O autor tenta argumentar, tendo em conta os resultados PISA, que o tamanho das turmas; a origem social dos alunos; o dinheiro despendido em educação; o facto dos de descenderem de imigrantes; a herança genética … nada disso é especialmente relevante para os resultados. Para ilustrar o postulado utiliza, por vezes, os exemplos da Coreia e da China… Ora, existem diversos estudos, cá pelo ocidente, que dizem exactamente o contrário … De um modo resumido, para ele, tudo se resolve com professores motivados e bem preparados: afinal é simples e somos, quase todos, idiotas e os professores deste lado são fraquinhos…
Antes de analisarmos ‘’ a coisa’’ de modo simples devemos interrogar-nos por que é que são, principalmente, os países orientais que fazem valer a tese…
Repare-se na fotografia que ilustra o texto: criancinhas chinesas usando o uniforme do braço armado do Partido Comunista Chinês. Nestas escolas reina uma disciplina absoluta, e inquestionável… só quebrada pelo entoar de belos hinos patrióticos que glosam o camarada Mao, ou hossanam as grandes virtudes do trabalho perpétuo… Existem reportagens diversas sobre estas instituições … Numa pesquisa rápida encontram-se as fotos, de um repórter francês, que compara o ambiente existente por ali ao existente nas escolas da pátria de Rousseau … Refere que, ao contrário das poses constantes e da anarquia dos alunos franceses quando se deparam com uma máquina fotográfica, na China os alunos nem sequer olham para a lente… Pormenores..
Não podemos esquecer que a China tem, pelo menos, cinco mil anos de história, que a sua organização institucional é muito anterior à de qualquer país europeu; que existe uma tradição filosófica, ligada ao Taoísmo e Confucionismo, que privilegia o respeito , quase sagrado, pela disciplina e pelo colectivo… E isto nem o próprio comunismo foi capaz de destruir…
Resumindo: o tema é complexo e não se compadece com análises superficiais… Muito menos fazer generalizações para países muitos diferentes dos orientais ou dos escandinavos…
Por fim custa-me a ”digerir” que o problema se resolva (se existe problema…) , com a ”cabeça” dos professores…
Fevereiro 17, 2015 at 9:48 pm
O autor tenta argumentar, tendo em conta os resultados PISA, que o tamanho das turmas; a origem social dos alunos; o dinheiro despendido em educação; o facto dos de descenderem de imigrantes; a herança genética … nada disso é especialmente relevante para os resultados. Para ilustrar o postulado utiliza, por vezes, os exemplos da Coreia e da China… Ora, existem diversos estudos, cá pelo ocidente, que dizem exactamente o contrário … De um modo resumido, para ele, tudo se resolve com professores motivados e bem preparados: afinal é simples e somos, quase todos, idiotas e os professores deste lado são fraquinhos…
Antes de analisarmos ‘’ a coisa’’ de modo simples devemos interrogar-nos por que é que são, principalmente, os países orientais que fazem valer a tese…
Repare-se na fotografia que ilustra o texto: criancinhas chinesas usando o uniforme do braço armado do Partido Comunista Chinês. Nestas escolas reina uma disciplina absoluta, e inquestionável… só quebrada pelo entoar de belos hinos patrióticos que glosam o camarada Mao, ou hossanam as grandes virtudes do trabalho perpétuo… Existem reportagens diversas sobre estas instituições … Numa pesquisa rápida encontram-se as fotos, de um repórter francês, que compara o ambiente existente por ali ao existente nas escolas da pátria de Rousseau … Refere que, ao contrário das poses constantes e da anarquia dos alunos franceses quando se deparam com uma máquina fotográfica, na China os alunos nem sequer olham para a lente… Pormenores..
Não podemos esquecer que a China tem, pelo menos, cinco mil anos de história, que a sua organização institucional é muito anterior à de qualquer país europeu; que existe uma tradição filosófica, ligada ao Taoísmo e Confucionismo, que privilegia o respeito , quase sagrado, pela disciplina e pelo colectivo… E isto nem o próprio comunismo foi capaz de destruir…
Resumindo: o tema é complexo e não se compadece com análises superficiais… Muito menos fazer generalizações para países muitos diferentes dos orientais ou dos escandinavos…
Por fim custa-me a ”digerir” que o problema se resolva (se existe problema…) , com a ”cabeça” dos professores…
Fevereiro 18, 2015 at 7:00 pm
Para acabar com os velhos mitos nada melhor do que criar novos.