Portugal deve fechar 2015 com almofada financeira de 10 mil milhões de euros
What’s in store for education in 2015?
Janeiro 18, 2015
Janeiro 1, 2015
Lá como cá, 2015 será ano de eleições…
After a year of reshuffles and with a general election looming, what can teachers and education professionals expect from the new year? Our community share their views.
With the general election five months away, students share their political wishlists for the new year
Dezembro 29, 2014
Junho 22, 2014
… até o jogo acabar.
E a ver se, ao 6º jogo, finalmente uma equipa treinada por um português consegue marcar um golo. Na baliza certa, se não for pedir muito.
Maio 4, 2014
Passo a transcrever excertos de um ponto de situação feito por alguém que esteve no Congresso da APPI e que ouviu o director do IAVE:
Foi anunciado que em 2015 vai ser aplicado o PET no 9º ano (acho que o KEY passa para o 7º ano) e dentro de 5 anos aproximadamente o FCE Será aplicado no final do secundário.
(…)
Anunciou ainda que em Junho de 2015 vão oferecer gratuitamente aos professores os exames para os módulos 1, 2 & 3 do TKT, que é um exame de Cambridge para professores que avalia conhecimentos de metodologia.http://www.britishcouncil.pt/en/exam/cambridge/which/tkt.
Mas qualquer pessoa com um nível B1 (PET) pode fazer o TKT. É o certificado mais básico para professores. Muitas vezes, quem o faz são pessoas desempregados várias áreas para dar aulas no 1º ciclo. Ou seja qualquer pessoa com inglês ao nível do 9º ano pode fazer esse exame.
(…)
Segundo me foi dito, o dinheiro dos certificados vai ser investido em Teacher Training e aposto que vai direitinho para Cambridge porque certamente o MEC vai ter que pagar os exames TKT dos professores.
Quanto aos problemas que se estão a verificar este ano, os professores são uns ingratos, segundo ele, porque não conseguem ver que ser Examinador de Cambridge é uma oportunidade excelente para desenvolvimento profissional e que em Portugal os professores só conseguem ver o “dark side of the moon”.
Também disse que se as coisas correrem mal este ano, os professores é que são os culpados por não quererem colaborar como deve ser para o bem dos alunos.
Resta acrescentar – digo eu – que a expansão deste sistema de testes e da respectiva certificação a pagantes deve ser uma das principais fontes de financiamento que o IAVE vai ter nos próximos tempos, mesmo que boa parte da verba sirva para pagar os exames TKT a Cambridge.
Ou seja, os alunos da escolaridade obrigatória que paguem a autonomia do IAVE a partir de testes obrigatórios que não contam para a sua nota.
Janeiro 9, 2014
Quem leu em devido tempo alguma da boa ficção científica do pós-Segunda Guerra Mundial com as suas projecções bio-políticas e bio-éticas (a referência óbvia é Philip K. Dick, mas não reneguemos Issac Asimov, Ray Bradbury, Clifford D. Simak, Poul Anderson, Philip José Farmer, o mais divertido Heinlein, o científico Arthur C. Clarke ou mesmo a ecologista Le Guin – e, sim, estou a deixar muitos de lado como o Stanislaw Lem) sabe que muitas das consequências do “progresso” podem ser regressivas.
E quem observar a História do mundo ocidental com um bocadinho de atenção não tem dificuldade em perceber que a partir dos anos 80 do século XX se instalou uma forte tensão entre a tendência para o alargamento dos direitos políticos, sociais e económicos dos indivíduos e para uma democratização do acesso aos benefícios do “progresso” e uma reacção destinada a conter essa mesma tendência, em nome dos encargos que ela acarreta.
Ao mesmo tempo que projectava os seus valores democráticos para o resto do mundo, o Ocidente dava início a um processo interno de regressão no combate às desigualdades e no acesso generalizado ao que de melhor pode ter o avanço científico e tecnológico para a Humanidade, se excluirmos os gadgets da equação.
Por isso, não nos entusiasmemos pois muito do que se anuncia como fazendo parte de uma aurora cantante destina-se a um nicho “de mercado” muito restrito.
As pernas biónicas do Pistorius convivem de muito perto com milhões que nem as vacinas essenciais ainda recebem.
Visão, 9 de Janeiro de 2014
Janeiro 4, 2014
Outubro 29, 2013
… aposenta o Estado e o declara coutada privada para os seus gamins.
Outubro 21, 2013
Outubro 20, 2013
Moreira e Pizarro assinam acordo de governo para o Porto
Entendimento pós-eleitoral, com atribuição de pelouros ao PS, garante exercício de mandato com maioria absoluta.
Outubro 6, 2013
estima-se que o Benfas não perderá nenhuma final este ano…
Julho 18, 2013
… saem os resultados dos concursos de docentes mas… nos tempos que correm a fronteira entre informação credível, boato e wishfull thinking é a mais porosa se sempre.
Julho 2, 2013
Resta saber se são fontes credíveis como da outra vez…
Março 10, 2013
Resposta breve (2000 caracteres) dada a uma questão sobre os desafios que se colocam aos professores num tempo de incerteza social e progresso tecnológico:
O senso comum e as tendências mais recentes apontam para a necessidade do professor se relacionar de forma cada vez mais estreita com os meios tecnológicos para tornar o seu acto de ensinar mais eficaz e capaz de atingir os alunos, cada vez dotados mais precocemente de ferramentas para a pesquisa e obtenção de informação.
No entanto, por ser pletórica, produzida em massa e distribuída sem um critérios fácil de identificação de autenticidade ou fiabilidade, essa informação necessita ser filtrada, organizada, articulada e sintetizada para que seja possível obter aprendizagens significativas.
Isso significa que, de uma forma que não acho paradoxal com o progresso da técnica, os professores necessitam reforçar a dimensão humana e específica da sua função. No sentido em que devem ser cada vez mais capazes de dominar os conhecimentos que devem transmitir e de dotar os seus alunos com as ferramentas críticas indispensáveis para organizar as suas aprendizagens em meios extra-escolares.
Ao contrário das tendências que defendem a formação de professores generalistas, mais especializados em meios técnicos de difusão de informação do que nos saberes disciplinares tradicionais, eu considero essencial que os professores do futuro sejam profundos especialistas nas suas áreas disciplinares de docência e na capacidade de transmitirem conhecimento de uma forma mais eficaz do que a televisão, a internet ou quaisquer novos meios que venham a surgir.
Desde os primórdios do processo educativo é essencial o papel do “mestre” na condução dos seus “discípulos” na descoberta de um conhecimento cada vez mais vasto, desorganizado e com versões concorrentes que só o desenvolvimento do espírito crítico, de análise, selecção e síntese pode tornar útil para além da mera replicação.
Num tempo em que a inovação parece depender mais dos aspectos técnicos do que dos humanos, a verdade é que estes são essenciais para evitar que o mecanicismo, a massificação e despersonalização do acto educativo e a mera replicação acrítica da informação substituam o ensino personalizado, a criatividade e a capacidade para inovar a partir do conhecimento acumulado.
Janeiro 16, 2013
O que vou escrever é, de forma resumida, algo que se sabe há algum tempo e nem é novidade especial. Não resulta sequer do que ouvi ontem, embora incorpore alguns dos elementos ali disponibilizados. Como os meus colegas de painel assumiram a liberdade de serem reproduzidas as suas declarações pela comunicação social, julgo não estar a cometer qualquer inconfidência, pois em alguns jornais apareceram declarações claras no sentido do que vou (d)escrever.
Então vamos lá…
… o argumento/pretexto é a liberdade. E é algo poderoso que é feio negar ou contrariar. Passamos por estatistas, centralistas, quiçá soviéticos. Mas isso é apenas até ao momento em que se contra-argumenta e se demonstra que o gigantismo que vão assumindo as unidades de gestão e o centralismo dos pólos de decisão numa hierarquia rígida, baseada em nomeação e obediência, são factores de muito maior rigidez, controle e opressão do que aquilo que antes existia.
Mas concentremo-nos no caderno de encargos, que penso ser possível sintetizar da seguinte forma, de acordo com a minha leitura de não prosélito:
Deste caminho já foi cumprida a primeira etapa; a segunda depende de acertos relativamente fáceis de fazer e a terceira é aquela que ainda depara com alguns obstáculos, embora o congelamento da carreira tenha cumprido, de forma transitória, alguns propósitos que se pretendem aprofundar futuramente, com revisão do ECD ou aplicação de legislação colateral.
A eventual revisão do ECD, no sentido da indiferenciação da carreira docente, será objecto da coreografia negocial habitual, com diversas encenações e uma assinatura final por 5 a 7 sindicatos, com quem se adivinha a legitimar politicamente a coisa.
O plano é evidente e, repito, não é novo:
Tudo isto será aplaudido por muita gente entendida e significará uma vitória da liberdade, da concorrência, da escolha.
Mas eu sublinho o meu argumento de sempre: liberdade pura há na selva e os predadores são os que mais a apreciam. E em sociedade a liberdade sem informação é uma ilusão.
Mas nada disto tem fundamentação empírica segura, sendo muito mais os indicadores inversos.
Aliás… já sabemos que – por efeito paradoxal e perverso – alguns destes mecanismos geram maior desigualdade, extremando desempenhos, acentuando clivagens e fenómenos de segregação.
A esse respeito, leiam com atenção este estudo do Banco de Portugal e as suas conclusões, que terminam assim:
Existe alguma evidência de que as escolas tenderão a agravar a desigualdade no desempenho nas regiões mais desenvolvidas, e o oposto nas regiões menos desenvolvidas. Entre outros fatores, estes resultados podem estar relacionados com uma maior oferta de escolas, no primeiro caso, e com o impacto de programas que visam apoiar os estudantes provenientes de zonas socialmente problemáticas, no segundo.
Dezembro 30, 2012
Dezembro 2, 2012
… o plano principal não era o co-pagamento, mas sim a repartição do bolo do orçamento do MEC por algumas coutadas, por via de uma maior privatização do que agora é o ensino com gestão pública.
Esse objectivo ainda está em decurso, com escassa fundamentação empírica e muito voluntarismo dos interessados, uns com maior sinceridade, outros por pura ganância.
Só que há um detalhe a entravar um maior interesse… estender a rede de alguns grupos privados, com meios próprios ou alheios, implica uma de duas coisas, que urge solucionar enquanto há Governo:
Resumindo, lembrem-se do que se passou com as empresas públicas sempre que as quiseram privatizar ou aceitar privados na sua administração…
Agosto 9, 2012
Agosto 2, 2012
Janeiro 1, 2012
Apenas umas opiniões e pouco mais.
Gaveta aberta de textos e memórias a pretexto da Educação que vamos tendo. Este blogue discorda ortograficamente. Contacto: guinote@gmail.com
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