(A)Normalidade


 

Encolho a viatura – porque vem ali um ti-nó-ni com a legítima esposa do presidente atrasado atrasada para não estar atrasada.

Já não há cunhas?

 

Ou isso conta apenas quando se é aluno e cura-se quando se passa a professor?

Resta saber se o exemplo é real ou apenas colhido em alguns dos assessores do desgoverno para certas matérias.

“Não faz sentido que um professor dê 20 erros ortográficos numa frase”, diz Crato

 

o actual está por um fio importado. Iavé, O Grande – talvez maior – irá treinar Os Divinos!

ora, oremos!

 

Dilma Rousseff promete fazer já o impossível e deixar os milagres para depois

(e ao que parece ainda está por saber quanto recebeu o Jacinto Leite Capelo Rego)

Manuel Fernando Espírito Santo, antigo chairman da Rioforte, admitiu ter sido um dos cinco ramos da família Espírito Santo, em representação do clã Moniz Galvão, a receber uma comissão de um milhão de euros no negócio dos submarinos comprados pelo Estado português a um consórcio alemão. “Tivemos uma retribuição especial”, apelida o ex-administrador não executivo do BES.

É que eu estava mesmo convencido que só os psiquiatras podiam fazer tais diagnósticos e passar receitas. Afinal, são os educadores e professores…

(a menos que existam especialistas e profissionais de “saúde mental” que não façam o seu trabalho e receitem qualquer coisa que lhes peçam sem avaliarem devidamente a criança ou adolescente…)

Tenho de receitar-me qualquer coisa para não mandar estes tipos para um qualquer sítio esconso.

Álvaro Carvalho critica a existência de “crianças e adolescentes medicadas com metanfetaminas para supostas hiperatividades”, obtidas em “diagnósticos rápidos feitos por educadores, professores e pais” – quando “é natural que as crianças se mostrem instáveis em ambiente onde não se sentem bem” – contribuindo, muito provavelmente, para o significativo aumento de consumo do metilfenidato.

Sobre esta matéria, o relatório deixa no ar a questão: “será que esta fúria farmacoterapêutica está isenta de consequências no funcionamento mental futuro de quem é alvo passivo de decisões tão pouco prudentes?”.

Álvaro Carvalho considera que estas crianças e adolescentes têm um risco acrescido de desenvolver défices cognitivos ou doenças que possam aumentar a morbilidade e a mortalidade.

Câmara de Cascais vai averiguar licenciamento ilegal de obras em casas de ministros

(…)

A realização de obras nas residências de Maria Luís Albuquerque, na Parede, e de António Pires de Lima, no Estoril, foi realizada de forma ilegal.

Em duas vistorias realizadas às residências dos agora ministros (os técnicos foram a casa de Pires de Lima em Abril de 2013 e de Maria Luís Albuquerque em Junho de 2013), foram detectadas irregularidades nas obras de ampliação dos terrenos. As falhas foram corrigidas, mas não houve nenhuma vistoria para o confirmar que as obras estavam a ser realizadas conforme a lei.

Para além disso, os despachos camarários em que é dito que as alterações pedidas pelos técnicos foram realizadas nas casas dos dois ministros não foram assinados por todos os técnicos que realizaram as vistorias. Só surgem as assinaturas de duas técnicas, faltando o terceiro – o que é ilegal, como apurou a SÁBADO.

O despacho foi assinado a 10 de Setembro de 2013, menos de três semanas antes das eleições autárquicas que elegeram Carlos Carreiras (que já era presidente da câmara depois da saída de António Capucho, como prevê a lei).

 

continuo a deliciar-me com aquela coisa dos pré-avisos,

– aquilo que é antes de o ser;
– aqueloutro que só será depois de o ser;
– uma coisa para pré-entendidos, pré-adiantados e pré-democratas; ante-coisos, portanto.

Alguns directores do Novo Banco foram constituídos arguidos após buscas policiais

… com a continuação da inquirição de altos quadros da administração pública, parte deles sóci@s de governantes e ex-governantes em sociedades activas e outras pretensamente inactivas, no Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa.

Parece um dia como outro qualquer.

E, pelo menos a médio prazo, assim será, pois tudo continuará como antes, mais este ou aquele “ajustamento” na legislação, até porque quem é sócio deste agora ainda será daquele, mais tarde e todos se encontrarão no casamento dos filhos de uns terceiros, segundos ou quartos ou então a dar umas golfadas num green.

Até porque, pelo que se vai sabendo, foram atempadamente avisados de que algo estaria a acontecer e até chamaram o SIS para lhes limpar a casa.

Resolução do Conselho de Ministros n.º 61/2014 – Diário da República n.º 212/2014, Série I de 2014-11-03, da Presidência do Conselho de Ministros
Constitui uma Comissão de Acompanhamento que visa acompanhar o procedimento de apuramento dos factos constitutivos do direito à compensação financeira dos docentes cuja colocação foi anulada no âmbito da bolsa de contratação de escola no ano letivo de 2014-2015.

… que metade dos professores colocados a semana passada já se foram embora para outras paragens.

Este modelo de colocações, que nunca é por demais explicar que funciona assim à parva por ser descentralizado e permitir que uma pessoa seja colocada dezenas de vezes ou em dias e semanas seguidas e (em nome da liberdade de escolha, hélas!) ir escolhendo as hipóteses menos malignas, é um portento da estupidez de que não se pode responsabilizar apenas um director-geral, as pobres das maquinetas ou o algoritmo que não nasce de geração espontânea.

Este modelo está profundamente errado, mas aproveitar isso para avançar para uma ainda maior desregulação das colocações dos professores contratados (e mais tarde… as próprias entradas nos quadros?) é apenas aprofundar o buraco em que nos enfiaram.

Eu sei que o spin metido nisto até parece funcionar junto dos pobres de espírito e dos convertidos ao disparate, mas é muito importante sublinhar que os sacrificados maiores são os alunos, mesmo se o tempo está bom para um horário cheio de furos à segunda metade dos anos 70 e para um ajustamento maior dos namoros da estação.

Mas, claro… para a semana está tudo resolvido.

Recolha do Livresco:

Esta é a verdadeira faceta da parvoíce que dá pelo nome de Bolsa de Contratação de Escola e que assim é por causa de mecanismos de concurso que só podem ter sido pensados por: a) idiotas; b) gente com o rabo há muito nos gabinetes; c) pessoal que quer estoirar com isto; d) todas as hipóteses anteriores.

Quatro dias e sete escolas: a história de um pesadelo com um final feliz

 

Beja: alunos ainda em casa

Quando se pensava que a plataforma do MEC já não poderia ser mais criativa, eis que surge uma alternativa à colocação de um professor em múltiplas escolas e à colocação de vários professores numa vaga… agora é a colocação do mesmo professor em 5 vagas na mesma escola. Se repararem tem 5 momentos diferentes de aceitação, pelo que se depreende que são cinco horários diferentes.

Confesso que ainda estou a esfregar os olhos desde que encontrei isto no Faceprof.

Multi

O mal está feito… agora, é divertida a forma encontrada para encontrar a solução, ou não. Acho mais que anda tudo no “ou não”. Com razão ou sem ela.

Compensar alunos sim, mas sem mais aulas por semana e fora das pausas lectivas

Por uns motivos ou por outros, docentes e especialistas nas áreas da Psicologia e da Educação consideram que não há maneira de resolver de forma completamente adequada os problemas provocados pelo atraso na colocação dos professores. Falam em soluções “menos más” e em “contenção de danos” e rejeitam uma overdose de aulas extra.

Claro que há soluções… o que neste momento não existe é boa vontade, embora exista muita prepotência a aparecer por aí.

Ou talvez não. Sabe-se lá.

Agora… o cenário só poderia acontecer em uma de duas situações:

  • Demissão de Nuno Crato e sucessão “interna” para os meses que faltam de mandato.
  • Ser convidado por António Costa daqui a um ano.

Para a ANP, a denúncia de plágio trava ascensão de Grancho a ministro da Educação

A sucessora de João Grancho na presidência da Associação Nacional de Professores diz não ter dúvidas de que “o ataque pessoal” parte “de alguém” ou de “um sector” que viu no secretário de Estado “uma ameaça”.

Seja como for, isto revela que existe um claro clima de fim de festa e de contagem de espingardas para uma eventual sucessão a curto prazo.

O curioso é que parecem existir pessoas mesmo muito interessadas a chegar ao topo do entulho.

Uma colega colocada na vaga acabada de ocupar uns dias antes por outro colega.

Dizem as inteligências que c’est pas possible.

Mas que las hay, las hay

Wunderbar

 

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