Estou Que Nem Me Posso….


… dar destino a cerca de 15 anos de jornais e revistas  (no fundo, a maior parte dos anos 80 e 90) que estavam tão bem arrumados (ok, estou a exagerar, era mais empilhados, mas…), longe do pouco espaço que vos resta para mais traquitana?

Já sei… há quem aponte logo o ecoponto, mas essa não é uma opção válida.

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Garanto-vos… a imagem acima é muito benigna em relação à real…

E a banda desenhada já está 90% a salvo…

… de 49% ou 89% padece de uma virtuosa qualidade de hiper-objectividade que nunca atingirei.

Ou isso, ou gosta de gozar com as pessoas, em particular com duas e o seu trabalho, um@ colega professor@ e um@ alun@.

Mas aconteceu por aí e mais vezes do que seria recomendável, em especial na prova de Português que é aquela que conheço melhor e de que fui classificador, pelo que conheço os critérios.

Esclareço desde já: não se passou com qualquer aluno meu, pelo que não estou a vociferar em causa própria.

E esclareço ainda que o ano passado me calei acerca dos disparates das provas de 4º ano porque a minha petiza andou por lá e para o ano espero estar calado sobre as de 6º.

Estou, portanto, a aproveitar uma “janela de oportunidade” para “ganhar amigos”, uma especialidade minha.

Não quebro qualquer sigilo porque as pautas são públicas por todo o país e lá estão certas enormidades classificativas que demonstram até que ponto há gente do “melhor” por aí.

A única coisa que posso dizer a encarregados de educação de alunos com tal tipo de classificação é que não façam como eu, que nem quis ver as provas da petiza, muito menos a de Português que me cheirou intensamente a esturro. Peçam para ver qualquer prova com 49% e recorram se acharem por bem, porque, muito sinceramente, não têm nada a perder e há gente que só tem aquilo que merece e ainda deveria levar com mais.

E, quiçá, até fazem destas coisas por serem contra os exames. E por “estas coisas” entendam-se desnecessárias crueldades, pequenos sadismos de gente obviamente frustrada.

Mas os outros não têm culpa.

E a culpa não é dos “exames”.

É de quem os transforma em actos de uma estranha forma de vingança por procuração.

«Temos que pensar no que realmente é importante para o futebol português. Na gíria popular, porque sabemos que o futebol português está bipolarizado, isto funciona como o ânus onde temos duas nádegas que se enfrentam uma à outra dizendo “estou aqui e sou melhor do que tu”. Entre algo fisiológico como o ânus, ou sai vento mal cheiroso ou trampa. E é disto que o futebol português está cheio por dentro e por fora: trampa. O candidato que vamos apoiar tem que ter rigor e transparência mas também um autoclismo muito grande para limpar um futebol que está conspurcado», atirou.

Bruno de Carvalho foi cáustico quando questionado sobre o candidato à presidência da Liga que vai merecer o apoio do Sporting.

«Quem tiver o autoclismo maior será aquele que o Sporting apoiará. Este novo Sporting ainda não tem um autoclismo suficiente para fazer esse trabalho. Não vamos longe com este conjunto de cata-ventos a que o futebol está entregue», vincou.

Passos fala ao País no Domingo

Conselho de Ministros convocado para as 18h de Domingo. Após essa reunião Passos Coelho comunicará ao País a decisão sobre o pós-troika.

Comentário:

Presidente da Assembleia propôs mecenato para pagar comemorações do 25 de Abril

Proposta gerou mal-estar entre os deputados, que consideram ser incompatível com um órgão de soberania. Patrocínio visa ornamentação de chaimites com cravos criados por Joana Vasconcelos.

Eu sei que a senhora é a segunda figura do Estado e que se lhe deve respeito por isso, mas…

Sei que as outras ao redor também não estão em muito melhores condições, mas…

… estou a inconseguir digerir o simbolismo de se colocar uma data destas à venda…

Qualquer dia em vez de se propôr o mecenato basta um mentecapto.

… do que ser autor do raio do livrinho. É ridículo, mas optei por encomendar dois para ver se lhe ponho as mãos e os olhos em cima…

… sempre inconsegue!

… @ protagonista.

Portas reuniu-se com equipa de Woody Allen para negociar filme em Lisboa

OCDE Portugal aconselhado a recompensar e motivar funcionários públicos

… e deixa-me in the mood para chatear a JP Sócrates e a uma unha anémica de usar o vernáculo mais acutilante do meu léxico.

Na escola aqui da petiza os senhores da dita cuja empresa decidiram apresentar um projecto designado “Ensaio de Boas Práticas”.

Enviaram um pedido, com a colaboração do agrupamento, para fazerem testes nos Magalhães da miudagem, que coiso e tal, depois deixavam-nos usar outros equipamentos, que não estragavam nada, que não recolhiam dados e mais não sei o quê.

Estúpido que sou, não acedi ao meu instinto de os ir mandar catar macacos para o Botswana. E assinei a porcaria da autorização.

O resultado foi a petiza chegar a casa com o computador neste estado, em loop que só não é infinito porque… o pai até se desenrasca…

Obrigado, pázinhos! Provaram que sou mesmo muito estúpido em acreditar que não fariam porcaria.

Eduquês musculado?

Os ministros da Defesa e da Educação assinam hoje um protocolo para promover a divulgação de matérias relacionadas com segurança e defesa nacional no ensino básico e secundário e a participação das escolas em iniciativas nesta área.

O acordo vai ser assinado pelos ministros José Pedro Aguiar-Branco e Nuno Crato durante a cerimónia de abertura do ano letivo do Instituto da Defesa Nacional.

Entre os objetivos do protocolo estão a promoção “dos valores e das matérias da segurança e da defesa nacional no ensino básico e secundário” através da “educação para a cidadania” e o apoio à “divulgação de oferta formativa, no quadro da formação contínua de professores para docentes do ensino básico e do ensino secundário sobre a defesa e a ação das Forças Armadas enquanto instituição da democracia portuguesa”.

Mas se as Forças Armadas não têm dinheiro para mandar passear um blindado… estão à espera de milícias comunitárias, é isso?

… e o seu papel na validação das políticas educacionais do engenheiro foi uma das constantes mais constantes da sua acção presidencial de promulgação.

Incluindo aquelas em que os professores passaram a trabalhar mais horas e em mais funções em troca de uma sucessiva degradação das suas condições laborais. Aquelas em que a sua dignidade profissional foi sendo torpedeada diariamente, anos a fio, enquanto o senhor Presidente defendia, em público e nos bastidores, quem mais nos aviltou nos últimos anos, aceitando fazer inaugurações em acções de propaganda política do governo de então, em alguns casos de obras que sabemos como foram conduzidas pela Parque Escolar, esse interessante recurso para agilizar processos.

Ouvi-lo (ou lê-lo) em passagens como a seguinte provocam-me pensamentos que não devo explicitar na sua extensão mais extensiva porque seria possível alguma falta de civilidade, a qual sei dever à sua pessoa enquanto ser humano e em virtude das funções que desempenha.

Por sua vez, o papel dos professores tem de ser valorizado e dignificado. O reconhecimento da ação fulcral dos professores não assenta apenas em fatores materiais. Pressupõe, isso sim, a valorização da escola, em articulação com as famílias e as autarquias, como agente privilegiado de construção do futuro. A escola deve ser vista como um espaço de exigência e de oportunidades. Se ambicionamos um futuro melhor, temos de ambicionar ser melhores no futuro.

Para alcançarmos esse objetivo, insisto, o papel dos professores deve ser reconhecido e apoiado. Neste dia 5 de outubro, aniversário de uma República que se distinguiu pela sua matriz pedagógica, quero expressar o meu público reconhecimento aos professores que se dedicam e empenham na sua atividade de construtores do futuro. A todos eles, muito obrigado. Em nome do Portugal de hoje, mas também em nome do Portugal de amanhã.

Vai-me desculpar que, por isso mesmo, passe sem especial interesse sobre as suas múltiplas referências à necessidade de dignificar o que faço, quando durante anos, por omissão ou assinatura explícita, permitiu que me ofendessem do ponto de vista profissional, de modo simbólico ou material.

Tenho 47 anos, ganharei neste ano lectivo menos do que quando entrei para a carreira (e posso esticar a coisa até ao ano da profissionalização, ali por 2000) e trabalho mais horas, ou minutos como agora se mede (de forma tão digna) o meu trabalho.

Há muito que faço mais com menos. Posso documentar, se isso for necessário.

Agradeço, portanto, que se tenha lembrado de mim – tão tarde! – por palavras, que se juntam às do actual MEC – exerço a profissão mai’linda do mundo – e do ministro Gaspar – pertenço ao melhor povo do mundo – mas, se me permite, agradeço apenas formalmente, nas palavras, que não nos pensamentos e em actos.

Assim como, há que dizê-lo com frontalidade e sem receios, o senhor Presidente apenas tem valorizado os professores em palavras, de quando em vez, mas não em actos. Quanto aos pensamentos, a cada um os seus. Os meus, neste exacto momento, não são da melhor estirpe…

CGD financiou indevidamente um director acusado de vigilância ilícita

O director do Gabinete de Prevenção e Segurança (GPS) da CGD, Nuno Bento, recebeu, em 2011, um financiamento do banco de 800 mil euros, quando o Acordo de Empresa estabelece o limite máximo de 210.409,8 euros, sendo que metade do crédito dado foi a custo zero (sem spread).
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Penso que seja este o senhor que eu invejo. Parece que é responsável por evitar que o banco seja roubado. Estou mais descansado.

… para daqui a poucas semanas, talvez meses, que irão – por fim! – fazer as médias das coisas, dos custos e comparações e coiso e tal em tudo o que diz respeito à Educação.

Estou ansioso, até por saber que as pessoas que estarão a fazer alguns dificilmente falharão as conclusões desejadas (um pouco na linha do sociologismo capuchês das NO). E estou ansioso até porque espero que por “estudos” se entenda algo mais do que um conjunto de somas e divisões, quase tudo com a ajuda da máquina de calcular ou das fórmulas do Excel.

De qualquer maneira, e como já tive acesso a um executive summary de um dos mais aprofundados estudos em finalização, posso desde já adiantar que uma das conclusões é que os alunos custam, em média, um frango assado por semana. Sendo que no ensino público custam frango e meio (sendo os professores algo obesos e pouco atraentes) e no ensino privado apenas meio frango (sendo os professores esbeltos e bem apessoados).

Acho mesmo que em outros blogues já se apresentou a justificação conceptual do estudo, nomeadamente da unidade de medida. Até porque se fosse em ovas de beluga os resultados poderiam ser inversos.

Tinha um braço à minha volta e apertava-me contra ele, enquanto os dedos da outra mão me passavam gentilmente pelo rosto, examinando-me numa exploração delicada. O polegar dele roçou-me o lábio inferior e a respiração dele parou por um momento. Olhava-me diretamente nos olhos e eu fixei aquele olhar ansioso, ardente, por um segundo, ou talvez tivesse sido para sempre… mas a minha atenção acabou por ser desviada para aquela boca maravilhosa. E pela primeira vez em vinte e um anos, eu quis ser beijada. Quis sentir a boca dele na minha.

E. L. James, As Cinquenta Sombras de Grey, p. 57.

Esta semana iremos visitar a obra que a Bridget Jones teria escrito se fosse uma pessoa real e, ao fim de 15 anos, tivesse percebido o tédio que era ter casado com o Darcy.

Consta que é um sucesso editorial de soft-porn doméstico. Discordo. É uma excelente paródia a um soft-porn doméstico.

Tamanho do pénis influencia a economia

Um economista finlandês decidiu analisar a correlação entre o tamanho do pénis e o crescimento económico, e uma das conclusões do estudo é que quanto maior o tamanho do órgão sexual masculino menor o crescimento económico.

E o estudo, sendo finlandês, certamente que é supé-qualidade!

Agora, sejai sinceros… não preferem o outro subdesenvolvimento, o da economia? Pobrezinho(a)s, mas alegrinho(a)s!

Mais detalhes aqui.

O problema é que os indianos se reproduzem que se fartam… curtinho, mas agitadinho!

Não me digam, em cima disto, que a chuva molha se não nos protegermos e que o vento é uma deslocação de ar entre dois pontos diferentes…

Alunos do 9.º e do secundário com dificuldades no uso da língua materna nos exames

É passarem a fazer os exames na língua paterna.

Miguel Relvas ilibado pela ERC

O documento final só será votado quarta-feira, pelo conselho regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação social. Mas, na versão provisória, não se dá como provada a alegada pressão do ministro Adjunto ao jornal “Público”.

Albino Almeida ao DN:

O que foi apresentado é o início da marca deste Governo na Educação. E vai ao encontro do que tinha sido anunciado e do que Nuno Crato defendia até antes de ser ministro, nomeadamente o fim da dispersão curricular e a posta no conhecimento. É uma mudança de paradigma.

Já pode desbloquear-se a tranche?

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