Gestão


Some school leaders have a lot in common with jellyfish: they’re utterly devoid of a backbone. Teachers must stand tall against their stings.

… termos uma óptima elite de gestores ou uma classe de gestores com ética. Mas temos imensa gente disponível para fotos e artigos de opinião na imprensa da especialidade.

Basta ver o multi-premiado e idolatrada Zeinal.

Portugal obtém a melhor classificação de sempre no ranking das escolas de gestão da Europa

Católica e Nova estão em 25º e 28ª lugar na lista do Financial Times que distingue as melhores no ensino da gestão. Porto Business School subiu sete posições e está em 59º lugar.

Sim, ando cheio de preconceitos com estas escolas que precisam de se inglesar para se destacarem. Eu sei que é prática comum, mas… a 1 de Dezembro cai-me no jejum patriótico.

Estou habituado a que assuntos como o que fará a substância deste post acabem a dar confusão, ameaças, mails, telefonemas e coisas assim. Seja como for, sempre protegi a identidade das fontes nestes casos, mesmo que à custa de aborrecimento diversos.

Mas, se começar um processo de auto-censura na divulgação de casos concretos baseados em documentação oficial e necessariamente pública, mais vale fechar a porta.

Obviamente, o espaço está aberto ao contraditório por parte de quem se sinta visad@.

Acrescento ainda que desconheço pessoalmente @s envolvid@s.

Boa tarde, Paulo Guinote
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Sigo atentamente o seu blogue e interesso-me pelas questões ligadas à educação. No entanto, penso que a educação em nada ganha com dirigentes com falta de princípios, que ambicionam tirar proveito dos cargos que exercem, que se tentam servir em vez de trabalhar ao serviço de um bem tão precioso, como é a educação. Tivemos recentemente o caso do Secretário de Estado, que fez plágio de trabalhos académicos e que acabou por se demitir. Relato-lhe, agora, o que se está a passar no Agrupamento de Escolas de Grândola e que tem a ver com o processo eleitoral para diretor, que foi conduzido de forma vergonhosa. Passo a descrever os factos:
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Maria Ângela dos Santos Filipe liderou, durante 17 anos, a Escola Secundária António Inácio da Cruz – Grândola. Em abril de 2014, a desempenhar o cargo de Presidente da Comissão Administrativa Provisória, candidata-se a diretora do recém-criado “mega-agrupamento”, para um mandato de 4 anos, tendo vencido a eleição, no dia 29 de maio de 2014, com 15 votos a favor; do universo de 21 votantes (do Conselho Geral Transitório) os restantes 6 votos foram para a outra candidata admitida a concurso.
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A candidatura vencedora está, contudo, a ser objeto de averiguações, por se ter constatado que um dos requisitos obrigatórios, por força da lei – o projeto de intervenção, apresentado pela candidata vencedora, não era de sua autoria, mas sim cópia literal (20 em 27 páginas) do projecto de intervenção do Agrupamento de Escolas do Monte da Lua – Sintra, disponível na Internet, da autoria de Maria de Lourdes Cabral de Mendonça, diretora eleita, nesse Agrupamento, em 2013. O plágio só foi detetado após a eleição, através de denúncias às autoridades competentes. A Direção Geral da Administração Escolar, ao analisar e comparar os projetos em causa, reconheceu a fraude, tendo proferido um despacho de não homologação (ver anexo). Refere esse despacho, datado de 12 de agosto, que a candidata vencedora não apenas plagiou a estruturação e índices, como também copiou “parágrafos inteiros, citações, necessidades e estratégias de atuação, não havendo qualquer referência ao projecto original”.
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O Conselho Geral Transitório, órgão responsável pela eleição da diretora, composto docentes, funcionários não docentes, Encarregados de Educação, Alunos, Representantes da Câmara Municipal e Representantes da Comunidade Local, perante as suspeitas e provas do plágio perpetrado pela candidata eleita, recusou-se, no entanto, a assumir e pronunciar-se sobre esses factos, mesmo depois dos serviços da DGAE, antes da decisão de não homologação, terem exigido que fosse este órgão a tomar posição, com vista à reposição da legalidade. Mesmo confrontado com provas documentais indiciadoras de fraude, este órgão colegial, conformou-se com esses factos e optou por não atuar, negando pôr em causa a legitimidade da eleição, não reconhecendo, desta forma, quaisquer erros ou irregularidades no processo (ver anexo).
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Mesmo após a comunicação à comunidade educativa da não homologação do resultado eleitoral, por parte da Direção Geral da Administração Escolar, por motivo de plágio, Maria Ângela dos Santos Filipe mantém-se a dirigir o Agrupamento de Escolas de Grândola, não como diretora, mas como Presidente da CAP (Comissão Administrativa Provisória), dando continuidade ao cargo para o qual foi nomeada em abril de 2013. A própria informou a comunidade educativa de que, apesar de o seu mandato como Presidente da CAP ter terminado a 31 de agosto, terá sido convidada, pela Delegada da Direção de Serviços da Região do Alentejo (DGESTE – DSR Alentejo) a manter-se à frente da gestão e administração do Agrupamento.
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Neste momento, estão a decorrer os procedimentos para as eleições para o Conselho Geral (definitivo), procedimentos que entretanto foram cancelados por terem sido detetadas novas irregularidades por parte da Presidente do CGT. Quando eleito (esperemos que de forma legal…) será este o órgão a lançar o novo procedimento concursal para Diretor. A senhora presidente da CAP poderá, assim, voltar a candidatar-se, quem sabe com um novo plágio (talvez mais disfarçado…) de um projeto de intervenção de outro Agrupamento…
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É este o estado deplorável das atuações em alguns Agrupamentos, com a complacência da Administração Educativa.  Aqueles que deveriam ser os primeiros a adotar atitudes exemplares (Presidentes de CAP, Conselhos Gerais Transitórios…) são, lamentavelmente, em casos como este, os que mais revelam falta de ética e de responsabilidade moral. Penso que estes casos devem ser conhecidos publicamente. Não podemos compactuar com atuações que em nada enriquecem a Educação.

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Anexo o Despacho da DGAE: Despacho DGAE Grandola
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Atenciosamente,
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Docente do AE.

 

 

You Cannot Petition The Lord With Prayer

 

A School Without Principals? Yes, Really

Without the opportunity to grow, talented teachers “wither or wander away,” one union leader says.

Agradecendo a referência ao Luís Braga.

O primeiro quadro refere-se a “escolas”, enquanto o segundo se refere a “unidades orgânicas”, sendo visível o gigantismo crescente de alguns agrupamentos. No ano lectivo de 2012-13 eram 132 os agrupamentos com mais de 2400 alunos, o que significa cerca de 18,5% das “U.O.”.

Em 2006-07 eram apenas 8 em 840, menos de 1%.

Quando se fala no aspecto “centralizado” do nosso sistema de ensino, de estruturas “mastodônticas”, gostava de saber se esta evolução não é um exemplo bem evidentes de concentração escolar e da macrocefalia crescente do modelo de gestão escolar.

CNERedeEscolar4CNERedeEscolar5Fonte:

CNE2013k

Should Principals Be Treated Like CEOs?

A new report argues that the way to attract and hold onto high quality school leaders is to give them more autonomy, administrative support, and a $100,000 raise.
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Agradecendo a referência ao Luís Braga.

Quer para acederem aos concursos, quer mesmo dos que já lá estão? Quantos é que ainda não fizeram pós-graduações desse tipo, mesmo que apressadas?

Ex-ministro David Justino defende pós-graduação para diretores escolares

Mas há por aqui uma visão que, de há muito, discordo e que é a tendência para separar a função de director escolar da de professor e de preferir que os directores se tornem gestores e se desliguem por completo da docência.

Ora… como já repetidamente o disse… também publicamente… eu gostaria muito que os directores continuassem a ter uma ligação directa à docência… nem que fosse com apenas uma turminha… nem que fosse escolhida a dedo… para que apreciassem mesmo de perto (há quem o faça, mas há muita gente que já prescinde) o burburinho dos corredores…

Discordo que algumas horas por semana (2, 3 ou mesmo 4) perturbassem assim tanto a gestão de um agrupamento.

Claro que eu também discordo de mega-agrupamentos com dezenas de escolas e milhares de alunos, que é uma conversa que entronca nesta e que se relaciona com uma concepção completamente diferente da rede escolar… etc, etc.

Sou dos arcaicos, como todos sabem.

… é consultar a lista graduada, contactar o que está em primeiro lugar por colocar e em 48 horas, no máximo, a coisa está resolvida.

A pretensa agilização actual e a que se parece anunciar é outra coisa. É mais na base – de novo – do malabarismo.

grande-circo-bizarro-piramide-humana

… vão-se descobrindo as negociatas por trás dos interesses alegadamente preocupados com a “liberdade” e com a gestão dos dinheiros públicos.

Não esquecer que estas academias são (tal como o caso sueco que entrou em colapso) são uma das inspirações explicitamente assumidas por alguns dos que por cá proclamam a bondade desinteressada da privatização da gestão na Educação.

Revealed: taxpayer-funded academies paying millions to private firms

Calls for Department for Education scrutiny over firms linked to directors paid millions for consultancy and other services.

Escola Municipal vai avançar em Óbidos no próximo ano letivo

A Escola Municipal de Óbidos vai, finalmente, avançar no próximo ano letivo. A garantia saiu de uma reunião, que decorreu a semana passada, entre o presidente da Câmara Municipal de Óbidos, Humberto Marques, a vereadora da Educação, Celeste Afonso, e os ministros da Educação, Nuno Crato, e do Desenvolvimento Regional, Poiares Maduro. Um processo que vai começar em 2014, depois de muitos anos de reordenamento educativo e de um investimento de 23 milhões de euros em novas infraestruturas escolares.

O recrutamento dos docentes vai ser algo “divertido”.

As escolas que passaram a ser propriedade da Parque Escolar ainda se podem considerar escolas verdadeiramente públicas? Ou a alienação da gestão directa pelo Estado é apenas a fase um da concessão da sua gestão a privados, de forma aberta ou encapotada?

Aqui.

Longe de ser novidade, cada vez é menos new.

Novas perspectivas.

CM22Jul13

… parecem existir coisas complicadas. Divulgo, a pedido, uma…

Carta Aberta ao Sr. Ministro da Educação e Ciência

… ao contrário do “paradigma” de concentração unipessoal do poder que nos querem apresentar como sendo o nec plus ultra da gestão educacional.

Muitos estudos são de acesso reservado, pelo que ficam apenas alguns de acesso livre e algumas apresentações:

  1. All distributed: sharing leadership to build capacity

  2. Building Distributed Leadership in the Philadelphia School District – An Overview

  3. Distributed Leadership in Schools: The Case of Elementary Schools Adopting Comprehensive School Reform Models

  4. Distributed leadership in schools: what English headteachers say about the ‘pull’ and ‘push’ factors

  5. Distributed Leadership – Drawing on the Strength of Many

  6. Distributed leadership through the looking glass

  7. Educational Micropolitics and Distributed Leadership

  8. Leadership theory and educational outcomes: The case of distributed and transformational leadership

  9. Leading or misleading? Distributed leadership and school improvement

  10. School Leadership Practice: A Distributed Perspective

Recebido por mail:

Exemplos de 10 coisas (simples) que uma escola não pode fazer por causa do Despacho:
  1. Comprar pão ou leite se não tiver contrato de fornecimento;
  2. Contratar um autocarro para uma visita de estudo;
  3. Pelo seguro escolar pagar o transporte a um aluno que tenha partido uma perna e não possa vir de autocarro;
  4. Pagar uma carta registada se não tiver avença no correio (ou se isso estiver fora da avença);
  5. Pagar uma ambulância que não seja do 112 se um aluno se sentir mal na escola (aqui sempre se poderia alegar estado de necessidade mas o acto ´e normal de mais para termos de andar com isso…)
  6. Mandar mudar um vidro se ele se partir;
  7. Contratar um serralheiro para mudar uma fechadura;
  8. Mandar recarregar um extintor se ele se avariar;
  9. Mudar o tambor de uma fotocopiadora se não tiver contrato com fornecedor (ou se tal função ficar fora dos termos do contrato);
  10. Contratar um serviço para desentupir uma fossa se ela ficar bloqueada e a cheirar no espaço de um recreio;
Naturalmente que o estado de necessidade (e o mau cheiro) e o desejo de servir o público faz com que muitas destas coisas se continuem a fazer fora do despacho mas o que o centralista lunático (e ignorante de gestão pública prática) merecia era que todos os pedidos de autorização para estas e outras coisas se fazerem lhe começassem a pingar no gabinete. A enxurrada havia de o fazer perceber que os trabalhadores e gestores públicos lhe devem merecer mais respeito.
E agora a dúvida que assaltou o espírito da minha colega da direcção especializada em compras públicas:
Se as crianças do 1º ciclo vão fazer os exames na escola sede (6/7 kms de viagem)  o mínimo e´ que se lhes pague o transporte;
Se os exames são em Maio (inícios) e o despacho deve durar até lá ou perto quando vamos poder contratar o autocarro para as trazer aos exames?
E quem paga essa despesa que não estava prevista?
E já agora… porque não nos deixam tratar disso já e explicam como vai ser? Quem aluga muitos autocarros sabe que alugar em cima da hora agrava o custo….

 

Respostas completas para a peça de hoje do Jornal de Negócios:

1.       Qual o balanço que faz dos agrupamentos? O que mudou para melhor? E para pior? (em termos práticos, mesmo)

1) O balanço que faço dos mega-agrupamentos é globalmente negativo.
Não encontro na vida das escolas agrupadas desta forma qualquer aspecto positivo, nem sequer a famigerada articulação vertical do currículo, que é algo que pura e simplesmente não existe. O único alegado factor positivo até agora não demonstrado – não fazendo doutrina os números de alguns sindicatos nesse aspecto quanto a cortes de horários – seria o de alguma poupança de encargos mas, como disse, ainda nada disso foi demonstrado.
Entre os factores negativos eu apontaria a excessiva concentração das decisões numa única pessoa, que fica como responsável por milhares de alunos e centenas de professores e funcionários; a distância entre os decisores (um único Conselho Pedagógico e um só Conselho Geral) e os objectos das decisões; a despersonalização e massificação das relações na comunidade escolar; a redução da oferta de projectos educativos em virtude da amálgama de escolas num agrupamento e a redução da autonomia das escolas, por exemplo, do 1º ciclo.
Esta concentração em “unidades de gestão” ou “unidades orgânicas” que podem abranger mais de uma dezena de escolas (por vezes mais), espalhadas por uma vasta área geográfica em algumas zonas do país, é completamente contrária às mais recentes correntes de gestão escolar na maioria dos países apresentados como desenvolvidos, mesmo com uma dimensão maior do que a nossa. Um centro de decisão para 3000 alunos ou mais e mais de 200 professores, para além de funcionários é algo impensável em países como os que é habitual serem apresentados como exemplares.

2.       Que opções de privatização das escolas pode o Governo adoptar? Concessão a privados? Aprofundamento da contratualização? Na sua opinião, alguma delas seria mais vantajosa do que a gestão pelo Governo?

Não assumo como adquirido que tenha de existir uma maior privatização da Educação. Considero que deveria existir um aumento da diversidade de experiências de gestão no sector público (contratos de autonomia simples e com objectivos claros) e uma maior flexibilidade num modelo que agora é monolítico e não aceita alternativas às lideranças unipessoais.
Sem desregulação das relações laborais, a gestão privada não é financeiramente mais vantajosa para o Estado.
Pelo contrário, se existem professores com horários-zero, seria mais racional reduzir as comparticipações pagas por contratos em zonas onde eles não são necessários perante a oferta pública.
A maior economia permitida pelas práticas de gestão privada é uma falácia elevada a mito, pois baseia-se num modelo de gestão em que a mão-de-obra é explorada de forma abusiva, mantida em situação de precarização e com perspectivas de carreira mitigadas.
Aliás, isso foi demonstrado há pouco tempo numa investigação sobre um grupo empresarial específico, mas o MEC optou por mandar fazer uma inspecção aparentemente sem prazo para chegar a conclusões práticas.
O lobby privado na área da Educação ganhou muita força, beneficia de cumplicidades evidentes na estrutura política do Governo e tem feito passar uma mensagem que, em nome de uma alegada “liberdade de escolha” amputa a informação e distorce a realidade vivida em outros países, nomeadamente naqueles em que (como a Holanda) a gestão privada não pode acumular lucros para distribuições pelos “empreendedores”. Ou faz por ignorar a quebra de resultados dos alunos e o aumento da segregação socio-educativa em países onde o cheque-ensino foi introduzido de forma massificada (caso da Suécia).

Equal or Fair?
A Study of Revenues and Expenditures in American Charter Schools

Algumas curiosidades:

Páginas 3-4:

Expenditures: In most states, charter schools report spending less money per pupil than traditional public schools. They spend less on instruction, student support services and teacher salaries. This study finds, however, that charter schools pay more for administration, both as a percentage of overall spending as well as for the salaries they pay administrative personnel.

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Página 8:
Lower teacher salaries are often the result not of greater efficiency but of lesser quality. While some schools may enjoy a loyal and talented staff who stay when the school simply does not have money for better salaries, it is fair to say that lower salaries often result from a lower level of qualifications — especially in years of experience — of teachers recruited by or seeking employment in charter schools. Thus, the cost advantage of lower salaries may be offset by a loss in valuable expertise, and as such they may be seen as a disadvantage rather than an advantage.
Lower costs may stem from lesser services. Unlike public schools, charter schools are not obligated to provide such additional services as adult education or vocational education.
Lower costs may come from greater student selectivity. With some exceptions, charter schools generally serve students who are less costly to educate than students in traditional public schools. Enrollments in charters schools are more concentrated at the elementary level, where per-pupil costs are lowest.  Charter schools also have considerably fewer students classified as English Language Learners, fewer English students with special education needs, or both. Those students with disabilities who are enrolled in charter schools tend to have mild and less-costly-to-remediate disabilities. While traditional public schools do receive special education funds from state and federal sources, those seldom cover all the costs incurred; districts thus must cover additional special education costs as part of their current operating expenses.
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Mas há mais coisas interessantes em todo o documento que demonstra que em especial as charter schools geridas por organizações lucrativas conseguem baixar os encargos pagando menos aos professores, prestando menos serviços aos alunos e pagando mais a uma curta elite ligada à administração.
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Onde é nós já (ou) vimos isto?
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Numa boa peça sobre financiamento das escolas públicas do Jornal de Negócios de hoje, aparece a seguinte citação atribuída a Rodrigo Queiroz e Mello da AEEP:

O Estado não tem mecanismo de gestão. No privado se não houver gestão projecto morre.

Ora bem… eu traduzo isto…

Por “mecanismo de gestão” leia-se “precarização dos laços laborais” e pagamento pela média baixa à maioria do pessoal em troca de mais horas do que as legal e formalmente definidas.

Por “se não houver gestão o projecto morre” leia-se “em muitos casos, sem subsídio do Estado o projecto não dá lucro”.

E aqui em público, como já lhe disse em privado, porque eu não mudo de opinião conforme a audiência e as suas circunstâncias, acho intelectualmente desonesta a forma como o lobby que RQM representa tem andado a tratar estas questões nos corredores do poder.

Porque opiniões todos podemos ter… e discordantes… mas há um mínimo de decoro a manter quando se retorcem os factos até eles gemerem o que pretendemos.

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