És Tão Totó!!!


… ou os 50 tons de castanho.

Não são todos iguais, mas ficam no mesmo espectro.

Passos escolhe também a comunicação social como alvo: «Há jornalistas que querem expor episódios da minha vida fiscal apenas com o propósito de querer sugerir que somos todos iguais».

Quando se escolhe a comunicação social como alvo é porque se anda de cabeça perdida.

Ao ponto de se dizer este disparate acerca de alguém que tem um dos cargos mais importantes num regime democrático.

Passos considera que questões fiscais são de «natureza pessoal»

Não… neste caso não são de natureza pessoal, muito menos em quem se afirmou um enorme moralista das contas públicas e as andou sempre a equivaler à economia doméstica.

Devem ser públicas e são mesmo de interesse público.

Se não percebeu isso, deveriam explicar-lhe que o cerne das democracias liberais também passa por aqui e não apenas pelos chavões d”os mercados”.

Santana Lopes: Portugueses defendem o Syriza porque protegem “os coitadinhos”

O que leva a que lhe saiam coisas que… deveriam ser expelidas de outra forma.

Mas é muito inteligente e certificado… ao que dizem.

E especializado em maçanetas de porta…

a tuítar qualquer coisa que lhe passe pela mona. Eu até tenho compadres do Benfica, sobrinh@s do Fêcêpê e tudo.

Nem me daria ao trabalho de lá ir atormentá-la, porque aquilo é muita laca.

Sou muito tolerante com as pessoas profundamente equivocadas nas suas convicções. Mas ainda bem que assim é, pois a “luz” não pode nascer para todos ou então ainda acabamos todos encandeados.

Desculpem lá… eu já me tinha ido embora, mas ao zappar pelos canais nacionais, tropecei numa das maiores luminárias nacionais em conversa fiada a passar por conhecimentos sobre Economia, aquele que eu evito sempre, sempre, designar por outra coisa que não seja Camilo Lourenço.

Com aquele ar emperusado (mas sem crista) do costume falava sobre as finanças dos clubes nacionais que estão na Champions League o resultado é este:

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E o ar satisfeito com que este gajo fala quando nem sabe dar por um erro numa simples soma de duas parcelas em que o total é inferior às partes … já nem falo na de quatro…

O do BCE, que fala um inglês quase irrepreensível é quase como o Novo Banco. Uma criatura nova com as insuspeitas qualidades do velho, o falido, o desacreditado.

Quando dirigia o Banco de Portugal deixou o BCP-Millenium derrapar para uma situação pré-(?)catastrófica. Agora, como qualquer coisa na Europa, aparece com o ar do mais rigoroso regulador.

Ainda acaba em qualquer coisa do FMI ou do Banco Mundial. essa é que é essa. Estamos a ficar bons na exportação de medíocres de sucesso.

Embora seja um argumento muito comum, nas eleições escolhem-se deputados e não membros do Governo, muito menos ministros.

Com tantos putos tóxicos ao seu redor com formações rebrilhantes em imensas coisas (quantas delas no estrangeiro desenvolvido), era tempo de o senhor PM começar a dizer umas coisitas mais fundamentadas e menos vacuidades sem sentido.

O chefe do Governo não só defende a atuação do seu ministro da Educação, Nuno Crato, como esclarece que “os países mais desenvolvidos não são aqueles que resolvem os seus problemas (…) a substituir membros do governo e da administração”. Passos Coelho falava em Esposende, na inauguração de um centro escolar, quando sublinhou que o voto é o único lugar onde se julgam os membros do Governo.

É o que diz a tia Raquel da mão coisa.

raquel

Este é que tem uma grande lábia, quase parecendo que a culpa nem é deles.

O sistema “vai fluir”, diz ele.

E se ele fluísse para o raio que o parta?

E depois tem a lata de dizer que a situação “só se reporta” às escolas e agrupamentos TEIP e com contratos de autonomia.

Quando foi a este mesmo tipo que eu ouvi louvaminhar os directores que assinaram os contratos de autonomia como “pioneiros”.

E agora diz que “só” se trata destes casos?

Percebe-se, pela linguagem corporal, que considera que a salsicha é grande.

Mas… por todos os santinhos do altar… quão parvo se pode ser?

Embora seja ele a merecer um bom punhado no figurão.

No discurso de mais de 45 minutos, Passos Coelho passou em revista algumas das reformas levadas a cabo pelo Governo. Uma delas o mapa judiciário. “ Esperamos que possamos ter uma justiça mais especializada, mais próxima dos cidadãos e que não tenhamos de esperar tantos anos para ver a conclusão de processos mais ou menos mediáticos”, disse, dois dias depois de ter sido conhecida a decisão do Tribunal de Aveiro sobre o caso Face Oculta.

Entre os auto-elogios feitos a reformas na saúde, na educação e na redução de encargos nas Parcerias Público-Privadas, Passos Coelho apontou outro objectivo. “O que temos à nossa frente até às eleições e depois é que temos de levar por diante a reforma do Estado. Não está concluída e há muito por fazer”, afirmou, lembrando o trabalho feito na “racionalidade das autarquias” e que tem se se levar essa reforma para a “administração central”.

E depois, em mais uma tirada erudita, atira-se aos “velhos do Restelo” que parecem ser culpados de sensatez e de terem razão nas críticas (como o original, já agora…):

“Não pensem que foram só os partidos que não viram que era possível encerrar o programa [de ajustamento]. Hoje na esfera de influência para lá dos partidos ainda habitam mais velhos do Restelo do que nos partidos políticos”, disse, num recado que pode ser entendido como dirigido aos comentadores políticos.

Passos Coelho é apenas mais um daqueles políticos que, chegando a S. Bento, Bruxelas ou Estrasburgo, se deslumbra com os a adulação quotidiana dos cortesão e chega a pensar ser inteligência própria o vazio papagueio que amplia.

Ele é um novíssimo… tão novo, tão novo, que até os tiques encenados parecem gter saído do bau das antiguidades satíricas do Herman.

E em inglês ele nem pausa.

FMI faz storytelling com Gaspar, que está entusiasmado

O FMI é multimédia: pegou no novo diretor do Departamento de Assuntos Fiscais e fez uma narrativa digital compostinha.

Notícia original com a narrativa digital:
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Diziam @s pitonis@s do momento que o dr. Pires de Lima Júnior era/é/será/seria uma espécie de sebastião da nossa economia e que isso justificava as tropelias do ministro Portas para o meter no Governo á força toda.

Ora, o dito cujo deu ontem uma entrevista à TVI, coisa que só por conjunção catastrófica dos astros e do meu escasso entendimento me levaria a assistir.

Mas, por distracção, acabei a ouvir uma passagem nos destaques noticiosos mais tardios da TVI24 na qual ele dizia algo como “eu sou pai de família mas não tenho medo do dr. Mário Soares”.

Isto é profundamente parvo, porque não se percebe se ele quer dizer que os pais de família são cagarolas se quer dizer qualquer outra coisa.

Para além de que a parvoeira foi dita, de modo personalizado, no contexto dos alegados apelos à violência por um senhor idoso e que me parece incapaz de conseguir fazer mossa ao espírito do Fernando Pessa. Se o iluminado júnior Pires de Lima se referia às eventuais consequências dos tais apelos, a coisa continua a ser parva (a malta que ouve o dr. Mário Soares já está muito longe das práticas carbonárias) e é agravada com um erro semântico a menos que o senhor ministro conheça a sinédoque, o que seria de estranhar em pessoa tão cuidadosa nas suas relações intelectuais.

É mais fácil encontrar uma agulha num palheiro do que um professor da escola pública que não seja de esquerda. É por essa razão que será muito difícil evitar que o nosso país venha a afundar-se num tipo de socialismo miserabilista semelhante ao chavismo e ao castrismo. A escola pública tem um poder imenso no processo de formação de consciências favoráveis ao socialismo. E os professores das escolas públicas são poderosos agentes ao serviço desse propósito. A melhor forma de evitar a caminhada para o socialismo é a privatização das escolas públicas.

JCN

César das Neves: Aumentar salário mínimo «é estragar vida aos pobres»

não precisava confirmar.

CAABesta

Até porque o penalty, expulsão e primeiro golo do Porto, ontem, fizeram lembrar os tempos áureos da fruta.

Já sei, foi uma b’incadei’a dum puto ‘eguila armado ao pingarelho.

Mas… antes magrebino que estúpido.

Nogueira Leite: ‘CGD vai continuar a registar elevadas imparidades’

Uma pessoa ainda teve esperança durante umas horas que fosse pirar-se daqui, mas deve ter chocado com uma imparidade qualquer no elevador.

E prontos, o, senhor, administrador, já, me, pode, chamar, de novo, coisas, feias, no, feicebuque.

Adoro quando se armam aos cucos e usam novilíngua para disfarçar que a CGD vai continuar a dar buraco por causa dos negócios em que a meteram à força…

  • 7 de Fevereiro de 2011:

PS pede ao líder parlamentar do PSD para ter ‘tino e compostura’

(…)
«Recomendo ao dr. Miguel Macedo um pouco mais de tino e de compostura, porque isto de ter nervos de aço, serenidade e convicções não pode ser apenas uma característica de José Sócrates. Quem está na oposição também tem de ter compostura e serenidade», afirmou o eurodeputado socialista, que assume também as funções de director de campanha da candidatura de José Sócrates a secretário-geral do PS.

Em resposta às acusações feitas pelo líder parlamentar do PSD ao secretário-geral do PS, Capoulas Santos considerou que «o insulto nunca é um bom argumento político, ainda que se compreenda o nervosismo e a desorientação do PSD».

  • 20 de Setembro de 2012:
O eurodeputado socialista Capoulas Santos recomenda «tino» e «juízo» ao PSD e CDS para que a coligação possa cumprir o mandato que recebeu dos portugueses para governar até 2015.
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Quanto ao essencial, nota-se uma evidente preocupação do PS em manter o Governo em funções…

Recusar soluções fáceis.

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