Educação


Programa ANMP

DMinho21Mar15

Diário do Minho, 21 de Março de 2015

Ou seja, os professores presentes votaram favoravelmente. O curioso é que eu tenho informações que existem decisões desfavoráveis de, pelo menos, um Conselho Geral do município.

Alternative Teacher Certification and The New Professionalism: The Pre-service Preparation of Mathematics Teachers in the New York City Teaching Fellows Program

Sugestão da A. C.

‘Native speakers only’ ads and EU law

Os adultos brincam pouco e mal. Diante de um monte de legos, muitos pais sentam-se no chão da sala e constroem uma torre. Uau. Uma torre?! Genial. E ficam-se por aqui, saltando de novo para o sofá, pois Roma e Pavia não se fizeram num dia.

Mas segue-se um ligeiro peso na consciência parental e logo propõem: «Vá, campeão! Vamos lá inaugurar essa torre com uma canção!» Uma ideia que até poderia ser airosa, caso a música não fosse, pela milésima vez, o Atirei o pau ao gato, que com tanta paulada já devia estar mais que morto.

Assisto-me a brincar com a minha filha e morro de vergonha. No mínimo, deveria ser capaz de construir uma casinha, cantar mais do que os refrões de músicas infantis da minha infância, desenhar dedos sem parecerem traços iguais a palitos. Não é sequer preguiça ou mera falta de jeito. É que nós, pais, esquecemo-nos de como é que se brinca.

(…)

Honestamente, a maioria dos pais que conheço não tem paciência para mais de dez minutos de brincadeira com os filhos. “Vai brincar para o teu quarto, vai brincar lá fora, vai ver televisão, toma lá o ipad, come uma bolacha”. São os recursos para afastar as crianças que adoram mas de quem já estão cansados; falta-lhes disposição e ideias para entretê-las.

Despacho n.º 2702-B/2015 – Diário da República n.º 51/2015, 2º Suplemento, Série II de 2015-03-13, do Ministério da Educação e Ciência – Gabinete do Ministro
Nomeia o Júri do selo de Escola Voluntária.

É nestas alturas que me apetece atirar qualquer tipo de civilidade e cortesia para as cucuias e dizer uma série de disparates e palavrões, porque esta é uma conversa que só engana quem quiser ser mesmo ingénuo.

Leitão Amaro explicou esta manhã, no Parlamento, que o processo de descentralização de competências na Educação não vai resultar em sub-financiamento das autarquias. O governante repetiu que descentralização não é privatização.

O governo já tinha garantido que as câmaras que aceitarem receber novas competências no sector da Educação, no âmbito do processo de descentralização que o Governo tem em curso, iriam receber exactamente o mesmo que é gasto actualmente pelo Ministério da Educação. Mas o Executivo deu uma garantia adicional: no final do primeiro ano, as verbas serão revistas para garantir que as autarquias estão a receber o dinheiro necessário.
 
A garantia foi feita por António Leitão Amaro, secretário de Estado da Administração Local, durante a audição desta manhã na comissão parlamentar de poder local. Além de se garantir, nos contratos que estão a ser celebrados, que “se o Estado gasta 100, os municípios recebem 100”, não se vai dar “esse ponto por fechado na celebração do contrato”.
 
Estão previstas “regras de revisão ao final do primeiro ano, para ter a certeza que os cálculos no início foram bem feitos”, para se “houver alguma dúvida” eles serem “novamente feitos”, relativamente à verba a transferir para financiar o pessoal não docente e outras despesas. “Não só asseguramos a mochila financeira à cabeça como temos cláusulas de revisão e reequilíbrio para que o Estado reponha eventuais diferenças” em situações de emergência, “assegurando a sustentabilidade deste modelo no domínio financeiro”.

O jovem secretário de Estado não passa de um pau mandado para fazer isto e não tem qualquer capacidade para garantir seja o que for para o futuro… pois essas cláusulas de revisão podem servir para tanta coisa que a mim só apetece esbardalhar o vernáculo todo.

A ANMP “só pode emitir um parecer desfavorável” ao projecto de diploma do Governo que regulamenta CME, preconizando, designadamente, “que estes órgãos assumam um papel mais relevante de coordenação”, afirmou Manuel Machado, depois de uma reunião do Conselho Directivo da associação, em Coimbra.

Com aquele projecto de diploma, o Governo pretende que os CME “passem a assumir um papel mais relevante de coordenação quando existir no município um nível mais aprofundado de descentralização administrativa, através de contratos interadministrativos de delegação de competências”, interpretou Manuel Machado, que também preside à Câmara Municipal de Coimbra.

O presidente da ANMP considera que, se assim fosse, os CME passariam a ter um papel de “órgãos coordenadores”, perspectiva com a qual os municípios não concordam.

Segundo disse, a ANMP defende que devem ser as câmaras a “definir quais as competências delegadas que deverão ser objecto de pareceres vinculativos do CME”. A alteração do decreto-lei deveria ser aproveitada para “actualizar os critérios a que deve obedecer a revisão das cartas educativas”, sustentou ainda, referindo que a maior parte está “desactualizada”, devido aos “reordenamentos entretanto efectuados”.

E depois ainda há quem diga que os professores e tal é que são corporativos e não sei quê.

Os presidentes de câmara ainda não têm alguns poderes e já não os querem ver fugir para um órgão que, até agora e na maioria dos casos, é uma espécie de fantoche.

O som está baixo, mas percebe-se.

Como professor bem disciplinado, cumpri o tempo que me tinha sido atribuído (15-20 min), pois fui o último a falar, antes do encerramento, num painel que levou com os atrasos dos anteriores em cima. Quando se é político, em especial da Situação, tende-se a falar como se fossemos donos do tempo e os outros que se aguentem.

Não segui texto escrito, preferindo ir incorporando na apresentação alguns dos elementos ouvidos desde meio da manhã.

Também por isso, não tive direito ao contraditório, como os colegas de mesa, ao contrário do que aconteceu com todos os outros painéis. Em especial, quando algumas pessoas mereciam resposta, nem sempre pelas melhores razões.

Some school leaders have a lot in common with jellyfish: they’re utterly devoid of a backbone. Teachers must stand tall against their stings.

Educação

Em termos de educação, o Observador ouviu o professor Paulo Guinote, autor do blogue “A Educação do Meu Umbigo”, que disse que, no que diz respeito a esta área, o documento de António Costa “corresponde a um quase total zero de propostas e muito menos de ‘alternativas’”.

Sobre a proposta de “cooperação transfronteiriça em educação”, Paulo Guinote disse que “é uma ideia interessante”, mas que “terá pouco impacto”, uma vez que “o problema mais grave das zonas fronteiriças é o seu despovoamento”. Perante este cenário, disse, “não há cooperação que sirva de muito”, uma vez que “em algumas destas áreas se privilegia mais o turismo do que a fixação das populações”. Paulo Guinote resumiu assim esta proposta: “de certo modo, é mesmo uma espécie de ‘rendição’ ao despovoamento e à retirada dos serviços públicos dessas zonas do país”.

No que diz respeito à proposta de “descentralização de atribuições e competências em Educação”, Paulo Guinote disse que se trata “da continuidade das medidas que estão a procurar ser implementadas” pelo ministro Poiares Maduro, não trazendo “absolutamente nada de novo”, destinando-se, “debaixo da capa de ‘descentralização’, criar centralismos locais que retiram competências às escolas e agrupamentos, limitando-lhes gravemente a autonomia e a possibilidade de oferecerem propostas claramente diferenciadas”.

5 initial impressions from inside Finnish classrooms

12 “myths” about education in Finland debunked

Recess and Discipline

Descubra as diferenças:

12. Descentralização de atribuições e competências: Reforço de competências das autarquias locais.

(…)
Seguindo estes princípios, e no quadro de um amplo processo de auscultação das autarquias e avaliação das experiências-piloto em curso, passarão a ser exercidas pelos municípios competências nos seguintes domínios:

12.4) Educação, ao nível da gestão dos equipamentos, ação social escolar, transportes escolares, pessoal não docente e articulação com agrupamentos de escolas de todo o ensino básico e secundário, garantindo a igualdade de oportunidades entre diferentes territórios;

… e alguns lapsos de cronologia e ênfase, mas, no global, um interessante contributo para um candidato a governo-sombra.

Pensar a Educação à Esquerda

No fundo, é um regresso ao guterrismo educacional, com as suas vantagens (desagrado pelo conflito só pelo gosto de mostrar firmeza, a Educação como prioridade orçamental) e equívocos (a relação culpabilizada com a avaliação e o discurso redondo acerca da igualdade, o tal eduquês, mas agora menos evidente).

Enfim… já li coisas piores.

Falta o resto.

São às paletes.

Despacho n.º 1979/2015 – Diário da República n.º 39/2015, Série II de 2015-02-25, do Ministério da Educação e Ciência – Direção-Geral do Ensino Superior
Regista a criação, na Escola Superior de Educação de Fafe, do curso de complemento de formação para a docência no grupo de recrutamento 120 destinado a titulares de qualificação profissional para a docência no grupo de recrutamento 220.

Despacho n.º 1980/2015 – Diário da República n.º 39/2015, Série II de 2015-02-25
, do Ministério da Educação e Ciência – Direção-Geral do Ensino Superior
Regista a criação, na Escola Superior de Educação de Fafe, do curso de complemento de formação para a docência no grupo de recrutamento 120 destinado a titulares de qualificação profissional para a docência no grupo de recrutamento 330.

Despacho n.º 1981/2015 – Diário da República n.º 39/2015, Série II de 2015-02-25
, do Ministério da Educação e Ciência – Direção-Geral do Ensino Superior
Regista a criação, no Centro Regional das Beiras da Universidade Católica Portuguesa, do curso de complemento de formação para a docência no grupo de recrutamento 120 destinado a titulares de qualificação profissional para a docência no grupo de recrutamento 330.

Despacho n.º 1982/2015 – Diário da República n.º 39/2015, Série II de 2015-02-25
, do Ministério da Educação e Ciência – Direção-Geral do Ensino Superior
Regista a criação, na Escola Superior de Educação de Fafe, do curso de complemento de formação para a docência no grupo de recrutamento 120 destinado a titulares de qualificação profissional para a docência no grupo de recrutamento 110.

Despacho n.º 1983/2015 – Diário da República n.º 39/2015, Série II de 2015-02-25
, do Ministério da Educação e Ciência – Direção-Geral do Ensino Superior
Regista a criação, no Instituto de Educação e na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, do curso de complemento de formação para a docência no grupo de recrutamento 120 destinado a titulares de qualificação profissional para a docência no grupo de recrutamento 220.

Despacho n.º 1984/2015 – Diário da República n.º 39/2015, Série II de 2015-02-25
, do Ministério da Educação e Ciência – Direção-Geral do Ensino Superior
Regista a criação, no Instituto de Educação e na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, do curso de complemento de formação para a docência no grupo de recrutamento 120 destinado a titulares de qualificação profissional para a docência no grupo de recrutamento 330.

Despacho n.º 1985/2015 – Diário da República n.º 39/2015, Série II de 2015-02-25
, do Ministério da Educação e Ciência – Direção-Geral do Ensino Superior
Regista a criação, na Escola Superior de Educação Jean Piaget de Almada, do curso de complemento de formação para a docência no grupo de recrutamento 120 destinado a titulares de qualificação profissional para a docência no grupo de recrutamento 330.

Despacho n.º 1986/2015 – Diário da República n.º 39/2015, Série II de 2015-02-25
, do Ministério da Educação e Ciência – Direção-Geral do Ensino Superior
Regista a criação, na Escola Superior de Educação Jean Piaget de Arcozelo, do curso de complemento de formação para a docência no grupo de recrutamento 120 destinado a titulares de qualificação profissional para a docência no grupo de recrutamento 110.

Despacho n.º 1987/2015 – Diário da República n.º 39/2015, Série II de 2015-02-25
, do Ministério da Educação e Ciência – Direção-Geral do Ensino Superior
Regista a criação, na Escola Superior de Educação Jean Piaget de Almada, do curso de complemento de formação para a docência no grupo de recrutamento 120 destinado a titulares de qualificação profissional para a docência no grupo de recrutamento 110.

Despacho n.º 1988/2015 – Diário da República n.º 39/2015, Série II de 2015-02-25
, do Ministério da Educação e Ciência – Direção-Geral do Ensino Superior
Regista a criação, na Escola Superior de Educação Jean Piaget de Almada, do curso de complemento de formação para a docência no grupo de recrutamento 120 destinado a titulares de qualificação profissional para a docência no grupo de recrutamento 220.

Despacho n.º 1989/2015 – Diário da República n.º 39/2015, Série II de 2015-02-25
, do Ministério da Educação e Ciência – Direção-Geral do Ensino Superior
Regista a criação, na Escola Superior de Educação Jean Piaget de Arcozelo, do curso de complemento de formação para a docência no grupo de recrutamento 120 destinado a titulares de qualificação profissional para a docência no grupo de recrutamento 220.

Despacho n.º 1990/2015 – Diário da República n.º 39/2015, Série II de 2015-02-25
, do Ministério da Educação e Ciência – Direção-Geral do Ensino Superior
Regista a criação, na Escola Superior de Educação Jean Piaget de Arcozelo, do curso de complemento de formação para a docência no grupo de recrutamento 120 destinado a titulares de qualificação profissional para a docência no grupo de recrutamento 330.

Despacho n.º 1991/2015 – Diário da República n.º 39/2015, Série II de 2015-02-25
, do Ministério da Educação e Ciência – Direção-Geral do Ensino Superior
Regista a criação, na Universidade do Minho, do curso de complemento de formação para a docência no grupo de recrutamento 120 destinado a titulares de qualificação profissional para a docência no grupo de recrutamento 110.

Despacho n.º 1992/2015 – Diário da República n.º 39/2015, Série II de 2015-02-25
, do Ministério da Educação e Ciência – Direção-Geral do Ensino Superior
Regista a criação, na Universidade do Minho, do curso de complemento de formação para a docência no grupo de recrutamento 120 destinado a titulares de qualificação profissional para a docência no grupo de recrutamento 330.

Despacho n.º 1993/2015 – Diário da República n.º 39/2015, Série II de 2015-02-25
, do Ministério da Educação e Ciência – Direção-Geral do Ensino Superior
Regista a criação, na Universidade do Minho, do curso de complemento de formação para a docência no grupo de recrutamento 120 destinado a titulares de qualificação profissional para a docência no grupo de recrutamento 220.

Despacho n.º 1994/2015 – Diário da República n.º 39/2015, Série II de 2015-02-25
, do Ministério da Educação e Ciência – Direção-Geral do Ensino Superior
Regista a criação, na Universidade de Aveiro, do curso de complemento de formação para a docência no grupo de recrutamento 120 destinado a titulares de qualificação profissional para a docência no grupo de recrutamento 330.

Despacho n.º 1995/2015 – Diário da República n.º 39/2015, Série II de 2015-02-25
, do Ministério da Educação e Ciência – Direção-Geral do Ensino Superior
Regista a criação, na Universidade de Aveiro, do curso de complemento de formação para a docência no grupo de recrutamento 120 destinado a titulares de qualificação profissional para a docência no grupo de recrutamento 110.

Despacho n.º 1996/2015 – Diário da República n.º 39/2015, Série II de 2015-02-25
, do Ministério da Educação e Ciência – Direção-Geral do Ensino Superior
Regista a criação, na Universidade de Aveiro, do curso de complemento de formação para a docência no grupo de recrutamento 120 destinado a titulares de qualificação profissional para a docência no grupo de recrutamento 220.

The right’s fear of education: What I learned as a (former) conservative military man

Why are Republicans constantly bashing college these days? I was one of them — and the answer may surprise you.

A Educação ao sabor dos ventos…

Nem é bem ao sabor dos ventos… é ao sabor das manias pessoais de uns quantos governantes de terceira ordem.

Mas isto agora funciona apenas por encomenda?

Conselho das Escolas critica MEC e transferência de competências para as câmaras

Órgão consultivo do Ministério da Educação divulgou um parecer não solicitado, em que antevê a perda de autonomia das escolas e a criação de “uma manta de retalhos de subsistemas educativos”. O MEC contesta.

Sugestão da A. C.

Seven big myths about top-performing school systems

Fica aqui: Matriz Responsabilidades PAE_FINAL_12_02_15.

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