(Des)Confiança


A Justiça é inimputável.

 

Mas isto agora funciona apenas por encomenda?

Conselho das Escolas critica MEC e transferência de competências para as câmaras

Órgão consultivo do Ministério da Educação divulgou um parecer não solicitado, em que antevê a perda de autonomia das escolas e a criação de “uma manta de retalhos de subsistemas educativos”. O MEC contesta.

 

o actual está por um fio importado. Iavé, O Grande – talvez maior – irá treinar Os Divinos!

ora, oremos!

à medida que se vai conhecendo melhor o tipo de acusações, mais parece que deve ter sido responsabilidade da Al-Qaeda ou do Ébola.

Se bem percebo há duas situações:

  • As pessoas que se sabe terem avisado que iam existir problemas e cujas opiniões foram ignoradas.
  • As pessoas que alegadamente não terão avisado que iam existir problemas, mas que o deveriam ter feito.

E não é por causa da centralização, mas da completa opacidade e desregulação.

Directores e professores denunciam falta de meios para detectar falsas declarações de candidatos às vagas nas escolas

Há quem se esteja a aproveitar disto para desacreditar os concursos, mas isto aconteceu exactamente porque este foi o meio que o MEC encontrou para lixar o que poderia ser claro e transparente.

 

dos 5%?

 

 

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“Não me sinto odiado pelos professores”

Parece que no MEC ainda não conseguiram avaliar a dimensão do divórcio e da desconfiança dos docentes em relação à tutela. Ainda há os que, por obrigação da cor ou fé inabalável nos poderes da laranja azulada, acreditam na bondade de algumas ideias mas, em regra, acham isso para os outros e não para si.

Quem vai arriscar meter-se num truque do MEC para desorçamentar encargos, sem garantias de rasteira ao fim de pouco tempo?

Porque a tentação da mibilidade especial é enorme e todos os túneis andam a ser procurados para a impor… então se pessoa já tiver um pé fora é só fechar-lhe a porta de regresso…

E isto não é comodismo. É apenas pragmatismo…

O que é profundamente lamentável é que no MEC implodido só retem aqueles que não sabem o ambiente que se vive nas escolas.

JNEG27Fev03

Jornal de Negócios, 27 de Fevereiro de 2013

Proponho que o ensino profissional vá para as universidades, mas só no âmbito dos mestrados e doutoramentos.

Mas não numa lusófona qualquer! Nem numa independente! Em eduquesas e dependentes é que coiso.

Isto, uma, crónica, é.

Jeter!!!

Quem é (o quê) o júri do concurso?

Não, não é para encontros… era para saber se percebem de manipulações de bases de dados.

Mais de 115 mil licenciados sem trabalho, mas taxa é maior entre quem tem estudos secundários

Desemprego entre licenciados aumenta 37% num ano

O número real: 45% dos jovens portugueses estão desempregados

E não apenas as headlines:

Portugueses confiam mais nas empresas do que no Governo

Porque conclusões destas são óbvias. Mal estará a instituição que, entre nós, seja menos credível do que o governo, qualquer governo, presente ou do passado recente.

Em relação a empresas, do que se está exactamente a falar?

E, já agora, percebe-se o entusiasmo das fontes de informação tradicionais em tempos de quebra acentuada de audiência… resta dizer que 3º lugar entre 4 é o mesmo que o 2º a contar de baixo…

Os portugueses confiam mais nas empresas do que no Governo. Esta é uma das conclusões do Edelman Trust Barometer 2012, entre as quais se destaca a subida da avaliação dos media. Uma progressão de 12 pontos percentuais face ao inquérito do ano passado, que coloca os meios de comunicação no terceiro posto entre as quatro instituições que mais confiança merecem em Portugal. Uma lista que continua a estar encabeçada, pelo terceiro ano consecutivo, pelas organizações não-governamentais (ONG).

O sumário executivo fica aqui: 2012-Edelman-Trust-Barometer-Executive-Summary.