Família
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Janeiro 8, 2015
Fevereiro 12, 2014
Barbas De Molho
Posted by Fafe under Falta De Tintins E Spirous, Família | Etiquetas: Luis É O Treinador |[2] Comments
Setembro 27, 2013
Mas os nossos governantes lá percebem a diferença entre mais e melhor, produção e produtividade?
Quanto aos efeitos negativos desta medida em termos sociais e familiares, há sempre aquela facção muito deus-ao-peito-a-favor-das-famílias que deveria raciocinar sobre os valores e como defender em vez de apenas os enunciar com a boca cheia de anda,
Abril 3, 2010
É Que As Contas Dos Colégios Privados, Upa-Upa
Posted by Paulo Guinote under Confap, Família[45] Comments
Fala quem sabe!
«As famílias vão ficar com menos para viver», alerta CONFAP
A Confederação das Associações de Pais (CONFAP) vai enviar ao Parlamento simulações do impacto que a redução das deduções fiscais em Educação vai ter no rendimento das famílias, que «vão ficar com menos para viver».«Estamos a pedir simulações a alguns fiscalistas, que na próxima semana vamos enviar aos grupos parlamentares para mostrar que as famílias vão ficar com menos para viver», disse este sábado à agência Lusa o presidente da CONFAP.
Albino Almeida realçou que a redução das deduções fiscais em Educação, uma medida incluída no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), «vai levar a uma diminuição do rendimento das famílias e pôr em causa a continuidade da manutenção dos seus filhos no sistema educativo com a qualidade que devem estar».
«Na prática trata-se de um imposto indirecto que incide sobre as famílias», considerou, realçando que «são as famílias com mais do que um filho que mais preocupam».
Albino Almeida adiantou que a CONFAP já alertou o Ministério da Educação para o facto de que «a Educação é um investimento e não uma despesa».
Março 1, 2010
A Escola Não Pode, Nem Consegue, Ser O Grande Nivelador Social
Posted by Paulo Guinote under A Vidinha, Educação, Família[33] Comments
Pelo menos não é coisa que se resolva, em regra, com uma ou duas gerações. É um processo gradual, cumulatico e muito tem acelerado a História entre nós neste aspecto. Mas o atraso era muito, a inércia e a imensa e a igualdade de oportunidades um mito piedoso que se alimenta em relação à Educação mas se esboroa quando se chega ao mercado de trabalho. Onde não basta a própria qualificação académica, mas a rede de contactos pessoais e familiares. E essa não se constrói à base de facilitismo na avaliação e Novas Oportunidades.
Portugal entre os piores. Educação dos pais limita salário dos filhos
Ascensão social é difícil em Portugal. Educação não chega para reduzir fosso.
O fosso entre os salários das pessoas com pai licenciado e aquelas cujo pai cumpriu o 9.o ano de escolaridade é mais alto em Portugal do que em qualquer outro país da Organização para a Cooperação Económica (OCDE), mostra um estudo comparativo sobre mobilidade social publicado pela organização sediada em Paris. Apesar do crescimento económico nas últimas três décadas ter aberto novas oportunidades de ascensão social para milhares de portugueses, a mobilidade social relativa continua mais baixa do que noutros países desenvolvidos: Portugal é um dos países da OCDE onde a educação e o contexto económico dos pais mais influência tem no salário ganho pelos filhos.
Janeiro 24, 2010
Abril 3, 2009
Opiniões – Salvador De Sousa
Posted by Paulo Guinote under (In)Sucesso, Educação, Família, Opiniões[3] Comments
Artigo publicado no Diário do Minho de ontem:
A família é uma grande solução para os problemas actuais da escola
A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) propôs o alargamento dos horários de permanência dos alunos na escola, entrando “ao raiar da aurora” e saindo no crepúsculo do dia, querendo entregar mais esta tarefa às instituições escolares, afastando, cada vez mais, as crianças dos seus ideais laços afectivos.
Daniel Sampaio, num artigo que escreveu no jornal “O Público”, refere que não consegue conceber “um desenvolvimento da personalidade sem um conjunto de identificações com figuras de referência, nos diversos territórios onde os mais novos se movem (…) não estaremos a remediar à pressa um mal-estar civilizacional, pedindo aos professores (mais uma vez…) que substituam a família?” O mesmo autor compreende a preocupação de alguns progenitores que trabalham o dia inteiro, preferindo deixar as crianças num local de maior confiança, mas é de acordo que se tentem outras soluções.
A escola não pode fazer mais. O professor, além das tarefas burocráticas, lecciona, educa e, em muitos casos, é o principal promotor de regras, querendo o bem-estar dos seus alunos, pretendendo dar-lhes uma formação o mais completa possível. Com todas essas horas na escola, onde está o papel da família? Criem-se condições para que os filhos possam estar algum tempo com os seus pais! Não façam da escola um autêntico “armazém”, fazendo com que as crianças a repudiem, com já está a acontecer! Haja equilíbrio e ponderação e não exageremos! A vida em família é muitíssimo importante, sendo o convívio, a interiorização de regras assimiladas, com o diálogo e o bom exemplo dos progenitores, fundamentais. A escola não pode substituir o papel da família, exceptuando-se alguns casos anómalos que poderão ter uma atenção especial da parte dos professores, como já vem acontecendo, mas haja moderação e arranjemos algum tempo para estarmos com os nossos filhos.
A indisciplina, o absentismo e o abandono escolar só poderão ter alguma solução com a responsabilização da família. Temos o exemplo de muitos alunos (ainda os há, felizmente) educados, estudiosos, responsáveis, respeitadores que chegam à escola com regras oriundas do seu seio familiar, sendo autênticos tesouros que se valorizam, sempre mais, com os diversos agentes educativos a convergirem para a sua verdadeira formação.
Uma petição, há dias na Internet, (www.peticao.com.pt/responsabilizacao) com o objectivo de “incitar a Assembleia da República a legislar no sentido de se criar mecanismos administrativos e judiciais, desburocratizados, efectivos e atempados, de responsabilização dos pais e encarregados de educação em casos de indisciplina escolar, absentismo e abandono” é uma óptima iniciativa para começarmos a pôr travão a tão grandes pesadelos que se vivem hoje nas escolas, sobretudo no desrespeito pelas regras escolares e falta de autoridade dos professores. Os nossos políticos têm que ser sensibilizados para essa questão geradora de grandes abusos em todo o ambiente escolar. Quando é que, noutros tempos, havia violência contra professores ou contra qualquer interveniente no processo educativo? De quem é a culpa? É urgente acabar com isso, tomando medidas capazes, legislando para o efeito e sem benevolência (nos casos de indisciplina, violência… é evidente!) pois sem disciplina, sem educação, sem autoridade dos professores, sem a exigência, sem ordem nas salas, sem gosto pelo estudo e pela escola não se vai a lado nenhum e os pais são a peça fundamental para que esta situação se inverta.
Quantas pessoas ainda hoje recordam aquele tempo em que a exigência e a autoridade dos professores eram factores preponderantes. Ainda, hoje, muitos dos que levaram bofetadas e até reguadas, porque eram malandros, comovem-se ao reencontrarem aquele professor que foi capaz de fazer deles verdadeiros cidadãos, caso contrário entrariam no mundo da ruína. Convençam-se, de uma vez por todas, é preciso tomar medidas para evitarmos uma situação caótica, cada vez mais acentuada, difícil de ser controlada. Os nossos políticos devem legislar e não é com a escola a tempo inteiro, em exagero, e com tanto facilitismo que o problema é solucionado.
Salvador de Sousa
(Professor da Escola Monsenhor Elísio de Araújo – Pico de Regalados – Vila Verde)
Fevereiro 15, 2009
Opiniões – Daniel Sampaio
Posted by Paulo Guinote under Educação, Escolas, Família, Horrores, Opiniões, Sociedade[200] Comments
Junho 16, 2008
Even middle-class children are suffering from neglect
Rachel Johnson says that working mothers, divorce, Polish nannies and an obsession with extra-curricular activities mean that our children are seeingless of their parents than at any time in the last 100 years
And when did you last see your children? Before you both left at the crack for the office? When they were already in bed? Or do you only see them — let’s be brutally realistic here, given our divorce rate — at alternate weekends?
So we don’t need to ask any more who tucks them up at night, takes them to school, listens to their Homeric summaries of Harry Potter books, buys them Start-rites, takes them to the dentist, finds out they’re upset, do we?
E quem discorda deste estado de coisas é porque é conservador, atávico, não percebe o progresso, etc, etc. Por cá, algumas «famílias» em vez de reivindicarem melhores condições laborais exigem mais AEC para a sua prole, para manter a criançada o mais tempo fora de casa que é possível. Em contrapartida, quem quer regressar a casa mais cedo pelas razões contrárias cada vez tem maiores dificuldades.
Maio 29, 2008
A Volúpia da Inovação Que Esquece O Essencial
Posted by Paulo Guinote under Desigualdade, Educação, Estudos, Evidências, Família, Finlândia, Inovação[5] Comments
Este volume decorre da realização em Novembro de 2007 de uma Conferência Internacional na Fundação Calouste Gulbenkian dedicada ao tema Educação, Inovação e Desenvolvimento.
Foram algus e doutos os participantes reunidos sob os auspícios do administrador da F.C.G. Marçal Grilo que tem uma intervenção final na conferência e no volume com partes perfeitamente desnecessárias contra a presença de professores no C.N.E. (as quais talvez até ache que o próprio já não repetiria hoje).
Em quase todas as intervenções temos muita inovação para cá, very inovation para lá. Algumas coisas interessantes, outras meras redundâncias.
De qualquer modo, há nacos interessantes como este que transcrevo da responsabilidade de Júlio Pedrosa, presidente do C.N.E. e que destaca um aspecto muito interessante que devemos ter sempre em conta, em especial todos os que se preocupam com a problemática relação Família-Educação-Sucesso.
Permitam-me trazer aquilo que o último relatório PISA, daquele célebre programa de avaliação das competências das crianças com quinze anos nos diz. Normalmente, centramos a nossa atenção nos resultados das nossas crianças e não discutimos os factores que estão por detrás desses resultados.
Curiosamente, esse relatório de 2004 faz uma análise cuidada dos factores, dos factores ligados às próprias crianças, dos factores ligados aos professores, dos factores ligados à escola, dos factores ligados aos stakeholders, dos factores ligados ao investimento e dos factores ligados á família.
Eu permitia-me trazer a família para a discussão, porque em Portugal estamos numa situação em que três dos factores ligados á família merecem discussão e análise.
Primeiro factor: a heterogeneidade socioeconómica das famílias tem uma relação directa com os fracos resultados que Portugal apresenta. O nosso país está no grupo de quatro países – Portugal, a Turquia, o México e a Tunísia – em que a heterogeneidade socioeconómica das famílias é maior.
O segundo factor ligado às famílias tem a ver com o seu nível educativo. O patamar, a partir do qual há normalmente uma correlação positiva entre escolarização dos pais e sucesso escolar dos filhos, são os doze anos de escolaridade. Ora, 71% da população portuguesa tem menos de nove anos de escolaridade, segundo os dados do censo de 2001, e 60% tem menos de sete anos de escolaridade. Estes dados dão-nos uma perspectiva elucidativa do nível médio educativo das famílias das nossas crianças.
O terceiro factor ligado ás famílias tem a ver com a frequência e a natureza das conversas em casa, entre as famílias e as crianças. Quanto maior é o nível cultural das famílias maior a corelação com o sucesso escolar, se houver diálogo na família. (pp. 65-66)
Analisar estas evidências e, depois, avançadas duas centenas de páginas, ser obrigado a ler que a única diferença entre Portugal e a Finlândia está na organização e na atitude perante as instituições (Marçal Grilo, p. 276-277) realmente dá uma certa vontade de gritar contra os lugares-comuns.
Março 25, 2008
Opiniões – João Miguel Tavares
Posted by Paulo Guinote under (In)Disciplina, Educação, Família, Opiniões[3] Comments
Nem anjos inocentes, nem geração rasca
(…)
Doses cavalares de mimo, desaparecimentos de Maddies e problemas de consciência de pais ausentes compõem uma fórmula de tal forma explosiva que as criancinhas se transformam em flores de jarra às quais parece mal tocar até com um dedo. O meu pai contou-me no outro dia que em miúdo levou um tabefe porque ao cumprimentar um adulto o tratou por “você” em vez de “senhor”. Não é a este tempo que queremos voltar. Mas é preciso encontrar o equilíbrio entre distribuir sopapos por faltas de cortesia e não poder puxar uma criança para um canto sem se ser ameaçado com a polícia. Já é hora de acabar com o mito do bom rebelde. As crianças não são seres angélicos que o mundo corrompe. São bicharocos nem sempre encantadores, muitas vezes cruéis, que têm de ser educados para a vida e para se comportarem devidamente em sociedade. Alguém se esqueceu de fazer esse trabalho com aquela miúda do Porto, dez anos atrás. Tão simples – ou tão complicado – quanto isso.
Março 25, 2008
Opiniões – Miguel Frasquilho
Posted by Paulo Guinote under (In)Disciplina, Educação, Família, Opiniões[6] Comments
Carolina Michaëlis: Para Onde Vamos?!…
(…)
Não é preciso muito para percebermos que o que se passou na Escola Carolina Michaëlis é extremamente grave. E o pior é que todos temos a noção de que, como outros professores entretanto já confirmaram, este não é um acontecimento tão isolado assim. Nem sequer me estou a referir aos casos, de que com alguma frequência ouvimos falar, de actos que ocorrem em escolas implantadas em zonas consideradas mais problemáticas, perpetrados por estudantes que as frequentam. Até porque essas escolas, fruto da sua natureza, são, tanto quanto sei, objecto de uma maior vigilância e protecção em relação a um estabelecimento de ensino dito “normal”. Não.O problema, do meu ponto de vista, é estrutural: creio que hoje se terá perdido, em grande parte, a noção de que, a seguir à instituição “família”, as instituições “escola” e “professor” são as mais importantes na construção de uma sociedade desenvolvida, equilibrada e onde o respeito, a consideração e a educação sejam, de facto, valores colocados em prática. Os professores, seja no Ensino Básico, Secundário ou Universitário, são alguém que, tal como os pais, nos prepara para a vida, nos confere ensinamentos e práticas essenciais – cabendo, portanto, aos pais, a tarefa de incutir nos filhos o respeito que devem a um professor.
(…)
Há uns tempos li num perfil de Miguel Frasquilho no jornal Sol, pessoa da minha geração, que relaxava a ouvir Céline Dion.
Pronto, este texto redime-o um pouco de tal pecado quase capital… porque os gostos existem para serem discutidos, ao contrário do outro lugar-comum politicamente correcto.
Fevereiro 14, 2008
Pais estão de acordo com ideia do ministério
O alargamento da “escola a tempo inteiro” ao 2.º ciclo, um objectivo que o Ministério da Educação pretende implementar de forma faseada, vai traduzir-se num aumento radical no número de horas que os estudantes vão passar nos estabelecimentos de ensino ou em actividades, como as visitas de estudo, que estes irão organizar.
Actualmente, um estudante do 6.º ano com um horário normal passa cerca de 39 horas semanais na escola, hora de almoço incluída. No futuro, o volume deverá subir até às 55 horas semanais. Um acréscimo de 16 horas por semana que se fica a dever à disseminação de actividades de enriquecimento curricular (AEC) pela segunda parte do dia e à promessa de que, após o dia de aulas, das 08.30 às 17.30, a escola poderá assegurar o “apoio à família” por mais duas horas, tal como sucede no 1.º ciclo.
Para os mais distraídos, isto é apenas a gravilha onde irá assentar o alcatrão da desregulação completa das leis laborais.
E a justificação será que o Estado até lhes guarda as crianças.
O mais estranho é que há pessoas inteligentes (claro que não falo de alguns porta-vozes emplumados das “famílias”) que acreditam que este é o caminho certo, de completa alienação das estruturas familiares, já de si cada vez mais ténues.
E estranho ainda mais que alguns críticos dos regimes totalitários não vejam aqui nada de preocupante.
Fevereiro 1, 2008
Caçador de Citações: Adivinhe Quem Conseguir
Posted by Paulo Guinote under Citações, Família, Política, Sociedade[20] Comments
O autor e a obra desta citação.
Para o homem individual a família é mais importante que o Estado. A humanidade aceita o indivíduo e o indivíduo aceita a família que é o seu berço, a sua origem e a sua protecção social. A humanidade é de facto constituída pelo indivíduo e pela família e não pelo Estado. O Estado é um sistema económico e político artificial, por vezes um sistema militar, com o qual a humanidade nada tem a ver nem possui qualquer relação.
A família é exactamente como uma planta, composta por ramos, folhas e botões. Adaptar a paisagem natural ou transformá-la em jardins ou parques é um processo artificial que nada tem a ver com a verdadeira natureza das plantas. Também factores políticos, económicos ou militares têm transformado grupos de famílias em Estados que nada têm a ver com a humanidade. Qualquer posição, condição ou medida conducente à dispersão ou ao enfraquecimento da família são desumanas e antinaturais.
Atenção, nada de ceder ao óbvio, porque isto é onde o alfa e o ómega se encontram. A quem acertar não sei se posso oferecer um exemplar, porque me parece que só tenho este.