O Caos À Esquina


Comunicação de hoje:

DE
 
DGEstE – Secretariado
ASSUNTO
 
Teste Key for Schools  – Conteúdos
 
Exmos. Senhores Diretores de Escola/Agrupamento de Escolas
Exmos. Senhores Presidentes de CAP
 
Por solicitação do Senhor Presidente do Conselho Diretivo do IAVE, junto se divulga a informação infra:
“Encontra-se disponível na Extranet do IAVE informação relativa à aplicação do teste Key for Schools, no dia 30 de abril (Conteúdos – Key for Schools – NOVO | Informação suplementar 28 de abril).
 
Os diretores dos estabelecimentos de ensino, a partir da informação relativa aos agendamentos das sessões de Speaking divulgada pela DGEstE, devem assegurar que os professores do seu estabelecimento de ensino são devidamente informados das sessões que devem realizar noutras escolas, uma vez que é este o canal de comunicação institucional que irá ser mantido doravante.”
 
Com os melhores cumprimentos,
 
José Alberto Moreira Duarte
Diretor-Geral dos Estabelecimentos Escolares
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Mail recebido hoje de um@ colega, de que publico uma adaptação com a sua principal questão:

Boa tarde, sou docente de Inglês do 3º ciclo e não fui voluntári@ para corrigir a prova no âmbito do projeto Key for Schools.
Posteriormente fui convocad@ para fazer uma ação de formação no dia 11 de abril. Faltei a esta ação, porque foi a escola que indicou o meu nome. Agora recebo uma convocatória para ir fazer orais quando não fiz formação .
Gostava de saber se existem pessoas com o mesmo problema.

Acresce a tudo isto que há escolas em que as sessões do Speaking estão por marcar e outras a que chegam “examinadores” um bocado às cascas

A distância que vai entre a realidade e os comentários dos severianosteixeiras é uma coisa abissal.

Rússia invade a Crimeia para responder a pedido de Ianukovich

Embaixador de Moscovo na ONU apresentou carta do Presidente deposto a pedir intervenção militar para travar “guerra civil”. Estão a chegar camiões de soldados russos de ferry.

Ukraine crisis: US-Europe rifts surfacing as Putin tightens Crimea grip

Barack Obama threatens to ‘isolate Russia’ as EU ministers resist trade sanctions.
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E o olhar de lá…

… foi conseguir que gente como Valter Lemos regressasse das catacumbas do esquecimento para defender posições que até parecem razoáveis e já levam muitos laikes pelo feicebuque.

É difícil fazer pior.

O Ministério da Educação pede aos diretores das escolas que assumam as funções dos professores que fizerem greve. Devem receber os exames distribuí-los e vigiar as salas durante as provas. Os diretores dos agrupamentos escolares lembram que muitos deles também vão aderir a esta greve e podem estar comprometidas algumas substituições. Os pais dividem-se. A CONFAP apela à realização das provas mas a Confederação Nacional Independente de Pais defende a suspensão dos exames.

As crianças do pré-escolar e primeiro ciclo do concelho do Bombarral correm o risco de ficar sem refeições, transportes e outras actividades escolares no próximo ano lectivo por falta de dinheiro da câmara, alertou hoje o vice-presidente.

A um mês do início do ano lectivo, «o município não lançou qualquer concurso para os transportes, refeições, Actividades de Enriquecimento Curricular e Componente de Apoio à Família porque não tem dinheiro disponível à luz da Lei dos Compromissos», disse à agência Lusa Nuno Mota.

O autarca explicou que o problema foi colocado no início de Julho ao Ministério da Educação, que ainda não respondeu.

A implosão prometida, afinal, não era do MEC mas do sistema educativo.

Claro que tudo acaba por se resolver, mas aposto que vai ser com os maiores custos, materiais e não só, para alunos e famílias.

Para quando uma análise-zinha-inha-inha séria sobre as culpas próprias em tudo isto?

A associação de directores das escolas públicas teme um início do próximo ano lectivo «muito preocupante» com um clima desfavorável ao sucesso escolar e pede que seja dada verdadeira autonomia às escolas para se organizarem.

«Nunca vi os directores tão preocupados com o próximo ano lectivo como neste momento. Ou se dá autonomia completa às escolas para que, com os meios que tiverem, fazerem a sua distribuição ou então vamos ter as escolas com um clima impensável», afirmou à agência Lusa Adalmiro da Fonseca, dirigente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP).

Não nego razão à substância – actual – das preocupações expostas, mas não seria bom que as associações de directores e dirigentes escolares fizessem mais do que pedir reuniões ao MEC e esconder-se atrás de desculpas?

Porque há por aí muito boa gente que faz as coisas com transparência e consegue minorar os efeitos mais perversos dos disparates da tutela. O problema é que muitos outros directores a quem a atribuição de ainda mais poderes aterroriza os respectivos corpos docentes.

Voltemos à tal Plataforma que unia ANDAEP, Fenprof, ANDE, CONFAP e CNIPE entre outras organizações preocupadas com o arranque do ano lectivo.

O que lhe aconteceu?

Por não serem recebidos em conjunto pelo MEC abandonaram a tomada de posições conjuntas e articuladas?

Ou estão à espera que alguém volte do bronze estival?

Ou aquilo era tudo um enorme simulacro, sem verdadeiro interesses comuns a defender que não posições negociais micro-corporativas?

Que o próximo ano lectivo vai ser horrível já sabemos. Que, em comparação, o que passou vai parecer uma idade dourada, também já se percebeu.

Agora uma questão a sério… os directores (tal como são representados pelas queixas dos dirigentes da ANDAEP e da ANDE) acham que é tendo mais poder apenas para si que as coisas se resolvem? A sério?

E outra pergunta a sério… o Conselho de Escolas nada tem a dizer sobre isto?

Na sondagem ali abaixo o Outro seria o Seguro? Deixem-no estar como está, não provoca estragos de maior e a gente diverte-se. Tanto ou ‘quaisi’ como o Marcelo.

Portugal chega ao 1º lugar do “clube da bancarrota”

Com a declaração da Grécia em incumprimento restrito ou seletivo e um leilão de credit default swaps ligados à dívida helénica marcado para a próxima segunda-feira, Portugal ocupou o primeiro posto. O foco de atenção dos investidores vai, agora, virar-se para Lisboa.

Concordo com o que ouvi há pouco a Pacheco Pereira. A forma como a Ângela e o Nicolau estão a tratar as questões europeias é meio caminho andado para o renascimento dos nacionalismos, em especial nas periferias do Grande Centrão.

Pressionados internamente, ambos optam, por uma via de imperialismo económico e financeiro para submeter as turbas. O Nicolau faz mau negócio porque se a ideia é repartir esferas de influência, a França ficará com os pobres mediterrânicos, enquanto a Alemanha ficará com os disciplinados, embora justamente desconfiados, centro-europeus (checos, polacos, eslovacos, austríacos).

Só que esse é um plano que necessariamente fracassará, podendo levar-nos a algo muito pior do que o desregulamento financeiro. E notemos que é um plano que dificilmente não será partilhado pelas alternativas políticas internas, por muito que o SPD ou o PSF digam o contrário.

Seria mais interessante tentarem lidar com os mercados que tanto parecem adorar ideologicamente, mas não na prática.

Ordem das Finanças ameaça paralisar serviços

A Direcção-Geral do Orçamento (DGO) proibiu todos os organismos da Administração Pública e as empresas públicas de assumirem qualquer despesa se não tiverem dinheiro disponível e reservado para o efeito (cabimentos).

A ordem emitida numa circular, no dia 10 de Setembro, é acompanhada de um aviso: quem não cumprir sofrerá sanções políticas (se for o caso), disciplinares, financeiras, civis e criminais. Esta «responsabilidade pela execução orçamental» será, segundo o documento, aplicada tanto aos titulares de cargos políticos como aos próprios funcionários.

A partir de meio da passada semana foi aqui sendo dado conhecimento das irregularidades e desconformidades entre diversas indicações para o arranque do próximo ano lectivo, desde o caso dos EFA ao das instruções todas baralhadas da DGIDC, que até remetem para legislação revogada.

O Público chegou ao tema na 6º feira, o JN no domingo e o I apenas hoje. Eu sei que aquilo parecia brincadeira e que ao fim de semana é difícil obter confirmações, muito menos em on.

De qualquer modo, ficou documentada por aqui a evolução da situação, entre posts e comentários. Sendo que tudo dá a sensação de cada serviço do ME estar entregue a si mesmo ou, em alternativa, estar a fazer os possíveis por confundir as escolas ao máximo.

Em qualquer dos casos temos o que eu tenho chamado uma espécie de feudalismo nesta matéria, sendo que é um modelo de feudalismo em que cada senhor(a) faz o que bem entende e só mantém uma obediência vaga e simbólica ao topo da pirâmide.

Ao mesmo tempo, nas escolas começa a campear alguma confusão, por vezes resolvida na base da incompetência ou do atropelo dos direitos dos docentes. Os poderes intermédios (DRE) funcionam em regime estival, mas tentam dar alguma coerência regional ao que se vai fazendo. Mas tão só isso.

Começa a ser tempo de transmitir algum sentido a tudo isto. Ao que parece a SE para o Ensino Básico e Secundário inexiste na prática ou despacha tarde e a más horas, a reboque da situação, ajudando à confusão.

Mau começo, muito mau começo. A impreparação para lidar com as situações concretas do arranque de um ano lectivo e os labirintos dos serviços ministeriais e respectivas (in)competências começa a dar demasiado nas vistas.

E pelos vistos pagamos a estes tipos para nos dizerem isto.

Será que não era possível ter visto tudo isto mais cedo e informado em tempo útil?

Parcerias Público-Privadas vão custar €59,6 mil milhões

Portugueses vão andar mais 40 anos a pagar os custos das parcerias público-privadas. Uma pesada herança para os filhos e os netos.

Que há menos de duas semanas ouvi alguém com bastante conhecimento de causa dizer que se corria o risco de termos uma acentuada nacionalização da banca até 2013?

Estado disponível para ser accionista de bancos que precisem de capital

Não é que seja propriamente um segredo de Estado, mas afinal parece que o dito Estado é capaz de ser obrigado a entrar com muito dinheirinho para tapar um buraco causado pelos negócios de engenharia financeira para que o engenheiro e a sua clique seduziram a maior parte da banca com a promessa de lucros infindos à conta da teta pública e dos subsídios europeus.

Ora, como são esses mesmos negócios, cujos défices são desorçamentados graças aos malabarismos técnicos que o juiz Carlos Moreno explica no seu livro, que estão a provocar grande parte da dívida…

Na TVI estamos em semana de entrevistas a banqueiros, que agora já defendem a vinda do FMI, pois sabem que os juros dos empréstimos que peçam nos mercados descerão dramaticamente. Até agora, tudo se tem baseado numa teia de interesses em que a banca portuguesa compra disfarçadamente lá fora dívida do Estado, em troca dos negócios em que todos se meteram por causda das PPP. A CGD funciona, em caso de alarme, como garantia, mas os seus fundos são finitos.

Esta súbita alteração dos humores da banca prenuncia algo. Resta saber até que ponto há interesse em cortar com quem está ou com a forma de estar. Salvo excepções, acho que a maioria ainda quer Sócrates, o melhor a encobrir os desvarios dos últimos anos. Passos Coelho só será desejado se não ousar levantar a tampa da sanita. E esses são limites complicados. Dentro do próprio PSD há quem não queira isso, nem o queira a ele, por interesse ou presunção. Mas, principalmente, não querem mudar outras coisas. Apenas querem um rosto mais limpo.

Mas aquilo de que o país precisa é de alguém que seja o mais limpo possível, porque emporcalhados até à ponta dos cabelos já nos está a deixar este.

Bancos não emprestam mais dinheiro ao Estado

Nem mais um euro. Única saída é pedir ajuda externa.

Os banqueiros portugueses reuniram-se ontem no Banco de Portugal e decidiram cortar o crédito ao Estado. Ora, sem conseguir dinheiro emprestado e com os mercados financeiros a exigirem juros já acima dos 10%, a única saída é pedir ajuda externa.

Isto da campanha eleitoral vai ser uma coisa gira, pelo menos pelos presságios que sopram do lado do PS. A 30 de Março não era necessária qualquer ajuda externa e os problemas resultavam do chumbo do PEC4. A 31 de Março a ajuda externa já é capaz de ser necessária, mas o governo não pode pedir porque é de gestão, mesmo se o presidente e o maior partido da oposição dizem que não se opõem a Constituição não o impede. A 1 de Abril já não foi nada com ninguém e um exército de lacões, silvaspereiras, teixeirasdossantos e assis garantem-no, com estridência, que o mundo estava excelente até deixar de o estar.

A estratégia é simples: estava tudo bem, tínhamos tudo controlado, chumbaram-nos o PEC e o mundo mudou numa semana (os espaços de tempo vão diminuindo, pois há uns tempos o mundo mudara em três semanas (devem ser efeitos do problema de Fukushima) e agora está tudo mal, mas nós não podemos fazer nada. Faça o presidente (?!) ou quem vier a seguir. Porque durante a campanha eleitoral, não se poderá dar o braço a torcer de forma alguma.

A estratégia tem alguns problemas para quem não é completamente míope: durante a campanha eleitoral este tipo de pastilha chegará para obscurecer a realidade?

  • Que a imensa dívida a pagar entre Abril e Junho, para a qual é capaz de ser necessária a tal ajuda, não foi contraída em Março.
  • Que, se ganharem as eleições (bater três vezes na madeira), terão de fazer alguma coisa e não podem fingir que nada aconteceu.

Ex-membro da comissão de reavaliação diz que estimativas do TGV foram empoladas.

Portugal terá de pagar mais de 9 mil milhões de euros de dívida vencida entre Abril e Junho.

José Gomes Ferreira comenta a situação da economia portuguesa.

Comentário de Luís Ferreira Lopes ao clima económico e à dívida pública naciona.

 

Recolha do Livresco.

Fukushima: radioactividade no mar 3355 vezes superior ao limite de segurança

“Rating” de Portugal a um nível de ser classificado como “lixo”

A Standard & Poor’s voltou hoje a cortar o “rating” de Portugal, de BBB/A-2 para BBB-/A-3, depois de ter cortado dois níveis na sexta-feira.

A agência de “rating” retirou a nota do país de revisão para possível novo corte, devido às condições do mecanismo de resgate europeu pós 2013.

Juros: nem compras do BCE impedem recorde de 8,9950%

Obrigações do Tesouro a cinco anos fixam novo máximo. Escalada também apanha restantes prazos.

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