… de 49% ou 89% padece de uma virtuosa qualidade de hiper-objectividade que nunca atingirei.
Ou isso, ou gosta de gozar com as pessoas, em particular com duas e o seu trabalho, um@ colega professor@ e um@ alun@.
Mas aconteceu por aí e mais vezes do que seria recomendável, em especial na prova de Português que é aquela que conheço melhor e de que fui classificador, pelo que conheço os critérios.
Esclareço desde já: não se passou com qualquer aluno meu, pelo que não estou a vociferar em causa própria.
E esclareço ainda que o ano passado me calei acerca dos disparates das provas de 4º ano porque a minha petiza andou por lá e para o ano espero estar calado sobre as de 6º.
Estou, portanto, a aproveitar uma “janela de oportunidade” para “ganhar amigos”, uma especialidade minha.
Não quebro qualquer sigilo porque as pautas são públicas por todo o país e lá estão certas enormidades classificativas que demonstram até que ponto há gente do “melhor” por aí.
A única coisa que posso dizer a encarregados de educação de alunos com tal tipo de classificação é que não façam como eu, que nem quis ver as provas da petiza, muito menos a de Português que me cheirou intensamente a esturro. Peçam para ver qualquer prova com 49% e recorram se acharem por bem, porque, muito sinceramente, não têm nada a perder e há gente que só tem aquilo que merece e ainda deveria levar com mais.
E, quiçá, até fazem destas coisas por serem contra os exames. E por “estas coisas” entendam-se desnecessárias crueldades, pequenos sadismos de gente obviamente frustrada.
Mas os outros não têm culpa.
E a culpa não é dos “exames”.
É de quem os transforma em actos de uma estranha forma de vingança por procuração.
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