outro problema, o jornalês
Outubro 28, 2014
outro problema, o jornalês
Janeiro 14, 2014
E é esta a mentalidade dominante entre as “elites de sucesso”…
Novembro 1, 2013
Há demasiada gente a precisar de aprender a ler e a entender o que está escrito em frases manhosas. O que vem no guião do Portas é:
No que difere isto de um contrato de autonomia? Na prática em muito pouco para os professores. Isto é o que já fazem quando uma escola tem um projecto educativo feito como deve ser, em diálogo interno.
Mas pode significar muito para outros que usem grupos de professores para entrar na exploração dos equipamentos da rede escolar pública!
E reparem no uso do convidar para o procedimento concursal…
Outubro 23, 2013
Setembro 7, 2013
Janeiro 30, 2013
… do atraso que foi preciso ultrapassar e porque os borginhos e ramirílios sem memória e com desconhecimento profundo da História dificilmente entendem a realidade com que estão a lidar para além de retratos momentâneos encomendados.
São muito sincrónicos e estruturalistas, mas muito fraquinhos em diacronia e muito pouco evolutivos.
Retirado daqui: The growth of literacy in historic perspective: clarifying the role of formal schooling and adult learning opportunities.
Historians of literacy in the early twentieth century, using primarily available census data show relative continuity in literacy levels from the mid-nineteenth century as discussed at greater length in the second section of this paper. While all countries progressed, their order remained unchanged (Johansson in Graff, 1987, Vincent, 2000). Central and Northern Europe were reported to have achieved over 95 percent literacy; Western Europe, over 80 percent; Austria and Hungary, over 70% (major growth); Spain, Italy and Poland, over 50 percent; and Portugal and orthodox Catholic countries, only around 25 percent. While countries were putting public education systems in place and some form of ‘modernizing’ development was occurring, the more disadvantaged countries were joining the mainstream of higher literacy levels. But, as discussed, there is no evidence that disparities in living, wealth, productive or inequality by region, age, sex, class or ethnic background were being seriously reduced.
According to Johansson and Graff, Southern and Eastern Europe was 80 percent literate by 1950 with the exception of Portugal, the Mediterranean islands and Albania (with a rate of about 50%). Although literacy levels were rising, no major social and economic change took place. Poor people and poor nations as well as poor regions within nations remained (and remain) poor.
Janeiro 30, 2013
… e aquilo que foi necessário recuperar? Estes são os dados comparados da literacia na Europa em meados do século XX.
Aqui.
Novembro 14, 2012
Portugal só aparece na p. 299, como um dos dois únicos exemplos (o outro era a Espanha) na Europa de maior atraso na literacia em finais do século XIX.
Por vezes há quem se esqueça que nem tudo é mau numa Educação que precisou recuperar de um atraso enorme. Nem sempre da melhor maneira, sou o primeiro admitir, mas longe de ser o total fracasso que convém a alguns fabricar.
Março 27, 2012
Só isso pode explicar um disparate destes:
O que não determina é a obrigatoriedade do Estudo Acompanhado para todos os alunos. O que diz o documento apresentado pelo MEC:
prestar um maior acompanhamento aos alunos, através da oferta de Apoio Diário ao Estudo no 2.º ciclo. Esta oferta é obrigatória para as escolas e de frequência facultativa para os alunos indicados pelo Conselho de Turma e os encarregados de educação;
O pai Albino não entende, mas não se estranha de tanto que já entranhámos a sua forma arrevesada de descompreender as coisas. Numa coisa ele é bom: em ser o pai eterno da Confap.
Maio 12, 2011
Março 8, 2011
Dezembro 17, 2010
Agosto 6, 2010
Caro colega:Seguidor atento do seu blog, peço desculpa por me dirigir desta forma mas queria partilhar consigo uma situação que aconteceu ontem comigo.Na farmácia, uma senhora por volta dos seus 70 anos retira uma senha logo à entrada e pergunta a outra senhora que já lá estava:– Estão todos na fila?A interpelada responde:– Então a sua senha não tem número?– Eu tirei senha, mas não sei ler…Isto para lhe dizer que a Sr.ª Ministra vem atrasada. Aqui há uns anos, talvez nos anos 80, fui convocado para uma reunião no Ministério da Educação porque na altura era Director de uma Escola. Ao fim de quase duas horas a ouvir uma Directora-Geral falar de insucesso escolar e de analfabetismo, e de analfabetismo e insucesso escolar, dois problemas que tinhamos, não resisti e disse-lhe que tinha a solução para os casos!A Senhora ficou toda admirada e perguntou-me qual era. E eu, modestamente, respondi-lhe:
– Passamos sempre todos os alunos, deixamos de nos preocupar com o insucesso escolar – um problema a menos – e vamos então resolver só o problema do analfabetismo!Não cheguei a perceber se a Senhora compreendeu o que eu queria dizer, mas não me deu resposta…
Portanto, quase 30 anos depois vamos eliminar um problema… …
Um abraço amigoArmando I.
Agosto 4, 2010
Há estudos sobre a evolução da literacia na Europa. Este nem é muito novo, pois já o comprei há coisa de uma década. Mas tem diversos quadros muito interessantes. O que se segue é um deles (p. 20 do livrinho cuja capa inclui no fim do post, só para quem quiser confirmar). Como se sabe, em Portugal por esta altura, a alfabetização era inferior a 25%. Tomem lá atenção aos valores da literacia (que não corresponde bem ao mesmo de alfabetização, mas antes correspondesse, pois para Portugal nem há números fiáveis) e vejam lá se entendem a ligeiríssima diferença sobre o estado de desenvolvimento educacional de alguns países há 120 anos:
Da esquerda para a direita, estão destacados a Grã-Bretanha, a Dinamarca, a Suécia e Portugal (com a seta inferior). Dá para encaixar que em 1890 aqueles países já tinham ultrapassado os 90% de literacia, quando nós mal descolávamos dos 20%?
Acham que esses países atingiram esses níveis dizendo aos alunos ide à escola que todos passam e daqui a 100 anos fazemos um brilharete nos testes PISA?
Haja paciência.
Maio 2, 2010
Many parents failing to read to children, survey shows
More than half of primary teachers say they have seen at least one child with no experience of being told stories at home.
Janeiro 28, 2010
At five, a third of poor boys cannot write their names, report says
Almost three-quarters of boys on free school meals are failing to keep pace with their peers, official figures show
Estou a fazer os possíveis por resistir a escrever que pelas nossas bandas nem aos 10… e não é preciso vir só falar dos carenciados…
Janeiro 18, 2010
É raro fazer digressões pela boa blogosfera mas, por tique que me ficou há uns meses, de quando em vez espreito o Câmara Corporativa para ver o que diz o establishment sobre quem o contesta, mas sempre com a capa de serem anti-corporativos e tal.
Hoje dei com este post de João Magalhães, supostamente baseado neste artigo do New York Times. Quem ler de forma distraída o post poderá ficar com a ieia que nos EUA se está a discutir uma reforma da avaliação do desempenho dos professores vagamente parecida com a nossa.
Nada de mais errado, para isso bastando ler o que está escrito, percebê-lo, e depois comparar com a nossa tristonha realidade.
Mas, ainda antes disso, tema sua graça usarem o modelo americano como exemplo do que não funciona, depois de levarem anos a martelarem-nos com as enormes vantagens dos sistemas anglo-saxónicos, em particular o americano, na promoção da excelência educativa.
Enfim… adiante. Concentremo-nos no essencial.
Em resumo, de algum modo, o que pelos EUA se abandona é um sistema de avaliação do desempenho docente muito parecido com o que cá o ME tem tentado implementar, querendo adoptar-se um modelo cujas características em nada se parecem com as propostas pelo ME.
Que o autor do post do Câmara Corporativa não tenha percebido isso é caso para pensar que, talvez, fosse bom fazer uma prova de ingresso na blogosfera ou, em alternativa, não ter feito uma leitura do artigo do NYT ao nível do Emgalês Téquenico.
Dezembro 19, 2009
Ainda mais do que de habilitações académicas, a população portuguesa padece de um défice enorme e antigo de literacia funcional. Mesmo quando completa a escolaridade básica, parte importante da população portuguesa tem graves lacunas para entender instruções de preenchimento de impressos, de utilização de medicamentos ou vários tipos de equipamentos ou para fazer cálculos razoavelmente básicos. Há poucos dias, desesperava eu para ser atendido quando cliente e funcionária procuravam entender-se sobre um troco, mesmo com recurso à máquina de calcular, porque a operação não era apenas x-y.
A relação de muita gente com a compreensão do discurso escrito, com operações matemáticas básicas ou com a estruturação de um raciocínio lógico é algo que se aproxima do santo graal.
Por isso é utópico tentar encontrar nos sistemas educativos actuais dos países mais avançados as panaceias para o nosso atraso. Pelo contrário, é preciso saber analisar o trajecto histórico da Educação nesses países, para perceber como se construiu o sucesso. Não para o replicar – há soluções diferentes, consoante os contextos – mas para entender que o sucesso é o resultado de um processo longo, por vezes já enraízado há muitas gerações na sociedade, não o efeito como que mágico e instantâneo de uma qualquer fórmula.
Embora seja aparentemente pessimnista esta minha visão, acho que, ao contrário do que se possa pensar, foram feitos ganhos enormes com a democratização do ensino até perto do final do século XX, mesmo tendo em conta os muitos erros cometidos.
O que me parece é que neste arranque do século XXI se aposta cada vez mais numa ausência de memória e num olhar sincrónico que toma por causa o que é consequência.
Novembro 29, 2009
Ofsted’s hidden cult of failure
A whistleblower tells how her fellow inspectors fret more over pupils’ lunch boxes than their literacy.
A great WordPress.com site
Apenas umas opiniões e pouco mais.
Gaveta aberta de textos e memórias a pretexto da Educação que vamos tendo. Este blogue discorda ortograficamente. Contacto: guinote@gmail.com
Gaveta aberta de textos e memórias a pretexto da Educação que vamos tendo. Este blogue discorda ortograficamente. Contacto: guinote@gmail.com
Gaveta aberta de textos e memórias a pretexto da Educação que vamos tendo. Este blogue discorda ortograficamente. Contacto: guinote@gmail.com
Gaveta aberta de textos e memórias a pretexto da Educação que vamos tendo. Este blogue discorda ortograficamente. Contacto: guinote@gmail.com
Gaveta aberta de textos e memórias a pretexto da Educação que vamos tendo. Este blogue discorda ortograficamente. Contacto: guinote@gmail.com
Gaveta aberta de textos e memórias a pretexto da Educação que vamos tendo. Este blogue discorda ortograficamente. Contacto: guinote@gmail.com
Gaveta aberta de textos e memórias a pretexto da Educação que vamos tendo. Este blogue discorda ortograficamente. Contacto: guinote@gmail.com
Gaveta aberta de textos e memórias a pretexto da Educação que vamos tendo. Este blogue discorda ortograficamente. Contacto: guinote@gmail.com
Gaveta aberta de textos e memórias a pretexto da Educação que vamos tendo. Este blogue discorda ortograficamente. Contacto: guinote@gmail.com
Just another WordPress.com weblog