Educação Física


… então… estamos falados.

Ou não.

👿

Caros colegas de Educação Física.

Estou a frequentar o curso de formação especializada em Educação Especial no Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração. No âmbito da unidade curricular de Projeto, surge este trabalho de investigação com a seguinte temática: “Educação Física e Inclusão do Deficiente Mental”. Para o sucesso desta investigação, solicito a sua preciosa colaboração, preenchendo o questionário, clicando no link seguinte.

https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?fromEmail=true&formkey=dHA4VXlxc1F0SG8tekNXR0I4ZHhJekE6MQ

Agradeço desde já a sua colaboração.

Sérgio Leite

P.S. Caso considere pertinente reenvie o questionário para colegas puderem colaborar.

Obrigado.

CARTA ABERTA AO SENHOR MINISTRO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA, A PROPÓSITO DA NOVA MATRIZ CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA E DA NÃO CONTABILIZAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO OBTIDA NA DISCIPLINA PARA APURAMENTO DA MÉDIA FINAL NO ENSINO SECUNDÁRIO

Permita-me, Senhor Ministro, manifestar a minha profunda discordância e indignação face ao estatuto de menoridade conferido à Educação Física, em resultado da publicação do Decreto- Lei nº 139/2012 de 5 de Julho que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos dos ensinos básico e secundário. No seu preâmbulo é possível encontrar alguns dos fundamentos que, neste momento, atormentam a vida das escolas, pelas consequências na preparação dos horários, designadamente a componente letiva e que se expressam no seguinte:

– “O princípio da flexibilidade na organização das actividades”;

– “Às medidas adotadas e que passam, essencialmente por um aumento da autonomia das escolas na gestão do currículo”;

– “A redução da dispersão curricular concretiza-se no reforço de disciplinas fundamentais, tais como o Português, a Matemática, a História, a Geografia, a Fisico-Química, as Ciências Naturais e a promoção do Inglês”;

– “ Adicionalmente, na área das Expressões, reafirma-se um reforço da identidade disciplinar”.

Em primeiro lugar, importa contextualizar o problema, sobretudo porque os docentes que se encontram efetivamente nas escolas sentem, no quotidiano, o verdadeiro sentido da flexibilidade e o significado da autonomia. É neste quadro de autonomia que as escolas têm liberdade de organizar os tempos letivos, na unidade mais conveniente desde que respeitem as cargas horárias totais de cada disciplina. Todavia, as novas matrizes curriculares e a diferenciação da carga horária letiva, encerram em si, constrangimentos geradores de desigualdades e mesmo injustiças, face às especificidades dos agrupamentos de Escolas, com reflexos no plano do ensino e aprendizagem e na empregabilidade da classe docente.

No que concerne à especificidade da área disciplinar da Educação Física, torna-se evidente o seu estatuto de menoridade. A primeira questão a levantar situa-se no plano da decisão política e do domínio ideológico, pese embora a legitimidade democrática, não se vislumbra fundamentação no plano concetual e científico para sustentar a criação de uma nova componente do currículo – Expressões e Tecnologias, no 3º Ciclo do Ensino Básico, integrando a Educação Física, a Educação Visual, TIC e Oferta de Escola, sendo-lhe atribuída uma carga horária global, a gerir pela própria Escola, tornando esta medida arbitrária. Também no ensino secundário, a contabilização de tempos mínimos de 150 minutos para cada ano de escolaridade (10º,11º e 12º ano) em oposição aos habituais 180 minutos pode resultar em perda de horários para algumas escolas e num défice de 30 minutos semanais para os alunos. A simples organização dos tempos letivos em períodos de 45 ou 50 minutos, pode traduzir-se em prejuízos evidentes. Assim, a título de exemplo, tendo por base a minha Escola – a opção pelos tempos letivos de 45 minutos em vez de 50 minutos, evitou uma perda de 1800 minutos, no conjunto dos horários relativos à disciplina de Educação Física, aproximadamente.

A segunda questão prende-se com a não contabilização da classificação obtida na disciplina para apuramento da média final no ensino secundário. Esta medida, senhor ministro pode representar um retrocesso de 17 anos e carece de justificação. Porquê esta decisão? Tanto mais que se inicia um novo ciclo de escolaridade obrigatória, até ao 12º ano, e a mensagem que vai passar para os alunos do 10º ano é que há uma disciplina que não é considerada em paridade com as outras, cumprindo uma missão recreativa.

É certo que a Educação Física, para o ME, não entra no pacote das disciplinas fundamentais, o espaço é reduzido para “guarida” de tantas disciplinas, e ainda por cima o peso da Matemática e da Língua Portuguesa (Português) é cada vez mais acentuado. Percebe-se, por isso, as razões da discriminação negativa para a área disciplinar da Educação Física, mas não podemos concordar. Para mim, para a comunidade científica, para as universidades, para as associações de profissionais, designadamente SPEF e CNAPEF, para os profissionais da saúde, para os Diretores das Escolas, para as Associações de Pais e Encarregados de Educação, para os docentes em cada escola e para a esmagadora maioria dos alunos, a área da educação física, da atividade física e do desporto escolar, continuará a ser fundamental para a vida da Escola e da comunidade educativa. Por isso, em conformidade com o estatuto formativo e educativo e face à sua especificidade e singularidade, somos obrigados a relembrar que nenhuma outra disciplina do currículo nacional, no quadro do sistema educativo e no contexto da escola, pode substituir a EF na educação e formação das nossas crianças e jovens, de modo tão significativo, porque:

–  É elemento estruturante da formação integral e pluridimensional do indivíduo, envolvendo domínios e conteúdos diversificados;

– Permite o desenvolvimento de competências diversificadas, pessoais, sociais, afetivas e cognitivas;

– Constitui um sinal de saúde e bem-estar, não só pela possibilidade de transmitir valores e ideais com enfoque nos estilos de vida ativos e saudáveis como, também, no combate à obesidade e sobrepeso entre a população infanto-juvenil;

– Facilita o acesso às práticas físicas e desportivas, oportunidade única para muitos milhares de jovens em idade escolar;

– É factor de realização de projetos, favorecendo aparecimento e desenvolvimento de dinâmicas organizacionais e associativas numa perspetiva de formação para a vida;

–  É espaço privilegiado de inclusão para as populações escolares, de combate ao racismo e à xenofobia;

– Combate o abandono e o insucesso escolar.

Em síntese, Senhor Ministro, aceite a esta minha posição, talvez corporativa, carregada de indignação e desconforto, mas cheia de preocupações e receios, face ao momento que vivemos no interior da Escola Pública. Aqui, a Educação Física vê-se reduzida a uma missão recreativa, sem efeitos na avaliação, facto que constitui um pesado constrangimento para o futuro. Apesar de tudo, queremos acreditar que os múltiplos e valiosos objetivos que aqui figuram serão atendidos. Os problemas não são eternos e têm sempre uma solução.

20 de Julho de 2012

Docente de Educação Física do Quadro de Nomeação Definitiva da Escola Secundária c/ 3º Ciclo de Ferreira Dias – Agualva (Sintra)

Manuel Pina

Aqui: Moçãoaprovada_2012 EF.

Plano de Acção: PlanAcaoFinalEF.

Aquilo da nota de Educação Física no Secundário… vai fazer efeitos só daqui a uns anos…

A verdade é que a fórmula da classificação para acesso à Universidade é que deveria ser mudada, não criando discriminações disciplinares específicas. Os alunos deveriam poder optar por deixar de fora a pior nota, fosse ela qual fosse.

Caro Paulo:

Sem outro intuito que não seja o de clarificar os conceitos de professor de ginástica e de professor de Educação Física (gerados pelo post, “Educação Física e Matrizes Curriculares – Tomada de Posição de Professores Catedráticos”,  publicada no seu blogue,  em 29 do mês passado), pedia-lhe que publicasse este meu post saído no blogue “De Rerum Natura”. Por ele se verá, também,  que esta discussão foi anteriormente despoletada por uma intervenção da antiga ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues que deve estar deleitada e feliz por ver ter tantos apoiantes da sua “tese”. Um abraço grato.

Rui

Quando uma “boutade” se torna numa piada de mau gosto

“Pode-se asnear nos tratamentos; mas na gramática gira mais fino”

(Camilo Castelo Branco, 1825-1890).

Acabo de assistir à intervenção, na passada quinta-feira, registada em vídeo, da ex- ministra da Educação, do XVII Governo Constitucional, Maria de Lurdes Rodrigues, sobre “A Educação em Portugal”.

Como é sabido, para começar uma intervenção oratória nada melhor de uma piada inicial para desanuviar um ambiente a que o semblante carregado da oradora não ajuda. Quiçá por esse facto, face à sua acção altamente polémica como antiga titular da pasta da Educação dessa técnica se utilizou ela na sua prelecção – em elogio à sua acção ministerial (ora, como nos legaram os latinos, “laus in ore proprio vilescit”) – ao começar por esclarecer a assembleia “não ser (e cito-a, ipsis verbis) o Senhor Professor Carlos Fiolhaisprofessor de ginástica”. Isto é, como se a estatura deste ilustre homem da Ciência e catedrático da vetusta Universidade de Coimbra não fosse sobejamente conhecida e reconhecida para dispensar um esclarecimento desnecessário, impróprio e, sobretudo, deselegante para terceiros.

Desta forma, na sua tentativa infeliz de ser graciosa para “agarrar a plateia” fez-se ela autora de uma graçola que deixaria de o ser se tivesse optado por se referir à sua própria condição e exemplo de antiga professora primária, diplomada por uma escola média, numa altura em que desde o dealbar da década de 40 os professores de Educação Física (e não de“ginástica” em deselegância comparável a chamar boticários aos actuais farmacêuticos) passaram a ser formados por uma escola superior oficial não universitária (INEF, actualmente Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa), a exemplo de outros quatro prestigiados e prestigiantes cursos superiores não universitários:Arquitectura, Escola do Exército (actual Academia Militar), Escola Naval e Escola Superior Colonial. Mas mesmo já em anos anteriores, tinha existido uma escola superior privada para a formação de professores de Educação Física a funcionar na Sociedade Portuguesa de Geografia. Acresce que estes exemplos, atrás citados, encontram raízes, por exemplo, nas antigas escolas médicas e cirúrgicas de Lisboa e do Porto antes da criação das universidades destas duas cidades em 1911.

Mas talvez esta actual professora universitária de Sociologia possa beneficiar da leitura de um excerto de um texto que o Professor António Manuel Baptista, catedrático de Física, produziu na imprensa acerca dos títulos académicos porque, segundo ele, “muitos dos títulos actuais servem apenas para que lhes pendurem pesos leves intelectuais que usam para polir com eles as suas pequenas vaidades não aceitando a tremenda responsabilidade que a associação com os títulos impõe” (“Professor, para que te quero?”, Semanário, 17/11/84).

E prossegue o autor do referido artigo: “Como se sabe, em nosso tempo, onde insultamos a democratização pela mediocratização de tudo [proféticas palavras estas para o caminho que a Educação viria a seguir com as Novas Oportunidades], em vez de honrarmos osuniversitários formados em Educação Física com o título apropriado, pegamos no título de professor e colocamo-lo nas camisolas de ginástica e desporto o que bem visto é uma solução à portuguesa de usar a beca ou toca como fato de treino”.

Assim, não pode deixar de ser lamentado ter havido, em nossos dias, uma antiga ministra da Educação incapaz de distinguir o titulo profissional de professor de Educação Física da prática exercida por antigos praticantes de ginástica (os chamados “professores de ginástica”) seus antecessores como foram os barbeiros dos actuais e muito prestigiados médicos-cirurgiões. Mas nada disto teria importância se, como escreveu Eça, a prática da vida não tivesse por única direcção a conveniência não havendo princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Mas porque assim foi (e continua a ser) a justificação para o facto de eu dar relevância a uma simples” boutade talvez não merecedora de um post não se desse o caso de continuarmos a viver numa época e numa sociedade em que as conveniências justificam os meios e as deselegâncias. E em que as Novas Oportunidades, menina dos olhos de Maria de Lurdes Rodrigues, toleram, e defendem mesmo, os pontapés na gramática e a ignorância devidamente certificada e equiparada a exigentes diplomas do 12.º ano do ensino secundário com o simples e falacioso intuito estatístico de somar parcelas em que é um erro crasso misturar maçãs com pêras, como se dizia no meu tempo de aluno de uma exigente 4.ª classe da antiga escola primária. E Maria de Lurdes Rodrigues tinha a obrigação de o saber melhor do que ninguém como antiga professora do ensino primário, actual 1.º ciclo do ensino básico!

 Rui Baptista, 15 de Outubro de 2011

O Conselho Nacional das Associações Profissionais de Educação Física (CNAPEF) e a Sociedade Portuguesa de Educação Física (SPEF) reuniram no dia 29 de Junho, Quinta-feira, na sede da CONFAP, os representantes daquelas duas instituições com uma delegação do Conselho Executivo da Confederação Nacional das Associações de Pais – CONFAP, tornando público um comunicado conjunto, que envio em anexo.
Cumprimentos.

Anexo: Comunicado_CONFAP_CNAPEF_SPEF.

Exmo Senhor

Ministro da Educação Prof. Doutor Nuno Crato

Excelência

A publicação do documento “Matrizes Curriculares dos Ensinos Básico e Secundário” suscita-nos a maior perplexidade, no que à disciplina de Educação Física diz respeito, dadas as suas implicações na formação e desenvolvimento harmonioso dos alunos e nas consequências que necessariamente terá na sociedade portuguesa.

Não se vislumbram razões de ordem pedagógica e científica nas medidas adoptadas. Pelo contrário, são decisões que contrariam não só recomendações de instituições internacionais credíveis (Comissão Europeia, Parlamento Europeu, Organização Mundial de Saúde, para citar apenas algumas), mas também a própria evidência científica.

Refira-se um exemplo:

Childhood is an important period to instil a preference for healthy behaviours, and to learn the life skills necessary to maintain a healthy lifestyle. Schools clearly play a crucial role in this respect. This is also an area where there is already firm evidence of the effectiveness of intervention: studies show that locally focussed actions, with very wide ownership, targeting 0-12 year olds will be effective in changing behaviour in the long run. Work should focus onnutrition education, and on physical activity. Health education and physical education areamong priority themes in the new Lifelong Learning Programme (2007-2013)(In, White Paper “A Strategy for Europe on Nutrition, Overweight and Obesity related health issues”, 2007,Commission of the European Communities, 2007, pag. 8).

As chamadas de atenção da parte da Comissão Europeia foram feitas considerando que:

1) Estão muito bem documentados os benefícios para a saúde da prática das actividades físicas e desportivas na infância, na adolescência e na idade adulta.

2) É muito preocupante a percentagem de crianças e jovens que apresenta baixos níveis de actividade física. A situação apresenta-se particularmente grave nas raparigas, nas crianças e jovens portadores de deficiência, e nos alunos oriundos de famílias com fracos recursos económicos.

3) É cada vez maior o número de crianças e jovens com excesso de peso e obesidade, como resultado de uma dieta inadequada, ou pouco variada, e reduzida actividade física.

4) As crianças e jovens sedentários estão mais predispostos a converterem-se em adultos inactivos.

5) Reconhece-se não ser possível resolver o problema do sedentarismo e da obesidade nas crianças e jovens sem o contributo da Escola e da Educação Física.

Acontece que, infelizmente, Portugal está entre os Países com taxas mais elevadas de sedentarismo e obesidade entre a população infantil e juvenil. Assim, torna-se totalmente incompreensível a decisão de reduzir a carga horária da disciplina de Educação Física no 3º ciclo e no ensino secundário, ou deixá-la à decisão última das Escolas.

Procurar solucionar o fraco rendimento escolar dos estudantes portugueses, em algumas áreas disciplinares, à custa da redução do tempo lectivo atribuído à Educação Física, é um preconceito que não tem qualquer sustentação científica, e que terá necessariamente efeitos perversos no desenvolvimento harmonioso da população escolar e agravará os custos do país com a saúde pública.

A decisão do Ministério da Educação e Ciência de reduzir a carga horária da Educação Física ocorre, paradoxalmente, quando um número crescente de estudos tem vindo a demonstrar que:

1) A prática estruturada da actividade física e do desporto, na Escola, exerce uma influência positiva no comportamento, na atenção, na aprendizagem e no rendimento escolar dos alunos.

2) O rendimento escolar é mantido, e algumas vezes aumentado, quando existe um incremento dos níveis de actividade física formal na Escola, situação que se verifica mesmo nos casos em que há uma redução do tempo curricular ou do tempo livre dedicado ao estudo de conteúdos predominantemente cognitivos.

Reduzir a carga horária da Educação Física não tem como consequência apenas privar a população escolar de uma parte da actividade física a que tem direito e necessita para o seu pleno desenvolvimento. É limitar significativamente a oportunidade de todas as crianças e adolescentes adquirirem os conhecimentos e desenvolverem as atitudes e competências necessárias para uma participação emancipada, satisfatória, consciente e prolongada na cultura do movimento ao longo de toda a vida. Significa ainda desvalorizar, perante a sociedade em geral, a importância de uma prática regular das actividades físicas e desportivas e a responsabilidade de cada cidadão assumir um estilo vida activo e saudável.

As reformas educativas (e curriculares) só ganham verdadeiro significado pedagógico e social quando contribuem para melhorar a formação daqueles que frequentam o sistema educativo, beneficiando a sociedade no seu conjunto. Não se conseguem apreender os benefícios que resultarão para os alunos e o país da concretização das medidas constantes no documento “Matrizes Curriculares dos Ensinos Básico e Secundário”.

Se por hipótese, com a publicação do documento “Matrizes Curriculares dos Ensinos Básico e Secundário”, o Ministério da Educação e Ciência pretende alcançar objectivos que nada têm a ver com a formação da população escolar, então V. Exª tem o dever ético de os dar a conhecer à população portuguesa.

Nem a actual situação de crise financeira e económica justificam tal medida; há já algum tempo que estudos de organismos internacionais concluíram que o investimento em Educação Física e Desporto representa a melhor poupança nos gastos com a saúde.

Na expectativa de que não deixará de reconsiderar a decisão tomada, colocamo-nos à disposição de V. Exª, e do Ministério da Educação e Ciência, para os esclarecimentos que possa entender úteis.

Com os melhores cumprimentos,

António Manuel Fonseca

Prof. Catedrático, Universidade do Porto afonseca@fade.up.pt

António Marques

Prof. Catedrático, Universidade do Porto amarques@reit.up.pt

António Rosado

Prof. Catedrático, Universidade Técnica de Lisboa arosado@fmh.utl.pt

António Veloso

Prof. Catedrático, Universidade Técnica de Lisboa apveloso@fmh.utl.pt

Carlos Ferreira Neto

Prof. Catedrático, Universidade Técnica de Lisboa cneto@fmh.utl.pt

Francisco Bessone Alves

Prof. Catedrático, Universidade Técnica de Lisboa falves@fmh.utl.pt

Francisco Carreiro da Costa

Prof. Catedrático, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologiasfcarreiro.costa@gmail.com

Francisco Sobral Leal

Prof. Catedrático, Instituto Superior Dom Afonso III

fjsobral@gmail.com

João Abrantes

Prof. Catedrático, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologiasjoao.mcs.abrantes@ulusofona.pt

João Barreiros

Prof. Catedrático, Universidade Técnica de Lisboa jbarreiros@fmh.utl.pt

João Paulo Vilas-Boas

Prof. Catedrático, Universidade do Porto jpvb@fade.up.pt

Jorge Bento

Prof. Catedrático, Universidade do Porto jbento@fade.up.pt

Jorge Ferreira Crespo

Prof. Catedrático, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Jorge Mota

Prof. Catedrático, Universidade do Porto jmota@fade.up.pt

Jorge Proença Martins

Prof. Catedrático, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias defdl@ulusofona.pt

José Alberto Ramos Duarte

Prof. Catedrático, Universidade do Porto jarduarte@fade.up.pt

José Alves Diniz

Prof. Catedrático, Universidade Técnica de Lisboa

JADiniz@fmh.utl.pt

José Gomes Pereira

Prof. Catedrático, Universidade Técnica de Lisboa jgpereira@fmh.utl.pt

José Maia

Prof. Catedrático, Universidade do Porto jmaia@fade.up.pt

José Soares

Prof. Catedrático, Universidade do Porto jmsoares@fade.up.pt

Leonor Moniz Pereira

Profª. Catedrática, Universidade Técnica de Lisboa lmpereira@fmh.utl.pt

Luís Bettencourt Sardinha

Prof. Catedrático, Universidade Técnica de Lisboa lsardinha@fmh.utl.pt

Pedro Cordeiro Sarmento

Prof. Catedrático, Universidade Lusíada pacsarmento@hotmail.com

Pedro Teixeira

Prof. Catedrático, Universidade Técnica de Lisboa pteixeira@fmh.utl.pt

Rui Proença Garcia

Prof. Catedrático, Universidade do Porto rgarcia@fade.up.pt

Sidónio Serpa

Prof. Catedrático, Universidade Técnica de Lisboa sserpa@fmh.utl.pt

Ou… ganhando tempo…

Educação Física vai ter “norma transitória”

O Ministério da Educação e Ciência (MEC) revelou que haverá um período de transição para a medida de excluir a nota de Educação Física do apuramento para a média do Secundário e acesso à universidade, mas não especificou de que modo irão as coisas funcionar. “Vai haver norma transitória. Os detalhes serão fornecidos quando for divulgado o diploma”, disse a assessoria de imprensa do MEC, em resposta a uma questão do CM.

Olá, Paulo,

Envio-te um estudo, sobre a influência da nota de EF na média de acesso, feito por um grupo de estagiários. Sei que há mais e que os resultados são muito semelhantes. Se achares que podes/queres divulgá-lo creio que o poderás fazer porque circula na net e está devidamente identificado.

É uma amostra pequena? É! Só que é o que se passa na generalidade das escolas. Se fizerem um estudo a nível nacional as conclusões não serão muito diferentes.

M.

Ø Influência da CFD – Educação Física na Média de Curso para o Acesso ao Ensino Superior:

– verifica-se que, tanto na categoria de 100 a 134 Pontos como na de 135 a 169 Pontos (90% dos alunos), a Influência é Positiva, em média, de 2,19 pontos por aluno.

– Apenas na Categoria de 17,0 a 20,0 Valores, a qual representa apenas 10% dos alunos (7 alunos), a Influência Negativa (5 alunos) é superior.

Dos restantes, 1 aluno de influência Neutra e 1 aluno de influência Positiva.

Anexo: influencia da nota de ef na media.

Até porque a mini-peça do JN de hoje sobre este tema é mesmo mini e só lá ficou o mais básico do que eu disse à jornalista.

Se a disciplina de Educação Física é obrigatória no currículo e se assim vai continuar, não me parece correcto que a sua classificação se torne equivalente à de uma ACND.

A média para acesso à Universidade (no que ao Secundário diz respeito, pois acho que um grande peso deveria ser atribuído a provas de admissão feitas pelas instituições a que os alunos se candidatam) deveria ser, por isso, resultante de uma fórmula que permitisse aos alunos não incluir a classificação mais baixa, fosse qual fosse a disciplina.

Ter disciplinas de 1ª e 2ª é uma opção errada porque, assim sendo, é o mesmo que dizer aos alunos para não se aplicarem minimamente naquela que, a priori, não lhes vai servir para nada.

Resta saber é se… esta não foi mais uma ideia atirada ao ar, para ver o que acontecia, e depois surgir uma inversão de marcha.

Educação Física não vai contar para a média

A nota da disciplina de Educação Física vai deixar de contar para a média final do ensino secundário e para a entrada na universidade já a partir do próximo ano lectivo, confirmou ao CM o Ministério da Educação e Ciência.

Chegado por mail:

Colegas,

É com profunda preocupação que transmitimos a seguinte informação:

Hoje, em Coimbra, numa reunião tida com as Direções das escolas, a propósito do despacho sobe a organização do ano letivo, o Diretor Geral de Educação e a adjunta do Ministro reafirmou, verbal e formalmente, a intenção do Ministério de Educação em terminar com a classificação da disciplina de Educação Física para o cálculo da média final dos alunos no ensino secundário.

Acrescentando esta medida com a já divulgada alteração das matrizes curriculares, onde a disciplina de Educação Física poderá passar, segundo o critério da Direção da Escola, de 180 minutos para 150 minutos, concretiza-se o maior «ataque» institucional dos últimos vinte anos a esta disciplina bem como a todos os pais e jovens que nos últimos anos têm investido na sua formação.

Nenhum argumento foi, é, nem poderia ser apresentado para implementação de tais medidas! Nem económica, nem científica, nem pedagógica, nem cultural.

As consequências diretas (nas atividades curriculares e extra-curriculares) e indiretas (nos Clubes, nas Federações, associações desportivas) de tais medidas são inimagináveis e incalculáveis.

Uma vez mais reiteramos que os colegas reúnam nas Escolas e elaborem uma tomada de posição fundamentada contra estas medidas e que a dirijam, por escrito, para:

Gabinete Ministro da Educação, Dr Nuno Crato

Av. 5 de Outubro, nº107
1069-018 Lisboa

A DIRECÇÃO DA APPEFIS

PS ainda esta semana procederemos ao convite de todos os colegas para um encontro a realizar em Coimbra para debatermos esta situação.
Esteja atento, divulgue e mobilize!