O ensino dual alemão é uma maravilha e pode ser importado com ganhos entre nós?
Quiçá…
Em especial se evitarmos (o que é difícil porque os empresários já mandaram dizer que não é exequível o que o MEC quer), coisas como estas:

Mais de metade dos participantes nestes anos (cerca de 60% em 2006) frequentavam escolas vocacionais que não permitiam certificação das aprendizagens ou então não tinham qualquer contrato de estágio.
Ou seja:
The current transition system is both inefficient and costly
Current arrangements to take care of students at risk of leaving the system with very poor qualifications are problem-ridden. The transition system has been characterised by stakeholders as being not a system but a ‘jungle’, with a confusing variety of isolated measures that too often fail to lead to successful outcomes.
On average, transition participants attend 1.3 programmes and spend a total of almost 17 months in the transition system. Often transition system programmes do not lead to a full qualification. Relatively few of those exiting a transition measure immediately begin a training course leading to a full qualification (Beicht, 2009). Only a third find an apprenticeship place and many become unemployed (Baethge, Solga and Wieck, 2007).
O estudo tem 2 anos e é da amada OCDE.
O desperdício? Mais de 2 mil milhões de euros por ano, ou seja metade do anunciado buraco do nosso Estado Social. 5800 euros de custo por aluno (bem acima do nosso) sem qualquer garantia de entrada no mercado de trabalho qualificado.
Os ramirílios contam-nos isso nos seus blogues e na propaganda enviada para a comunicação social?
Claro que não!
A mentira e o engano tornaram-se a sua forma natural de estar.
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