclo não se ergam de igual forma contra o desenraizamento de crianças de 6 anos, metidas em autocarros para longe do seu ambiente natural.

Governo quer fechar escolas com menos de 20 alunos

Escolas com menos de 20 alunos devem encerrar

Presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses falou com a ministra da Educação

Autarcas defendem que escolas só devem ser fechadas com acordo dos municípios

Fernando Ruas exige medidas para minimizar impacto do encerramento de escolas com menos de 20 alunos

“Primeiro as minas, depois a emigração e agora a escola”

Governo vai encerrar 900 escolas

Tutela quer fechar 900 escolas e transferir 15 mil alunos