Quinta-feira, 11 de Fevereiro, 2010


A-ha, The Sun Always Shines on TV

Os jornalistas amigos? Mas há? Credo, que inventona…

  • Em nome de Armando Vara acha-se que são as escutas publicadas são ridículas e que o visado até gostaria de falar sobre o assunto.

Não fossem eles tão amigos e pensaríamos que estão zangados. Mas não deve ser nada disso, apenas se estão a entreter a confundir a malta. Ou, em alternativa, cada um tenta safar-se como pode…

Mas ao que sei não é só o Sol que tem as escutas em seu poder na comunicação social…


Num momento em que todos os valores parecem desabar ou fragmentar-se perante os nossos olhos, nada como relembrar um exemplo ímpar de coerência e de luta pela liberdade.

E que tal contarmos esta história aos nossos alunos para os fazer acreditar… em alguma coisa…

Eu de qualquer das maneiras compro sempre por causa do DVD infanto-juvenil.

😉

O semanário SOL estará amanhã nas bancas como habitualmente, incluindo novas revelações sobre as escutas no processo ‘Face Oculta’.

Essas escutas provam manobras para controlar outros órgãos de comunicação social, além da TVI, e condicionar jornalistas.

A Direcção do jornal tomou conhecimento através da comunicação social de uma providência cautelar interposta por uma figura citada nas notícias, não tendo sido notificado, porém, nenhum membro da administração da empresa ou da direcção do jornal.

A Administração e a Direcção do SOL agradecem as múltiplas mensagens de apoio recebidas ao longo do dia de hoje e o interesse manifestado por jornalistas e meios de comunicação.

A Direcção do SOL

José António Saraiva

José António Lima

Mário Ramires

Vítor Rainho

Consta, penso que como forma de ironia, que o Sol amanhã sairá com o título O Polvo.

Não sei se é uma forma de contornar algum detalhe jurídico, se é mesmo como ironia a traço grosso.

Seja qual for a razão, é interessante que o truque de mudar o título de um jornal é algo que entre nós tem tradição secular, pois desde os tempos finais da Monarquia e durante a I República foi uso e costume ser proibida a publicação de determinandos títulos da imprensa por imposição político-judicial, sendo depois torneada essa proibição com a mesma publicação a sair com um título ligeiramente alterado.

O campeão nacional nessa matéria foi o jornal O Povo de Aveiro (também publicado como O de Aveiro ou Povo de Aveiro, conforme as vicissitudes) dirigido como uma espécie de one-man show por Francisco Homem Christo, com hiatos, entre 1882 e 1941, atravessando diversos regimes sempre com problemas com as práticas censórias, fossem monáquicas, republicanas ou salazaristas.

Eu ia analisar o conteúdo do documento em powerpoint apenso a este mail, mas fiquei-me pela forma. Eu sei que é um documento de trabalho, mas foi distribuído por todos os agrupamento e escolas não agrupadas do All-Garve. Por favor, colegas, tentem escrever as coisas sem ser em portugallês. Fica mal, muito mal, mesmo se…

Caros Colegas

Tal como tínhamos acordado na nossa reunião do dia 17DEZ2009, que se realizou em Faro, recepcionaríamos as vossas contribuições para a elaboração de um documento regional do Algarve, para se apresentar no Conselho das Escolas e ao Ministério da Educação, até ao dia 31JAN2010.

Como até à data não obtivemos nenhuma proposta para a construção deste documento, os três membros do Conselho das Escolas representantes do Algarve, elaboraram o documento base que se anexa.

Este documento será apresentado no dia 12FEV2010 numa reunião da Comissão Sul do Conselho das Escolas, para depois dar origem a um documento nacional.

Assim, ainda gostaríamos de considerar as vossas contribuições se as fizerem chegar até ao dia 11FEV2010, ao seguinte endereço : directoresescolasalgarve@gmail.com

Agradecemos desde já as vossas contribuições.

Um abraço

Carlos Ferreira da Silva
José Baía
Justina Mendes

ANEXO: proposta d Algarve.

Tenho respeito e admiração por vários dos subscritores da petição em defesa da Liberdade que hoje foi entregue na Assembleia da República. E o mesmo por alguns dos apoiantes notáveis que deram o seu nome e assinatura à iniciativa. em especial os que foram mais destacados para efeito mediático.

Mas não posso deixar de reparar que muitos deles – dos que respeito e admiro, mas também dos que nem por isso – são colunistas fixos de jornais e/ou televisões e/ou rádios, para além de que em outros casos são personalidades com acesso constante aos meios de comunicação social há 10 e 20 ou mais anos. Até podem ter razão como um que diz que se luta pela Liberdade enquanto ela há. Mas então porque não lutamos pelo ar puro, enquanto ele há? E pela honestidade na vida pública? E pela transparência dos convites?

Acho pasmoso que num blogue que tem nas suas fileiras pelo menos três articulistas regulares na comunicação nacional (falo obviamente do Blasfémias), se queixem de falta de liberdade em petição quando  passaram anos a dar com o varapau em quem entenderam, quando entenderam e nos moldes em que entenderam nas páginas do DN, do Público e do Correio da Manhã, fora outros biscates.

Eu sei que agora com o episódio Sol as coisas estão a aquecer ainda mais, mas seria bom que se percebesse que as pressões e intimidações também só funcionam se os pressionados e intimidados se deixarem presssionar e intimidar.

Tenho memória. E ainda uns laivos de vergonha na cara. Há uns meses, antes das legislativas, houve quem – do lado esquerdo de quem passa aqui pelo blogue, incluindo algumas pessoas amigas, outras recém conhecidas e outras felizmente desconhecidas – achasse que eu estava a dar demasiado espaço à Direita (esse antro demoníaco!!!) e, em particular, ao PSD. Houve quem me fizesse a crítica de modo frontal e transparente. Mas também houve quem mordesse pelas costas, de través, pela calada, na ausência. Desgrenharam-se, desunharam-se, descabelaram-se a gritar contra um bicho-papão a que chamam a Direita, de boca cheia, como se de bolo-rei a cair da boca dum ex-PM se tratasse.

Então qual não é o meu espanto mais espantado quando vejo e sei que andam a apelar exactamente à participação – embora sem os tintis ou as castafiores no sítio para comparecerem – numa manifestação promovida maioritariamente por bloggers ligados a essa mesma Direita malfadada, mas que a mim não assusta, nem nunca assustará?

E é esta forma de hipocrisia rematada, desta incoerência essencial, que em dias de céu azul vejo com demasiada limpidez e me dá assim como que umas revoltas não só ao estômago mas a toda a tripalhada.

Haja decoro. Haja decência. Posso discordar de certas argumentações do Daniel Oliveira, mas ao menos ele assume o maniqueísmo Direita/Esquerda como seu e não cede. Já há aquele(a)s que parecem mais preocupados em alimentarem-se da emoção epidérmica de passagem, do frisson que lhes deve escassear no quotidiano e reagem em piloto automático a certas palavras-gatilho.

Vamos ser sérios nestas coisas: como posso eu ficar calado, caladinho, quando me andaram a criticar por eu ser demasiado plural e até dar espaço a toda a gente, de todos os quadrantes – será isso a tal Liberdade? – como se o Umbigo fosse coutada particular de alguma facção, para agora darem o braço exactamente àqueles que antes demonizavam?

É destas purezas que eu desgosto e prefiro assumir-me como verdadeiro híbrido, do que não passar de um oportunista das causas da moda.

E faço o remate final dizendo que se a galinácea andasse mesmo solta faria por aqui uns links e nomearia alguns bovídeos específicos, mas até eu tenho limites para colocar a boca na tuba.

Edições do Sol para Angola, Moçambique e Cabo Verde já estão a caminho

A edição de sexta feira do semanário Sol, alvo de uma providência cautelar, já seguiu para o aeroporto de Lisboa para ser transportada para Angola, Moçambique e Cabo Verde, disse à Lusa fonte do jornal.

Será que amanhã ler o Sol vai ser como ler o Avante há 40 anos, quando alguns apareciam lá debaixo da cama?

Já repararam na completa dissociação existente entre o interior e o exterior do Parlamento? É  giríssimo ver o BE e o CDS a aceitarem uma petição pela Liberdade, irmanados numa são demonstração de apego à democracia, enquanto lá dentro se desunham e vituperam por causa do Orçamento?

Pediram-me para destacar e eu destaco porque a defesa da Liberdade é uma causa nobre.

Não estarei presente principalmente por razões prosaicas, mas também por algumas de tipo político.

As prosaicas são muito simples: amanhã terei de faltar a parte das aulas da manhã para acompanhar as actividades carnavalescas da escola da minha petiza. Sou professor mas também encarregado de educação e desta vez a prioridade é esta. Pelo que, para ir hoje, teria de faltar dois dias seguidos (hoje é dia de reunião e de aulas à tarde). Quem conhece a legislação em vigor sabe que, até por ter de vir a faltar mais uns 90 minutos ainda este mês, não dá mesmo.

Mas, não o vou esconder, também ando fartos de manifs. Levei mais de 40 anos sem me meter na coisa e do fim de 2007 a meio de 2009 foi um corropio. Sei que esta é coisa mais selecta mas, tal como as mais transpiradas e populares, não estou com grande vontade de ajuntamentos, mesmo que fosse para fazer úteis conhecimentos entre quem se enfileira para vir a seguir.

Já do ponto de vista político, propriamente dito, acho que o espaço dos bloggers pode ser a rua, mas também pode ser que não. Aliás, repito que acho que o que está em causa, mais do que as pressões para calar a imprensa desfavorável que é algo que conhecemos desde sempre e não desaparecerá, são pelo menos três entorses gravíssimos em matéria de transparência do regime, a saber:

  • A utilização de empresas privadas em que o Estado tem  interesses fortes para pressionar outras empresas a tomar decisões favoráveis ao poder político.
  • A colocação de homens de mão, políticos de carreira sem currículo profissional que não a artimanha aparelhística, em posições chave das ditas empresas (seja a PT, seja o BCP sejam tantas outras que continuam na parte submersa do icebergue) para facilitar ou dificultar negócios, de acordo com agendas políticas.
  • A forma dissimulada de não mentir, mentindo, em declarações públicas que evitam a verdade, escondendo a mentira, em formulações do tipo I did not have sexual relations with that woman. Claro que os sexos não se encontraram propriamente, mas sexo é muita coisa…

Portanto, e gostaria de o sublinhar, a razão primeira da manifestação hoje defronte do Parlamento é altamente estimável e não estarei ausente por qualquer processo sumário de intenções ou desconfiança essencial em relação aos promotores, como acontece com alguns que começam a elaborar muito sobre o que é a Liberdade para os outros.

Não vou porque não tenho grandes condições para ir e porque, admito-o, não me apetece, por agora, voltar a dar para o pedir para este tipo de peditório.

E até porque, estando garantido o happening mediático, não serei necessário como repórter das celebridades nem sirvo, por destoar, como figurante prá fotografia.

Quanto à questão da indignação ou da Pátria em perigo porque, em boa verdade, apenas passámos a saber publicamente o que já se sabia em privado. E que sabemos ser prática comum e que seria bom mesmo era que quem lá está se comprometa a não pactuar com práticas semelhantes no futuro, seja a coberto de que justificação for.

Hoje na Sábado, com o aparecimento à superfície de uma figura que até agora andava disfarçada nos meandros de tudo isto: António Vitorino, que habilmente se refugia nos privilégios de ser advogado de parte dos envolvidos para não confirmar nem desmentir o seu papel de pivô nos contactos Ele, tal como Jorge Coelho em outras esferas, está omnipresente nos bastidores do Portugal de hoje.

Quino, Mafalda

U.S. Department of Education Releases new Report on Use of Data Systems to Support Reform

States and districts are making significant progress in building educational data systems and are starting to use that valuable data to change classroom practice and improve student achievement, according to a new report released by the U.S. Department of Education.

But school leaders are still searching for the best models to mine the data to discover the best instructional methods for students, the report says.

“Data should be part of a feedback loop used to drive improvement at every level of the education system. This study helps us understand the kinds of data that need to be available for teachers and school leaders if they’re going to use data to improve their practice,” said Carmel Martin, assistant secretary for the Office of Planning, Evaluation and Policy Development.

In “Use of Education Data at the Local Level: From Accountability to Instructional Improvement,” researchers surveyed officials from 529 districts, conducted in-depth site visits to 36 schools in 12 districts leading the way in data usage, and analyzed secondary data from a survey of over 6,000 teachers to obtain a national picture of current data use practices at the local-level.

Major findings from the report include:

  • Data-driven decision making is an ongoing process rather than a one-time event centered on the acquisition of a data system. Districts will get more out of their investments in electronic data systems if they think about data-driven decision making as a system-wide innovation and develop a long-term strategy for its implementation as part of a continuous improvement process.
  • To influence teachers’ day-to-day instruction, data systems must provide teachers with information that is both timely and relevant to their instructional decisions. To be useful to teachers, systems need to provide data from recently given assessments that provide diagnostic information on students’ learning needs
  • Human and organizational supports for data use are just as important as the technical quality of the data system. Professional development around data use is widespread, but only a small minority of districts and schools have made data use a regular part of teachers’ practice.
  • Districts can promote data-driven decision making in schools by providing time for teachers to meet with colleagues to discuss and use data, funding positions for instructional coaches who help teachers connect data to alternative instructional approaches, and by modeling data-driven decision making for continuous improvement in their own operations.
  • Districts’ greatest perceived area of need with respect to data-driven decision making is for models of how to connect student data to instructional practices. Among teachers, there is a need to enhance their assessment interpretation and data use skills.

Building and expanding state data systems is one of the four areas of reform under the American Recovery and Reinvestment Act. The ARRA provided $250 million in money to help states improve their data systems. The money is supplementing the $65 million available in fiscal 2009 and the $58.2 million in fiscal 2010. States that win grants from the competitive $4 billion Race to the Top state grant program will have additional dollars available to improve their capability to use data to drive student achievement.

For additional information on the report, visit http://www2.ed.gov/about/offices/list/opepd/ppss/reports.html#edtech