Há quem ainda esteja convencid@ de que aquilo que digo, no plano das ideias ou no campo restrito da “política”, é diferente do que penso em privado e que os meus actos são ditados por uma agenda pessoal, em que o desempenho público é instrumental para atingir algo que me beneficie pessoalmente.
É um equívoco partilhado ainda por muita gente, dos “puros da luta” aos “puros do lobby”, passando mesmo por pessoas que, apesar de mais próximas, desentendem que alguém apareça a agir e falar sem um intuito ou suporte disfarçado, não compreendendo que em tempos eu admiti apenas pertencer ao MIM – Movimento Individual Minimal, numa opção umbiguista de desconfiança radical em relação à forma de fuincionamento dos colectivos.
A sério, se em termos pessoais posso ter mais do que uma faceta e do que um registo, na dimensão pública (à minha escala, nada de confusões) o que escrevo ou digo não visa ser o trampolim para um cargo de assessor (já estou velho para servir de bóbi acenador), consultor (não pagam assim tanto) ou outra coisa teoricamente mais sonante (não quero regredir assim tanto na carreira e não me apetece ir emagrecer pró ginásio para caber melhor nos fatos e nas fotos qual rangel ou amorim).
Quanto ao protagonismo, desculpem lá mas o meu ego já tem quase 100 quilos, não preciso disso para viver.
Sou professor por opção assumida e, por acaso, orgulho-me disso, mesmo se a dedicação nem sempre é exclusiva, porque a História foi a primeira tentação… e a essa eu cedo quando posso.
Gostar disto:
Gosto Carregando...