Olhem Para Mim Aqui!


O som está baixo, mas percebe-se.

Como professor bem disciplinado, cumpri o tempo que me tinha sido atribuído (15-20 min), pois fui o último a falar, antes do encerramento, num painel que levou com os atrasos dos anteriores em cima. Quando se é político, em especial da Situação, tende-se a falar como se fossemos donos do tempo e os outros que se aguentem.

Não segui texto escrito, preferindo ir incorporando na apresentação alguns dos elementos ouvidos desde meio da manhã.

Também por isso, não tive direito ao contraditório, como os colegas de mesa, ao contrário do que aconteceu com todos os outros painéis. Em especial, quando algumas pessoas mereciam resposta, nem sempre pelas melhores razões.

… mas é só para vocês. Os adultos, assim globalmente, entediam-me um bocado quando não causam sensações piores.

Leituras

Se assim o entenderem, claro.

convite elect lançamento Afonso Costa 20 nov 2014

 

Desisti da BCE Má. Eis senão quando estou em primeiro em mais do que uma escola na BCE Nova!

 

Deve ser da fórmula dos salgadinhos…

 

 

Pequeno comentário, a menos que chova muito ou alguém faça uma conferência de imprensa.

Entrevista sobre a avaliação dos docentes. Convidado: Paulo Guinote.

… sem que se avistassem muitos castelhanos…

Debate civilizado e amistoso, apesar da diversidade dos olhares que… vendo bem… até convergem em muita coisa…

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São 360 páginas para rever, mas tem muitos bonecos giros….

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Este fim de semana a produção bloguística vai ressentir-se…

E quero lá saber se acham narcisismo. Gostei de os escrever, gosto de o divulgar. E, como disse, já recebi o pagamento, por isso… não estou aqui para enganar seja quem for, quanto muito para irritar a maioria, neste ou naquele capítulo. Falta-me é chegar o hardback, que dá um ar mais respeitável a qualquer coisa.

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Selfie Syndrome – How Social Media is Making Us Narcissistic

A versão analógica, ligeiramente mais curta, do meu texto sobre os não-concursos para docentes.

O Expresso trará amanhã duas páginas sobre a questão da reforma do chamado Estado Social, com indicadores, depoimentos e demais informação sobre o sector da Educação (na sequência de peças similares sobre a Educação ou a Segurança) da responsabilidade da Isabel Leiria com a minha colaboração na figura algo inesperada de “editor convidado”.

Nessa cólidade fiz um pequeno artigo de opinião de que deixo o seguinte excerto em forma de teaser:

Factos contra os Cortes

(…)

A minha posição é clara: a inevitabilidade de tais cortes é falsa, os seus fundamentos empíricos não existem, tratando-se de uma mera opção político-ideológica que esquece a evolução da Educação nos últimos 100 anos, o enorme atraso em que estávamos há poucas décadas, os ganhos conseguidos em pouco tempo mas também que esses ganhos, recentes e pouco consolidados em termos geracionais, podem ser destruídos com uma intervenção desastrada e negligente.

“Corremos o risco de destruir os resultados alcançados”

No debate sobre o futuro da Educação, ouviram-se críticas ao “planeamento central soviético” que persiste no setor.

“Agora que se começam a ver resultados na Educação, fruto do investimento a médio e longo prazo, há o risco de se estar a discutir os cortes que podem destruir esses avanços”. O alerta foi deixado por Paulo Guinote, professor do ensino básico e autor do blogue Educação do Meu Umbigo, durante o painel dedicado ao setor, no âmbito da conferência “Um Estado para a sociedade”, organizada a pedido do primeiro-ministro.

Os resultados mais recentes nos estudos internacionais de literacia, matemática e ciências mostram uma melhoria inequívoca do desempenho dos alunos portugueses. “Não sei se foi um ministro, um secretário de Estado ou uma portaria que ajudaram a este desempenho”, ressalvou Guinote. Mas o investimento na Educação, durante anos acima da média dos países da União Europeia e que em 2010 atingiu os 6,5% do PIB, terá contribuído.

Só que este é um valor, tal como outros números referidos no relatório do FMI que apresenta um conjunto de propostas para o corte nas despesas do Estado, que já não correspondem à realidade. “Eu peço desculpa ao senhor secretário de Estado (Carlos Moedas, presente no debate) mas o relatório do FMI, na área da Educação, está mal feito. Os números não batem certo”, declarou o professor.

Paulo Guinote referia-se à questão da despesa da educação em relação ao PIB – o relatório apresenta dados de 2010 mas sem referir que, desde então, o valor não parou de cair e está agora nos 4% – mas também aos dados escolhidos para mostrar a ineficiência do sistema em termos de resultados. Por exemplo, o estudo do PISA apresentado no relatório refere-se a 2009, quando há dados de 2012, os tais que mostram uma melhoria dos resultados, disponíveis desde setembro do ano passado.

Mais recentemente, outros estudos como o TIMMS e o PIRLS também mostraram uma subida.

A polémica em torno dos indicadores utilizados levou Sofia Galvão, ex-dirigente do PSD e organizadora da conferência que decorre hoje e amanhã, no Palácio Foz, em Lisboa, a esclarecer que foram utilizados os “dados oficiais publicados” mas que “será feita uma atualização”.

Não levei texto preparado e falei a partir do que penso e do que ouvi antes, pelo que o melhor é ficar pelo registo de quem ouviu. Nesta peça aparecem declarações sobre Educação de alguém que não falou na sessão, pelo que não se tratou de um diálogo.

Já Paulo Guinote faz notar que a educação «sofreu cortes muito elevados nos últimos anos. Claro que é sempre possível cortar mais, mas isso tem reflexos no serviço prestado com consequências mais gravosas a prazo. Já se cortaram subsídios aos professores e funcionários, fizeram-se megagrupamentos sem sentido, cortes nas despesas de funcionamento e na carga horária aos alunos. Estamos no funcionamento básico, só falta mandar alunos para casa e fazer tele-escola».

(…)

Paulo Guinote dá o exemplo da injeção de capital no Banif feita pelo Estado para dizer que «esses 1,1 mil milhões de euros são os cortes que se antecipam para a educação. Isso deve ser assumido como opção política». O setor financeiro ajudado pelo Estado e as despesas de funcionamento das PPP é que «aumentaram muito a dívida pública e causaram uma enorme derrapagem orçamental». Por isso, é aí que se deve cortar primeiro. «E há uma margem enorme para cortes».

Relatório do FMI tem “erros incompreensíveis” na área da educação

O professor Paulo Guinote considera ainda que a divulgação do documento teve por objectivo deixar as pessoas em pânico.

O relatório do FMI contém “erros incompreensíveis” na área da educação, afirma Paulo Guinote, que participou esta segunda-feira no debate que decorre sobre a reforma do Estado, no Palácio Foz em Lisboa.

O professor considera ainda que a divulgação do documento teve por objectivo deixar as pessoas em pânico. “O efeito é assustar, é colocar as pessoas na defensiva, é criar um cenário de catástrofe eminente, e depois quando acontece apenas um pequeno terramoto, olha, estão a ver, afinal não foram assim tantos”, critica.

“A questão que se passa é a seguinte, nós nos últimos anos tivemos um movimento inaudito de aposentações de professores e de redução de contratados, os cortes de 20 e 25% que se dizem já foram feitos, portanto estes que se anunciam são em cima dos que estão feitos”, sublinha ainda o docente.

“O relatório do FMI em termos técnicos, na área da educação, tem incongruências, equívocos e erros perfeitamente incompreensíveis”, aponta Paulo Guinote.

Num debate que o Governo acompanha a par e passo através do secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, a educação foi um dos temas em análise.

O fim da Educação como a conhecemos… and I don’t feel fine!

Versão 2.0 e depurada, para breve, na edição em papel.

E não é que ia chegando atrasado devido ao trânsito na A2? Foi às secas… chegar às 9.58 directamente para… daí estar sempre a mexer nos jornais (a volúpia do papel impresso 🙂 ).

O Calimero editou as partes mais supérfluas… então é assim… duas partes de Educação e uma de Feriados e Futebol..

Gosto sempre de fazer aquela ressalva quanto a conseguir chegar a horas por causa do trânsito e tal.

Tem dois momentos dignos de memória… a declaração de Dias da Silva sobre a vinculação neste ano civil (mas a legislação pode sair no início de Janeiro) e o momento em que a minha língua tem um lapso… menino

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