Terça-feira, 16 de Fevereiro, 2010


The Strange Boys, Be Brave

KIPP – Knowledge is Power Program

O protocolo a seguir pelos alunos quando alguém se lhes dirige é conhecido por SSLANT:

  • Smile
  • Sit Up
  • Listen
  • Ask Questions
  • Nod When Being Sponken To
  • Track With Your Eyes

As matrículas são feitas por sorteio em virtude do excesso de procura.

What is the real secret of a good school?

How do you turn a sink school into one of the country’s best state academies? We meet the head who made it happen.

Por cá nem é bom recordar as férias secretas e os amores secretos e tudo o que é secreto e surge, quase em tempo real, na primeira página, com a cumplicidade dos que afirmam que tudo era secreto.

Depois a berraria em locais públicos é que se apresenta como privada.

Private lives should never belong to the public

Politicians have to pander to the relentless appetite for disclosure. But knowing too much can lead to bad mistakes.

A friend of mine who works in psychotherapy has seen politicians as patients. He tells me that they are in a constant muddled internal debate about what to show to the world; in which of the three boxes to place the parts of their lives, the public, the private and — above all — the public/private.

You have to be “human” or “easy in your skin” so you display to the voters your family in gobbets, you share your humanity a little, express a doubt or two (but not three).

Keep something back. Just enough, and no more.

News futures: digital dreams and harsh realities

The proliferation of voices on the internet does not constitute a perfect democratic model for our times, argues Natalie Fenton. To truly harness the transformational potential of new media, we must protect and expand reputable news sources – and liberate them from the stifling constraints of the free market.

Agradecendo a sugestão ao Álvaro Teixeira:

The rise and fall of Gordon’s PR guru

A propósito de certas e determinadas promiscuidades…

PERGUNTA SIMPLES À ESPERA DE RESPOSTA

A ADD intercalar para os professores reposicionados não está prevista na proposta do ME

… continuação

Ao lado da sala de profs. – Reprografia sem funcionário. São os professores que preparam o seu material.

Existe também .ma Upper Secondary School – alunos dos 16 aos 18/19 anos – correspondente ao nosso ensino secundário- 90 alunos e 10 professores; 2 funcionárias ( de limpeza) e a Directora. Esta última é a escola do intercâmbio.

(Nota: As dimensões não são comparáveis com a nossa realidade. No entanto, o poder central não fecha escolas, pois considera importante a manutenção dos jovens nas suas terras.)

A educação é da responsabilidade da “ municipalidade” ( se me é permitida esta tradução), embora o sistema educativo seja regulado por um “Gabinete da Educação” central, logo comum a todo o país.

Recepção musical pelos alunos finlandeses.

Os sapatos à porta da sala!!!!

Não há toques de campainha. Alunos e professores entram e saem à hora certa.

Aula de Inglês

Aula de Ioga

Alunas do intercâmbio interagindo em actividade criativa sobre o tema “Common Europe”

Visita Cultural à cidade de Turku

Horários

– Professores- 36 horas semanais – aulas + actividades ( incluindo preparação de aulas)

–   Alunos –  começam às 8.00h terminam às 14.00h – depois das 14 horas, os alunos calendarizam actividades – música, teatro ou desporto. Podem pedir sessões de apoio aos professores.

Os professores entre as 14horas e as 16horas marcam com os alunos as várias actividades de acordo com as necessidades. Nada está definido à partida. Os professores estão disponíveis para o que forem solicitados.

– Turmas – de 16 a 20 alunos, contudo como se trata de uma Upper School, pode haver grupos maiores já que neste nível de ensino a progressão dos alunos faz-se por acumulação de créditos. Para poderem realizar os Exames Finais  ( Nacionais) os alunos têm de ter um mínimo de 75 créditos. Há disciplinas obrigatórias consoante a vertente dominante da sua formação. Este sistema permite que um aluno que queira seguir uma área de Ciências possa escolher disciplinas da área de Humanidades desde que cumpra as disciplinas consideradas obrigatórias na sua área. Os alunos vão-se inscrevendo nas disciplinas para fazerem créditos e tendo em conta os horários em que as disciplinas funcionam logo, pode acontecer haver grupos maiores.

Nota: Este sistema de créditos é o sistema de todo o país.

Disciplina/ Comportamento – os alunos cumprem as regras de disciplina da escola. Quando há problemas os pais são chamados à escola ou contactados por telefone. Quando os alunos não querem estudar ( já estão fora da escolaridade obrigatória) abandonam, mas são uma minoria. Os pais vão pouco à escola!! Só quando são chamados.

Faltas – quando faltam os alunos apresentam justificação dos pais ou do médico. Não há limites. Cada situação é avaliada pelo professor da disciplina que terá a assiduidade do aluno em conta na avaliação. Se é um aluno com muitas faltas e nos testes não tem resultados positivos, é automaticamente assumido que isso significa reprovar, isto é, não acumula créditos. Não há recuperações, nada! O que conta é o número de créditos que cada um tem de conseguir para poder fazer os exames finais! Os alunos muito interessados em alargar as suas áreas de conhecimento fazem créditos a mais e enriquecem o seu currículo escolar.

Avaliação dos Professores – são avaliados anualmente pela Directora da escola que se limita a observar o trabalho dos docentes durante o ano nas várias vertentes. Só têm aulas assistidas pela Directora quando surge algum problema relativo ao seu trabalho. Esse problema pode vir de queixa apresentada pelos alunos, pelos pais ou até mesmo por outros professores ( mais experientes) que podem detectar irregularidades ou dificuldades.

Algo que é bastante diferente do nosso sistema é o sistema de habilitações para leccionar as várias disciplinas. Nesta escola conhecemos professores que podem leccionar: Ed. Física e Matemática / Literatura e Geografia / Ciências e Física e Química , por exemplo.

A Informática é transversal. Todos os professores nas suas salas têm recursos informáticos que utilizam diariamente.

Cada professor tem a sua sala com todo o seu material. Até parte do trabalho administrativo, registo de progressões , é feito pelos próprios professores, tanto que a escola não tem Secretaria. Tem o gabinete da Directora que realiza o trabalho necessário.

Nota: A burocracia não deve ter nada a ver com a montanha horrível de papel que nós temos nas nossas escolas portuguesas.

É tudo simples e eficaz: as salas estão abertas, não há funcionários a tomar conta dos meninos porque vandalizam e roubam os equipamentos ou porque roubam os telemóveis uns aos outros, os pais não andam a correr para a escola a queixar-se da má relação que o prof. X tem com o filho, ou que a filha é vítima de bullying, ou que a comida no refeitório não presta, ou que o professor pôs o filho na rua, etc… A escola é respeitada. Enquanto os filhos estão na escola, têm de cumprir as regras da escola e “ponto final”. Só como exemplo, sempre que nós entrávamos numa sala de aula, os alunos levantavam-se e cumprimentavam-nos “ good morning”.

Bem, não quero ser cansativa, portanto vou ficar por aqui.

Espero satisfazer alguma curiosidade, pois sei que outras questões ficaram por abordar e nem todas tivemos oportunidade de aprofundar nos quatro dias e meio que lá passámos.

Fátima F.

Professora de Inglês

Escola Secundária Augusto Cabrita – Barreiro

Deixo ainda uma foto da paisagem linda da Finlândia coberta de neve

Será porque a descendência já está no privado e em rota de saída para a Universidade, enquanto o papá ainda tem esperanças em conseguir uma migalha à moda, mas longe da escala, dos ruispedros?

Já era tempo. Faz-me lembrar uma certa conhecida da Faculdade que tanto edulcorou os seus mentores que, ao fim de uma década ou mais, lá ganhou um lugarinho de suplente no corpo docente. A certa altura até já eu queria que tanta lambuzice fosse recompensada.

Transferência de escolas públicas “abre as portas à privatização do ensino secundário”

São muitas as reservas à decisão do Ministério da Educação (ME) de transferir a maior parte das escolas secundárias para a empresa pública Parque Escolar. À excepção da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), praticamente todos os organismos contactados ontem pelo PÚBLICO encaram esta decisão como “uma péssima medida que abre caminho à privatização do ensino secundário”.

(…)

Quem sai em defesa da transferência das 332 escolas públicas que estão a ser modernizadas para a alçada da Parque Escolar é a Confap. O seu presidente, Albino Almeida, compara esta transferência à que ocorreu há 25 anos, quando a tutela dos edifícios das escolas do primeiro ciclo passou “para as câmaras municipais, mas sem a componente “mochila financeira””. Para o presidente da Confap, “tal como com as autarquias, nada das competências sobre o edificado escolar interfere na autonomia e gestão pedagógica e educativa das escolas. Tudo o que se disser em contrário é, no mínimo, especulativo”.

Curiosa também a ausência de opinião de Álvaro de Almeida Santos sobre o assunto, como se agora não tivesse opinião pessoal, de tal modo está imbuído da função institucional.

Quanto ao edificado pai da nação, só mesmo como brincadeira de Carnaval se podem considerar as suas declarações.

Enquanto o Grande Fénix não ensaia o renascimento no próximo fim de semana, vai ficando peloo caminho uma fraca cortina de fumo em defesa do que não é defensável ou admissívelo anão ser por indefectíveis e/ou destituídos do mais óbvio bom senso.

A tentativa de deslocação da essência do problema – uma espécie de conspiração mais ou menos alargada para colocar alguns órgãos de comunicação social na dependência directa de uma facção partidária (e não falo em partido, note-se…) – para questões formais é apenas a extensão da estratégia valentiniana, isaltinesca, felgueirense ou avelinense de atacar a forma e não a substância do problema. É o que ensaia, de forma verborreica, Vital Moreira hoje no Público, numa prosa que poderia sair directamente de uma intervenção sua há 35 anos a justificar algo parecido, mas feito por uma facção mais avermelhada pois, no fundo, nós muito dificilmente deixamos de ser quem somos.

Que isso seja feito em nome de uma das mais altas figuras do Estado é trágico para a Democracia. Que os factos não sejam desmentidos de modo claro (a formulação habilidosa do nosso primeiro ao afirmar que “o Governo não mandou…”) ou que sejam diminuídos como se de uma idiotice se tratasse (Proença de Carvalho) é apenas uma forma de comprovar de modo indirecto que o cerne do problema não é falso.

Por tudo isso há duas estratégias profundamente erradas, porque mistificadoras, de abordar o caso da tentativa de condicionar a acção dos media menos cordatos para com o Governo e a facção política no poder:

  • Uma delas é, como já acima escrevi, atacar a forma da divulgação dos factos. Nem vale a pena recuar para dizer que estes fizeram o mesmo que agora acusam aos outros. Não vamos ficar por essa de pecado por pecado, violação do segredo de Justiça por segredo de Justiça. Basta irmos ao que mais interessa: quando o arguido procura que o caso seja arquivado ou ser ilibado por questões formais, não negando os factos em si, ficamos com uma versdão light do O. J. Simpson.
  • A outra é atacar as intenções do mensageiro, acusando-o de ter interesses ocultos ou escancarados em tudo isto. Ou seja, volta a não se contestar os factos, mas o interesse de quem os divulga. Um pouco como nas séries televisivas em que se acusa quem faz um acordo com a acusação para testemunhar contra quem cometeu crimes mais graves. Claro que o mensageiro ou arrependido tem interesse em divulogar os factos. Mas também o interesse público. Um pouco como foi desmantelada parte da cosa nostra novaioquina com base no testemunho de Joseph Massino, o Último Don, para evitar a pena de morte.

Que estas sejam as estratégias que restam, pelo menos por agora, aos spin-doctors de serviço é algo sintomático.

Que isto ainda funcione em diversos sectores da opinião pública é apenas mais uma razão para eu me lembrar de um certo presidente do Benfica, outrora tido como grande justiceiro e purificador do futebol português.

… que lá fora até sabem dirigir jogos enquanto cá se transformam em brunospaixões conforme a brisa do dia, Constâncio vai para a Europa fazer aquilo em que demonstrou uma assinalável falta de jeito por cá.

Constâncio vai ficar com a área da supervisão dos mercados financeiros

Olhem para a Itália, para a Inglaterra blairista, para a América do Bush Jr., para tantos outros exemplos que por aí andam.

“É muito difícil manter um mentiroso como primeiro-ministro”

Marcelo Rebelo de Sousa considera que falar na substituição do chefe de governo neste momento é uma atitude “irresponsável” porque o Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) – um instrumento “fundamental para o futuro do país” – ainda não está aprovado pela União Europeia.

No seu espaço de comentário na RTP, afirmou que “é muito difícil manter um mentiroso como primeiro-ministro, mas a situação do país impõe-no”, referindo-se à compra da TVI pela Portugal Telecom (PT) para, alegadamente, controlar a comunicação social, que José Sócrates afirmou desconhecer oficialmente.

Em relação a Rui Pedro Soares e Paulo Penedos – respectivamente administrador e assessor da PT -, Marcelo diz que “assim como os indicou, [Sócrates] pode mostrar o seu desagrado” conduzindo ao seu afastamento da empresa pública.

É observar com bonomia enquanto o Novo Rumo não é traçado no fim de semana próximo:

Bava defendeu negócio enquanto Granadeiro anunciava fracasso

Administradores da PT com discursos contrários sobre compra da posição na TVI

Enquanto permanece em aberto o futuro de Rui Pedro Soares e Fernando Soares Carneiro na Portugal Telecom (PT), os dois administradores executivos envolvidos na polémica das escutas, torna-se evidente que a existência de fragilidades e divergências no interior da administração já não é nova e vem, pelo menos, desde Junho do ano passado, quando esteve em cima da mesa o negócio da TVI.

Juan Miró, O Carnaval do Arlequim (1924)

E agora outra obra de arte do Carnaval

Repararam como até fui púdico, não vá a contecer as crianças já estarem levantadas?