Sábado, 2 de Junho, 2012


The Walkmen, Heaven

… anda em austeridade de golos.

Caro Paulo:

Envio, em anexo, cópia de ata de reunião na DREC de 8 Escolas e Agrupamentos de Leiria com a Diretora Regional de Educação do Centro. Nesta reunião, como poderá ver, há UNANIMIDADE de todos os representantes das Escolas de Leiria em NÃO AGREGAR (foi posição UNÂNIME de TODAS as Escolas/Agrupamentos, nomeadamente as Direções, Conselhos Pedagógicos e Conselhos Gerais), podendo ainda dizer que TODAS as Associações de Pais e EE do concelho de Leiria, do Conselho Municipal de Educação, do Presidente da Câmara e TODOS os Vereadores e de TODOS os deputados municipais, independentemente dos seus partidos (as três últimas também por unanimidade, como em todos os casos) foram contra as agregações.

Em Leiria só agregaram Santa Catarina da Serra e Caranguejeira, que pediram especificamente para não agregar uma com a outra, por rivalidades antigas das terras (…)

Seguen-se as (treze) assinaturas…

Do pouco que se conhece sobre a proposta de (novo) Estatuto do Aluno e agora da Ética Escolar…

E ainda só se conhecem os contornos gerais para efeitos mediáticos…

  • Atenta Inquietude:

QUE SE MULTEM OS PAIS “MAUS” DOS MIÚDOS “MAUS”

  • Mas porquê?

Castigos?!

  • Platonismo Político:

Doa a quem doer, alguém tem de ser responsável.

  • Precários Inflexíveis:

Opinião: Os Direitos das Crianças

  • Trasgo:

Forte Censura Social

Felgueiras diz alguns dirigentes do PS “devem sentir-se profundamente envergonhados”

Ruas rejeita que acordo com Governo seja favor político a Relvas

Há gente muito mal intencionada… Alguma vez seriam capazes de uma coisa dessas…

Agora a reler, pareço o outro com o “não, não, não”… (e não, não sou professor no Montijo, como se escreve lá… já fui, há mais de 15 anos…)

– A sua prática em sala de aula mudou por os seus alunos irem este ano a exame? Se sim, em quê?

Não.
– Está  a preparar os alunos de modo diferente em relação ao que fazia com vista às provas de aferição?
Não. A única diferença é no timing, pois este ano tive mais aulas semanais e o exame é depois do final do ano lectivo, enquanto as provas de aferição eram nas primeiras semanas de Maio.
– Os seus alunos estão preocupados com a ideia de fazerem exames?
Não. Quer porque não partilham do trauma de muitos adultos que falam sobre o assunto, quer porque o meu trabalho e dos meus colegas (em especial de Matemática) passa por lhes explicar o contexto e características dos exames. Posso sentir é alguma ansiedade positiva, em virtude de quererem ter um bom desempenho.
– O facto de os exames contarem para a nota final poderá contribuir para mais reprovações?
Este ano isso não vai acontecer, pois o peso relativo do exame é apenas de 25%. A partir do próximo ano é possível que eleve ligeiramente a taxa de reprovações, mas penso que isso dependerá muito das características do exame. Se for similar à das provas de aferição, com base nos resultados dos últimos anos (fazendo uma equiparação entre as classificações de A a E com a escala de 5 para 1), não me parece que o acréscimo ultrapasse poucos pontos percentuais.
– Acha importante existirem exames no 6.º ano?

Considero que a nível simbólico é importante que os alunos sejam confrontados com provas que os levem a concentrar-se mais nas aprendizagens que efectivamente realizam e a encarar alguns momentos de pressão como ritos de passagem e não apenas na escola como um imenso recreio.

A sério, sério, sério?

A marcação obrigatória de falta injustificada quando o aluno é expulso da sala de aula é outra novidade.

Prontossss… eu já fazia… sou tipo zandinga

Mas eu explico devagarinho… o professor que manda sair da sala um aluno por motivos disciplinares marca falta e deve fazer participação disciplinar.

Essa falta é, por definição, injustificável.

Se, depois, por conveniência, alguém a justifica ou deixa justificar (caindo a participação no cento dos papéis a triturar, por engano), já não é responsabilidade do tanso do primeiro professor, a menos que seja o DT. Mas nesse caso estaria a desautorizar-se a si mesmo. Acontece, não é assim tipo dôdô, mas continua a estranhar-se quando acontece.

O João Dias da Silva está em grande forma:

Pode-se faltar e ter sucesso e faltar e não ter sucesso.

Poizé!

La Palisse!

… as eleições para o SPGL estão a dar confusão, com acusações de chapelada e diversos mimos do género. As organizações são assim… os poderes gostam de se perpetuar e os que o querem ocupar usam de todos os meios para ocupar a função, mas não mudar a natureza.

Assisto a trocas de mails, regozijos e acusações no FB, o costume…

Há sete horas, os resultados eram estes, de acordo com a lista A:

Mesas todas apuradas.
MAG e Direção Central: A 668 / B 473 / 45 brancos / 15 nulos
( Contagem relativa aos votos directos em urna. Falta apurar todos os condicionais entrados em mesa )

Entretanto, os protestos já começaram a circular…

E querem que acreditemos que sabem (con)viver em democracia? E refiro-me a todos… não apenas a uns ou a outros… porque, em estando lá, seriam leopardos como os outros… por muita estima que me mereçam os esforços das listas C e D…

… ao ouvirem falar de espiões para meros bisbilhoteiros com dinheiros do Estado.

E são espiões de ficção.

(c) Olinda Gil

Expresso, 2 de Junho de 2012