Bai-Bai!


Porque quando um tipo quer meter-se a discutir coisas como o valor da vida e faz comparações sem sentido, com realidades inexistentes, um tipo logo desconfia se vale a pena ler o resto porque o mais certo é ser uma sucessão de outros disparates.

E é o homem doutorando em Economia da Saúde e professor universitário. Mas como é insurgente isto deve ser um economista de génio. E deve ser um fã dos algoritmos sobre quanto vale um tipo viver ou morrer.

Chiça, penico, diria a tradição nacional da Hanna Montana.

a tuítar qualquer coisa que lhe passe pela mona. Eu até tenho compadres do Benfica, sobrinh@s do Fêcêpê e tudo.

Nem me daria ao trabalho de lá ir atormentá-la, porque aquilo é muita laca.

Sou muito tolerante com as pessoas profundamente equivocadas nas suas convicções. Mas ainda bem que assim é, pois a “luz” não pode nascer para todos ou então ainda acabamos todos encandeados.

Quanta generosidade. Nem sei que diga.

Este é que tem uma grande lábia, quase parecendo que a culpa nem é deles.

O sistema “vai fluir”, diz ele.

E se ele fluísse para o raio que o parta?

E depois tem a lata de dizer que a situação “só se reporta” às escolas e agrupamentos TEIP e com contratos de autonomia.

Quando foi a este mesmo tipo que eu ouvi louvaminhar os directores que assinaram os contratos de autonomia como “pioneiros”.

E agora diz que “só” se trata destes casos?

… pois foram 5 anos com muitos dislates, de Alçada a Crato, de Sócrates a Passos.

Mário Agostinho Alves Pereira, professor de carreira do mapa de pessoal da Escola Secundária António Inácio da Cruz, é licenciado em Auditoria e Revisão de Contas pelo Instituto Politécnico Autónomo de Lisboa e obteve a profissionalização em exercício, durante dois anos, nas Escolas Superiores de Educação de Beja e de Setúbal.
Desde 16 de novembro de 2009 que desempenha, em comissão de serviço, o cargo de diretor -geral da Direção -Geral dos Recursos Humanos da Educação.

… com anúncios de poupanças mil sem sacrifícios.

Mendes diz que cortes são de 1,7 mil milhões

(…)

Garantiu ainda que não haverá aumento de impostos, nem “cortes adicionais” nos salários e pensões. A poupança será feita, disse, na máquina do Estado e através de taxas a sectores mais ricos, como a energia e banca.

Nota-se muito o ambiente pré-eleitoral.

Marques Mendes só diz o que lhe dizem e dizem-lhe aquilo que querem que ele diga. Ele não é jornalista ou investigador, é apenas amigo de. Não passa de um efeito de eco.

Os cortes anunciados dificilmente significarão que as pessoas não verão os rendimentos reduzidos, a menos que perder o posto de trabalho ou a sua prestação social deixe de se considerar uma

“Está a ser visto Ministério a Ministério. Neste momento já há ao que parece uma poupança de 800 a 850 milhões de euros, ou seja, metade do 1,7 que está previsto, sobretudo à custa, digamos assim, com a colaboração de três ministérios – Segurança Social, Economia e Educação”, afirmou Marques Mendes no seu espaço de comentário semanal, na Sic.

“O que significa que já só falta metade e esta metade há-de ser repartida entre cortes na despesa” de “outros ministérios e eventualmente algumas taxas, como na energia e outras”, continuou.

Marques Mendes referiu que as poupanças passam, entre outras, por cortes em despesas intermédias, fusões e reorganização de serviços, e sublinhou as palavras já ditas por Passos Coelho, de que não haverá cortes adicionais nos salários e pensões. 

O que há a reter? A palavra “algumas” antes de taxas que é indefinida q.b. para ficar paredes meias com a irrelevância.

Por gastos intermédios na Segurança Social e na Educação é difícil imaginar algo que não passe por medidas relacionadas com a diminuição de prestações sociais (que não sejam pensões) ou postos de trabalho (para esta malta os professores não auferem salários, constituem despesa).

Quanto a poupanças na Economia, deve ter sido engano do recadeiro. Não se vê por onde possam poupar numa área que só serve para alimentar o ego do actual ministro,

 

rm

José Maria Ricciardi assume retirada de confiança a Ricardo Salgado

Voto de confiança tinha sido pedido por Ricardo Salgado para se manter na presidência do BES.

PPortas

Mou, un adiós anunciado

.

A mim o que parece é que ele nunca conseguiu criar verdadeiramente uma equipa.

O gajo demite-se e eu estou a dar aulas e só sei quando estou longe de um computador?

Phosga-se… ia ficando com o anímico todo em baixo…

calimero

… prefiro nem comentar.

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António Nogueira Leite apresentou a demissão do cargo de vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) esta quarta-feira ao presidente do conselho de administração, Fernando Faria de Oliveira, de quem era o número dois desde Julho de 2011, uma notícia avançada esta tarde pelo Expresso e confirmada pelo PÚBLICO.

Vai tarde, resta saber onde encontrará novo encosto, tão precoce e sobredotado que é.

To all emilias we haven’t loved before…

Agora se percebe o nervosismo, a antecipação, a ejaculação conclusiva precoce, típica de borginhos  e relvettes.

TC aconselha Crato a rever contratos com escolas privadas

Num colégio financiado pelo Estado, um aluno custa mais 107 euros que numa escola pública.

(…)

Ora o relatório conclui um aluno que frequenta um colégio privado com contrato de associação custa por ano, em média, 4.522 euros, enquanto um aluno na escola pública representa 4.415,45 euros por ano. Ou seja, 107 euros de diferença. Uma diferença que aumenta para 631,31 euros quando deixam de ser consideradas as despesas das escolas de ensino artístico e as despesas com pessoal.

E o mais complicado é que nas escolas de gestão pública era assim ainda antes dos cortes salariais e de subsídios.

Mas a sério, o estudo encomendado ao ex-Presidente do Conselho Coordenador do Ensino Particular e Cooperativo é que vai colocar tudo nos eixos e provar o que deve ser provado, por necessidade necessária.

Como é sabido, o TC só é rigoroso quando critica a obra e desmandos dos governos anteriores.

Resta saber se não anda a baralhar as estatísticas todas como faz no blogue. Mas, confesso, já era tempo. Faz-me lembrar uma colega dos tempos de Faculdade que prestou para aí uma década de vassalagem até lhe darem um lugar de substituta.

Despacho n.º 13441/2012

(…)

1 — É constituído um grupo de trabalho, que funciona na dependência do meu Gabinete, com a missão de coordenar a experiência -piloto no âmbito da oferta formativa de cursos vocacionais.
2 — No quadro da sua missão, são objetivos do grupo de trabalho:
a) Acompanhamento e fiscalização da execução da experiência -piloto;
b) Avaliação diagnóstica, monitorizada e final da experiência.
3 — O grupo de trabalho tem a seguinte composição:
a) Maria Isabel Ribeiro do Rosário Hormigo, adjunta do meu Gabinete, que coordenará o grupo;
b) Anabela Maria de Sousa Pereira — Universidade de Aveiro;
c) Cristina Santos Correia — Escola Secundária com 3.º Ciclo de Ferreira Dias (dispensa do horário de trabalho em 30 %);
d) Paulo Jorge de Castro Garcia Coelho Dias — Instituto Politécnico de Santarém;
e) Piedade Pereira — Escola do Comércio de Lisboa;
f) Ramiro Fernando Lopes Marques — Instituto Politécnico de Santarém.
4 — Deve ser concedida dispensa de serviço aos elementos que integram o grupo de trabalho, nas horas em que as tarefas a seu cargo os obriguem a ausentar -se dos respetivos locais de trabalho.

Que diabos, a coordenação formal será apenas formal, certo? O Ramiro é que vai dominar aquilo e mandar os putos p’ás fábricas e campos desde os 10 anos e assim reviver o espírito disciplinador perdido nos seus tempos de esquerdismo, quando o Esteiros e o Gaibéus eram a leitura básica…

É que a recompensa chega tarde e parece-me muito mitigada para tanta assombração pelos corredores…

Nogueira Leite: ‘CGD vai continuar a registar elevadas imparidades’

Uma pessoa ainda teve esperança durante umas horas que fosse pirar-se daqui, mas deve ter chocado com uma imparidade qualquer no elevador.

E prontos, o, senhor, administrador, já, me, pode, chamar, de novo, coisas, feias, no, feicebuque.

Adoro quando se armam aos cucos e usam novilíngua para disfarçar que a CGD vai continuar a dar buraco por causa dos negócios em que a meteram à força…

Este meu post deu uma ligeira polémica com o Pedro do Na Sala de Aula.

A polémica foi relativamente educada, mesmo se fui acusado de:

  • Acusar o ministro de mentiroso, o que não fiz.
  • Induzir milhares de leitores em erro, usando dados errados, o que não fiz.
  • Ter falta humildade e não reconhecer erros de palmatória.
  • Etc (não me quero relembrar de tudo, pois ainda fico quezilento…).

Num post mais recente destinado a esclarecer-me, o Pedro digna-se escrever isto:

Ora, na minha boa fé tentei esclarecer o Paulo Guinote que o Ministro até poderia ter razão e que, portanto, não tinha muito sentido esta crítica avançada pelo Guinote no seu blogue. Ele bem sabe que é lido todos os dias por milhares de professores e que, portanto, tem ou deve ter algum cuidado quando escreve um post. Induzir em erro milhares de leitores não é coisa bonita que se faça…

Esta acusação é obviamente bem ofensiva e mereceria ser sustentada de forma decisiva. É o que o Pedro acha que faz, pois afirma que:

Ora, depois do debate com Guinote e não conseguindo a sua adesão à minha perspectiva dos números dei-me ao trabalho de pesquisar um pouco sobre o assunto e fui aos dados do GEPE tentar saber então qual o número de alunos matriculados que temos vindo a ter nos últimos anos.
Pois bem, apresento o quadro que se segue, cuja evolução reflete os dados públicos mais recentes sobre o tema.
.
É nesta parte que eu deito as mãos à cabeça e sou obrigado a colocar diversas questões:
  • A que publicação do GEPE recorreu o Pedro? Porque não apresenta link ou a refere pelo título para irmos lá ver? Eu vou ser amigo e dar-lhe um link muito útil para quem queira estudar os números apenas do consulado de MLR. Estão aqui.
  • Porque decide isolar um período que termina em 2007/08 quando existem dados até 2010/11 que eu próprio inclui no meu post e o ministro fala em 2012? Porquê a truncagem da série temporal? Uma hipótese que não quero acreditar ser real… os milhares de aposentações que aconteceram nos últimos anos poderiam atrapalhar a contra-argumentação?
  • Mais grave, em termos metodológicos… porque usa os dados agregados do ensino público e privado? É que andamos a discutir a colocação de professores e o número de alunos nas escolas dependentes do MEC e não em toda a rede existente… Não deu pelo seu erro básico? Até pode achar números mais favoráveis, mas a sua pesquisa padece de um erro colossal, diria eu, induzindo os seus leitores em vários erros, um dos quais é de que seria eu a usar mal os dados… no fundo, quando me chama mentiroso… 🙂

Um conselho simples, meu caro Pedro… não me acuse de tropelias que não fiz… não me acuse de usar dados errados, quando eu os apresento e refiro a fonte de forma explícita… não me acuse de induzir em erro, quando o errado é outro. O Pedro parece não estar familiarizado com as nuances das estatísticas portuguesas sobre Educação, aquelas em que as do INE nem sempre coincidem com as publicações do MEC e em que os critérios de apresentação variam de publicação para publicação. Eu sei o que custa pois andei anos a estudá-las para todo o século XX e nem sempre consegui dar-lhes um sentido…

Vamos lá terminar com o conteúdo de um dos mails que troquei com o Pedro durante o dia de hoje (corrigindo as gralhas que a pressa fez pousar no original):

  • Uma série temporal tem a extensão que o “estudioso” entender, para efeitos do seu estudo. Mas não devemos ir em busca de um ponto particular que “dê jeito”. Eu fui a 2000 porque esse é o início da série de dados sobre o número de docentes na publicação que usei e porque (por mera curiosidade) as séries que usei no meu doutoramento foram exactamente até 2000.
  • Quando se lança um debate ou se mexe com a vida das pessoas não podemos (ou não devemos) usar expressões vagas e argumentos dilatórios como Nuno Crato usou. Não terá mais estima intelectual por ele do que eu, acredite. Por isso mesmo, acho que ele cedeu ao facilitismo argumentativo.
  • Ao contrário do que pensa, eu não quis chamar (ou induzir a chamar) mentiroso ao ministro, mas apenas demonstrar que ele está a usar das mesmas “técnicas” usadas nos mandatos anteriores, de tentativa de manipulação da opinião pública. Faço com as intervenções dele o que fiz com as das ministras e secretários anteriores – demonstrar onde fogem ao rigor. E ele fugiu a sete pés do rigor.
  • Não nego a quebra demográfica que tem reflexos nas matrículas. Mas não escondo os milhares de professores que se aposentaram nos últimos 5 anos. A quebra relativa, mesmo sem que o ME forneça os números exactos, a partir de cálculos de alguns blogues, é bem maior do que os 14% de alunos.

Embora sejam declarações antes do coito forçado a que fomos submetidos ontem, ali por volta das 19.30…

Cavaco elogia “determinação” do Governo e “consenso político”

Gaspar chegou à China e Portas já lá estava. E se…

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