Domingo, 7 de Fevereiro, 2010


Woody Allen, Whatever Works

De volta a NY, sem a Scarlett mas com a Evan Rachel Wood, menos opulenta mas bela na mesma… Talvez assim recomece a sorrir com gosto já que a passagem pela Europa (apesar do Match Point) foi fraquinha.

The Emotional Epidemiology of H1N1 Influenza Vaccination

Doente em estado vegetativo comunica

É o que se pode depreender da conjugação desta notícia e do estudo original em causa.

Verdade se diga que também já foi pensada a sua ida para uma qualquer Entidade Reguladora.

Comissão Europeia pode enviar inspectores para países que não forneçam dados financeiros confiáveis

O que vale é que ele está só a pensar na Argentina e naquelas paragens sul-americanas.

Quino

O que vale é que isto só acontece naqueles países lá do Leste e tal:

Rethinking the Determinants of State Corruption: Political Competition and the Post-Communist State

Political competition has become the key explanation for state corruption: the misuse of public office for private gain by political actors and state officials. While earlier analyses of state corruption focused on its cultural and developmental determinants, more recent public choice perspectives have argued that the differences in political or economic competition are responsible for the variation in the levels of state corruption across countries.
Despite some caveats, the general consensus favors competition as a constraint on corruption. The inverse correlation between political competition and corruption is well-established by now.

Ainda bem que isto só acontece lá longe, pelas areias do deserto.

Sudan between genuine democracy and the cleptocracy of the ruling group

By Arman Muhammed Ahmad

April 6, 2008 — Cleptocracy and democracy are two opposites which will never meet. While democracy is defined as rule by the people, cleptocracy means rule by thieves. The cleptocratic elite are politicians and senior officials in the state who misappropriate public money. Some of them give lip service to democracy, but they don’t really believe in it. From a cleptocratic point of view, the people are the servants of the government; however, in a true democracy, the government must be the servant of the people. Public wealth in a true democracy is not restricted to certain elites or group; it is shared equitably among all citizens. Every citizen thereby has his or her stake in the national wealth. Further, in a genuine democracy, the citizen is the real governor in the sense that he appoints the rulers. The basic duty of the rulers is to serve the interests of the citizens, because the citizens appoint them, hold them accountable and can terminate their services through the informed and enlightened use of the ballot.

Reciprocity and statehood in Africa: from clientelism to cleptocracy

There is considerable quarrel as to what extent the shape and malfunctioning of contemporary African states can be attributed to the colonial experience or whether the precolonial heritage must be taken into account. Generally, the correct answer is that both, precolonial forms of political organization and the imposition of the colonial state, characterize the African situation. Yet, it is possible to distinguish more specifically between the two formative influences and to gauge their particular importance. Empirically, the result of the colonial encounter was, on the one hand, a subversion of traditional concepts of legitimacy and, on the other hand, still is the fact that the development of market economies and liberal democracies remains unlikely. Theoretically, I propose to use the notion of reciprocity to describe and analyze three historical forms of power relations, namely, clientelism, colonialism and cleptocracy. By reconstructing the historicity and malleability of the concept, I try to show its usefulness and adequacy to outline basic features of societal organization.

Em seu tempo, fez escola entre nós (através de Joel Serrão e Miriam Halpern Pereira, mas também Sandro Sideri) a teoria de Portugal ser um estado colonial mas dependente e gerador de outras dependências, em virtude do seu papel de plataforma para a redistribuição do seu comércio ultramarino e respectivos lucros, em especial para Inglaterra desde o século XVIII.

Advogado de Armando Vara não aceita divulgação de conversas privadas

Serei só eu a achar que os operacionais estão a tentar livrar-se, enquanto no topo o clima vai aquecendo?

Paulo Penedos autoriza divulgação das escutas

Paulo Penedos divulgou, ao princípio da tarde de hoje, uma declaração, através do seu advogado, Ricardo Sá Fernandes, anunciando que autoriza a divulgação integral das escutas a telefonemas de que foi alvo no âmbito do processo da Face Oculta.

A mim quer-me parecer que alguém quer ligar a ventoínha.

Até agora as análise dos processo Face Oculta têm-se centrado, em termos de protagonistas em: políticos envolvidos, homens de mão colocados em empresas com maior ou menor dependência do Estado, tribunais e juízes, jornalistas a afastar e órgãos de comunicação a controlar.

Há algo que tem faltado, não sei se por algum incómodo, que é o de quem, para além de alguns dos senhores do momento, ficaria a ganhar com as artimanhas em causa ou que, de algum modo, aparece como prestável para ir tomar o lugar de outrem, algures.

Há o caso evidente de alguém que, estando a dirigir uma órgão de comunicação social privado, surge nas conversas como a opção certa para ser colocado em outro órgão de informação privado, até de um outro grupo empresarial, numa estratégia de controle da sua linha editorial.

Refiro-me, para não estarmos com rodeios, a Paulo Baldaia, director da TSF e colunista do JN, para além de presença relativamente habitual como opinador alinhado com o PS de Sócrates e o Governo. O que não é pecado nenhum. Mas é coincidência.

De Paulo Baldaia, perante aquilo que dele quiseram fazer aqueles que o acharam moeda boa para a TVI, esperar-se-ia uma qualquer declaração ou esclarecimento. Pelo menos que se dispusesse a dizer que de nada sabia e que tudo foi feito sem o seu conhecimento. Esperar-se-ia uma demarcação em relação aos que usaram o seu nome de forma indevida. Para que todos possamos sentir que, simpatias políticas à parte, é alguém que não pode ser encarado como flexível perante alguns interesses. Afinal – e sublinho que não tenho ou tive qualquer ligação, boa, má ou morna, com ele – Paulo Baldaia tem uma história profissional respeitável. Algo de que os penedos juniores e ruis pedros não se podem gabar, para além de serem filhos ou amigos de.

Ainda está a tempo.

ESTOU PALERMA DE CONTENTE

Estou palerma de contente em saber que a investigação do Freeeport não detectou contas bancárias suspeitas em nome de um dos mais badalados argui…, perdão, suspeitos.”

Li a notícia num jornal e fiquei mesmo palerma! É, no entanto, uma notícia que sossega os espíritos mais crédulos, e lhes injecta paz interior.

Por outro lado fiquei um bocado triste.

Porque por este caminho vamos ter mais um “roubo” sem que haja “ladrão”.

O que li no jornal é categórico: “ Não foram encontradas contas em nome de … (não me lembro apenas do nome)”.

Mas …

E o dinheiro ( com as cores da grande Inglaterra),  evaporou?

Ao menos digam que sumiço lhe deram. Se alguém fez dele acendalhas… Se vinha numa mala que foi roubada no aeroporto… Se estava num grande envelope que esvoaçou e caiu no Atlântico.

Dêem uma explicaçãozinha, com alguma lógica, vá!

Não me venham com a esfarrapada desculpa dos offshores!  Isso são nuvens que pairam no ar, e nem chuva têm pra dar.

Factos! É preciso descortinar o ninho dos factos.

Que os “pássaros” andam aí…

Cunha Ribeiro

Tenho lido e ouvido muita gente a fazer algo muito, muito hipócrita que é dizer que detestam, detestam, detestam, mas detestam muito, a forma como as escutas foram publicadas pelo Sol (ao início da madrugada, no Eixo do Mal, Daniel Oliveira desdobrava-se, em evidente incómodo, na repetição do estribilho) mas que não podem ignorar os factos lá relatados.

Mais, é usual acrescentarem algo sobre a ilegalidade das escutas ou sobre o facto de eleas terem sido consideradas sem relevo para a investigação criminal.

Ora bem, das duas três:

  • Ou as escutas não contêm efectivamente nada de relevo para qualquer investigação criminal e a sua divulgação só pode a ajudar a ilibar os pobres suspeitos de terem feito algo ilegal e, depuradas dos coloquialismos e má educação dos participantes (mas basta olhar para a foto de alguns destes novos engomadinhos para se perceber que o verniz é muito fino, tão fino quanto o tecido das fatiotas armanis), as transcrições só poderiam, neste caso, ser de uma enorme vantagem para penedos, calhaus, pedros, varas e outros que tais.
  • Ou até contêm e o que fica em causa é a legalidade do arquivamento decretado pelo topo da nossa hierarquia judicial, pois ficamos sem perceber exactamente se ele foi feito com base apenas no achismo de Noronha do Nascimento e Pinto Monteiro, por uma vez irmanados numa decisão.

Portugal volta a encontrar duas selecções nórdicas

O sorteio do Euro 2012 desta manhã voltou a colocar duas selecções nórdicas no caminho da selecção. À Dinamarca e à Noruega, juntam-se também a Portugal no Grupo I o Chipre e a Islândia para disputar a fase de qualificação.

Conhecem aquele resort magnífico, nas cálidas praias mediterrânicas de Reykjavik?

Adenda: Para quem ainda não reparou, a notícia, com o mesmo link, passou a ter outra formulação:

Portugal volta a encontrar duas fortes selecções nórdicas

Garanto que não era isso que lá estava há umas horas. Não fiz um printscreen porque não vale a pena. Anoto apenas que fizeram uma correcção interessante, aponto o termo fortes. Resta saber se

Mas vou ser construtivo na abordagem: em termos de racionalidade económica familiar é a decisão (neomalthusiana, mas…) correcta; claro qu, a médio e longo prazo é, em termos colectivos, um fenómeno que agrava o envelhecimento da população e o desequilíbrio das contas da Segurança Social e afins.

Crise faz descer a 100 mil os nascimentos no País

Em 2009, número de bebés foi o mais baixo da década, revelam dados provisórios

A crise económica e a incerteza do emprego são razões apontadas para a queda de nascimentos em Portugal no ano passado, que é a mais baixa da década. O País corre o risco de, já em 2010, ter menos de cem mil nascimentos.

Já não nos chegavam os dos costume? MAs compreende-se que é uma forma de gratidão.

“Há clima de suspeição artificial, já quase de melodrama”

Actriz-deputada. Foi mandatária de Jorge Sampaio e Vital Moreira. À terceira, foi de vez, Sócrates convidou-a para integrar a lista por Lisboa e na 3.ª posição, à frente de históricos socialistas. Não tem projectos para uma carreira política e falta-lhe o tempo para voltar ao cinema como actriz ou realizadora. Depois de quase 30 filmes, o Parlamento é agora o seu palco.

Marta G., a Optimista