Vai-te Tratar


Temos?

Que plural é este?

Porque quando um tipo quer meter-se a discutir coisas como o valor da vida e faz comparações sem sentido, com realidades inexistentes, um tipo logo desconfia se vale a pena ler o resto porque o mais certo é ser uma sucessão de outros disparates.

E é o homem doutorando em Economia da Saúde e professor universitário. Mas como é insurgente isto deve ser um economista de génio. E deve ser um fã dos algoritmos sobre quanto vale um tipo viver ou morrer.

Chiça, penico, diria a tradição nacional da Hanna Montana.

… será que a arrogância do senhor Iavé aguenta um choque com a realidade, sem corrector ortográfico?

Ou será que está a falar dos erros dos seus mandados nos exames?

E as falhas de carácter, também contam?

Já agora… quem é que fez a PACC, quem a validou e e tc? É que o Júri Nacional da Prova, por exemplo, tem uma constituição muito fraquinha.

O chumbo de 34,3% de professores na prova de avaliação “não surpreendeu” o presidente do Instituto de Avaliação Educacional (IAVE), Hélder de Sousa. “É um número considerável de chumbos. Mas já não me surpreendo com estes resultados. No IAVE temos uma interação permanente com milhares de professores. Os documentos que nos chegam, enviados por docentes, mostram falhas gravíssimas de escrita e até do ponto de vista científico. Isto tem de ser tratado de forma clara e frontal”, afirmou, em declarações ao DN, Hélder de Sousa.

Eu também trataria de forma frontal outras coisas…começando por meter o senhor Iavé no seu lugar porque, tirando o “trajecto” de fiel burocrata das situações, desconheço-lhe especiais méritos ou escritos memoráveis.

Olha se os professores que este senhor quer tutelar e avaliar fossem assim trogloditas com os seus alunos que dão erros?

Penso que já todos (ou quase, porque há sempre distraídos) sabem que a legislação aplicável foi criada pelo próprio Sócrates.

O que torna ridículas certas queixas histriónicas a invocar em vão o epíteto de PIDE para aqui e para lá. Quando a coisa foi aprovada em Março de 2011, ninguém se chateou com os direitos de milhares de reclusos, desde logo em relação à comida, que se tornou um indigno negócio nos estabelecimentos prisionais.

Mas isso não justifica as baboseiras do Lourenço de serviço que só escreve o que escreve porque existiram anti-fascistas que lutaram pela recuperação da liberdade de expressão em Portugal, de que ele desfruta para dizer o que bem entende, incluindo criticar dia sim, dia sim, os gastos do sector público, enquanto anda a chuchar na RTP.

Portanto, tenha ele razão ou não nos aspectos específicos desta questão, a forma acintosa como a enuncia é própria de uma criatura do reino animal com muitas bossas e pouco pêlo.

No meu caso, estou farto de pós-graduados da treta em económico-vassoureiras, como bem dizia o saudoso solnado.

O PS só ficou a ganhar em prescindir desta super-estrela, o maior lá da casa dele.

Cabeça de lista do PS ao Parlamento Europeu abandona congresso zangado por não ter sido convidado a integrar nenhum dos órgãos do partido.

… acerca da sua completa falta de relacionamento com uma sociedade de que faz parte e com as suas actividades ou dos restantes sócios e a concluir que entre nós:

  • Há imensas sociedades cheias de sócios importantes que, aparentemente, não têm qualquer actividade.
  • Há imensos sócios, gente informada e destacada, que deixa o seu nome ser associado a sociedades de que desconhece as actividades ou “pensa” que estarão inactivas.
  • Há muitos políticos que são, a acreditar no que dizem, profundamente parvos e desconhecedores, a acreditar no que dizem (repito), das regras básicas do funcionamento das tais “sociedades” a que deixam associar o seu nome.
  • Há muitos políticos que, a acreditar nesta total parlapatice, são profundamente incompetentes para exercer cargos de responsabilidade na gestão da coisa pública,a acreditar no que afirmam sobre as suas actividades privadas.

Do que atrás escrevi não se infira que acho que Marques Mendes, essa sumidade da nossa República, tenha algo a ver com o caso em investigação mas tão só que, a acreditar no que ele diz desconhecer (e não é a primeira vez que o faz, pois o seu nome também já apareceu ligado ao caso Tecnoforma), que não parece pessoa em quem se possa confiar, pois é muito esquecido ou distraído com assuntos que lhe dizem respeito.

AguiarBranco

Este é que tem uma grande lábia, quase parecendo que a culpa nem é deles.

O sistema “vai fluir”, diz ele.

E se ele fluísse para o raio que o parta?

E depois tem a lata de dizer que a situação “só se reporta” às escolas e agrupamentos TEIP e com contratos de autonomia.

Quando foi a este mesmo tipo que eu ouvi louvaminhar os directores que assinaram os contratos de autonomia como “pioneiros”.

E agora diz que “só” se trata destes casos?

… são absolutamente credíveis.

Muito cheeseburger é no que dá.

Pub24Set14

Público, 24 de Setembro de 2014

… quando afirma coisas como estas, que não se podem provar a partir dos dados do relatório do CNE, pois não é feita a desagregação da evolução  dos resultados por escola/UO:

Passos Coelho aproveitou para realçar também que o próprio CNE “desdramatiza” duas questões que têm merecido críticas de professores e sindicatos: a estratégia da organização dos agrupamentos escolares e o aumento do número de alunos por turma.

O relatório é tecnicamente bastante bom, mas não chega a esse nível de detalhe. Até pode ser que o primeiro chourição de Portugal tenha razão – é sempre uma hipótese no domínio das probabilidades – mas não com base no que está no relatório.

As “médias” não permitem tais conclusões.

Mas para se perceber isso é essencial ir além de uma formação em económico-vassoureiras (cf. Raul Solnado em saudoso sketch dedicado a outro primeiro chourição do país).

… quando diz que o nosso sistema de ensino não deu resultados

(embora possa ser algo autobiográfico, não sabemos… porque ele até foi um dos líderes jotistas dos tempos da geração rabo ao léu na 5 de Outubro…).

Percebe-se que ele não entenda uma almôndega de Educação, mas, se não entende, cale-se.

Se é apenas para justificar futuros fretes aos queirozes&muñozes, seria bom que melhorasse no estilo e metaforizasse com paellasyolé.

Basta olhar para o seu currículo académico, caro senhor PM e percebemos o que é encher chouriços.

O caminho do facilitismo, o aumento da taxa de escolarização ou a criação de novos graus de ensino, “a chamada salsicha educativa”, assim apelidado pelo Primeiro-Ministro, “não é o mesmo que ter qualidade educativa”. Caminho que foi seguido “no passado” através do qual não foi conseguido “um salto qualitativo mais exigente no produto escolar”, frisou Passos Coelho durante o seu discurso de encerramento da sessão solene de abertura do ano lectivo do Conselho Nacional de Educação (CNE). “É importante que os resultados conseguidos correspondam a uma melhoria da qualidade da educação”, salienta.

Por outro lado, lamento que a Passos Coleho só tenham servido salsichas grandes e más.

Anda a precisar de frequentar espçoa gourmet, nos quais a salsicha pode ser um belo acepipe.

Do piorzinho que a nossa vida política produziu em matéria de pretenso anti-sistema.

Um oportunista e encavalitado que só voltará a enganar quem for mesmo analfabeto em termos políticos.

Marinho Pinto. “Salário de 4.800 euros não permite padrões de vida muito elevados em Lisboa”

Agora atentem ao homem a dizer uma coisa e a fazer o seu contrário.

O que é que falhou na ligação com o Movimento Partido da Terra?
Não quero revelar publicamente as causas de uma separação. Sou advogado e sempre aconselhei os meus clientes que se divorciavam. Concluí que, por factos que não quero revelar publicamente a não ser que seja obrigado, não é possível realizar no MPT o projecto político que o país precisa para resolver os problemas nacionais.

Não é uma divergência ideológica.
É metodológica. Um partido deve estar ao serviço do povo e do interesse nacional e não dos seus dirigentes.

Achava que deveria mandar tendo em conta o seu peso eleitoral?
O mandar era mandarem todos. Pôr o partido ao serviço do povo português e dos seus militantes. A comissão política do MPT são cinco pessoas, todas aqui de Lisboa. Não há um dirigente do Porto, do Algarve ou da Madeira. São todos aqui de Lisboa, à volta da Assembleia Municipal de Lisboa.

Era isso que teria de mudar?
Claro. O partido tinha que ser nacional. Tinha que ser aberto aos militantes de todo o país e às necessidades de mudança política em Portugal e não um partido fechado para cinco pessoas.

Ou seja, aconselha a não falar das razões do divórcio e logo a seguir diz quais foram. Acho que o termo adequado para isto é burgesso.

Passos Coelho diz que não é obrigação do Estado garantir emprego público

Estou ansioso por acabar com o actual emprego dele. A sério que estou. E olhem que até pensei que ele merecia uma hipótese de mostrar que não era a mediocridade que se confirmou.

Quanto ao mais, desde que o Tremoços de Lima tenha dinheiros do QREN para subsidiar empregos pretensamente “privados”, vivemos no melhor dos “liberalismos”.

Quem’dera ser só beberetes, recepções e jantaradas com o bessa a descarrilar.

(agora imaginem que era um trabalho mesmo daqueles a doer, todos os dias…)

Está a precisar de uma promoção europeia, ora lá se está…

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Expresso, 23 de Agosto de 2014

 

É de espantar tamanha ingenuidade em quem chegou a PM no nosso país, para mais ao colo de um Relvas que, por sua vez, andou ao colo de tanta outra gente que, ao que parece, só agora se percebe que…

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Visão, 21 de Agosto de 2014

Isto não é ser sério, é ser hipócrita e querer fazer-nos passar por parvos.

Ser sério, como em tempos ouvi a alguém, é conhecer o que há de mal e não recear falar, pois isso é essencial para que o país mude a sério.

Daqueles que confundem candidatos desempregados a professores contratados, sem dar aulas, na lista de espera dos centros de emprego com os professores em exercício nas escolas, a tempo inteiro e generalizam a partir daí.

E que fazem essa confusão de forma voluntária.

O Alexandre Homem Cristo, assessor partidário quando não se afirma investigador, é um deles e não tenho problemas em dizer-lho sem rodeios.

Esta crónica é uma lástima.

Mas é uma lástima com intenções claras, talvez as mesmas que o façam dizer coisas a visitas estrangeiras que não correspondem minimamente aos factos sobre a “liberdade de escolha” em Portugal.

(sim, eu ainda me lembro do que ouvi dizer a uma investigadora americana sobre o que lhe terão dito durante uma certa viagem do Algarve para Lisboa)

Como ando cansado de véus, cortesias e etiquetas, em especial com malta que não usa de meios limpos parta argumentar, gostaria de deixar aqui bem claro que o Alexandre Homem Cristo, se acredita no que escreveu, é tudo menos “investigador”.

Porque ele sabe que estes professores só muito residualmente estão a dar aulas. Não relativizo os erros, mas também não os hiperbolizo. São, talvez, o resultado de uma formação bolonhesa, pouco rigorosa, é certo, mas da responsabilidade dos desgovernantes sucessivos, quantos deles da área política e da afeição política de AHC.

Ele é apenas mais um “coiso” a falar de Educação em nome de uma agenda que passa por estabelecer laços entre o poder político-partidário com capacidade para legislar em interesse próprio, grupos privados com capacidade financeira para financiar “investigações” truncadas e interesses empresariais no sector que só ganham com o amesquinhamento da escola pública e dos seus profissionais.

E digo isto de forma clara e aberta, porque conhecer alguém pessoalmente não me impede – nunca impediu – de lhe dizer o que penso, quando mete as duas patorras na poça de lama.

Perante a declaração que ele faz que “Portugal tem maus professores. E não é por acaso: é fácil tornar-se professor” eu diria que Portugal tem péssimos investigadores armados em articulistas. E não é por acaso, basta terem as conexões e cunhas certas para conseguirem “investigar”, assessorar e depois opinar.

E AHC sabe que eu sei que ele sabe que eu sei.

 

Fica a crónica inteira que o demonstra e a certeza que ele ainda um daqueles Nokia heróicos de há uma década…

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Expresso, 2 de Agosto de 2014

Por vezes, um tipo que parece idiota com carreira na base dos apelidos é apenas isso mesmo.

Ou pior.

Porque tentar encobrir práticas do foro criminal com excessos de consumo que foram promovidos e alimentados por aqueles que desenvolveram essas mesmas práticas criminais pode se rmais do que idiotice.

Se não… vejamos…

Quem promoveu a concessão desregrada de crédito ao consumo, por forma a captar o dinheiro aos pequenos consumidores para alimentar os vícios dos grandes senhores empreendedores de sucesso?

Vamos ser claros… nem MAF acredita no que escreve, mas ele precisa de escrever isto. Não é muito difícil entender porquê…

E destila ódio.

O jorna sabe tudo sobre os profes… Ah, valente! Bastou-lhe dar umas aulas nuns polis e ficou logo com a sapiência toda.

Será que sente que estará quase a ter, de novo, as velhas amizades no MEC?

Porque tanta bílis e burrice (usa os dados do PISA 2012, sem contextualizar a evolução, para justificar a acção da sua amada ex-ministra MLR, quando o acesso aos dados oficiais eram sempre em primeira mão) não se exibem sem se sentir respaldo.

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