Zona Tóxica


Aqueles que têm sido implodidos e mal pagos.

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Foram pessoas de carne e osso, com mandato expresso, implícito, ou sem ele

O PM gosta de desviar a conversa e culpabilizar o papão-Estado mas ele é formado por pessoas que devem ser responsabilizadas e apurar-se as razões que as levaram a fazer tal.

Porque isto não é culpa do “Estado” é culpa de quem se usa e abusa da sua posição e da possibilidade de utilizar o aparato estatal para interesses particulares, seja para lesar, seja para proteger grupos específicos de cidadãos.

Passos Coelho explicou ainda porque motivo o Ministério das Finanças pediu à inspeção Geral das Finanças a abertura de um inquérito: «Quem teve a ideia, quem deu parecer favorável, quem concebeu que o Estado pudesse funcionar nestes termos? É isso que temos de apurar. Como é que isto se processou», afirmou, repetindo que o «Governo não tomou conhecimento sobre esta matéria».

Em primeira e última instância é responsabilidade de quem descurou procedimentos, permitindo uma roda-livre de condutas que são inaceitáveis, e de quem negou antes de ter o cuidado de apurar as coisas…

 A Revista Visão divulgou hoje, ao início da tarde, uma gravação que confirma existência de «um pacote VIP». É desta maneira que Victor Lourenço, o chefe dos serviços da Autoridade Tributaria anunciou em janeiro a criação de tratamento especial para alguns contribuintes.

A TVI tinha noticiado que existiam 137 clientes portugueses no banco suíço HSBC. Sabe-se agora que um deles é a Fundação Ilídio Pinho, sediada no Porto, e que tem ligações a um ex-ministro e atual deputado.

Ligado a esta fundação estaria o deputado social-democrata Couto dos Santos, segundo o que aparece no site, que o apresenta como membro do conselho de administração. A conta teria pouco mais de mil euros.

A Fundação Ilídio Pinho confirma ao Observador que “teve uma conta no HSBC na Suíça, que encerrou no ano de 2007, como consta no relatório de contas”.

Por sua vez, o ex-ministro Couto dos Santos disse, por sua vez, que já não faz parte da direção “há dois anos”, sendo apenas consultor para o projeto ‘Ciência na Escola’. Além disso, garante desconhecer qualquer informação relacionada com uma conta no HSBC.

A primeira versão das informações sobre a prova específica para professores de Física e Química que o Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) divulgou este mês, com exemplos de questões, destinada aos docentes que vão fazer a Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades (PACC), continha erros e imprecisões, pelo que teve de ser substituída. A denúncia foi feita no blogue Aventar e confirmada ao PÚBLICO pelo antigo coordenador da divisão de Educação da Sociedade Portuguesa de Física. O Conselho Directivo do IAVE limitou-se a responder ao PÚBLICO que “a informação-prova disponível é aquela que o Iave reconhece como válida”.

A mim interessa residualmente quem é que grafa menos bem. Porque só alguém muito distraído é que acreditaria que a igreja do santo iavé é frequentada apenas por grafadores imaculados. Algo que até se consegue com qualquer corrector ortográfico, não necessitando o escriba de estar ao nível de um aluno examinado do 4º ou 6º ano, bastando-lhe ser quase alfabeto

O póbrema a sério é se algum dia o Iavé tiver a coragem de revelar quem são os seus “especialistas” e ainda descobrimos certas coincidências e desconformidades em matéria de ética aplicada ao coiso público e privado.

Eu não sei de nada, em concreto, pois tudo o que escrevo é em abstracto e em tese hipotética do tipo suponhamos só para efeitos de especulação e contribuição construtiva para evitar que alguém, inadvertidamente, ande a explicar para o que ajudou a fazer.

Fiquemo-nos assim e evitamos processos e notas explicativas.

Porque nem sei se assinam contratos publicitários de exclusividade com a igreja.

 

é aquele pessoal desocupado que está sempre a tentar parecer muito ocupado transversalmente.

 

É nestas alturas que me apetece atirar qualquer tipo de civilidade e cortesia para as cucuias e dizer uma série de disparates e palavrões, porque esta é uma conversa que só engana quem quiser ser mesmo ingénuo.

Leitão Amaro explicou esta manhã, no Parlamento, que o processo de descentralização de competências na Educação não vai resultar em sub-financiamento das autarquias. O governante repetiu que descentralização não é privatização.

O governo já tinha garantido que as câmaras que aceitarem receber novas competências no sector da Educação, no âmbito do processo de descentralização que o Governo tem em curso, iriam receber exactamente o mesmo que é gasto actualmente pelo Ministério da Educação. Mas o Executivo deu uma garantia adicional: no final do primeiro ano, as verbas serão revistas para garantir que as autarquias estão a receber o dinheiro necessário.
 
A garantia foi feita por António Leitão Amaro, secretário de Estado da Administração Local, durante a audição desta manhã na comissão parlamentar de poder local. Além de se garantir, nos contratos que estão a ser celebrados, que “se o Estado gasta 100, os municípios recebem 100”, não se vai dar “esse ponto por fechado na celebração do contrato”.
 
Estão previstas “regras de revisão ao final do primeiro ano, para ter a certeza que os cálculos no início foram bem feitos”, para se “houver alguma dúvida” eles serem “novamente feitos”, relativamente à verba a transferir para financiar o pessoal não docente e outras despesas. “Não só asseguramos a mochila financeira à cabeça como temos cláusulas de revisão e reequilíbrio para que o Estado reponha eventuais diferenças” em situações de emergência, “assegurando a sustentabilidade deste modelo no domínio financeiro”.

O jovem secretário de Estado não passa de um pau mandado para fazer isto e não tem qualquer capacidade para garantir seja o que for para o futuro… pois essas cláusulas de revisão podem servir para tanta coisa que a mim só apetece esbardalhar o vernáculo todo.

… que o currículo fiscal, assim como a sua relação com a Segurança Social, do cidadão Pedro Passos Coelho é um assunto bastante relevante para avaliar da sua credibilidade enquanto governante, em especial quando fez bandeira do cumprimento das dívidas dentro dos prazos.

Como se pode conciliar alguém que obriga todos a sacrificarem-se para pagar as dívida do país antes do prazo quando ele, na sua prática de contribuinte, revela uma tendência repetida para não cumprir prazos ou alegar desconhecimento de leis que aprovou enquanto deputado?

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… deve ser campanha autárquica.

Fim do travão no IMI pode aumentar imposto da casa até 500%

Por outro lado, razão tinha o PM em não estar consciente das suas obrigações. A mim, apetece-me fazer o mesmo. O problema é que me penhoram logo o salário, mesmo que eu diga que não me enviaram a notificação ou que se extraviou nos Correios (hipótese cada vez mais válida…).

 

Mais uma distracção? Ou continua com falta de dinheiro?

Por outro lado, o que dizer da sua afirmação, em 2012, de que os reformados recebem mais do que pagaram?

E ele, como será?

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Expresso, 7 de Março de 2015

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Sol, 6 de Março de 2015

O que é giro em PPC é a forma como as justificações vão evoluindo.

Não melhora grande coisa:

dis·trac·ção |àç|
(latim distractio, -onis, divisão, deparação, discórdia, desunião)

substantivo feminino

1. Falta de atenção.

2. Irreflexão.

3. Esquecimento.

4. Concentração de espírito.

5. Abstracção.

6. Divertimento, recreio.

7. Desvio de valores.

8. Acto de pessoa distraída. = DISTRAIMENTO

9. Divisão ou separação do que estava junto ou concentrado.

“distracção”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/distrac%C3%A7%C3%A3o [consultado em 06-03-2015].

Basta-nos gente que não se refugie em amnésias convenientes e inconsciências inconsistentes.

Churchill, antes de resistir ao desvario imperialista e racista de Hitler foi, ele próprio e em outra escala e contexto, um imperialista e dificilmente não o consideraríamos racista em relação a África.

Basta-nos é alguém que saiba superar as suas insuficiências do passado e se erga à altura de cada momento histórico, compreendendo que os tempos mudam e quais são as suas circunstâncias.

Infelixmente, o nosso actual PM apequena-se a cada dia que passa com a sua forma confrangedora de encarar o seu passado, típico de um certo arrivismo politico jotista. Não é muito pior, nem muito melhor, do que tantos outros que lhe apontam o dedo.

Bastaria muito pouco para ser diferente, bastaria saber assumir-se sem lamechices, sem queixumes, sem qualificar como pérfidas maldades coisas perfeitamente comuns na luta política enlameada de que fez e faz parte o seu discurso recente, ao fechar as jornadas para lamentar do seu partido.

Depois das dívidas à Segurança Social, nova polémica. Documentos a que o Expresso teve acesso indicam cinco processos instruídos entre 2003 e 2007 pelo fisco. Total ascende a quase seis mil euros. Expresso colocou oito perguntas ao gabinete do primeiro-ministro, que se recusou a responder.

Nada de mais, eu também fui notificado umas vezes e só num dos casos tinham razão, mas foi só por 2 semanas.

 

 

O fisco penhorou bens alimentares doados a uma associação que dá apoio aos sem abrigo na cidade do Porto. O “Coração da Cidade” tem dívidas em atraso relacionadas com o pagamento de portagens em antigas SCUT. A Autoridade Tributária e Aduaneira avançou com uma acção de penhora de arroz, massa e bananas que tinham sido doadas para ajudar os mais carenciados.

Aguarda-se a exegese assinina, de Francisco, o profeta primeiro de Juncker na terra, bem como a declaração do actual PPM afirmando que não estava consciente de ter sido assim.

Grecia es el ejemplo de que esa impresión acerca de que Alemania lidera Europa con mano de hierro no se corresponde con la realidad. Ha habido varios países más severos que Alemania: Holanda, Finlandia, Eslovaquia, los bálticos, Austria. En las últimas semanas, España y Portugal han sido muy exigentes en relación con Grecia.

Ver e ouvir a argumentação do Menezes JR. na SICN e do Marco António (ex-vice do Menezes Sr. em Gaia) torna-nos mais estúpidos só pelo mero (f)acto de os ouvirmos.

Nem para desmontar as parolices e as mistificações mal disfarçadas vale a pena perder tempo.

… mesmo se de outra natureza do caso do nosso PM.

Hillary Clinton está a ser criticada nos EUA por ter usado o seu mail pessoal para tratar de assuntos de Estado. E é em especial porque esse tipo de correspondência deve ficar no domínio público para efeitos de arquivo, nem sequer é por questões de segurança…

Claro que por cá os arautos das democracias liberais se esquecem de uma série de deveres dos governantes, em termos de transparência da sua vida presente e passada. E até mesmo da futura, porque nunca se sabe o que se pode vir a ganhar com base no que se decidiu enquanto governante.

Por tudo isso, o actual PM alegar que a sua vida fiscal é um assunto de “ordem pessoal” é de quem tem destas coisas uma visão adequadamente opaca.

Até setembro de 2004, altura em que a Fomentinveste o contrata como diretor financeiro e que começa a fazer os respetivos descontos, Passos acumula uma série de trabalhos, quase todos como consultor:

  • 1997 a 2001 – Vereador sem pelouro na Câmara da Amadora
  • 2003-2004 – Diretor do Departamento de Formação e Coordenador do Programa de Seminários da URBE – Núcleos Urbanos de Pesquisa e Intervenção (Trabalho Independente)
  • 2001-2004 – Consultor da LDN (Trabalho Independente)
  • 2000-2004 – Consultor da Tecnoforma S.A. (Trabalho Independente)
  • 2004 – Administrador não executivo da ALL 2 IT
  • 2004-2009 – Docente do curso de Turismo no Instituto Superior de Ciências Educativos em Lisboa
  • 2004-2006 – Administrador Financeiro da HLC Tejo, SA
  • 2004-2009 – Administrador-delegado da Tejo Ambiente, SA

Parece que o nosso PM foi durante quase 20 anos uma pessoa com sérios problemas de relação com a realidade envolvente, em geral, e com o dinheiro, em particular.

Primeiro, foi aquela caso de amnésia em relação ao que recebeu ou não da ongue.

Agora é a vez de dizer que não sabia das suas obrigações para com a Segurança Social. O que faz com que se perceba melhor a sua relação com o Estado Social. Afinal, ele raramente sentiu necessidade de contribuir para ele.

Passos Coelho: «Nunca tive consciência dessa obrigação»

Com este tipo de desempenho teria dado um bom CEO para a PT.

Mas, por outro lado, o que se teria dito disto há coisa de uma década, em tempos de Santana?

Só para vermos o que percorremos em direcção a um abismo cada vez maior… afinal, ele até seria um modelo de virtudes se o compararmos com os sucessores.

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