Terça-feira, 23 de Fevereiro, 2010


Human League, Love Action (I Believe in Love)

Com quase 30 anos em cima já é um clássico. Apesar dos puristas roqueiros.

Embora me interrogue sobre qual será, afinal, a função do INE.

Mas ou está ainda lenta ou a minha banda esstreitou.

Para quando um pouco mais de atenção para o facto dos professores de História terem horário lectivo sem possibilidade de irem a estas coisas sem um certo e determinado contorcionismo?

A História está em perigo no sistema educativo português?


Contamos com os professores de História para reflectir sobre um tema tão relevante.

Intervirão Adriano Moreira, Isabel Barca, João Paulo Avelãs Nunes e Olga Magalhães.

Fundação Calouste Gulbenkian, dia 16 de Março de 2010
das 10.00 às 12.30 e das 14.00 às 17.00 horas – sala 2.
Entrada livre.

Com o devido agradecimento à autora por toda a simpatia do envio e dedicatória. E porque o tema é vizinho de um livro publicado em co-autoria há coisa de 12 anos para Lisboa.

No âmbito do projecto “Os professores do ensino público e associativismo docente em Portugal: a reconstrução de identidades e discursos”

Encontra-se aberto concurso para atribuição de uma Bolsa de Investigação, no âmbito do projecto designado por Os professores do ensino público e associativismo docente em Portugal: a reconstrução de identidades e discursos, PTDC/CS-SOC/100589/2008, nas seguintes condições:

1. Duração e Regime de Actividade: Duração de 12 meses eventualmente renovável, com início previsto para 1 de Abril de 2010, em regime de exclusividade, conforme regulamento de formação avançada de recursos humanos da FCT (http://alfa.fct.mctes.pt/apoios/bolsas/regulamento2009), regulamento de bolsas do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES).

2. Objecto da Actividade: Sob orientação do coordenador do projecto o/a candidato/a participará nas tarefas gerais do projecto, nomeadamente o inquérito aos professores, mas terá a responsabilidade adicional de efectuar um subprojecto específico cujo objecto de investigação incide sobre os discursos profissionais das associações laborais e profissionais dos professores.

As tarefas principais consistirão:

  • na criação de uma base de dados da documentação relevante a partir de uma amostra de sindicatos de professores;
  • na criação de uma base de dados da documentação relevante a partir de uma amostra de associações profissionais de professores
  • em entrevistas a  dirigentes dos sindicatos relevantes;
  • em entrevistas a  dirigentes das associações relevantes;
  • na criação de uma base de dados das entrevistas aos dirigentes sindicais e associativos;
  • na análise de conteúdo das bases de dados;
  • na participação na preparação de relatórios, comunicações e artigos.

O/A candidato/a pode utilizar os resultados da investigação para a preparação de uma tese de doutoramento em sociologia ou ciências de educação sob orientação do coordenador do projecto.

O/A candidato/a deve possuir o grau de Mestre em Sociologia ou em outras ciências sociais, conhecimento da sociologia das profissões ou sociologia do trabalho ou sociologia da educação e um interesse em estudos laborais ou do sindicalismo dos professores.

3. Orientação Científica: As actividades do bolseiro serão orientadas pelo coordenador do projecto, Prof. Doutor Alan Stoleroff.

4. Formação Académica: Licenciatura e Mestrado em Ciências Sociais, preferencialmente em Sociologia.

5. Remuneração: De acordo com a tabela de valores das Bolsas de Investigação no país atribuídas pela FCT.

6. Documentos de Candidatura: As candidaturas acompanhadas de curriculum vitae e cópia de certificados de habilitações. Facultativamente as candidaturas podem fazer-se acompanhar de trabalhos que demonstram os interesses e competências do/a candidato/a.

7. Data de início e de conclusão do prazo de concurso: Deverão ser enviadas por correio, para a morada abaixo indicada, entre os dias 15 de Fevereiro a 4 de Março de 2010.

CIES – Centro de Investigação e Estudos de Sociologia

Projecto PTDC/CS-SOC/100589/2008

Av. das Forças Armadas – ISCTE-IUL

1649-026 Lisboa

As ACND, herdeiras múltiplas da fracassada Área-Escola, são algo que – vamos lá ser muito cândidos na apreciação – serve para encher o horário dos miúdos com algo que nem é lúdico, nem é claramente significativo para as aprendizagens. É uma espécie de gaivota flambeada com bacalhau demolhado. Não são carne, não são peixe, mas são tudo isso e mais ou menos.

A Formação Cívica tem alguma utilidade. O Estudo Acompanhado pode ser transformado, com ganho, em horas que foram retiradas às disciplinas duras e a Área de Projecto é algo em forma de não sei bem o quê pois se é para desenvolver projectos transversais, então que os mesmos sejam desenvolvidos de outro modo.

Sei do receio de quem acha que isso retirará, em especial no 2º CEB, carga horária aos docentes nos casos em que a área é leccionada por dois professores. Mas não estão sempre a adizer que o curículo não se deve nortear pelos interesses dos docentes mas sim da aprendizagem dos alunos?

Entre extinção e redução, são mais de 90% das respostas. Parece-me algo bem claro.

Em Fevereiro de 1997, na sequência de uma encomenda do ME, João Barroso veria ser publicado este seu interessantíssimo estudo sobre a questão da autonomia e gestão escolar.

Por entre os conceitos de autonomia decretada – aquele que prevaleceu após a reforma de Marçal Grilo e de autonomia construída – o modelo desejável – surge de forma insinuante mas realista o conceito de autonomia clandestina, ou seja, a autonomia construída apesar da legislação, fugindo à decretada. Pela sua natureza é uma autonomia arriscada e passível de coisas boas mas também de atropelos.

Mas é aquela que muitas (algumas?quantas?) escolas construíram erguer apesar de…

Finalmente e ainda neste registo, é de assinalar a existência daquilo que pode ser designado por “autonomias clandestinas”. Trata-se de uma autonomia que se traduz em “infidelidades normativas” (Licínio Lima), através das quais os órgãos de gestão “contornam” certos preceitos legais que impedem (ou dificultam) a tomada de decisão em domínios considerados estrategicamente importantes para realizar determinados objectivos da escola. É o caso, principalmente, da aquisição de materiais ou equipamentos, da gestão de certas rubricas orçamentais, ou da utilização de dotações de horários docentes para actividades não lectivas, etc.

Estas “infidelidades” são mais ou menos consentidas pela administração, atendendo aos fins visados, mas acabam por implicar, sempre, uma certa dose de risco para os seus autores. (p. 25)

Pouco mudou em 13 anos, apesar do novo modelo de gestão. Aliás, a direcção unipessoal apenas acentuou algumas práticas neste aspecto. Mais as más, mas talvez seja preconceito meu.

Embora seja estranho quantificar algo que escapa aos mecanismos oficiais de registo.

Corrupção: economia paralela representa 22 por cento do PIB

O investigador da Universidade do Porto Carlos Pimenta revelou hoje que se estima que a economia paralela represente 22 por cento do PIB nacional, acima da média europeia dos países da OCDE, na ordem dos 16,3 por cento.

Um “número preocupante” para Carlos Pimenta, responsável do Observatório de Economia e Gestão de Fraude da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, que hoje revelou estes dados no Parlamento, numa audição na comissão eventual contra a corrupção.

A chamada “economia não registada” representa as atividades que não passam pela contabilidade nacional, com o objetivo de fuga ao fisco, as atividades ilegais, como o tráfico de seres humanos, droga, órgãos, e a economia informal, isto é, o “biscate, o pluriemprego, o ‘tentar safar-se’”, estando ainda ligada a fenómenos de branqueamento de capitais, uma realidade a que não se pode ficar indiferente, defendeu o responsável.

Portugal situa-se acima da média dos países da OCDE, e muito além do valor dos Estados Unidos (8,4 por cento), mas longe dos 68 por cento da Geórgia.

Instituto de Educação da
UNIVERSIDADE DE LISBOA
apresenta as obras:

A escola como espaço social
Organização: Maria de Fátima Chorão Sanches

História das Disciplinas Escolares de Matemática e de Ciências: contributos para um campo de pesquisa
Organização: Joaquim Pintassilgo, Anabela Teixeira, Carlos Beato e Isabel Cristina Dias

26 Fev. | 18h | Instituto de Educação, Edifício C6, Anfiteatro 6.2.53
Comentários de Maria Odete Valente, João Pedro da Ponte, Maria Teresa Estrela e Mariana Dias

Isto é tudo tecnicamente verdade:

Sócrates afirma que não há escutas suas com Vara sobre negócio PT/ TVI

José Sócrates ancorou-se ontem, mais uma vez, no comunicado de Pinto Monteiro para reafirmar que nunca ele próprio deu orientações para que a PT comprasse a TVI.

Apoio de Luís Figo foi “livre e generoso”

O primeiro-ministro garantiu ontem que o apoio que recebeu por parte de Luís Figo na campanha das últimas eleições Legislativas foi “livre e generoso”. Para José Sócrates, dizer que o ex-futebolista internacional esteve a seu lado em troca de favores “é infame”.

Dupa, Cubitus