Cinismo
Archived Posts from this Category
Setembro 30, 2012
É, ou não, verdade que, há uns tempos atrás, tudo o que se mexia clamava pela baixa da TSU como aquela coisa imprescindível para o sucesso?
Parece que o sucesso se alterou, borges à parte, sem que se explique muito bem a mudança da mudança. Ou os empresárrios, aqueles dependentes da maravilha d’armani e socas, se sentiram indispostos sem a gestão do magalhães ou o sindicalismo empresarial, atentando em que não haja memória, pelos vistos enganou os do costume…
Julho 31, 2012
Lutar Até Morrer?
Posted by Paulo Guinote under Cinismo, Coisas Da Silly Season, Conceitos Vencedores, Os Berloques[11] Comments
A sério?
De tédio?
Hipérbole, claro! Um problema de expressão.
Fevereiro 4, 2012
… que é, de longe, um dos mais lúcidos analistas da realidade nacional.
Eu acrescentaria, com cinismo, que muito deste activismo se desmobiliza com uma distribuição criteriosa de convites e apoios à investigação, cá ou lá fora.
Nada que um grupo de trabalho do Relvas não resolva com os recursos do Estado Magro ou com uns telefonemas.
O problema de certas contestações cosmopolitas é que se esgotam rapidamente no happening, na formação de um grupo orgânico para ser recebido pelas instâncias, para prestar declarações às câmaras de televisão e esfumar-se quando não são olhadas.
Há quem vá ao engano, engrossando as fileiras, mas a vanguarda é igual à de outrora. Basta olhar para os grandes contestatários dos anos 60. É tudo de deputado, catedrático ou sócio maioritário de escritório de advogados com muitos ajustes directos para cima.
Não precisavam ser contestatários permanentes, bastava não terem criado uma oligarquia dominante similar à anterior, com abertura apenas para os arrivistas e ambiciosos úteis que, por seu turno, recriam um novo establishment.
Se isto é um desânimo de rendição, uma declaração de desconfiança em relação a qualquer luta ou contestação de massas?
Talvez sim, talvez não. Apenas a expectativa de não ser, sucessivamente, surpreendido pela negativa pelos actores.
“Geração à rasca acabou na Betesga”
O professor de Ciência Política considera que o movimento “Geração à Rasca” “encheu a Avenida da Liberdade, desaguou no Rossio”, mas perdeu força e “acabou na Betesga”. Foi, ainda assim, um dos factos do ano, considera.